Essa semana quatro foi recheada de grandes confrontos. Foram grandes jogos em diferentes faixas de horário de Clemson e Florida State no primeiro horário até Notre Dame e Ohio State no final da noite. Não foram partidas ruins dos QBs no geral, mas não foram eles que desequilibraram esses “clássicos”.
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Vamos lá!
Jordan Travis consegue uma vitória fundamental
O jogo contra Clemson era muito importante para as ambições futuras dos Seminoles. Depois de ganhar em horário nobre de LSU era de se esperar um grande jogo. O problema é que na semana anterior, FSU sofreu mais do que deveria para vencer Boston College.
Travis enfrentou uma defesa com muitos nomes bons e sentiu o peso. Ele não conseguiu conectar com seus grandes playmakers, seja pela excelente marcação da secundária, ou pelo pass rush que chegava em cima dele jogada sim, jogada também.
Mas, os touchdowns que ele conseguiu foram muito belos de se ver. Conseguiu se manter calmo em meio a pressão e comandar bem o time na vitória no overtime. Destaque para Keon Coleman que conseguiu 86 jardas contra essa forte defesa e um TD de 24 jardas, na segunda jogada do tempo extra.
Queria adicionar um crítica as chamadas de Clemson na prorrogação. O time vinha machucando snap atrás de snap a defesa de FSU pelo chão. Eles em jardagem curta, simplesmente esqueceram disso e foram para o passe, dando a vitória importante dentro da conferência para os Noles.
Shedeur Sanders x Bo Nix: Colorado conhece a primeira derrota
Deion Sanders faz um trabalho incrível com Colorado, que só teve 1 vitória no ano passado e agora é um time que chama atenção nacionalmente. Mas, obviamente, era impossível “consertar” tudo isso de uma temporada para outra. Ainda mais, quando você não tem o seu melhor jogador nos dois lados da bola, o WR/CB Travis Hunter.
Shedeur sentiu o peso de enfrentar um time de elenco mais forte. A diferença era facilmente vista. O ataque chamou muitos screens para fugir tentar fugir do embate DL x OL, sem grande sucesso.
Do outro lado, Bo Nix, apesar de uma interceptação feia, comandou o massacre dos Ducks. Mais uma partida em que ele executa bem o plano de jogo e resolve com as pernas quando o primeiro script não dá certo.
Sobre Colorado, eles enfrentarão na semana que vem, ninguém menos que USC.
Michael Penix Jr: “Estão deixando a gente sonhar…”
O time de Cal não tem grandes peças, mas mesmo assim, nos últimos anos deu trabalho para UW. Mas nesse último sábado foi um passeio em Seattle. A defesa e os times especiais marcaram 14 pontos antes mesmo de Penix ter um snap sequer. Ele foi interceptado novamente por não ver um underneath defender, mas fora isso, foi seu melhor jogo no ano.
Encaixou muito bem passes em profundidade, mas dessa vez procurou bem outras zonas do campo. Isso difere de alguns momentos em que ele ficava apenas esperando algum recebedor ficar livre no fundo do campo, algo que não seria sustentável na NFL. Também usou seu subestimado atleticismo para ganhar jardas com as pernas.
Como dito, a disputa não foi a altura e o jogo estava decidido antes mesmo do intervalo. Mas isso não impediu de mostrar sua usual força no braço e seu ball placement aprimorado nessa semana.
Sam Hartman cai atirando
Jogo de maior vitrine da rodada, cheio de scouts na tribuna. Foi um baita duelo e grande embate de defesas. Mesmo enfrentando o adversário mais forte na temporada, Hartman conseguiu jogar muito bem, comandando o ataque de Notre Dame.
A balança de talento penderia para o lado dos Buckeyes, mas Hartman trouxe esse jogo para mais perto do equilíbrio. Não fosse um alinhamento bisonho da DL de ND na jogada final, esse jogo poderia ter outro desfecho, diferente do 17-14.
Até a próxima semana!