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Draft

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Texans são agressivos no Draft em busca de protagonismo

by Claudinei Junior

Os Texans causaram o maior nível de entretenimento no último NFL Draft. Com duas escolhas dentro do top 12, muito se especulava sobre qual caminho iriam seguir: Vão pegar um QB? Qual deles? será na escolha #2 ou na #12? Pegam WR ou EDGE com a outra escolha?

Depois da pick de Bryce Young pelos Panthers, o momento era de tensão. Vários insides americanos davam diferentes informações e as casas de apostas colocavam Will Anderson como o favorito para a segunda escolha geral. Não é para menos, o novo head coach, Demeco Ryan, era um dos mais entusiasmados com o defensor de Alabama e o queria a todo custo.

EAGLES SEGUEM MONTANDO UMA DEFESA DOMINANTE NO HOJE E AMANHÃ

DRAFT DOS CARDINALS MOSTRA UM PLANO DE LONGO PRAZO

Mesmo com muitas especulações, Roger Goodell anunciou que os Texans escolheram CJ Stroud com a #2 e todos pensavam que era o fim de Anderson em Houston, já que ele não estaria disponível na outra escolha da equipe. Porém, horas antes do Draft, Daniel Jeremiah havia feito um mock projetando uma troca entre Cardinals e Texans. Dito e feito, o GM Nick Caserio foi agressivo e pagou o preço alto para conseguir o defensor que o treinador pediu.

A troca total foi o seguinte:

  • Texans recebeu as escolhas #3 e #105 de 2023.
  • Arizona ficou com as escolhas #12, #33 de 2023, 1rd e 3rd de 2024.

No final das contas, o que pareceu uma grande smokescreen e falta de planejamento da franquia, foi um plano ultrasecreto da direção, que soube planejar calmamente cada passo que iriam dar para obter o sucesso no resultado final. Se foi um bom plano ou não, é o que vamos analisar a seguir:

DRAFT DOS PACKERS FOI SUFICIENTE PARA REFORÇAR ATAQUE E AJUDAR LOVE?

CHRISTIAN GONZALEZ FOI A MELHOR ESCOLHA POSSÍVEL PARA OS PATRIOTS NO DRAFT

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Eagles seguem montando uma defesa dominante no hoje e amanhã

by Alexandre Castro

O Philadelphia Eagles entrou no Draft da NFL de 2023 num posição bem confortável. Os Eagles já tinham um elenco forte que os levou ao Super Bowl da última temporada, mas também tiveram uma grande oportunidade de fortalecer ainda mais seu elenco por meio do draft. Além da 30ª escolha geral a original do time, Philly também teve a 10ª escolha geral, graças a uma troca anterior com o New Orleans Saints.

Draft dos Packers foi suficiente para reforçar ataque e ajudar Love?

Draft marca início promissor de uma nova fase nos Colts

Christian Gonzalez foi a melhor escolha possível para os Patriots no Draft

Por que Geno Smith foi o maior vencedor do Draft de Seattle?

Draft dos Cardinals mostra um plano de longo prazo

Steelers brilham em custo benefício no Draft

O que eles fizeram com esse arsenal?

A escolha de Jalen Carter foi uma vitória para ambos os lados

Começamos o texto falando que os Eagles estavam em boa posição pensando em necessidades. Mas, além disso, eles estavam na melhor posição para pegar Jalen Carter. O DT que fora cogitado como primeira pick do processo caiu por conta de questões extracampo, como já era esperado.

Por estar na pick dez, as expectativas não eram tão grande como draftá-lo como primeiro não QB da classe. Esperaram pacientemente e garantiram a escolha com um pequeno trade-up com os Bears.

O Philadelphia Bulldogs pode se dar ao luxo de ter bastante paciência na transição de Carter. Ademais, o time já tem uma das DLs mais agressivas e eficientes da liga. O time também veteranos na defesa que podem ajudar no amadurecimento também fora do campo.

Então, assim… se você vai enfrentar duas vezes por ano uma defesa que já é forte e ainda tem peças como Carter, Jordan Davis que só estão começando…não tenho boas notícias para você.

Nolan Smith pode ser o maior steal da primeira rodada

Muito se comparou Nolan Smith com Haason Reddick. Não sou o maior fã da comparação, mas os Eagles emparelham dois jogadores semelhantes. Assim como dito acima, a baita defesa dos Eagles tira um pouco da pressão de ter que aparecer em todo jogo com produção alta. Ser eficiente na rotação já seria suficiente.

Depois de cogitaram Smith dentro do top-10, ele sai bem perto de onde eu o tinha. Jogador que foi um dos maiores destaques do Combine e joga com uma agressividade incrível snap sim, snap também. Existem algumas questões de peso que pairam sobre ele, mas o que ele entrega no jogo corrido e estando num time que tem vários gigantes no miolo para “protegê-lo” é a receita do sucesso.

Outros achados da defesa

Depois de perderem C. J. Gardner-Johnson nessa offseason, eles tentaram a reposição no 3º round e escolha 66 geral, Sydney Brown de Illinois. Ele foi um dos muitos destaques da sensacional defesa dos Illini e deve ter papel semelhante. Um jogador versátil que alinhou no fundo do campo, no box, vindo em blitz e mostrando uma boa capacidade de marcar man to man no slot, seja contra TEs ou wide receivers. Sua semana de Senior Bowl foi fantástica.

Draft 2023: a classe de Safeties
Um dois maiores steals do draft foi dos Eagles. No 4º round, escolha 105 geral os Eagles subiram para pegar CB Kelee Ringo. Ele era cogitado como pick muito alta e eu não era de acordo com essa projeção. Apesar de não ser o seu maior fã, ver ele saindo só no dia 3 foi surreal. Um cara de potencial atlético e com teto alto, que também pode esperar, ser refinado e entrar numa situação favorável.

Lembrem-se que esses caras vão ser treinados por Sean Desai, que fez um trabalho na secundária muito bom com os Bears e ano passado pelos Seahawks, com Tariq Woolen, principalmente.

Com a última escolha, no 7ª round, e número 249 geral, ainda tiveram tempo de conseguir mais uma boa peça para rotação da sua DL já muito forte. A escolha foi o DT Moro Ojomo de Texas, um dos destaques da defesa dos Longhorns nesse último ano.

Toda regra tem uma exceção

Como toda regra tem exceção os Eagles erraram em uma de suas escolhas. No 2º round, número 65 geral eles escolheram o OL de Alabama, Tyler Steen. Um jogador que acho que foi superestimado durante o processo. Ainda não sabemos onde irá jogar, mas se for para “substituir” Isaac Seumalo, não acredito que corresponderá.

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Draft dos Cardinals mostra um plano de longo prazo

by João Gabriel Gelli

O término da temporada de 2022 trouxe a saída de Steve Keim e Kliff Kingsbury de seus cargos nos Cardinals. Dessa forma, a franquia iniciou um novo ciclo nesta offseason. Para guiar o processo, o GM Monti Ossenfort foi contratado. Ele então conduziu a busca pelo novo treinador, que chegou em Jonathan Gannon, ex-coordenador defensivos dos Eagles.

Com este grupo revitalizado entre as principais mentes da equipe, se iniciou um processo de montagem de elenco complicado. O elenco é envelhecido, não é dos mais qualificados e tem um QB jovem, mas muito caro. Esta combinação de fatores proporciona um cenário complicado e uma reconstrução delicada.

Depois de uma Free Agency mais quieta, o time teve um Draft muito interessante e que apontou algumas tendências. Assim, vamos analisá-las em maior detalhe.

As escolhas

#06 – OT Paris Johnson (Ohio State)

#41 – EDGE BJ Ojulari (LSU)

#72 – CB Garrett Williams (Syracuse)

#94 – WR Michael Wilson (Stanford)

#122 – iOL Jon Gaines II (UCLA)

#139 – QB Clayton Tune (Houston)

#168 – LB Owen Pappoe (Auburn)

#180 – CB Kei’Trel Clark (Louisville)

#213 – iDL Dante Stills (West Virginia)

Mente em 2024

Os Cardinals estiveram envolvidos em 5 trocas durante o Draft, duas delas no top 10. No processo, acumularam bastante capital para 2024. Na primeira e mais importante, desceram da escolha 3 para a 12 dos Texans por um retorno fabuloso. Nela, somaram seleções de primeira e terceira rodadas no ano que vem, além de mais alguns valores em 2023. Qualquer tabela indica que Arizona venceu esta troca por uma margem estrondosa e foi um excelente processo por parte do novo GM.

Depois, Ossenfort decidiu subir da 12 para a 6 em negociação com os Lions. Neste movimento, cedeu um valor equivalente a uma escolha de terceira rodada. Tendo em vista o ganho acumulado com a troca anterior, foi um movimento muito interessante. Isto porque teve que abrir mão de pouco e ainda conseguiu escolher o jogador que desejava.

Ao término do Draft, os Cardinals saíram com uma escolha de primeira rodada (Texans), duas de terceira (Texans e Titans) e uma de quinta (Eagles) em 2024. Além disso, o time está projetado para receber uma quarta rodada compensatória pela saída do iDL Zach Allen para os Broncos na Free Agency. Portanto, terão 5 escolhas no top 100 e 11 no Draft como um todo até o momento. Isto dá muito poder para exercer durante o próximo Draft, que certamente será um marco relevante para a nova gestão.

Este ponto é reforçado pelas projeções de vitórias na temporada das casas de apostas, que apontam Cardinals e Texans como os dois piores times da liga. Assim, existe um forte indicativo de que Arizona possivelmente terá duas escolhas no top 5 a 10 e não seria totalmente fora da realidade acabar com as duas primeiras seleções do próximo Draft.

Com um elenco envelhecido e raso, este é o caminho que a franquia realmente precisava tomar e teve um ótimo primeiro passo. Agora, resta saber o que acontecerá com algumas peças, como Kyler Murray, DeAndre Hopkins e Budda Baker. Estes são alguns dos principais talentos do time, mas são caros, possuem algumas questões e podem render algum retorno a mais de capital de Draft. No fim das contas, a grande realidade é que a reconstrução do Cardinals está apenas no começo, mas montou uma boa fundação para iniciar o processo.

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Draft dos Packers foi suficiente para reforçar ataque e ajudar Love?

by Claudinei Junior

Depois de tantos anos com a mesma estrutura ofensiva, o torcedor dos Packers terão que se acostumar com as caras novas. Começando com a posição de QB, após 15 temporadas sob comando de Aaron Rodgers, Jordan Love será o novo signal caller da equipe.

A linha ofensiva também tem sido reformulada a cada ano, principalmente via Draft, com adições de Josh Meyers, Royce Newman, Sean Rhyan, Zach Tom e Rasheed Walker. Já nos skill positons, Green Bay trouxe nos últimos Drafts Amari Rodgers, Kylin Hill, Christian Watson e Romeo Doubs. Apesar dessas contratações, a torcida e o próprio Aaron Rodgers não estavam contentes com o elenco ofensivo, já que a diretoria priorizava investimento na defesa.

Bom, 2023 chegou e, com mais uma derrota nos playoffs, o casamento entre Rodgers e os Packers ruiu de vez e uma separação foi acordada entre ambos. Com o substituto já engatilhado, Green Bay fez a troca com os Jets e já começou a preparação para a reconstrução.

STEELERS BRILHAM EM CUSTO BENEFÍCIO NO DRAFT

CHRISTIAN GONZALEZ FOI A MELHOR ESCOLHA POSSÍVEL PARA OS PATRIOTS NO DRAFT

Com objetivo de adicionar novas armas e dar todo o suporte possível para Love, a equipe fez um Draft interessante e trouxe jogadores com a cara do GM Brian Gutekunst: atléticos, que precisam de refino técnico, mas que já podem entrar em campo e contribuir.

A grande questão que fica após esse Draft é? Foi suficiente para reforçar ataque e ajudar Love? É o que vamos a seguir:

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Steelers brilham em custo benefício no Draft

by Alexandre Castro

Seguindo com os destaques da classes de Draft, hoje falaremos dos Steelers. O time de Pittsburgh foi bastante elogiado por suas escolhas, com toda a justiça. O que mais chama atenção é como o time conseguiu maximizar o valor de cada uma de suas picks. Qualquer dia desses veremos o GM do time aparecendo em vídeos do YouTube ensinando como valorizar suas ações.

Draft marca início promissor de uma nova fase nos Colts

Por que Geno Smith foi o maior vencedor do Draft de Seattle?

Christian Gonzalez foi a melhor escolha possível para os Patriots no Draft

Trade Up Barato

Pela primeira vez desde 2019 quando escolheram o LB Devin Bush, os Steelers subiram na primeira rodada. Eles deram aos Patriots, que estavam ávidos para frustrar os planos dos Jets de selecionar um LT, a 17ª e 120ª escolhas em troca da 14ª escolha geral.

Contou a vontade imensa do tio Bill querer atrapalhar os Jets?

Sim. Mas isso não anula o bom move.

De acordo com a tabela de Fitzgerald-Spielberger, a troca dos Steelers foi a segunda mais barata na metade superior da primeira rodada desde 2011, de um total de 36 trocas em que a equipe de troca cedeu mais do que apenas uma escolha. Além disso, o Steelers conseguiu um jogador em uma posição premium no ataque de Georgia, Broderick Jones.

Eu não tinha Broderick em tão alta conta como outros que chegavam até a tê-lo como OT1. Entretanto, se os Steelers não fazem isso fatalmente os Jets escolhem Jones. O gap para o próximo era considerável. O próximo tackle não saiu do board até a escolha 27, quando os Jaguars escolheram Anton Harrison depois de trocar duas vezes para baixo.

Sendo assim, os Steelers conseguiram uma peça importante para proteger o QB de primeira rodada, Kenny Pickett. Quem sabe para o time que já teve uma OL de dar inveja com Alejandro Villanueva, David DeCastro, Maurkice Pouncey, essa seja a primeira grande peça do tabuleiro.

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Christian Gonzalez foi a melhor escolha possível para os Patriots no Draft

by Claudinei Junior

Para quem é fã da série “Eu, a Patroa e as Crianças” se lembra daquele episódio que o Michael Kyle faz do quarto do Junior o “Mundo de Michael”, local que se denomina como rei e que somente as suas opiniões e vontades são feitas.  Em New England, guardada as devidas proporções, Bill Belichick comanda a beira do campo e o front office desta maneira.

O mundo de BB definitivamente não compactua com os mesmos pensamentos dos torcedores da franquia e, até por esse motivo, seja o diferencial que o fez ganhar seis anéis. Muitas vezes erra, acerta, porém o saldo ainda é muito positivo e não há argumentos para alguém questionar a capacidade como head coach e até mesmo general manager, apesar da balança ser menos favorável do que no primeiro cargo.

POR QUE GENO SMITH FOI O MAIOR VENCEDOR DO DRAFT DE SEATTLE?

DRAFT MARCA INÍCIO PROMISSOR DE UMA NOVA FASE NOS COLTS

Havia muita especulação sobre o que a equipe faria no Draft. Eram muitas opções, entre WR, OT, CB, EDGE, porém, na escolha 14 tudo iria depender de como a board iria se encaixar de acordo com as primeiras escolhas. Dentre os nomes mais falados, a expectativa da torcida era que sobrasse Jaxson Smith-Njigba, Peter Skoronski, Joey Potter Jr., entre outros.

Christian Gonzalez começou a ter o nome vinculado com a equipe após o fim temporada, entretanto, após ter um desempenho de elite no Combine, em vários mocks e rumores de jornalistas americanos davam o prospecto de Oregon como uma escolha dentro do top 10. Como o Draft é uma caixa de surpresa, ninguém esperava que ele sobrasse na escolha da equipe e muito menos que NE daria um trade down e, ainda sim, ficaria com o jogador.

Melhor escolha possível para New England

Apesar da vontade da torcida em trazer mais reforços para auxiliar no desenvolvimento de Mac Jones, seja na proteção da linha ofensiva ou armas no jogo aéreo, Gonzalez era uma oportunidade muito difícil de deixar passar. Seja pelo nível do jogador, top 1 ou 2 na maioria dos rankings na posição de CB, ou pela necessidade da equipe, já que desde a saída de Gilmore e, posteriormente, JC Jackson, não havia um CB1 de confiança no elenco atual.

Os Patriots conseguiram um talento blue-chip, com capacidade para ser titular e potencial para ocupar a vaga de CB1 pelos próximos 5 anos com contrato de calouro. Outro ponto importante, e que influencia na escolha, foi que o jogador atuava em um sistema parecido com da equipe. O diretor de Player Personnel, Matt Groh, confirmou que ter sido treinado pelo coordenador defensivo Tosh Lupoi, que teve passagem por Alabama, ajudou na escolha.

Estar inserido anteriormente em um sistema mais versátil, tanto de cobertura quanto de alinhamento, será uma grande vantagem para o camisa 0, já que estava acostumado a jogar de diferentes forma e em New England terá que cumprir essas mesmas funções.

O que o torna especial

Os Patriots foram a 6° equipe que equipe mais usou cobertura homem a homem na temporada passada, de acordo com o NextGen Stats. Em anos anteriores, sempre estiveram no top 3 das que mais usaram, o fato para terem diminuído esse tipo de marcação foi a falta de um shutdown corner.

O atletismo de elite de Gonzalez e a forma como se movimenta o fizeram ser um talento de primeira prateleira. Mas o fato que vai ser o ganha-pão dele na NFL é na cobertura homem a homem, é ter a função de marcar o principal recebedor adversário e o tirar do jogo.

Gonzalez tem experiência alinhando em press e off, possui fluidez para mudar de direção e velocidade para perseguir os recebedores em qualquer tipo de rota. Com 6’1, 197 lbs e 32 pol, tem o tamanho ideal para jogar no outside e lidar com qualquer estilo de WR.

Outra função que o jogador será muito útil é em cover 3, fazendo contato em press na linha de scrimmage e, em seguida, afundando para marcar o fundo do campo. Esse tipo de jogada só é possível qual você possui um CB físico, inteligente e com grande velocidade, o que é o caso de Gonzalez, já que bateu 4.38 no 40 yard dash.

Conclusão

Desde o início da era Bill Belichick em Foxboro, a equipe sempre teve um shutdown corner na secundária. Começando por Ty Law, Darrelle Revis, Aquib Talib, Stephon Gilmore e até JC Jackson. Ainda é cedo para cravar qualquer, mais que o novato ainda nem entrou em campo, porém, os indícios que esse casamento tem tudo para dar certo são grandes.

Além das questões técnica, físicas e táticas já mencionadas, também é importante ressaltar o quando ainda pode evoluir, já que possui apenas 20 anos. Mesmo jovem, possui uma boa experiência, já que atuou três anos no universitário em um total de 30 partidas, sendo 18 em Colorado e 12 em Oregon.

Ainda há pontos que precisam de evolução no jogo dele, porém, não há nada melhor na NFL do que ser desenvolvido por uma das principais mentes defensivas da história do jogo.

 

 

 

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Por que Geno Smith foi o maior vencedor do Draft de Seattle?

by Alexandre Castro

Ano passado Seattle trocou o Russell Wilson e a expectativa natural era que com Geno Smith comandando o time, a equipe não fosse muito longe. Entretanto, contrariando tantos, inclusive este que vos escreve, ele levou os Seahawks para os playoffs.

Chegamos a offseason e o primeiro capitulo da história começa

Renovar ou não?

John Schneider e Pete Carroll puxam o gatilho e dão a Smith seu primeiro grande contrato da carreira. Contrato de 3 anos, 75M que poderia chegar a 105M com incentivos. Esses escaladores do seu contrato seriam atingidos apenas repetindo a campanha de 2022, com vitórias, ida a playoffs e porcentagem de passes completos.

Detalhe: Como são escaladores, esse bônus só iria cair na conta de Smith no ano seguinte, e SE ele permanecesse no elenco. Dessa forma, o contrato de Geno, outrora visto como contrato de 3 anos, podia ser uma saída rápida logo após o primeiro ano.

Vamos para o capitulo 2

Começa o Combine e os Pro Days. Seattle se encontra em Indianapolis com Anthony Richardson, que declara ter gostado muito da entrevista com Seattle. Depois, numa comitiva com HC, GM, OC, treinador de QBs, o time que possuía a pick 5 geral visita os eventos dos 4 principais QBs do processo.

Capítulo final da história: o Draft 2023

Escolha 1 e para a surpresa de 0 pessoas. Bryce Young vira um Panther. CJ Stroud vai para os Texans e Anthony Richardson fecha com os Colts. Isso deixa Seattle com Will Levis de Kentucky e Hendon Hooker de Tennesee. Esse último chegou a ser cogitado para a escolha 20 ou num eventual trade down.

Devon Witherspoon e seu ano fantástico

A escolha 5 não é para um QB, o time escolhe o CB de Illinois, Devon Witherspoon.

Geno Smith respira fundo e espera a pick 20.

Os dois QBs ainda estão disponíveis. Todavia, Seattle escolhe o primeiro recebedor da classe. Jaxon Smith-Njigba de Ohio State. O jogador não teve um tiro de 40 jardas de encher os olhos, mas dominou em testes de agilidade como 3 cone drill e short shuttle. Nenhuma surpresa para quem viu seu tape.

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Draft marca início promissor de uma nova fase nos Colts

by João Gabriel Gelli

Chris Ballard sempre foi visto como um dos melhores GMs da NFL como avaliador de talentos. Suas classes de Draft constantemente trazem nomes interessantes e bom potencial. No entanto, sua gestão nos Colts era alvo de uma grande crítica: a falta de uma aposta em um QB para o futuro. Desde 2017 no cargo, sua opção foi por investir em veteranos, seja na Free Agency ou via troca. Todavia, isto nunca deu certo e culminou com o desastre que foi a temporada de 2022.

Por mais que muitos acreditassem que seu emprego talvez estivesse em risco, recebeu um voto de confiança do dono Jim Irsay. Assim, pode comandar o processo de contratação do novo treinador, Shane Steichen, ex-coordenador ofensivo dos Eagles, e liderou o Draft da franquia. Com isso, iniciou uma nova fase para a equipe, finalmente com um QB jovem e um técnico que irá guiá-lo na transição para a NFL. Para melhorar, somou uma classe com 12 jogadores no total e muitas possibilidades de evolução para o elenco.

Vamos então analisar os principais pontos do Draft de 2023 dos Colts.

As escolhas

#04 – QB Anthony Richardson (Florida)
#44 – CB Julius Brents (Kansas State)
#79 – WR Josh Downs (North Carolina)
#106 – OT Blake Freeland (BYU)
#110 – DL Adetomiwa Adebawore (Northwestern)
#138 – CB Darius Rush (South Carolina)
#158 – S Daniel Scott (California)
#162 – TE Will Mallory (Miami)
#176 – RB Evan Hull (Northwestern)
#211 – EDGE Titus Leo (Wagner)
#221 – CB Jaylon Jones (Texas A&M)
#236 – OT Jake Witt (Northern Michigan)

Finalmente uma aposta em QB

Ballard começou o Draft selecionando Anthony Richardson como o novo QB do time. Ele chegará como um jogador inexperiente, com apenas 13 partidas como titular em Florida. No entanto, é um dos jogadores mais atléticos da história da posição, com uma combinação impressionante de tamanho, explosão, força e velocidade.

Richardson possui as ferramentas desejadas para um QB, como a parte física já citada e um braço muito bom, com bastante talento natural. Além disso, tem grande qualidade evitando sacks, esticando jogadas e ganhando jardas com as pernas. Por outro lado, a precisão é o ponto em que mais precisa trabalhar. Completou apenas 53% dos passes em 2022 e tem problemas mecânicos relevantes que prejudicam severamente a colocação de seus passes.

Pensando em seu desenvolvimento, os Colts têm Steichen, que já contribuiu para a evolução de Justin Herbert e Jalen Hurts na NFL. Richardson tem ferramentas tão boas quanto ou até melhores que os dois, então certamente é um projeto que empolga o novo treinador da franquia.

A presença de Gardner Minshew no elenco faz com que Richardson não tenha que ser titular necessariamente na semana 1. Contudo, o calouro definitivamente é um jogador que precisa entrar em campo logo e aprender com os próprios erros. Provavelmente terá dores de crescimento e precisará muito das pernas para manter o ataque andando, mas tem que aprender na prática. Se 2021 foi um indicativo, tem o potencial para crescer ao longo da temporada.

No fim das contas, Richardson é a grande aposta de Ballard e, apesar das ferramentas, ainda precisa ser moldado para a NFL. Isto representa que seu espectro de cenários tem grande variância. Os problemas de precisão podem nunca ser superados e acabarem impedindo que se desenvolva ou então pode atingir o ápice de seu potencial e se tornar um dos melhores quarterbacks da liga. Certamente será uma das narrativas mais interessantes de acompanhar nos próximos anos.

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Superlativos do Draft de 2023: Quarterbacks

by Alexandre Castro

Depois dos panoramas posicionais, vamos dar seguimento a série dos superlativos. Nessa sequência de textos iremos falar sobre os melhores jogadores em determinadas categorias.

Draft 2023: A Classe de Quarterbacks

Superlativos do Draft de 2023: Wide Receivers

Superlativos do Draft de 2023: EDGE

Vamos lá!

Mais Pronto para NFL: C.J. Stroud, Ohio State

Disputa difícil para decidir entre ele e Young. Decidi ir por Stroud por conta do seu frame estar mais adequado ao nível profissional. Temos uma classe de potencial, mas alguns nomes como Hooker, Richardson e Levis precisam de refino. Os dois que lideram são justamente os que disputaram esse “prêmio”.

Stroud vai tentar quebrar a escrita de Quarterbacks de Ohio State. Muitos chegam na NFL com grandes carreiras no college, mas não conseguem se estabelecer na liga. Eu acho que se tem um cara que pode fazer ainda mais do que Justin Fields, que já “começou” a tentar quebrar esse tabu é Stroud. Muito talentoso e com melhor poder de processamento e decisão.

Mais Força no braço: Will Levis, Kentucky

Outra disputa apertada. Hendon Hooker, Anthony Richardson também tem braços muito fortes. Mas o release e a naturalidade de Levis lançando em profundidade me fizeram escolher o jogador de Kentucky.

Melhor Atleta: Anthony Richardson, Florida

Apesar da classe contar com jogadores móveis, não tem muito o que se argumentar com os resultados conseguidos por AR15 no Combine. Durante o ano Richardson foi para 713 jardas pelo chão, além de 9 TDs. Podemos confirmar isso nos testes do Combine com ele quebrando o recorde de QBs com um salto vertical de 40,5 polegadas com incríveis 244 libras.

Melhor Ball Placement: C.J. Stroud, Ohio State

Nas últimas duas temporadas, C.J. Stroud lançou a maior taxa de passes considerados como precisos de acordo com a PFF com 68,0%. Também pela PFF Stroud liderou todos os QBs em passe completos (63) e porcentagem de finalização ajustada (55,3%) em passes profundos nas últimas duas temporadas.

Eu considero como ball placement, o QB acertar o passe e colocar a bola no lugar certo. Ou seja, o passe poderia ser completo, mas foi um passe atrás do WR, ou que exigiu muito ajuste por parte do recebedor e ainda contará como passe completo.

Stroud consegue colocar a bola várias vezes onde só o recebedor pode lutar por ela. Ademais, o grupo talentoso de Wide Receivers dos Buckeyes foram premiados diversas vezes com passes em locais que lhe permitiam conseguir muitas jardas após a recepção. Tudo bem orquestrado por Stroud.

Melhor Presença de Pocket: Bryce Young, Alabama

Ele pode ser pequeno, mas ainda é um atleta incrível. Para não ficar repetitivo aqui, entenda Young como além da melhor presença de pocket, o melhor em improvisar, em tomar decisões sob pressão. Young é muito bom em encontrar espaço no pocket para trabalhar em suas progressões, às vezes um passo para o lado é suficiente para que seus recebedores consigam se desmarcar. Essa capacidade de fugir da pressão faz com que Young tenha uma taxa de apenas 12,5% de suas pressões transformadas em sacks na última temporada, de acordo com a PFF.

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Superlativos do Draft de 2023: Defensive Backs

by Alexandre Castro

Depois dos panoramas posicionais, vamos dar seguimento a série dos superlativos. Nessa sequência de textos iremos falar sobre os melhores jogadores em determinadas categorias.

Draft 2023: a classe de Safeties

Superlativos do Draft de 2023: Wide Receivers

Superlativos do Draft de 2023: EDGE

Vamos lá!

Mais veloz: DJ Turner, Michigan

Se você corre as 40 jardas em 4,26 segundos no NFL Combine, não tem muito mais o que se falar. Ser batido em profundidade é o pesadelo de todo defensive back. Turner tem a “tranquilidade” de saber que para perder em passes profundos vai ser algo raro, o que todo DC quer de seu defensor.

Mais Atlético: Deonte Banks, Maryland

https://twitter.com/MathBomb/status/1631752672775733266

Basicamente atingiu os 90 de percentil em salto em distância (98), vertical (97), 40 jardas (92) e 10yard split (90). Isso torna Banks um jogador que ganhou bastante grana no Combine e agora começa a ver seu nome sendo listado na primeira rodada em muitos mock drafts.

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Superlativos do Draft de 2023: Tight ends

by Claudinei Junior

Após passarmos o panorama das posições do próximo Draft, agora vamos falar dos superlativos. Superlativo é a definição de uma qualidade num grau muito elevado. Falaremos neste texto sobre a posição de Tight end.

DRAFT 2023: A CLASSE DE TIGHT ENDS

Melhores mãos: Dalton Kincaid, Utah

Dalton Kincaid é um dos melhores recebedores deste Draft porque tem uma das melhores mãos da classe. Nas duas temporadas que jogou em Utah teve somente 2 drops em 128 targets. Possui ótima técnica de catch, sempre ataca a bola e é muito bom em bolas contestadas, vencendo 50% das disputas pelo alto em 2022.

Melhor em profundidade: Luke Musgrave, Oregon State

Luke Musgrave está no topo quando o assunto é verticalidade. Tem ótimo atleticismo e consegue separação natural graças a sua velocidade em rotas em profundidade. Bateu 4.61 no 40 yard dash no Combine e atingiu 20.05 mph no Senior Bowl. Será um mismatch contra S ou LB mais lentos, principalmente se for utilizado em seam ou em crossing routes.

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