Mais uma vez, Kirk Ferentz está mostrando ao mundo do college football que é possível ser uma powerhouse apostando no futebol americano “raiz”, de posse bola, de posição de campo, de jogo dos turnovers. Este último fim de semana trouxe mais uma vitória para a invicta campanha dos Hawkeyes no ano de 2021 (6-0). Venceram Penn State, uma equipe superior em talento, mas que não soube responder ao incrível impacto dos special teams de Iowa, tampouco de sua defesa, jogando contra um quarterback reserva, já que Sean Clifford saiu machucado ainda no primeiro tempo.
Ou seja, é bem provável que, se o camisa 14 tivesse jogado a partida inteira, o resultado seria uma derrota para os Hawkeyes, visto que perdiam de 17 a 3 com Clifford no comando do ataque de Penn State. Contudo, este texto não é uma análise do jogo do fim de semana passado, mas sim, um olhar sobre como Ferentz construiu um programa que se solidifica em bases tão distantes dos pontos focais do futebol americano dos dias de hoje.