Os erros cometidos por Washington e o futuro na posição de quarterback

by Claudinei Junior

Ano após ano a franquia de Washington parece não conseguir encontrar um rumo. A instabilidade, que começa desde a escolha do quarterback até a gestão dono do time, se reflete nas campanhas da última década. Até o nome do time teve que ser mudado há alguns anos e nem isso eles ainda conseguiram resolver.

A esperança do torcedor sofre uma montanha-russa de emoções. Começou com a euforia de Robert Griffin III, depois com a estabilidade momentânea com Kirk Cousins e as apostas que não se pagarem em Dwayne Haskins, Alex Smith e Kyle Allen.

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Os treinadores que passaram pela equipe também não conseguiram sucesso no longo prazo. Mike Shanahan teve 24 vitórias e 40 derrotas e uma ida aos playoffs em quatro temporadas. Jay Gruden, em cinco anos e meio, somou 35-49-1, também indo para a pós-temporada uma vez e Bill Callahan, que substitui Gruden, venceu apenas três vezes em 11 partidas.

Desde 2010, a equipe foi aos playoffs em três oportunidades e, em todas elas, não conseguiu passar pelo Wild Card. O último triunfo na pós-temporada foi em 2005, quando bateu os Seahawks, mas perdeu na rodada seguinte para o Buccaneears.

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Temporada vem, e temporada vai, quando torcedor pensa que “agora vai”, na verdade, não vai. E os erros, são praticamente sempre os mesmo desde o início da última década.

Fitzpatrick e Heinicke

2018 Alex Smith (10) Josh Johnson (3) Colt McCoy (2) Mark Sanchez (1) 2019 Case Keenum (8) Dwayne Haskins (7) Colt McCoy (1)
2020 Alex Smith (6) Dwayne Haskins (6) Kyle Allen (4) 2021 Taylor Heinicke (4) Ryan Fitzpatrick (1)

Desde a saída de Cousins, Washington vive uma grande instabilidade na posição. Na tabela acima, temos os jogadores que atuaram em cada ano e o número de jogos que fizeram na temporada. Foram 9 nomes diferentes e nenhuma foi uma solução para o longo prazo.

Para 2021, a opção foi assinar com Ryan Fitzpatrick (1 ano/10 milhões) e Taylor Heinicke (2 anos/4,75 milhões). Com uma equipe mais forte do que nos últimos anos e, vindo de uma temporada que foi para os playoffs, era esperado que fizessem algum movimentado mais ousado em busca de um QB.

Porém, cometeram o mesmo erro dos últimos anos: investiram em jogadores veteranos que não levariam a equipe a lugar algum. Se estivessem em um momento de reconstrução e sem chance de classificação para a pós temporada, seria compreensível contratar um QB de transição, mas não nessa situação.

Sabemos que a free agency e o mercado de trocas estava bem fraco para fazer algum movimento. Porém, tinham a chance de subir no Draft para ir atrás de algum novato, em uma classe com talento na posição. No final, não fizeram nada e não havia desculpa para não subir, já que os Bears, que estavam na escolha 20, uma acima de WFT, gastaram apenas uma 1st a mais para trocar para cima e pegar Justin Fields.

No final das contas, Fitzpatrick se machucou no começo da temporada e Heinicke tenta fazer o que pode, mas o que pode é pouco para um time que vislumbra brigar pela divisão e uma vaga nos playoffs.

 

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