Destaque

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e João Gabriel Gelli) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os calouros escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Davis Mills, QB, Houston Texans

(Alexandre Castro)

Será que Davis Mills continua como titula ano que vem?#NFL #Titans #WeAreTexans

pic.twitter.com/51Y2iIha96

— Endzone Brasil (@Endzone_Brasil) January 9, 2022

Em meio a toda confusão que acontece/acontecerá nos Texans, os torcedores tiveram uma grata surpresa. Mills conseguiu alguns bons jogos e se nada se decidir com Deshaun Watson, ele deve ter conquistado o direito de ser titular. Com 11 jogos como titular esse ano, QB Davis Mills bateu o record da franquia em jardas passadas por um calouro com 2.664 jardas. Ele ultrapassou David Carr (isso mesmo o irmão do QB dos Raiders), que teve 2.592 jardas em 2002, pelo maior número de jardas em uma única temporada por um QB novato do Houston Texans.

Em seu jogo final da temporada, Mills completou 23 de 33 passes para 301 jardas, três touchdowns, sem interceptações e um pass rating de 128,5 na derrota de 28-25 para o Tennessee Titans. Depois de um primeiro tempo sem pontos, Mills pontuou liderando os ataques em todas as quatro posses de bola no segundo tempo (três touchdowns e um field goal).

Nick Bolton, LB, Kansas City Chiefs

(Claudinei Junior)

Os Chiefs não jogavam a vida contra os Broncos, mas, ainda sim, era uma partida importante, já que poderiam chegar na primeira posição da conferência com a vitória ou poderiam ser ultrapassados pelos Bills se fossem derrotados.

Perdendo por 21 a 20 no último quarto, faltando 7 minutos, o calouro Nick Bolton fez a jogada da partida, ao recuperar um fumble pelo Melvin Ingram e retornar para o TD. Além de ter feito essa jogada que garantiu o triunfo da equipe, o camisa 54 contribuiu com 5 tackles e 3 stops em 24 snaps.

@_NICKBOLTON2 TAKES IT ALL THE WAY‼️ pic.twitter.com/xWJqOZQc75

— Kansas City Chiefs (@Chiefs) January 9, 2022

Trevor Lawrence, QB, Jacksonville Jaguars

(João Gabriel Gelli)

Um dos prospectos mais esperados dos últimos tempos, Trevor Lawrence teve uma temporada de calouro complicada. Foram poucos touchdowns, muitas interceptações e dificuldades para fazer o ataque dos Jaguars caminhar. No entanto, contra os Colts na semana 18 fez sua primeira atuação de destaque na NFL para trazer esperança para os torcedores para o próximo campeonato.

Nice recovery and amazing catch in Jacksonville….. Colts were favored by 14.5 in this one. Trevor Lawrence has doubled his TD pass total since Halloween in just this game. Amazing. pic.twitter.com/VoieDmj64W

— Matthew Berry (@MatthewBerryTMR) January 9, 2022

Lawrence teve forte desempenho para derrubar os Colts da concorrência pelos playoffs ao completar 23 de 32 passes para 223 jardas e 2 TDs. Este foi o primeiro jogo de sua carreira com múltiplos touchdowns e nenhuma interceptação. Agora é aguardar para ver como se desenvolve e cresce em cima desta atuação com o foco na próxima temporada, em que terá um novo treinador e provavelmente receberá novas armas.

A temporada do College está quase no fim e já é hora de aquecer os motores para o Draft. O tape já está disponível e agora basta começar a estudar. Com a virada do ano para 2022, nada melhor do que iniciar um novo ciclo analisando os principais quarterbacks da nova classe.

Qual é o Top 5 WRs do draft de 2022?

Lembrando que este ranking ainda pode sofrer alterações ao longo do processo, mas representa a visão da classe no momento.

Observação: esse ranking reflete apenas a opinião do redator!

Qual é o Top 5 CBs do draft de 2022?

Vamos lá!

1. Sam Howell, North Carolina (6’1, 220 lbs)

Howell chegou em North Carolina como titular logo como freshman. Depois de duas temporadas de bom desempenho e produção no comando do ataque, teve um forte hype para 2021. No entanto, perdeu quase todas as armas no último Draft e foi vítima de uma linha ofensiva terrível, o que fez sua produção diminuir e as ações caírem.

A questão é que, quando se coloca um olhar mais aprofundado sobre seu jogo, vê-se um prospecto de qualidade, com habilidades físicas e técnicas para liderar um time na NFL. O braço e as mecânicas são bons e mostrou a capacidade de improvisar e qualidade com as pernas.

O principal aspecto que se sobressaiu em 2021 foi a resiliência e o fato de que consegue ser uma arma verdadeira como corredor. Com isto, tem um patamar para chegar na liga como titular já como calouro, por mais que seu teto não pareça muito alto.

2. Matt Corral, Ole Miss (6’2, 205 lbs)

Matt Corral foi titular de Ole Miss por três temporadas e teve bons anos sob o comando de Lane Kiffin. Nessa última temporada subiu seu patamar ao liderar o time a uma campanha 10-2 na temporada regular e uma vaga no Sugar Bowl, no qual se machucou no começo da partida. A sorte de Corral foi ter evitado uma lesão mais grave e que poderia ter impactado severamente suas ações para o Draft.

Ele é um QB menor que o desejado, mas que não teve nenhuma lesão mais séria no currículo. Ótimo atleta, consegue improvisar e oferecer uma outra dimensão para o ataque com as pernas. É um passador de bom braço e precisão sólida, mas que pode trabalhar na colocação dos passes. Além disso, precisa tomar decisões melhores e ainda é uma incógnita em termos de processamento mental. Dessa forma, é um bom molde para trabalhar e tem algum potencial, mas não parece que será muito mais que um titular de meio de tabela na NFL.

3. Kenny Pickett, Pittsburgh (6’3, 220 lbs)

Pickett explodiu como senior em 2021 e ficou em terceiro na votação do Heisman. Nessa campanha, liderou Pittsburgh para o título da ACC e fez suas ações crescerem para o Draft. Em campo, é um QB com bom tamanho e habilidade atlética. A precisão é de qualidade, mas ainda pode melhorar. Demonstra boa capacidade de improvisar, ganhando tempo para passar ou então para realizar scrambles.

Kenny Pickett pode ser a solução para um time na NFL?

Ainda precisa trabalhar na leitura pós-snap e ao antecipar lançamentos. A tomada de decisão também pode deixá-lo em problemas em algumas situações. Como um prospecto mais velho e de ascensão tardia, pode gerar algumas dúvidas quanto ao fato da ótima temporada ser fruto da maturidade física e da experiência. Considerando todos estes fatores, se mostra como um prospecto sólido, mas que não apresenta um teto muito elevado.

4. Malik Willis, Liberty (6’1, 225 lbs)

Willis chegou no College em Auburn, mas pouco jogou e se transferiu para Liberty em 2019. No entanto, por conta das regras da NCAA, precisou ficar uma temporada afastado. Em 2020, cresceu como um titular e solidificou seu status em 2021.

Malik se apresenta como um prospecto com muitas ferramentas empolgantes. Ele é um atleta excepcional e tem um ótimo braço. É excelente produzindo com as pernas, improvisando e criando em movimento. Contudo, tem muito ainda a evoluir. A colocação dos passes e a parte de processamento precisam de trabalho.

Também necessita aprender a lidar melhor com a pressão. Desespero bate mais forte que o desejado e força um estilo de jogo mais frenético. Com isso, Willis aparece como um nome com bastante potencial, mas que ainda tem que evoluir em muitos aspectos. Portanto, precisa cair no lugar certo para ter um prognóstico mais favorável na liga.

5. Desmond Ridder, Cincinnati (6’4, 215 lbs)

Veterano com 50 partidas na carreira universitária, Ridder fez o improvável em seu último ano e ajudou a liderar Cincinnati aos playoffs da NCAA. No entanto, saiu derrotado por Alabama. Agora, seu foco é o Draft, em que pode ser escolhido cedo.

A experiência está presente na dureza mental e no controle do pocket. Mecanicamente ainda tem aspectos para melhorar, mas apresenta um braço muito bom. A precisão é o principal ponto de atenção, com necessidade de evolução na colocação para possibilitar jardas depois da recepção. No geral, é um prospecto sólido, também com capacidade de improvisar, mas que procura o passe antes de correr. Dessa forma, se mostrar evolução, pode se moldar em um titular na NFL no futuro.

Menção honrosa: Carson Strong, Nevada (6’4, 215 lbs)

Strong teve bons números como parte do time de Nevada e ganhou algum hype ao longo do processo como uma opção de QB mais clássica. Ele tem bom porte físico, joga do pocket e possui um braço potente. No entanto, ainda precisa polir uma série de aspectos.

O release é um tanto longo, tem dificuldades para antecipar passes e fazer progressões. A precisão no geral é boa, mas a colocação dos passes não acompanha este ritmo. Strong sabe manipular o pocket de maneira adequada, escalar e olhar para o fundo do campo. No entanto, quando a pressão é mais aguda, desmorona e é incapaz de improvisar. Assim, se desenha como um quarterback com algumas ferramentas intrigantes, mas que tem muitas questões que o afastam de uma vaga entre os melhores da classe.

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e João Gabriel Gelli) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os calouros escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Amon-Ra St. Brown, WR, Detroit Lions

(Alexandre Castro)

Jogador que vem crescendo muito de produção na temporada e apareceu bastante aqui na coluna nas últimas semanas. Se não fosse o começo de temporada apagado ele poderia terminar o ano com 1000 jardas. Com as 111 que teve contra Seattle, ele chegou as 803, acho difícil conseguir 197 contra a defesa dos Packers na semana 17.

Amon-Ra St. Brown is just a delight #Lions #OnePride pic.twitter.com/p72e2FEYsm

— Jacob Nierob (@jnierob7) January 3, 2022

Complementando os números da noite, St Brown teve 8 recepções em 11 alvos (liderando o time), 111 jardas das 262 que Boyle (liderando o time), além de duas corridas para 23 jardas e 1 TD. Seattle não conseguiu achar formas de marcá-lo seja em marcação individual, seja em zona, ele soube criar seu espaço e ainda conseguiu jardas pós recepção/contato forçando tackles perdidos.

Parece uma boa ideia deixar o LB contra o melhor WR do time adversário. pic.twitter.com/De3LCewy0r

— Rapinas do Mar (Cortes) (@cortesrapinas) January 3, 2022

Normalmente se fala muito sobre colocar a bola nas mãos do seus melhores jogadores. Foi isso que os Lions fizeram, colocando Amon-Ra ativamente no seu plano de jogo, como dito anteriormente até correndo com a bola. E ele tem feito isso seja com Jared Goff, seja com Tim Boyle, como fora nas duas últimas semanas.

Divine Deablo, LB, Las Vegas Raiders

(Claudinei Junior)

Quando estava assistindo o condensado de Raiders e Colts, jogador me chamou atenção. Não por ser o melhor em campo, mas, sim, pela evolução que teve em seu jogo desse o começo da temporada.

Divine Deablo não é um cara que chama atenção, porém, é o tipo de rookie que gosto de ficar atento pelo desenvolvimento. Até a semana jogou apenas duas partidas. Depois disso, esteve em campo quase que em todos os snaps e tem dado conta do recado.

Contra os Colts, o camisa 5 foi um dos melhores em campo. Conseguiu contribuir bastante contra o jogo terrestre e se destacou pelos seu tackles, praticamente sem ceder jardas extras. Mostrou bom reconhecimento das jogadas e na cobertura fez um bom trabalho marcando o meio do campo. Inclusive, sua melhor jogada veio na redzone, quando impediu um TD (veja no vídeo abaixou).

Divine Deablo tem evoluído muito nas última semanas e se firmou como LB titular dos Raiders pic.twitter.com/O7U2gKVm6Y

— Claudinei Junior (@_cjunior96) January 3, 2022

Não, Deablo não será um dos tops da posição na NFL. Entretanto, tem mostrado que pode ser um jogador muito produtivo para os Raiders e um titular na posição.

Ja’Marr Chase, WR, Cincinnati Bengals

(João Gabriel Gelli)

Excepcional. Épico. Histórico.

Juan Thornhill (22) for KC ran a 4.42 40-yard dash.
L'Jarius Sneed (38) for KC ran a 4.37 40-yard dash.

Ja'Marr Chase absolutely cooked them in the open field. pic.twitter.com/BkXDDJawZ7

— Andrew Russell (@PFF_AndrewR) January 3, 2022

Estes são os adjetivos para descrever a atuação de Ja’Marr Chase contra os Chiefs e para qualificar sua temporada de calouro. Ele foi o alvo de 12 passes, recebeu 11 para incríveis 266 jardas – recorde por um calouro em um jogo – e 3 TDs para levantar os Bengals para o título da AFC Norte.

12º TD de la temporada para ja’marr chase. pic.twitter.com/UAMP4jrZ7Z

— il capo. 🕶 (@cednfl) January 2, 2022

E como se os números por si só já não impressionassem o bastante, assistir o compilado de todas as recepções chama ainda mais atenção. Venceu localizando a bola no ar, ao ser mais físico do que o DB no salto, conquistando muitas jardas depois da recepção. Foi um desempenho de elite e que mostrou que Chase veio para ficar. Com a conexão com Joe Burrow, o céu é o limite e ainda vem muita história pela frente.

É PRA APLAUDIR DE PÉ!!! Três touchdowns, mais de 260 jardas e outra recepção ABSURDA!

QUE ATUAÇÃO DO JA'MARR CHASE! #NFLnaESPN pic.twitter.com/OG1OenB0yN

— ESPN Brasil (de 🏠) (@ESPNBrasil) January 2, 2022

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e João Gabriel Gelli) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os calouros escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Davis Mills, QB, Houston Texans

(Alexandre Castro)

That sure was pretty 😍

📺 » @NFLonCBS pic.twitter.com/Qe5XIthYqr

— Houston Texans (@HoustonTexans) December 26, 2021

A vitória que chocou todo mundo nessa semana, veio dos Texans vencendo por um ainda mais inesperado 41-29. Mills foi 21 de 27 para 254 jardas, com dois TDs e, novamente, sem turnovers. Há algumas partidas ele tem operado bem o ataque dos Texans, não com super jogadas, mas de forma eficiente, como um QB deve ser.

Seu primeiro TD para Chris Conley foi num baita passa em profundidade tirando a chance do CB que estava em boa posição mas não conseguiu impedir a recepção. Ainda conectou com o também novato Nico Collins para seu primeiro TD na carreira. Os Chargers chamaram uma blitz e o novato percebeu bem a vantagem que o WR tinha em relação ao CB, fez o passe e conseguiu anotar mais um TD.

Amon-Ra St. Brown, WR, Detroit Lions

(Claudinei Junior)

Já faz algum tempo que queria falar sobre ele. Meu queridinho na época do Draft, Amon-Ra tem jogado muito bem na últimas semana, inclusive foi falado pelo nosso companheiro João Gabriel Gelli, na semana passada. Com cada vez mais volume, St-Brown virou o slot titular dos Lions e o principal WR da equipe.

A derrota contra os Falcons não ofuscou mais uma vez uma boa atuação. Foram 9 recepções. 10 passes lançados na direção dele para 91 jardas e 1 TD. Além disso, conseguiu 5 first downs, pegou 2 passes contestados de 2 e teve rating de 137.9 quando QB lançou na direção dele.

Detroit entrou na temporada buscando jogadores que tivessem potencial para o futuro. Bom, pelo menos na posição de WR, St-Brown tem mostrado que pode dar conta do recado.

#Lions Amon-Ra St. Brown is a star waiting to happen, way to power through for a touchdown.pic.twitter.com/ZZni2cLZM5

— Dov Kleiman (@NFL_DovKleiman) December 26, 2021

Michael Carter, RB, New York Jets

(João Gabriel Gelli)

Os Jets venceram sua quarta partida na temporada ao superarem os Jaguars e Michael Carter foi parte fundamental. Ele vinha em um ano sólido como calouro até lesionar o tornozelo e perder três semanas. Ao retornar na rodada passada não foi efetivo, mas compensou com a melhor atuação da carreira contra Jacksonville.

Michael Carter 16 carries 118 yards

If he scored on that pass on the 1 yard line he’d be easiest ROTW yet.

This dude doesn’t go down and look at this burst pic.twitter.com/xgqtGQvZuP

— NYJ MIKE (@NyjMike) December 27, 2021

Carter participou de 76% dos snaps, sua maior marca na temporada, e correspondeu com 16 carregadas para 118 jardas, sua melhor marca até aqui. Além disso, executou rotas em 58% dos passes dos Jets na partida, sendo alvo três vezes e concluindo duas recepções para mais seis jardas. Com esse bom desempenho ajudou o ataque a se mover e mostrou que será parte relevante do futuro da franquia no médio prazo.

Com poucas semanas para a temporada de 2021 da NFL terminar, já é o momento para rever a classe de novatos deste ano e analisar quem foi bem no primeiro ano, quem foi mal, quem surpreendeu e quem decepcionou.

Muitos calouros despontaram bem na liga, impactando desde o primeiro snap com números de veteranos, como Micah Parsons e Ja’Marr Chase. Também houve quem tinha grandes expectativas, mas quem não conseguiu mostrar tudo aquilo que vimos no College, os casos de Trevor Lawrence, Justin Fields e Kyle Pitts.

Neste texto, vamos fazer sobre os jovens que tiveram um bom desempenho na liga no primeiro ano e que nos surpreenderam. Para fazer isso, levamos em consideração a produção deste jogador com a posição em que foi escolhido e o papel que a franquia esperava que ele fosse exercer.

Com isso, foram escolhidos 5 novatos que ultrapassaram a expectativa de todos e foram importantes para a equipe deles.

Elijah Mitchell, RB, San Francisco 49ers

Se tem um rookie que simboliza o termo surpreender, esse alguém é Elijah Mitchell. Draftado na sexta rodada, a expectativa era que ele fosse um backup e entrasse nos momentos de descanso de Raheem Mostert e de Trey Sermon, pego na terceira rodada.

Com algumas lesões no elenco, o camisa 25 foi promovido ao backfield titular e não decepcionou. Logo na semana 1, teve 19 carregadas para 104 jardas e 1 TD. Embora  tenha ficado de fora de alguns jogos também por lesão, o novato de Louisiana quando esteve saudável foi o mais produtivo em San Francisco. Se aproveitando da boa visão que tem, Mitchell caiu como uma luva no sistema de zona de Kyle Shanahan, principalmente nas outside zone, que teve média de mais de 6 jardas or carregada.

Os números deles até aqui são: 165 carregadas para 759 jardas, 84.3 jardas por jogo, 4,6 por tentativa e 5 TDs anotados. Apesar do bom desempenho, ele deve continuar revezando snaps com outros jogadores da posição, porém, se continuar nessa evolução, não será surpresa que assuma a titularidade na próxima temporada.

99 seconds of Elijah Mitchell making plays pic.twitter.com/F3kIiC7INC

— Ian Hartitz (@Ihartitz) November 30, 2021

Creed Humphrey, C, Kansas City Chiefs

Não só o melhor OL da classe, como um dos melhores rookies no geral de 2021 (top 3, na minha opinião) e um dos melhores centers desta temporada. Creed Humphrey foi um baita steal para os Chiefs no Draft, mesmo sendo considerado o melhor na posição, havia algumas questões sobre sua força de jogo e curva de evolução.

Já se imaginava ter condição de ser titular na liga, porém, tem conseguido ser muito, além disso. Hoje, é o principal líder da linha ofensiva dos Chiefs, renovada após o Super Bowl.

Os números comprovam bem isso. Segundo o PFF, o camisa 52 tem nota de 92.5 no run blocking com eficiência de 99.1. O ataque de Andy Reid pode não estar brilhando como em outros anos, mas, uma coisa é certa, a culpa disso não tem sido da linha ofensiva e muito dessa reponsabilidade pode colocar na conta do calouro.

Creed Humphrey with no regard for human life. 😳 pic.twitter.com/NkZSTlHpCp

— Brett Kollmann (@BrettKollmann) November 15, 2021

Em mais um texto provável de ser ser bastante rebatido, vamos procurar alguns jogadores que decepcionaram seus times até o momento. Não estamos avaliando as escolhas, onde o jogador saiu, o jogador na época do college, mas sim o investimento que o time fez, a “confiança” que depositou e o que não recebeu em contrapartida.

Qual é o Top 5 WRs do draft de 2022?

Qual é o Top 5 CBs do draft de 2022?

Vamos lá!

Alex Leatherwood, escolha 17 geral, Oakland Raiders

Os Raiders trocaram Gabe Jackson, Rodney Hudson e Trent Brown nessa offseason na esperança de conseguir remontar uma boa OL. Bom, até o momento o plano não tem dado certo, a escolha de Leatherwood vem se provando como tal. Escolhido acima do que se esperava, virou RT titular do time, mas depois da semana quatro foi movido para dentro, para jogar como guard.

Uma escolha e movimento bem-parecido com o que os Texans fizeram alguns anos atrás escolhendo Tytus Howard e depois sendo forçados a colocá-lo como guard por incapacidade técnica. Leatherwood tem 13 faltas cometidas, 55 pressões cedidas (maior número entre os guards) e 7 sacks (segundo maior número entre os guards).

Kadarius Toney, escolha 20 geral, New York Giants

Jogador que não agradou muito quando foi escolhido, mas se esperava que seu dinamismo acabasse compensando. A única coisa boa de sua escolha até o momento foi que ela não aconteceu na 11. Apenas 9 jogos até o momento, o jogador tem se preocupado em twittar mais do que jogar.

45 alvos, 35 recepções (77.8%), 392 jardas, 0 TDs e 3 drops. Para quem pensava que o jogador iria ajudar o time na distribuição de alvos, isso esteve longe de acontecer.

Teven Jenkins, escolha 39 geral, Chicago Bears

Esse nome aqui está na lista, mas com bastante cuidado. O RT de Oklahoma State chegou a ser cogitado como primeira rodada, mas acabou caindo por algumas questões médicas. Por conta disso, ele teve apenas 2 jogos até o momento, já cedendo 2 sacks e 9 pressões, sem passar confiança alguma no momento.

Por mais que o ambiente em Chicago não seja um dos melhores para novatos e que no próximo ano teremos uma nova comissão técnica lá, os Bears pareciam ter feito um excelente combo subindo para pegar Fields e Jenkins, mas ambos AINDA não cumpriram o que se esperava deles.

Liam Eichenberg, escolha 42 geral, Miami Dolphins

Falamos sobre como os Dolphins tinham um potencial gigante em picks, mas tiveram poucos acertos, principalmente na primeira rodada, no texto linkado abaixo. Um desses nomes esse ano é o de Eichenberg. Chegou para ser o LT do time, depois do fracasso com Austin Jackson, mas o jogador de Notre Dame não foi muito diferente. Alternou alguns jogos como RT também, mas tem 9 sacks (segundo da liga) cedidos e 53 pressões (maior número da liga).

Os erros dos Dolphins em drafts recentes estão pesando muito

Walker Little, escolha 45 geral, Jacksonville Jaguars

Os Jags decidiram proteger seu jovem QB com “Walker Little” na 45. Little teve apenas um jogo como titular e cedeu 2 sacks na ocasião. Esses não são os números que você procura quando escolhe um OT para proteger sua pick 1 geral do draft. Mesmo colocando no contexto disfuncional dos Jaguars, Little jogou muito mal, quando acionado.

Por onde os Jaguars deveriam começar em 2022?

Até a próxima!

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e João Gabriel Gelli) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os calouros escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Nick Bolton , LB, Kansas City Chiefs

(Deivis Chiodini)

Com desfalques na defesa no jogo contra o Los Angeles Chargers, um nome ganhou importância: o linebacker Nick Bolton. Veloz e explosivo, ele esteve em diversos lugares do campo e conseguiu ser arma contra Austin Ekeler, em especial atacando o running back quando o mesmo buscava a lateral: foram 10 tackles na partida, além de 2 passes desviados para o calouro do time do Missouri, que cobriu bem a ausência de Willie Gay.

WATCH: Former #Mizzou standout Nick Bolton continues to dominate in this Thursday Night Football game. He's been unbelievable! pic.twitter.com/U2pHr98qRe

— Andrew Kauffman (@AndrewABC17) December 17, 2021

Tyson Campbell, CB, Jacksonville Jaguars

(Claudinei Junior)

Poucas coisas tem ocorrido em Jacksonville nesta temporada. Porém, nas últimas semanas o calouro Tyson Campbell está mostrando uma evolução maior e conquistando mais espaço. Nesta semana, contra os Texans, ele tem uma partida praticamente perfeita. Foram:

• 56 snaps
• 3 tackles
• 6 targets
• 2 recepções
• 9 jardas (2 YAC)
• 1 passe desviado
• 1 interceptação
• 2.8 rating

Davis Mills throws a pick to Tyson Campbellpic.twitter.com/68lC8XnEI9

— Dov Kleiman (@NFL_DovKleiman) December 19, 2021

Amon-Ra St. Brown, WR, Detroit Lions

(João Gabriel Gelli)

A maior zebra da temporada aconteceu nessa semana, com os Lions superando os Cardinals com folga. Para isso, foi necessária uma boa atuação da defesa e um desempenho forte do ataque. Entre os destaques de Detroit, Amon-Ra St. Brown confirma a sua boa fase. O calouro teve 8 recepções em 11 passes lançados em sua direção para 90 jardas e um touchdown.

LIONS!!! Jared Goff ➡️ Amon-Ra St. Brown for the 37 yard TD!! Lions lead the Cardinals 10-0! pic.twitter.com/4ZjuwN0V4e

— ✯✯✯✯✯ (@FTB_Vids_YT) December 19, 2021

Ele está muito bem em dezembro, com as três melhores atuações de sua curta carreira até aqui. No último trio de partidas acumula 26 recepções, 249 jardas e 2 TDs. Além disso, 103 dessas jardas foram conquistadas depois da recepção. Com um volume maior, St. Brown tem correspondido e mostrado valor para o futuro da franquia.

Quando começou a temporada de 2021 do College, a classe de quarterbacks não era vista como uma força pensando no próximo Draft. Como tende a ser o padrão, novos nomes surgiram e se colocaram na discussão da primeira rodada. O principal deles foi Kenny Pickett.

O QB de Pittsburgh chegou para o seu quinto ano como universitário com a intenção de se provar como uma opção de bom nível para a NFL. O que se viu foi um grande desempenho, liderando o time ao título da ACC, quebrando recordes de Dan Marino e ficando em terceiro na votação do prêmio Heisman. Agora, com o olhar mais focado no Draft, a discussão passa a ser qual o seu verdadeiro patamar como jogador. Dessa forma, tentaremos responder se Pickett pode ser a solução para uma franquia na NFL.

A evolução em 2021

Para começar, será primeiro avaliar como ele se apresentava antes dessa temporada. Ele chegou em Pittsburgh em 2017, mas só virou o titular em 2018. Desde então ele comanda o ataque dos Panthers, mas com resultados mistos até esse ano.

Como um nome desconhecido para o público geral, chegou em seu quinto ano no College em 2021 pronto para liderar mais uma campanha da equipe sem grandes expectativas. No entanto, Pickett deu um salto de qualidade e explodiu em números. Ele tinha um total de 39 TDs lançados em sua carreira antes de 2021. Já nesse ano foram 42. Um crescimento estrondoso e que chamou a atenção. Sua precisão também deu sinais de melhoras, com o melhor percentual de passes completos ajustados. Além disso, manteve uma boa produção com as pernas, com bons scrambles.

O arsenal técnico

Em termos físicos, Pickett cumpre os requisitos. Tem boa altura, com ótimo peso, com composição corporal bem distribuída. Sua capacidade atlética é acima da média, o que o torna uma arma ocasional com as pernas. As mecânicas são executadas em bom nível no geral, com trabalho de pés, geração de torque e movimento de lançamento eficientes.

Kenny aproveita a boa habilidade atlética para esticar jogadas. Ele constantemente consegue improvisar e escapar do pocket para buscar novas janelas. Além disso, costuma escolher bem a hora de correr.

A newly issued rule by the NCAA Rules Committee has banned the use of the fake slide.

Used by Kenny Pickett in the game against Wake Forest, the ball will now be dead at the spot.pic.twitter.com/CrD3kBtvGM

— Pro Football Network (@PFN365) December 9, 2021

Seu braço é bom, porém nada especial. Consegue fazer os lançamentos com velocidade e toque adequados. Por outro lado, não tem um canhão, então terá mais dificuldades em janelas reduzidas. Sua precisão geralmente é boa, especialmente atacando o meio do campo. Contudo, ainda pode colocar os passes em melhor condição para os recebedores.

Watching Kenny Pickett throw the football tonight. Like the throws towards the MOF that I've seen in this game. pic.twitter.com/7sKoqSalX6

— Russell Brown (@RussNFLDraft) December 11, 2021

O que falta?

Embora Pickett possua uma leitura pré-snap boa, ainda faltam alguns aspectos no processamento. Depois do snap ele toma algumas decisões ruins. Tinha o hábito de atacar janelas que não existiam, com recebedores claramente marcados. Também mostrou pouco em termos de mudar jogadas na linha de scrimmage e ajudar a OL a lidar com blitzes.

Outro ponto problemático em seu jogo é a dificuldade em antecipar lançamentos. Quase sempre precisa enxergar o recebedor livre para poder começar o lançamento. Além disso, quando é colocado em movimento tem alguma dificuldade para firmar a base de forma adequada para fazer lançamentos mais precisos.

Pickett vale uma escolha de primeira rodada?

Quando se analisa a explosão de Pickett em 2021, a questão da idade merece destaque. Depois de anos sendo um QB medíocre no College, ele teve um salto impressionante nos números já com 23 anos. Isto é especialmente relevante porque deve-se considerar ser um atleta mais velho enfrentando adversários que muitas vezes nem completaram 20. Quando se fala de maturidade atlética e curva de desenvolvimento, este tempo e a experiência adquirida fazem diferença. Então fica a dúvida sobre o quanto este fator teve influência na ótima temporada de Kenny.
Além disso, deve-se mencionar que este grande ano veio acompanhado de um desempenho sensacional de seu principal WR, Jordan Addison. Ele já produzira quase 700 jardas como freshman, mas em sua segunda temporada em Pittsburgh teve 93 recepções para 1479 jardas e 17 TDs, números fantásticos. Então, também fica mais um questionamento sobre se a melhor nos números de Pickett é responsabilidade de Addison.

Jordan Addison: 21 contested catches since 2020

Most among ACC WRs🔥 pic.twitter.com/OAI0vJqmOf

— PFF College Football (@PFF_College) November 24, 2021

A verdade é que a realidade deve estar no meio do caminho. Pickett evoluiu e isto está presente no tape, com melhor colocação de bola e uma pequena evolução na antecipação, por exemplo. No entanto, também foi ajudado pela ascensão de Addison como um dos grandes playmakers no College e pela vantagem na experiência e maturidade em relação à competição.

Quando se considere a sua ótima temporada e que a classe de QBs desse próximo Draft não apresenta nomes mais confiáveis, é possível entender porque Pickett está subindo nos rankings. No entanto, o produto que apresentou em campo não indica um jogador que deve chegar na NFL e fazer a diferença. Ele promete ser um quarterback sólido, plenamente capaz de liderar um ataque eficiente, mas sem empolgar. Não parece que Kenny será o diferencial para elevar uma franquia. Contudo, é fácil de enxergar um time se desesperando e o escolhendo muito antes que deveria. Dessa forma, preparem-se para ver Pickett tendo o nome chamado na primeira rodada, mas não se empolguem demais com as perspectivas de que poderá ser o salvador da sua equipe.

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e João Gabriel Gelli) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os calouros escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Micah Parsons, LB/EDGE, Dallas Cowboys

(Alexandre Castro) 

Acho que o Micah Parsons já superou a discussão de Defensive Rookie of the Year e passou a Defensive Player of the Year.pic.twitter.com/A8wTlB07DR

— oQuarterback (@oQuarterback) December 12, 2021

Um cara que desde o começo do ano tem sido e principal candidato para DROY, continua construindo seu caso semana a semana. Na verdade seu nível de jogo chegou a um estágio em que ele poderia/deveria começar a entrar na discussão de DPOY. Chegou a 12 sacks, 75 tackles, 17 TFLs e 27 QB hits. Não gosto muito dessas comparações mas em 13 jogos ele passou os números de Khalil Mack na temporada completa de DPOY em 2016. Nesse jogo contra WFT, além de dois sacks, fumble forçado e bastante pressão, esteve em jogadas na cobertura que resultaram em passes incompletos. Saiu aplaudido pela torcida aos gritos de MVP!

Josh Palmer, WR, Los Angeles Chargers

(Claudinei Junior)

Herbert encontra Josh Palmer para o TD fácil dos Chargers! #BoltUP

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— NFL Brasil (@NFLBrasil) December 12, 2021

Com Keenan Allen fora, o novato Josh Palmer foi o responsável por substituir um dos melhores recebedores da liga e teve um bom desempenho. Atuando na maioria do tempo no slot, o ex Tennessee já vinha dando amostras que poderia receber mais oportunidades nesse ataque de Los Angeles. Ele mostrou mãos bem seguras, boa habilidade de criar separação e produziu após a recepção.

Contra os Giants, os números dele foram:

• 7 passes na direção dele
• 5 recepções (0 drops)
• 66 jardas (25 após a recepção)
• 1 TD
• 3 first downs com rating de 140.5

O camisa 5 deve receber mais chances nas próximas semanas. Tem atuado muito bem e é um dos poucos que ainda não cometeu drops na temporada. Seja no slot ou como wideout, fique de olho em Palmer, pois ele deve ser um alvo mais buscado por Justin Herbert.

Ja’Marr Chase, WR, Bengals

(João Gabriel Gelli)

O jogo entre Bengals e 49ers foi um dos mais intensos da rodada. Nele, o time do Cincinnati reagiu no último período para forçar a prorrogação. Um dos grandes destaques da reação foi a conexão de Joe Burrow e Ja’Marr Chase, que rendeu dois touchdowns que empataram a partida. O WR calouro terminou o confronto com 5 recepções, 77 jardas e os já citados 2 TDs.

Tie game! Joe Burrow to Ja'Marr Chase for the 32 yard TD! #Bengals pic.twitter.com/15P5uQppoM

— ✯✯✯✯✯ (@FTB_Vids_YT) December 13, 2021

Essa foi mais uma atuação em que Chase fez diferença e passou das 1000 jardas e atingiu 10 touchdowns na temporada. Com isso, se tornou apenas o quinto WR a conseguir tais marcas como calouros. Isto pode ser explicado a partir da grande química com Burrow e da habilidade de elite para conquistar separação em profundidade. Quando isso se soma a outros atributos como a capacidade depois da recepção e a fisicalidade, tem-se a explicação para o grande desempenho como calouro.