Penn State finalmente transformará bons jogadores em resultados?

by Alexandre Castro

Falta pouco para o início da próxima temporada do College. Apesar de gostar do draft, você pode nem ser acostumado com esse mundo ainda, então vamos começar uma série apresentando alguns dos principais times desse ano que fazem parte da primeira divisão da NCAA. O texto de hoje vai ser do Penn State Nittany Lions.

Nas duas últimas temporada a Universidade está 11-11, sendo que nos últimos 8 jogos o time perdeu 6, dentre os quais o Outback Bowl para Arkansas. James Franklin poderia ter transformado o seu 7-6 até num 10-3 se não fosse algumas inconsistências do time. Muito disso se passa pelo signal caller, Sean Clifford. Ele é um dos QBs mais experientes do país, estando com a equipe de 2018 e como titular desde 2019 pós saída de Trace McSorley.

Contudo, experiência não quer dizer constância e sucesso. Ele nunca recebeu uma nota sequer de 70 em qualquer um dos 3 anos de titular, lançado 607 passes certos de 1005 tentados, para 7839 jardas com 62 TDs e 24 INTs. Quando as coisas complicam ele consegue resolver com as pernas, mas quando fica preso no pocket, falta força no braço e normalmente os recebedores precisam dar uma desacelerada para conseguir finalizar a recepção. Depois de lançar para mais de 3.100 jardas e 21 touchdowns com oito INTs, foi um ano bom, mas com sua experiência e em seu quinto ano no programa, ele precisa elevar o e ataque da equipe.

Isso foi uma preocupação já que o jogo terrestre não empolgou. Apesar de um trio de recruta quatro estrelas, os Lions não tiveram um único RB com 100 jardas num jogo no ano passado. Keyvone Lee liderou a equipe no segundo ano com 530 jardas – apenas 57 a mais do que ganhou em 2020, apesar de jogar mais três jogos.

Na defesa as coisas ficam um pouco mais complicadas. Manny Diaz assume a defesa após ser demitido de Miami assumindo o lugar de Brent Pry, numa defesa que cedeu jardas, mas poucos pontos. Esse desafio vai ser maior porque o time apesar de fazer bons recrutamentos o time não teve a sorte de contar com monstros atléticos como Yetur Gross-Matos, Micah Parson, Odafe Oweh, Jaquan Brisker, além das perdas recentes no corpo de linebackers dos principais líderes de tackles Ellis Brooks e Brandon Smith, e o pass rush Arnold Ebiketie.

Produzir com esses jogadores de potencial, mas com pouca experiência vai ser o desafio desse ano para o Nittany Lions.

A estrela do time: Joey Porter Jr, CB

O filho do ex-linebacker e All-Pro Joey Porter Sr., Joey Porter Jr. se apresenta como uma das perspectivas mais empolgantes que retorna para Penn State rumo ao Draft de 2023 da NFL. Ainda há uma sensação de que o ápice de Porter ainda não aconteceu, mas ele vem se mostrando promissor ano após ano com o Nittany Lions.

Na temporada passada, Porter fez 50 tackles, uma interceptação e quatro passes desviados. Tem um frame muito bom para a posição de 6’2 ″ e 195 libras permite que ele faça jogada, mas Porter também traz excelente explosão e é instintivo. Ficou em sexto lugar entre os cornerbacks da Big Ten em taxa de separação permitida no ano passado, mas ele também foi penalizado mais do que qualquer outro (10 penalidades no total, empatado em maior número na FBS). Outro ponto que ele precisa de melhoras é sua constância. Nos 8 primeiros jogos seu desempenho foi excelente, mas nos últimos seis jogos ele se perdeu.

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