Novo treinador, velhas expectativas: Miami volta a sonhar?

by Alexandre Castro

Falta pouco para o início da próxima temporada do College. Apesar de gostar do draft, você pode nem ser acostumado com esse mundo ainda, então vamos começar uma série apresentando alguns dos principais times desse ano que fazem parte da primeira divisão da NCAA. O texto de hoje vai ser do Miami Hurricanes.

O programa vem de uma temporada de 7-5, mas pode se esperar mais do time da Florida. O time fez um bom trabalho no Portal de Transferências e tem muitos jogadores retornando para mais um ano, principalmente em posições importantes. O que muda é o comando técnico com Mario Cristobal voltando para sua Alma Mater, vindo de Oregon.

Miami teve seus momentos nos últimos anos – acumulando bons recordes com calendários fracos. Estes anos apesar de um início mais tranquilo, as coisas devem complicar no final e aí veremos que o time é feito. E para isso a defesa precisa para de ceder pontos na red zone.

O lugar que inventou o Turnover Chain, uma corrente que era dada para o jogador que forçava um turnover, não usou muito o artifício no ano passado com apenas três recuperações de fumble e apenas 11 roubadas de bola no total. Isso influencia em não parar drives longos.

Miami foi decente em forçar field goals em vez de touchdowns quando as equipes chegaram dentro das 20, mas foi a segunda pior defesa defendendo a red zone na temporada. Apenas Duke e a fortíssima Central Connecticut State foram as equipes que falharam para marcar pontos chegando na red zone. E isso é algo que vem sendo um problema para o time nos últimos 3 anos, com 98%, 83% e 81%, respectivamente.

A estrela do time: Tyler Van Dyke, QB

Assumiu o lugar de D’Eriq King após lesão, com Miami parecendo uma bagunça e transformou sua temporada nos últimos seis jogos num record de 5-1. De acordo com a PFF, ele foi o único quarterback da FBS a terminar entre os 10 primeiros em jardas de passes, touchdowns, grandes lançamentos e percentual de grandes lançamentos, no recorte em que jogou.

Ele permanece firme no pocket e sua base é impressionante. Ele planta seus pés bem, e os aponta para o passe, o mantendo preciso. Seus passes carregam uma velocidade forte, com um canhão no braço. Seu release é um pouco mais alongado do que o ideal.

Seus lançamentos nas áreas certas do campo, guiando seus recebedores e jogando com antecipação. Ele não é a definição de quarterback móvel, mas pode se esforçar para conquistar uma primeira descida com as pernas de tempos em tempos. Ele não é muito evasivo ou criativo como corredor e é algo que ele diz estar trabalhando. E vai precisar manter essa constância para esse ano, já que seu background é bem curto, com poucos jogos.

Seu maior obstáculo no próximo ano pode ser Mario Cristobal. Sua visão ofensiva em Oregon atrapalhou muito a avaliação de Justin Herbert. O que se fala nos primeiros treinos de Miami é que o que tem sido treinado lá parece com o que se fazia nos Ducks. Os intermináveis ​​checkdowns, screens e short slants não combinam com o que Van Dyke tem a oferecer.

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