NFL

Essa época de começo de ano, playoffs e período pré-Draft, é a minha favorita dentro do universo do futebol americano. A esperança chega para todos os torcedores: quem garantiu vagas na pós-temporada deseja chegar ao Super Bowl e quem ficou de fora começa a olhar adianta para abril em busca de encontrar um prospecto  com capacidade de mudar a franquia.

Nada melhor para isso se não um quarterback, posição mais importante no esporte e que dita os rumos de uma equipe. Diferente do ano passado, essa próxima classe tem bons jogadores que já podem impactar de imediato e possíveis apostas que, bem lapidados, podem se transformar em um franchise QB.

Will Levis is 3rd on the PFF board & very strong candidate to be the #1 pick

– Tier 1 NFL arm talent
– Compact release
– Twitchy runner/pocket manipulator
– Experience w/ 2 NFL OCs

I’m buying stock in him…literally. He’s currently the 5th-highest priced college QB @mojo app pic.twitter.com/wa95Sa05ud

— Mike Renner (@PFF_Mike) October 21, 2022

Um dos prospectos que já gera mais especulações é o QB de Kentucky, Will Levis. Não é difícil entender o hype de muitos sobre ele: braço forte, mobilidade, alto e forte. Isso te lembra algum? Pois é, a comparação imediata é com o QB do Bills, Josh Allen. Alguns ainda o comparam com Carson Wentz pelo biótipo.

O camisa 7 dos Wildcats possui ferramentas interessantes para a NFL e, por isso, alguns times podem se apaixonar por e querer o transformar no próximo Allen. Mas isso será possível? Bom, é o que debatemos a seguir:

Carreira

Fonte: Sports Reference

Will Levis foi um recruta 4 estrelas do estado de Connecticut da classe de 2018, a mesma de Trevor Lawrence e Justin Fields. Diferente dos principais jogadores da posição, o camisa 7 trilhou um caminho com mais dificuldade.

Após se comprometer com Penn State, ficou três temporadas na universidade sem ter nenhum tipo de destaque. Em 2021, transferiu para Kentucky e foi titular deste então. No primeiro ano, passou para mais de 2,8 mil jardas com 24 TDs e 13 INT em 13 jogos, e atraiu mais olhares para ele.

Já na última temporada, com uma expectativa maior, Levis não superou suas estatísticas do ano anterior e passou para 2,4 mil jardas, 19 TDs e 10 INT.

Will Levis makes this 50-yard DIME look easy 😳 pic.twitter.com/tOU1vvj15G

— NFL Rookie Watch (@NFLRookieWatxh) December 21, 2022

O que tem de melhor

Uma das principais características que o fazem ser comparado com Josh Allen é o perfil atlético. O primeiro está listado no site dos Wildcats com 6’3 e 232 lbs, já o quarterback dos Bills mede 6’5 e 237 lbs.

Ambos possuem uma estrutura corporal muito boa, capaz de suportar várias pancadas e assim evitar lesões. A velocidade e mobilidade são parecidas, com capacidade de ganhar jardas com as pernas e quebrar alguns tackles (apesar de Allen ser elite nesse quesito).

This Will Levis juke AND hurdle 😳@CBSSports just updated their latest mock draft, and they have @will_levis going #1 overall 👀

(via @SECNetwork)pic.twitter.com/WlXbxvHkBp

— The Checkdown (@thecheckdown) January 20, 2023

Outro ponto de comparação com o atleta de Buffalo é a força no braço. Consegue lançar com velocidade e potência para qualquer nível do campo com um release bem rápido. Tem capacidade para lançar fora da base com força e certa precisão.

Levis é experiente, capaz de identificar algumas blitz e alterar algumas jogadas na scrimmage. Diferente da maioria dos quarterbacks de hoje em dia, esteve num sistema ofensivo mais equilibrado, jogando mais tempo under center do que é comum na college.

Em 2022, segundo o Pro Football Focus, com uso do playaction, teve 5 TDs, 1 INT e 848 jardas em 92 dropbacks. Sem playaction, foram 14 TDs, 9 INT e 1568 jardas em 244 dropbacks. Em blitz, teve 10 TDs, 3 INT e 1030 jardas em 142 dropbacks. Sem blitz, foram 9 TDs, 7 INT e 1386 jardas em 194 dropbacks.

O que precisa melhorar

O que mais me preocupa no jogo dele é a leitura de jogo e capacidade de antecipar passes. Alguns vão falar sobre a precisão nos passes, o que realmente é um ponto que pode e deve evoluir. Em alguns momentos seu lançamento é inconsistente, colocando a bola muito acima ou abaixo para o recebedor pegá-la. Entretanto, tem uma boa mecânica e um release rápido, creio que com um bom QB coach deve ajustar esse ponto e evoluir o touch.

Mas, como disse acima, a leitura e antecipação é o que mais me deixa intrigado. É muito comum durante os jogos o camisa 7 perder passes fáceis porque ele não soltou a bola antes do que deveria. Isso é consequência de um processamento de jogo ainda mal desenvolvido que falha ao identificar a cobertura defensiva.

OHHHHHHH MY!! WILL LEVIS GETS STRIPPED AND OLE MISS WINS

pic.twitter.com/eBQqwv6dEW

— PFF College (@PFF_College) October 1, 2022

Além da falta de antecipação, falta melhorar a colocação dos passes. Os recebedores têm muita dificuldade para conseguir jardas após a recepção pois a bola não foi no ponto que deveria para receber e continuar a progredir.

A tomada de decisão é ruim. Mesmo identificando blitz e a pressão quando chega do pass rush, por vezes segura a bola demais e sofre hits que poderiam ter sido evitados. A movimentação no pocket é algo que deve melhorar quando chegar no profissional para poder prolongar mais as jogadas e fugir da pressão.

Opinião

Bom, vou direto ao ponto sobre o título: Will Levis pode se tornar Josh Allen? Pode ser que sim, mas eu jogaria minhas fichas que não. Na verdade, vejo Lewis mais próximo de Drew Lock do que Josh Allen como prospecto.

Logicamente, Allen como prospecto era tratado como um jogador com alto teto, mas ainda muito cru. Esse tipo de jogador na NFL é muito difícil de desenvolver, pois necessita de uma comissão técnica certa e estar em uma franquia certa. Muitas vezes vemos treinadores despreparados ou sem a paciência necessária para evoluir um jovem jogador. Além disso, é preciso que a direção de uma equipe compre o projeto e dê tempo para que isso aconteça.

Josh Allen teve todo esse suporte em Buffalo. Demorou algumas temporadas para o resultado vir, mas agora podemos decretar que o projeto teve êxito. A dúvida é se Will Levis terá esse mesmo ambiente para seu desenvolvimento. E não é só isso, ele chega na NFL com 24 anos, uma idade que já se esperava que estivesse muito mais pronto do que está agora.

Assim como qualquer outro prospecto da classe, Levis é um projeto para qualquer equipe que o escolher. Hoje, está mais pra Lock do que Allen, na minha avaliação. Tem boas ferramentas e o vejo com condições de jogar na NFL. Ainda sim, há muitos pontos a evoluir e não apostaria uma escolha tão alta para tê-lo como meu franchise QB.

Chegou a hora de premiar os calouros! Nossa redação votou e justificou seus votos. Confira:

Claudinei Junior

Christian Watson, WR, Packers

Christian Watson junto com Kenneth Walker foram os novatos com mais TDs na temporada. O recebedor dos Packers demorou para engrenar, já que até a Semana 9 havia marcado apenas uma vez. O jogo contra o Dallas Cowboys foi um divisor de águas já que depois de anotar 3 TDs, o jovem deslanchou no ataque de Green Bay melhorou a química com Aaron Rodgers.

Apesar da equipe não ter alcançado o objetivo de classificar para os Playoffs, a boa notícia para a torcida é que Watson mostrou potencial para ser tornar o principal recebedor do time. Seu crescimento ao longo das semanas esteve atrelado a melhora da equipe como um todo e mais vitória partiram disso. Apesar de correr por fora do prêmio de calouro ofensivo do ano, o camisa 9 finalizou o ano com bons que o gabaritam a disputar: 41 recepções para 611 jardas, 7 TDs, além de 7 corridas para 80 jardas e 2 TDs em 14 jogos.

Sauce Gardner, CB, Jets

Ahmad “Sauce” Gardner teve uma das temporadas mais impressionantes que já vi de um CB calouro na NFL. O último a ter um desempenho e números como o defensor do New York Jets foi Lattimore em 2017. Não por acaso, o jogador do New Orleans Saints levou o prêmio de melhor defensor novato do ano na época e foi o último DB a ser premiado. É quase unânime que Sauce dever o vencedor de 2022, já que teve atuações ao nível de All Pro.

Apesar das boas atuações e do impacto causado nas equipes de nomes como Tariq Woolen, Aidan Hutchinson e outros, nenhum teve um desempenho como ele. Com 2 INT, 14 passes desviados e permitindo 45,2% dos passes lançados na direção dele com rating de 52,5, Gardner não teve nenhum jogo abaixo da média na temporada e enfrentou recebedores de elite como Diggs, Cooper, Chase e Jefferson.

João Gabriel Gelli

Kenneth Walker, RB, Seahawks

Durante as primeiras 5 semanas da temporada, parecia que Walker seria apenas um complemento no ataque dos Seahawks. Contudo, a partir da sexta rodada assumiu o posto de titular com a lesão de Rashaad Penny e dominou o backfield. Assim, terminou a temporada com 228 carregadas para 1050 jardas (4,8 por tentativa) e 9 TDs. Além disso, teve uma participação pequena no ataque aéreo, com 27 recepções em 34 targets para 165 jardas (6,1 por recepção).

Com mais de 1200 jardas de scrimmage, Walker se destacou pela visão, que permitiu que encontrasse muitas jogadas explosivas. Um total de 45,8% de suas jardas terrestres vieram em corridas de 15 jardas ou mais, a maior marca da NFL entre RBs com pelo menos 100 carregadas. Isto mostra sua capacidade de gerar grandes ganhos. Seu outro atributo de qualidade foi a capacidade de gerar jardas depois do contato (720) e quebrar tackles (48). No fim das contas, teve um ano de calouro muito promissor e parece ser uma peça importante para o futuro que está se desenhando em Seattle.

Sauce Gardner, CB, Jets

O melhor calouro no geral nessa temporada foi Gardner. Escolha número 4 do Draft, ele chegou na NFL e já foi dominante desde o início da trajetória profissional. Nenhum CB com pelo menos 50 targets cedeu um percentual menor de passes completos do que Sauce. Também foi um dos melhores da liga desviando passes e forçando lançamentos incompletos. Seu desempenho foi muito bom tanto em zona quanto no mano a mano e é difícil apontar um ponto fraco em seu jogo em 2022.

A grande realidade é que o prêmio de calouro defensivo não é o que Sauce deve visar. Na verdade, o novato jogou em nível para ser escolhido para o primeiro time All-Pro da temporada. Caso consiga este feito, será impressionante, já que a posição de CB muitas vezes é vista como uma das mais difíceis no começo da transição para a NFL. Assim, marcou seu posto na elite da posição desde cedo e será um nome grande na liga na próxima década.

Alexandre Castro

Garrett Wilson, WR, New York Jets

Mesmo jogando com vários QBs diferentes, Wilson foi um dos poucos pontos positivos e constantes do ataque dos Jets. Principalmente depois da lesão de Breece Hall, que era forte candidato para OROY o ataque passou muito por suas mãos. É o rookie que recebeu mais alvos, com 139. Também terminou com 1103 jardas, 59 jardas a frente do parceiro do tempo de Ohio State, Chris Olave. Tudo isso com apenas 2 drops, menor taxa entre os calouros e a quinta melhor entre todos os recebedores.

Nem Mike White, nem Zach Wilson devem estar no comando do huddle no próximo ano. Se os Jets vão de QB no draft, ou vão atrás de um veterano como Derek Carr ou Jimmy G, é tudo incerto. A certeza que o torcedor deve ter é que conseguiu um grande jogador em Wilson para o futuro do seu ataque,

Tariq Woolen, CB, Seattle Seahawks

Eu adoro histórias de superação na NFL. Por isso que é legal ver um calouro da quinta rodada, ao menos disputando a chance de ser Calouro Defensivo do ano. Principalmente, quando esse cara era WR pouco mais de dois anos atrás em UTSA. Ele é o segundo calouro no PFF em nota de cobertura, em taxa de recepção permitida com 55.9%, passes desviados 9 e líder em interceptações com 6. Na verdade, nesse último critério ele lidera a liga entre os CBs e divide o posto com os safeties Justin Simmons e CGJ. Além disso, ele tem o sétimo melhor rating cedido contra QBs, quando alvo.

O time de Seattle passa por uma reestruturação e é extremamente carente de talento. Dos 11 jogadores de defesa vista como titular, apenas 4 estavam no time esse ano. Com um novo DC, inexperiente e fraco, em Clint Hurtt, ele conseguiu se desenvolver em um dos grandes defensores do ano, mesmo nesse cenário complicado. O salto de qualidade que ele teve do seu ano de Senior do college, para seu primeiro ano na NFL, foi fantástico, vejamos o que ele pode produzir daqui para frente.

Agora só restam duas semanas de temporada regular. No próximo final de semana, também teremos as semifinais do college. Essa semana na NFC muita coisa vai ser definida e Giants, Commanders, Packers, Lions, Panthers e Seahawks buscam as duas últimas vagas de wildcard.

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

Vamos lá!

A tragédia para os QBs de sobrenome Wilson(-)

A fenda do biquini jamais será a mesma. A Nickelodeon transmitiu o jogo Broncos-Rams do dia de Natal, então foi possível ver e ouvir Bob Esponja e Patrick comentando sobre o jogo com 3 turnovers do QB dos Broncos.

Wilson lançou 3 INTs pela primeira vez com o Broncos, e seus erros foram um grande motivo para derrota do time, e para uma das melhores defesas da liga em estatísticas ter tomado mais de 50 pontos. Principalmente levando em conta que esse não é o Rams padrão de Sean McVay, que venceu o SB ano passado. É um time cheio de lesões e com o quarto QB do ano em Baker Mayfield. Um time que terminou a temporada com um recorde de derrotas não vencia um jogo por uma diferença de 37 pontos desde 2017 – e aquela vitória de 42 pontos dos Texans foi em outubro, bem antes de eles perceberem que terminariam o ano em 4-12.

Os Rams foram eliminados da pós-temporada e perderam Matthew Stafford, Aaron Donald, Cooper Kupp, Allen Robinson II e muitos outros durante o ano, principalmente com lesões importantes na linha ofensiva. Sem contar que já cortaram RBs, quase desistiram de Cam Akers e depois voltaram atrás quando não conseguiram trocá-lo.

O primeiro ano de Wilson em Denver foi um desastre em proporções abissais. Sua chegada deveria tornar os Broncos um candidato ao Super Bowl, já que um QB, seria a peça que faltara para o time em muito anos de defesas dominantes. Em vez disso, eles têm 4-11 e são os últimos na NFL em pontuação. Durante a maior parte da temporada, a defesa aguentou, mas no domingo, Wilson lançou duas interceptações antes de completar um passe, e em drives de 3 jogadas basicamente, marcou seu dois TDs. O Rams colocaram 17-0 em 10 minutos e atingiu seu recorde da temporada (31 pontos) no primeiro tempo.

No intervalo já era hora de começar a organizar o que sobrou da ceia e jantar no clima nostálgico de infância (para quem nasceu nessa época, o que exclui nosso querido Deivis) de Bob Esponja.

Já Zach Wilson, que viveu de um hype totalmente inexplicado para ser escolhido na 2, também teve sua dose de drama. Depois de ser bancado durante a temporada para a entrada de Mike White, com a lesão do agora titular, Wilson não era unanimidade para voltar ao posto nas partidas de ausência de White.

Ainda assim, ele voltou. E na quinta contra os Jaguars vimos ele errar vários passes e ser vaiado inúmeras vezes. Então, para colocar a última pá de cal na confiança dele, ele foi bancado por Chris Streveler, basicamente um wildcat QB. Na próxima semana contra os Seahawks, White volta e já não há mais futuro para Wilson nos Jets, assim como fora com Sam Darnold, anos atrás.

A sobrevida dos Packers: Lá vem o run the table? (+)

Os Vikings dominavam em 2022 a NFC North. Os Lions com chances de playoffs e são aquele time “raçudo” que todo mundo gosta. Os Packers pareciam ficar em terceiro plano na NFC North e já estariam a pensar em 2023. Chegam no jogo de ontem, contra os Dolphins que vinha encantando muitos, não parecia nada bom para GB.

Todavia, a vitória veio. Ela trouxe várias coisas consigo. Do lado dos Dolphins, expuseram Tua Tagovailoa. Não que ele seja um péssimo QB, mas não era o astro sol que muitos falavam. Vamos tentar manter o equilíbrio. Do lado dos Packers, mostram quem mesmo em meio a inúmeros problemas, eles conseguiram chegar para uma das últimas vagas. A NFC está parecendo a Copa do Mundo de 2022, vários times que jogam abaixo passando de fase, e facilitando a vida dos poucos times ajustados que temos.

E digo mais, com os jogos que restam, Giants e Packers são os que ficam com as duas últimas vagas, na minha visão.

A carreira de Nathaniel Hackett (-)

Os Broncos contrataram Hackett para fazer a cama para a troca por Aaron Rodgers que na época fazia mais uma de suas muitas novelas. No entanto, ele acabou se acertando por lá, e sem sucesso com os Packers, eles foram para o prêmio de consolação, Russell Wilson. Quatro escolhas nos primeiros dois rounds, incluindo duas no top-10 (uma pode até ser top3), além de um contrato gigante, que era o sonho de Wilson e o motivo pelo qual, os Seahawks teriam aceitado trocá-lo, para fugir de pagar esse valor.

Como falamos mais acima, o resultado não foi bom para o time de Colorado, e assim, como vemos muitas vezes no nosso futebol brasileiro, quem paga o preço é o técnico. Não estou tirando a responsabilidade de Hackett, em muitas das suas decisões questionáveis durante todo o ano. Porém, é um cara que estava no seu primeiro ano como HC, então algumas coisas realmente levariam tempo.

Ele vai ficar marcado como o cara que fracassou dantescamente com essa troca, que muitos falam ter sido uma das piores da história da liga, até então. Vale salientar, que os novos donos falaram em procurar um novo HC, juntamente com o GM. Essa parte da história que eu discordo frontalmente, ele também deveria ser responsabilizado pelo fracasso do ano dos Broncos.

Hackett foi apenas o quinto técnico da história da NFL a ser demitido antes de uma temporada acabar. Foi o quarto a ser demitido antes de terminar sua primeira temporada na liga. Ele se junta a alguns nomes como:

2021: Urban Meyer (JAX)

1978: Pete McCulley (SF)

1949: John Whelchel (WAS)

Minnesota Vikings deixou para trás a alcunha de pipoqueiro (+)

O jogo entre Vikings e Giants marcou o encontro entre o primeiro e segundo lugar entre times que venceram seus jogos com apenas uma posse. Os Vikings está 10-0 e os Giants 8-3. Com algumas dessas vitórias vindo com os zeros do relógio. Ambos também vem de grandes vitórias na semana passada. Os Vikings tiveram a maior virada da história da NFL e os Giants venceram os Commanders parando quase na linha de gol e conseguindo uma vitória fundamental para se manter na busca do WC, eu diria até que essa vitória será o diferencial no final das contas. Então, uma partida entre esses dois times não estaria decidida até o jogo acabar.

Depois de uma troca de pontos durante todo o jogo, os Giants arrancaram em 75 jardas e após uma conversão de dois pontos empataram a partida. Os Vikings conseguiram o lance do jogo com um field goal de 61 jardas de Greg Joseph, o chute mais longo da história dos Vikings:

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas-feiras.

Vamos então para os nomes do ataque que se destacaram na semana 15!

Os calouros defensivos de destaque da semana 15

Positivos

Tyler Allgeier, RB, Falcons

O RB calouro dos Falcons teve algumas boas partidas ao longo da temporada. No entanto, o seu desempenho na semana 15 foi o melhor de sua curta carreira por enquanto. Apesar da derrota de seu time, Allgeier somou 17 carregadas para 139 jardas (8,2 por tentativa) e 1 TD. No processo, acumulou 6 tackles quebrados e 100 jardas depois do contato. Com isso, foi um dos melhores jogadores da posição na rodada como um todo e não apenas entre os calouros.

ALL 139 of ALLgeier’s yards

📺 FOX pic.twitter.com/H1Wr9dF3qd

— Atlanta Falcons (@AtlantaFalcons) December 19, 2022

Jahan Dotson, WR, Commanders

Dotson está em uma temporada de calouro movimentada. O primeiro mês foi positivo, apesar de não acumular tantas jardas. Depois, se machucou e perdeu 5 jogos. Quando voltou, teve um período ruim, mas está novamente em uma direção desejável.

OH. MY. GOD.

📺 #NYGvsWAS NBC pic.twitter.com/Gr5jt4ZEbO

— Washington Commanders (@Commanders) December 19, 2022

O WR dos Commanders anotou TDs nas duas últimas partidas e teve sua melhor atuação em termos de jardas na semana 15. Ele correu 30 rotas, foi alvo em 5 e converteu 4 em recepções. Estas viraram 105 jardas (26,3 por recepção) e o já citado touchdown. Assim, manteve sua tendência de ser uma arma em profundidade com mãos confiáveis e que joga de forma mais física do que seu tamanho indica.

Rashid Shaheed, WR, Saints

Chris Olave é o centro das atenções entre os calouros dos Saints e um dos principais jogadores de ataque da classe na temporada. Contudo, na semana 15 o destaque foi outro WR calouro de New Orleans.

Shaheed não foi draftado, mas conquistou espaço aos poucos no ataque aéreo dos Saints. Ele já tinha feito boa partida na rodada passada e repetiu a dose nessa. Foram 3 recepções em 4 targets para 95 jardas e 1 TD na vitória sobre os Falcons que manteve o time vivo na briga pelos playoffs.

THE NEED FOR SHAHEED! 🔥

68-yd TD pass from Taysom Hill #ATLvsNO | 📺: FOX pic.twitter.com/snhaoiFxmb

— New Orleans Saints (@Saints) December 18, 2022

Desde a semana 13, Shaheed acumula 9 recepções em 11 targets para 223 jardas e o touchdown da última rodada. Sinais de que pode cavar uma vaga na rotação para o futuro como uma peça complementar.

Menções honrosas:

Garrett Wilson, WR, Jets

Brock Purdy, QB, 49ers

Romeo Doubs, WR, Packers

Drake London, WR, Falcons

Tyler Linderbaum, iOL, Ravens

Negativos

Desmond Ridder, QB, Falcons

Em sua primeira partida como titular, Ridder sofreu bastante. Ele foi pressionado em 11 de seus 36 dropbacks e levou 4 sacks. No processo, completou 13 de 26 passes para apenas 97 jardas (3,7 por tentativa). Não teve interceptações, mas correu alguns riscos. Além disso, somou 6 corridas para 38 jardas (6,3 por carregada). Definitivamente não foi uma boa estreia, mas ainda é o começo da trajetória do calouro na NFL.

Desmond Ridder first start thread

Correct read (eyes held MOFC safety), but RB/WR up top didn’t separate and ball is thrown inaccurately downfield pic.twitter.com/5a9r9VJ8Iv

— WinksTape (@WinksTape) December 20, 2022

Zonovan Knight, RB, Jets

Após algumas exibições muito interessantes nas rodadas anteriores, Knight teve mais dificuldades no importante confronto contra os Lions. Ele liderou o backfield com 13 carregadas, mas conseguiu apenas 23 jardas (1,8 por tentativa). A verdade é que ele lutou bastante, mas teve poucos espaços para correr e não conseguiu aproveitar as oportunidades. Agora é acompanhar como o calouro não-draftado reage.

Charles Cross, OT, Seahawks

O confronto entre Seahawks e 49ers era fundamental para ambas as equipes e a defesa de San Francisco saiu triunfante mais uma vez. Grande parte desse resultado veio pelo domínio que conseguiram nas trincheiras.

Cross precisa resolver esse problema do contato. Não sei se ele espera um chip-block do RB aqui, mas ele facilita a vida dos edges que querem trabalhar em half-man. pic.twitter.com/EoJwj24Tfb

— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) December 19, 2022

O duelo direto entre Cross e Nick Bosa foi muito favorável ao pass rusher e ajudou a ditar a tônica da partida. O calouro cedeu 4 pressões, com um sack entre elas, sofrendo muito para conter um jogador de elite. Perder para Bosa não é demérito para Cross, mas definitivamente não foi um bom jogo para ele.

Aqui Cross tentou mudar sua abordagem para algo mais agressivo e levou um two-hand swipe fácil de Bosa para quase forçar o fumble em Geno. pic.twitter.com/1OwYRUU92t

— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) December 19, 2022

Menções desonrosas:

Rachaad White, RB, Buccaneers

Daniel Bellinger, TE, Giants

Tyquan Thornton, WR, Patriots

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas-feiras.

Vamos então para os nomes do ataque que se destacaram na semana 13!

Os calouros defensivos de destaque da semana 13

Positivos

Zonovan Knight, RB, Jets

A lesão de Breece Hall e o status inconstante da saúde de Michael Carter fizeram com que Zonovan Knight ganhasse espaço nas últimas semanas. Ao ver a oportunidade, o calouro não hesitou em aproveitá-la. No duelo contra os Vikings ele anotou 15 carregadas para 90 jardas (6 por tentativa) e também teve 5 recepções em igual número de targets para 28 jardas. Dessa forma, se tornou o segundo jogador não draftado a ultrapassar as 100 jardas de scrimmage em seus 2 primeiros jogos na carreira. Com isso, pode ter roubado o cargo de Carter.

This is what made Zonovan Knight such a good running back in college. Patience to let the blocking set up, vision to find the hole and burst through it for the 48-yard gain. pic.twitter.com/gJ5X7w52pw

— Andrew Schnittker (@aschnitt53) December 5, 2022

Garrett Wilson, WR, Jets

A classe de WRs tem um bom retorno até agora e, entre os recebedores calouros, o melhor é Wilson. Ele teve mais uma grande atuação contra os Vikings, na qual ajudou os Jets a se manterem vivos na partida com chances de vitória até o fim.

Garrett Wilson really has been special this season. His talent was on full display against Minnesota. pic.twitter.com/BHYBxEPBA7

— Austin Gayle (@austingayle_) December 5, 2022

Foram 14 targets que converteu em 8 recepções e 162 jardas (20,3 por recepção). Ótima produção com a bola nas mãos e capacidade de vencer em jogadas difíceis. Caso consiga ser mais constante, pode virar um dos principais jogadores da posição no curto prazo.

Christian Watson, WR, Packers

Watson é um máquina de fazer touchdowns. Desde que ficou saudável há quatro semanas, o calouro tem um total de 8 TDs, sendo 2 na partida contra os Bears. Neste último compromisso, o recebedor teve 3 recepções para 48 jardas e 1 TD em 6 targets. Ele também atingiu a end zone em uma corrida de 46 jardas que essencialmente garantiu a vitória dos Packers.

EIGHT TOUCHDOWNS IN FOUR GAMES. @ChristianW2017

📺: #GBvsCHI on FOX
📱: Stream on NFL+ https://t.co/P31SxnTZpJ pic.twitter.com/vX6YO6Bg9D

— NFL (@NFL) December 4, 2022

Brian Robinson, RB, Commanders

Os Commanders tiveram um jogo importante em sua marcha por uma vaga nos playoffs ao enfrentar os Giants. No duelo, Robinson foi um dos destaques do ataque de Washington no empate. Foi a segunda semana seguida do calouro com uma atuação forte.

Dessa vez, teve 21 tentativas para 96 jardas (4,6 por carregada), além de duas recepções para 15 jardas. Sofreu um fumble, mas parece cada vez mais consolidado como o líder do backfield da equipe.

Menções honrosas:

James Cook, RB, Bills

Drake London, WR, Falcons

Greg Dulcich, TE, Broncos

Dameon Pierce, RB, Texans

Alec Pierce, WR, Colts

Negativos

Daniel Faalele, OT, Ravens

Pela segunda vez na temporada, Ronnie Stanley estava fora e Patrick Mekari se machucou durante o jogo, obrigando Faalele a entrar em campo como LT. Assim como foi o caso contra os Patriots, o calouro sofreu em alguns momentos. Diante dos Broncos, ele cedeu 4 pressões, sendo 2 sacks e pouco contribuiu para um ataque que sofreu muito durante a partida.

George Pickens, WR, Steelers

A vitória dos Steelers sobre os Falcons não contou com grande participação de Pickens. O calouro teve apenas 2 targets e somente 1 recepção para míseras 2 jardas. Tudo isto apesar de ser o segundo jogador que mais correu rotas pelo time no jogo, com 27. A situação ainda piora com relatos de que está demonstrando insatisfação com a falta de passes em sua direção. É uma questão que deve ser monitorada.

Menções desonrosas:

Dylan Parham, iOL, Raiders

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas.

Vamos então para os nomes da defesa que se destacaram na semana 13!

Positivos

DaRon Bland, CB, Dallas Cowboys

Kayvon Thibodeaux, EDGE, New York Giants

Será que enfim Kayvon Thibodeaux deslanchou na temporada? Bom, ainda temos mais algumas semanas pela frente, mas é notório o crescimento de performance do camisa 5. Nas últimas duas semanas, teve os seguintes números:

• 13 pressões
• 6 QB hits
• 6 hurries
• 1 sack

Nesta semana, das 25 pressões da equipe, Thibodeaux contribuiu com quatro delas, sendo 3 hurries e 1 QB hit, além de um sack, 4 tackles e 1 stop no jogo. Kayvon tem jogado com mais frequência desde que estreou na Semana 4, presente em mais de 66% dos snaps defensivos.

Kayvon Thibodeaux with the sack!!! 2nd of the year, finally gets it #NYG pic.twitter.com/7YohvNnNhp

— Alex Wilson (@AlexWilsonESM) December 4, 2022

Jalen Pitre, S, Houston Texans

O Houston Texans sofreu mais uma derrota na temporada, porém, nesta semana contra o Cleveland Browns foi diferente. Mesmo sofrendo 27 pontos, nenhum deles foi feito pelo ataque adversário. A defesa teve um bom desempenho e o líder do setor foi o calouro Jalen Pitre.

O camisa 5 teve 16 tackles na partida (melhor marca para um novato desde DeMeco Ryans em 2006), além de 2 stops, uma interceptação e um passe desviado. Pitre tem tido alguns altos e baixos neste ano, mas, definitivamente, mostrou que tem condições de comandar a defesa dos Texans no futuro.

Jalen Pitre PICKS OFF Deshaun Watson 👀🔥 pic.twitter.com/lCAs0CbgpR

— NFL Rookie Watch (@NFLRookieWatxh) December 4, 2022

Menção honrosa:

Aidan Hutchinson, EDGE, Detroit Lions

Tariq Woolen, CB, Seattle Seahawks

Jack Sanborn, LB, Chicago Bears

Negativos

Christian Harris, LB, Houston Texans

Quando você para parar olhar o box score da partida de Texans e Browns, vai pensar que Christian Harris, apesar da derrota, teve um bom desempenho com os seus 7 tackles e 1 stop. Entretanto, é só ver o tape para ver os erros que ele teve.

Novamente com dificuldade para fazer leituras e reagir, Harris foi mal contra o jogo corrido e também na cobertura do passe. Perdeu 3 tackles na partida e permitiu 2 passes completado de 3 lançados na direção dele para 24 jardas.

Joshua Williams, CB, Kansas City Chiefs

Joshua Williams tem sido uma grata surpresa para os torcedores dos Chiefs, que não esperavam que o defensive back escolhido na quarta rodada fosse ter tantos snaps e ganhar a vaga de titular. Porém, nessa semana contra o Cincinnati Bengals, o camisa 23 sofreu ao tentar parar Ja’Marr Chase e Tee Higgins.

O defensor teve 6 tackles e 3 stops no jogo, só que na cobertura cedeu 5 passes completados de 6 lançados na direção dele para 77 jardas (38 após a recepção) e 1 TD, com rating de perfeito de 158.1.

Fought for it 😤#ProBowlVote x #TeeHiggins#KCvsCIN | 📺 CBS pic.twitter.com/elk3FAJ3l7

— Cincinnati Bengals (@Bengals) December 4, 2022

Menção “des”honrosas:

Roger McCreary, CB, Tennessee Titans

Perrion Winfrey, DL, Cleveland Browns