Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

by Alexandre Castro

Semana de rivalidades no college decidindo finais de conferência e basicamente o destino dos playoffs. Na NFL já começamos a projetar quem ainda tem chance de lutar por algo e quem já está pensando no draft de 2023.

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

Vamos lá!

Michigan Wolverines: cravando a ida ao playoffs (+)

Eu vou ser bem sincero, com a lesão de Blake Corum, RB dos Wolverines, não acreditei que Michigan seria capaz de vencer Ohio State, principalmente da forma como venceu. O jogo começou equilibrado, como era de se esperar para um confronto dessa grandeza. No entanto, a secundária de Ohio State que outrora mandou vários talentos para NFL, dessa feita implodiu. Cornelius Johnson teve dois touchdowns totalmente livre e outras gafes defensivas.

Para os dois TDs do WR foram 69 e 75  jardas de passe. J.J. McCarthy ainda achou seu TE Colston Loveland para pontuar após 45 jardas. E, a partir daí, Michigan voltou para o jogo corrido que já foi um ponto fraco da defesa de Ohio State nos dois últimos anos. O reserva Donovan Edwards conseguiu duas corridas gigantes, para 85 e 75, terminando o dia com 216 jardas em 22 carregadas.

Michigan vai para a final de conferência, crava sua ida as semifinais e complica a vida de Ohio State.

LSU e Oregon: perdendo qualquer chance de sonho com as semifinais (-)

Nada de novo em Oregon perdendo (brincadeira, grande abraço ao Dani!). Enfrentando os Beavers, os Ducks tinham aparentemente o controle da situação, liderando o confronto faltando menos de 5 minutos no terceiro quarto numa confortável vantagem de 31-10. Depois disso, o jogo ficaria 28-3 para Oregon State (isso lembra algo?). Detalhe importante, que os Beavers não passaram mais a bola, amassando os Ducks pelo ataque terrestre e capitalizando com um fumble dos times especiais de Oregon. Eles passaram a bola seis vezes no jogo e ainda assim venceram. Se alguém sonhava com uma combinação de resultados que colocasse ele entre os 4, caiu por terra.

Já LSU, começou o ano patinando e estava numa crescente nas últimas semanas, inclusive vencendo a toda poderosa Alabama. Ia se construindo a narrativa para com o duelo de Michigan x Ohio State deixar uma vaga para os Tigers. Mas assim como os Ducks, eles tropeçaram nas próprias pernas.

Foram dominados sem resposta para as corridas de Devon Achane que terminou o jogo com 215 jardas. Jayden Daniels não teve respostas e ainda sofreu um fumble que foi retornado para TD, além de ter se machucado durante a partida. Os Tigers foram expostos em rede nacional e deram adeus de vez para as semifinais.

Chargers e Jaguars: A recompensa dos corajosos (+)

Trevor Lawrence precisava de um momento de destaque. O quarterback do segundo ano dos Jaguars mostrou flashes do jogador selecionado com a primeira escolha geral que recebeu hype de talento geracional. Antes de domingo, porém, Lawrence tinha um rating de 58,6 na carreira com uma proporção de 2-4 TD-INT e uma taxa de conclusão de 53,9% ao perder um jogo com menos de dois minutos restantes. Por conta disso, já figurou nesta coluna como um destaque negativo.

Perdendo por um touchdown faltando 90 segundos, Lawrence converteu uma quarta para cinco para manter o drive vivo e percorreu 81 jardas em seis passes completos, achando Marvin Jones para o TD da vitória e Zay Jones para a conversão de dois pontos. Doug Pederson aproveitou o momentum do time, foi arrojado e conseguiu conquistar a vitória.

Após ser chamado de quarterback da mídia por Emmanuel Acho, analista da NFL, Herbert mostrou que porque é talentoso. Mais um drive da vitória no fim do jogo, como grandes QBs fazem e o rei dos dois pontos arriscaram e cravaram a vitória do time dos Chargers sobre Arizona.

O futuro de Nathaniel Hackett (-)

É hora do Denver Broncos ser honesto. Eles contrataram Nathaniel Hackett quase inteiramente para convencer Aaron Rodgers a exigir uma troca para Colorado. Não funcionou e Denver foi para seu plano B, com Russell Wilson, entregando picks e um alto contrato. O primeiro ano de qualquer HC é complicado, mas o de Hackett tem sido sofrível.

Claro que as lesões atrapalharam, mas os investimentos não deram certo. E, para piorar, se não tivessem trocado o Bradley Chubb, não teriam sequer uma escolha de primeira rodada para começar a fazer ajustes no time. Hackett não parece ter o controle do vestiário e já alternou por vezes a função de quem chamaria as jogadas ofensivas. Ademais, também tem um gestor específico para o relógio.

Onde vemos a real contribuição de NH nesse time?

O resultado disso é que temos uma equipe com Russell Wilson agora com uma média de 14,3 e pontos e 319 jardas totais por jogo. Não é algo que qualquer franquia possa tolerar.

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