Os Giants passaram por anos de baixa sob o comando de Dave Gettleman e nomes como Joe Judge e Pat Shurmur. Após fazer a limpa, o time trouxe uma nova gestão para 2022. Nela, Joe Schoen é o GM e Brian Daboll é o head coach.
O novo grupo do comando da franquia chegou com limitações de espaço na folha salarial, então precisava de um bom Draft. Para alcançar este objetivo, estavam munidos de duas escolhas no top 7 e nove seleções no total antes do processo começar. Durante o Draft, fizeram trocas e, no fim das contas, trouxeram 11 novos jogadores para a equipe. No entanto, apesar de um começo muito positivo, pode-se dizer que o término não foi tão promissor. Dessa forma, vamos analisar as principais narrativas da classe dos Giants em 2022.
O que os Giants vão fazer no Draft de 2022?
Paciência leva os Ravens a um grande Draft em 2022
As escolhas
- #5 Kayvon Thibodeaux, EDGE, Oregon
- #7 Evan Neal, OT, Alabama
- #43 Wan’Dale Robinson, WR, Kentucky
- #67 Joshua Ezeudu, OL, North Carolina
- #81 Cor’Dale Flott, CB, LSU
- #112 Daniel Bellinger, TE, San Diego State
- #114 Dane Belton, S, Iowa
- #146 Micah McFadden, LB, Indiana
- #147 D.J. Davidson, DT, Arizona State
- #173 Marcus McKethan, OL, North Carolina
- #182 Darrian Beavers, LB, Cincinnati
Escolhas certeiras na primeira rodada
Com duas escolhas no top 7, a expectativa é conseguir uma dupla de alto nível, com bom teto em posições carentes do elenco e com elevado valor para o jogo. Os Giants conseguiram isso tanto com Thibodeaux quanto com Neal.
Thibodeaux era o primeiro jogador na board do On The Clock e um prospecto de gabarito. Em um time que teve como principal pass rusher em 2021 um calouro com 8 sacks em Azeez Ojulari, o jovem de Oregon terá amplo espaço para se consolidar como o melhor do grupo no curto prazo. Esta seleção, além de atacar uma necessidade latente do roster dos Giants, faz com que o time tenha uma dupla muito promissora na posição.
Kayvon chega como um pass rusher muito atlético, de ótimo bend e explosão e capaz de ameaçar bloqueadores adversários contornando o arco. Apesar disso, seu arsenal de movimentos ainda pode evoluir e elevar seu jogo para outro patamar.
Quando optou por um EDGE na quinta posição, Schoen sabia que os Panthers escolheriam um OT na escolha seguinte e que então poderia selecionar o seu preferido entre os que sobraram. Dessa forma, tomou boas decisões no momento e saiu com Evan Neal. A OL dos Giants teve muitos problemas e não conseguiu criar estabilidade. Um dos pontos positivos foi a evolução de Andrew Thomas, que, em seu segundo ano na NFL, deu um grande salto como um LT de bom nível como profissional. Com o lado cego do QB protegido, Neal chegará para exercer a função de RT, o que chegou a fazer durante a carreira em Alabama.
Com pressão para acertar nas duas primeiras escolhas da gestão, Schoen deu tiros certeiros em posições de alto impacto, seja para pressionar o QB adversário ou proteger seu próprio passador. Tanto Neal quanto Thibodeaux chegarão ocupando postos de titulares e estavam entre os melhores jogadores disponíveis da classe, então sem dúvida o dia 1 do Draft foi positivo para os Giants.