Destaque

O Seattle Seahawks foi um dos muitos times que terá um Head Coach novo. Depois de mais de uma década,  Pete Carroll deixou o cargo e o promissor Defensive Coordinator dos Ravens, Mike Macdonald. O time deve passar por muita reformulação nos próximos anos para realmente tentar ser contender no futuro.

Vamos falar sobre algumas expectativas!

John Schneider vai escolher seu QB, resta saber quando

Com a saída de Pete Carroll, John Schneider terá pela primeira vez a palavra final em tudo relacionado a Seattle. Isso foi dito por Pete Carroll na sua entrevista de saída. Muitos erros e acertos aconteceram nesse período alguns claramente com a assinatura de Carroll, outros com de Schneider, agora teremos a certeza de quem estará tomando as decisões.

Um fato sobre John é que ele sempre quis draftar quarterbacks. Ele foi mentorado por Ted Thompson, na sua época que trabalhou nos Packers. Algo que ele sempre repetiu é que seu mentor falava sobre sempre olhar para a posição de quarterbacks no Draft e sempre que possível adicionar a posição. Vide draftar Aaron Rodgers com Brett Favre em 2005, gastar uma segunda rodada em Brian Bhrom em 2008 e algo que perdurou até seu sucessor com a escolha de Jordan Love na primeira rodada de 2020.

John Schneider sempre apareceu  nos Pro Days de prospectos da posição. Muito se fala que ele iria escolher Patrick Mahomes caso ele tivesse caído mais no Draft. Ele foi no Pro Day de Josh Allen e o elogiou muito, inclusive criando um certo mal estar com Russell Wilson. Outros rumores falam que ele poderia ter trocado pela primeira geral (mandando Wilson) para pegar Baker Mayfield. Ele também esteve em alguns que não deram certo como Sam Darnold, Trey Lance e outros.

Agora com a palavra final, ele deve finalmente escolher, depois de apenas dois da posição draftados por ele, Russell Wilson e Alex McGough. A dúvida é quando isso vai acontecer. Ele vai gastar a escolha 16 num quarterback, mesmo que não tenha ninguém que valha? Trocar para baixo para diminuir o reach? Apostará num projeto no dia 2/3, tentando recriar Russell Wilson?

No momento em que escrevo isso, Seattle confirmou que manterá Geno Smith por hora. Na sexta-feira (16/02) um gatilho do seu contrato será ativado e seu contrato se tornará garantido para esse ano. Isso não impede a chegada de um novo QB e usar Geno como uma ponte, até aproveitando para não jogar no “fogo” a comissão técnica tão jovem.

Novas caras devem aparecer na DL

É impossível não comparar os jogadores que Macdonald tinha nos Ravens com o que ele vai encontrar em Seattle. O primeiro ponto, é o peso. Seattle tem apena um DL (Jarran Reed) acima das 300lbs, bem diferente do arquétipo que os jogadores dos Ravens. Michael Pierce tinha 350lbs e era uma peça importante parando o jogo corrido, fora Justin Madubuike que teve uma temporada incrível.

O perfil do estado atual deve mudar bastante e Seattle não tem cap suficiente para sonhar com grandes adições na free agency. Byron Murphy, Kris Jenkins (que já foi treinado por Macdonald), Howard Cross III, McKinnley Jackson, Jer’Zhan Newton e Darius Robinson são nomes que se encaixam na descrição e o time deve estar de olho.

O New England Patriots da temporada 2024 terá uma grande mudança na sideline em comparação com os últimos 20 anos: Bill Belichick. O lendário treinador da NFL não faz mais parte da comissão técnica da equipe que, agora, será comandada pelo ex-jogador da equipe Jerod Mayo.

Muito foi discutido sobre quais rumos a equipe seguiria sem Belichick no comando, tanto head coach como general manager, porém o que foi visto até o momento é uma abordagem mais conservadora, tanto na escolha do novo treinador quanto na comissão técnica. Uma das poucas caras novas e que chama atenção é Alex Van Pelt, antigo OC dos Browns que foi contratado para ocupar o mesmo cargo na Nova Inglaterra.

Após uma decepcionante temporada 4 -13, os Patriots estão bem posicionados para reconstruir seu elenco com bom espaço disponível no teto salarial e com a escolha de Draft mais alta dos últimos 30 anos. Ainda há muita especulação e poucas confirmações sobre o que os Pats desejam fazer nessa offseason.

A equipe está em posição de ser agressiva e já montar um time competitivo para a nova temporada, ou pode ser conservadora a ponto de manter tudo parecido como está e se reconstruir aos poucos. O fato até é que Mayo já expressou o desejo de montar um time forte no médio e longo prazo. Como será isso ainda não sabemos, ainda mais que a equipe não tem um general manager efetivo.

Vamos falar a seguir alguns caminhos sobre os principais pontos que a franquia pode optar para a reformulação do elenco, desde o mais agressivo até o mais conservador possível:

ALL-ROOKIE TEAM 2024 – ON THE CLOCK

Futuro na posição de quarterback

Uma coisa é certa para todos os envolvidos nos Patriots: precisam reformular o ataque junto com a posição de quarterback. Nada é mais importante hoje na NFL do que essa posição, responsável direto não somente por ser o líder do setor ofensivo, mas também a imagem de uma franquia.

Mac Jones foi uma aposta muito boa da equipe na época, era um jogador experiente que vinha de um programa vencedor e que NE não necessitou investir pesado para o adquirir. Entretanto, a jornada do ex-Alabama foi repleta de altos e baixos, com problemas criados pela própria equipe pela comissão técnica e também construção do elenco, mas também pelo próprio jogador que demonstrou capacidade para superar problemas e dar o passo adiante.

O momento atual pede mudança e, mesmo com Mayo demonstrando certo gosto por Mac Jones, a mudança do signal-caller dos Pats é praticamente certa. Dentro dos cenários possíveis, vejo alguma possibilidades:

– FREE AGENCY: Em março com a abertura da free agency já poderemos ver bem qual será o objetivo da equipe. Aqui temos duas opções: buscar um QB veterano com qualidade para titular ou QB veterano que seja ponte para um novato seja via Draft em 2024 ou 2025.

Dos principais nomes para a primeira opção, podem estar disponíveis Kirk Cousins ou Baker Mayfield. São veteranos de qualidade e que permitem ao seus times serem competitivos, apesar de não serem top 10 na liga. Devem buscar um contrato entre 40-30 milhões, valor que cabe no orçamentos dos Patriots.

Já a segunda opção há mais nomes acessíveis que cumpririam esse papel, como Ryan Tannehill, Jacoby Brissett, Tyrod Taylor, Jameis Winston. São jogadores com status de reserva, mas que podem ocupar a vaga de titular por um ano enquanto a franquia prepara um jovem para assumir a posição ou espera o momento certo para investir. Os valores desses jogadores não devem passar os 10 milhões por ano.

– DRAFT: Com a escolha 3 geral do Draft, é obvio pensar a possibilidade de New England buscar um quarterback logo na primeira rodada. O problema é que ambas as equipes que estão na frente muito provavelmente vão escolher QB também. Partindo da ideia que os Pats não vão subir para a pick 1, as escolhas mais óbvias que sobram para a sua escolha é Drake Maye e Jayden Daniels.

Há muitos rumores sobre quem os Commanders iriam na sua escolha, apesar de acreditar que seja Maye, porém, o Draft é um evento pouco previsível e muitas mudança podem ocorrer até o evento. Seja Maye ou Daniels, qualquer um desses daria a torcida uma grande esperança, já que ambos têm um bom potencial para jogar na NFL. O único problema, como disse, é que NE não tem controle total sobre a situação por ter dois times a frente dele.

Outro ponto que pode ocorrer é NE não escolher um QB na primeira rodada e pegar alguém no dia 2 ou 3. Essa estratégia só deve ser feita se adotarem uma postura que pensa no longo prazo, fortalecendo o elenco atual e deixando uma base mais consolidada para 2025.

PS: Há poucas especulações sobre uma troca com algum QB, apenas algum rumores com Justin Fields, porém sem nada concreto. Na posição que estão, espaço no teto salarial e escolha 3 geral do Draft, é pouco provável que vão ariscar o futuro no QB de Chicago.

Jayden Daniels layering it around the linebacker while staring down the barrel. 🔥 pic.twitter.com/rdm573aV6c

— Evan Lazar (@ezlazar) February 14, 2024

Renovações e Free Agency

Grande parte da restruturação que o elenco dos Pats irá sofrer passa por essa free agency. Com 73 milhões de espaço, a equipe terá que equilibrar entre renovar com alguns jogadores que estarão sem contrato e também buscar reforços para melhorar posições carentes.

Dentre os principais sem contato se destacam Kyle Dugger, Michael Onwenu, Josh Uche, Hunter Henry, Trent Brown, Mike Gesicki, Anfernee Jennings e etc. Os dois primeiros foram os principais nomes desse grupo que mais se destacaram nos últimos anos e a direção devem fazer um esforço pela renovação, já o restante irá depender da pedida de cada um e o interesse mútuo em seguir.

New England precisa urgentemente de veteranos de qualidade no elenco. Por conta das classes ruins de draft dos últimos anos, o time praticamente não conta com titulares de qualidade, somente na defesa existem alguns nomes que chamam atenção como Matt Judon, Jabrill Peppers, Jonathan Jones.

Neste momento, ainda sem atualização de novas renovações e a Franchise Tag, existe uma classe de free agents bem interessantes com nomes em posições que a equipe deve estar de olho: WR Tee Higgins, WR Michael Pittman, WR Mike Evans, TE Dalton Schultz, OT Jonah Williams, iDl Chris Jones, iDl Justin Madubuike, iDl Christian Willks, Edge Brian Burns, Edge Josh Allen, entre outros.

Draft

Marvin Harrison Jr’s catch radius 💨 pic.twitter.com/RXu0vS3miV

— Snoog’s Dynasty Society (@FFSnoog) February 9, 2024

A primeira rodada será definida entre escolher ou não um QB, no texto acima citei algumas alternativas que a equipe pode seguir para a posição. Entretanto, existem outros caminhos diferentes o time pode estar interessado.

Além dos quarterbacks, o nome mais citado é Marvin Harrison Jr. Além da necessidade gigante no elenco, o recebedor de Ohio State é considerado um dos maiores talentos dos últimos anos. Adição do camisa 18 resolveria dois problemas da equipe: talento e necessidade. Outro que pode aparecer, com bem menos chances, é o Joe Alt. Possui biotipo ideal para a posição, talento e estilo de jogo que se encaixam em New England.

Um outro movimento para se ficar de olho é trocar para baixo, movimento característico de Bill Belichick sob o comando do time e que deve manter pela filosofia da franquia. Uma troca para continuar dentro do top 10 seria interessante, já que haveria a possibilidade de ainda sair com bons talentos como Romeo Odunze, Malik Nabers, Olu Fashanu ou Dallas Turner. Candidatos para a troca? Temos alguns, Giants, Falcons, Broncos ou Raiders.

Para as demais rodadas é muito incerto especular, ainda mais sem a free agency, mas o histórico dos Patriots foi sempre acumular mais escolher para o dia 2 principalmente. São altas a chances da equipe buscar offensive lineman para fortalecer a unidade que deve perder peças na FA. Se não contratar ninguém de peso, a equipe deve atacar a posição de Edge e iDL. Para o último dia, é clássico da franquia pescar valores para entrar na rotação ou procurar aqueles steals que já eram para ter sido escolhidos, em especial nas posições de RB, TE, LB e algum DB.

Opinião

Muitos torcedores esperavam uma revolução com a saída de Belichick do comando, porém, o que se viu foi uma troca conservadora e questionável, já que Mayo tem pouca experiência como treinador. A comissão técnica no geral não teve mudanças drásticas assim como no front office, apesar de não terem anunciado nenhuma general manager.

Acredito que este primeiro ano será de adaptação para todos em um novo mundo sem o antigo treinador. Apesar da cultura estabelecida, já difícil haver uma radical mudança, ainda mais com Robert Kraft no comando da franquia. Espero o time com uma abordagem mais conservadora e em busca de bons negócios para formar o elenco que não terá pressa de mostrar resultados logo de inicio.

Mayo e Kraft estão comprometidos em formar um time competitivo para 2-3 anos, então não serão agressivos agora. Sem ter certeza que vão conseguir o QB 1 ou 2 na board deles, vão tentar usar ao máximo essa escolha para extrair todo o valor dela, seja escolhendo o QB 3, outro jogador ou trocando para baixo.

O torcedor não deve se desesperar, apesar de eu achar que não haverá grandes movimentos no elenco. O ideal é analisar o elenco ao final do Draft para entender qual o objetivo da direção. Se conduzirem bem nesse primeiro ano, terão a chance de dar um splash em 2025 e ser mais agressivo no mercado e no Draft, e é esse o caminho que vejo se desenhando para o futuro da franquia.

Ainda não foram anunciados o Calouro Ofensivo do Ano, Calouro Defensivo do ano na NFL. No entanto, o sonho de todo novato é estar na lista do All-Rookie Team do On The Clock.

Fizemos uma votação dentro da redação e eis os escolhidos:

QB: C.J. Stroud, Houston Texans (Unânime)

Stroud ficou apenas a algumas partidas de disputar o MVP. Seu trabalho incrível credenciou seu OC Bobby Slowik ao cargo de Head Coach. O prêmio de OROY é dele já por antecipação. Ele liderou os novatos em TDs (26), jardas (4383), jardas por passe (8.4), NFL Rating (103.5), Big Time Throws (25).

Em todas essas categorias supracitadas, ele liderou com ampla vantagem. E com exceção dos Big Time Throws, em que ele ficou em 13º, ele ficou no Top 10 em todas essas categorias quando comparado com todos os outros QBs.

Prêmio mais que merecido.

RB: Jahmyr Gibbs, Detroit Lions (Unânime)

O ano começou um pouco lento para Gibbs, jogador que se colocava muita expectativa. No entanto, no decorrer do ano ele passou a produzir cada vez mais, conseguindo desbancar nomes como Bijan Robinson (primeiro RB escolhido) e Devon Achane (grade revelação e fit nos Dolphins).

Ele liderou os calouros em TDs (11), jardas corridas (970), corridas para mais de 15 jardas (15), segundo em jardas depois do primeiro contato (591), erros de tackles forçados (43), first downs conquistados (44), recepções (56) e mais corridas de 10 ou mais jardas (29), terceiro em jardas por tentativa (5.1).

WR: Puka Nacua, Los Angeles Rams (Unânime)

Quebrou vários recordes de calouro e é o real adversário para C.J. Stroud no prêmio de calouro ofensivo do ano. Tudo isso vindo da quinta rodada, grande steal dos Rams. Vale lembrar que Cooper Kupp perdeu jogos por conta de lesão e Nacua construiu uma sinergia incrível com Matt Stafford rapidamente.

Puka Nacua e Zay Flowers são os recebedores calouros de destaque

Liderou os recebedores em jardas com 1667 (600 jardas a mais do que o segundo colocado), jardas por rota corrida (2.75), contested catch (15), recepções (11), segundo em jardas após a recepção (732, quase metade das suas jardas totais) e erros de tackles forçados (16), terceiro em TDs (7), quinto em jardas por recepção (14.6).

Olhando a liga como um todo, ficou em terceiro em jardas recebidas, terceiro em jardas após a recepção, quarto em recepções, quinto em jardas por rota corrida. Um ano incrível!

WR: Jordan Addison, Minnesota Vikings (Unânime)

Precisou ter mais importância com a lesão de Justin Jefferson, o que é uma grande responsabilidade. Também conta o fato dele ter jogado com 4 QBs diferentes durante o ano. Ainda assim, ele liderou os calouros em TDs (10), segundo em recepções contestadas (9),  terceiro em jardas (911), quarto em recepções (70).

Segunda-feira não teremos Monday Night Football, mas por um bom motivo. O jogo da noite será a final do College entre Washington e Michigan. O ataque de Washington teve uma boa exibição que garantiu a vitória contra Texas. Do outro lado, Michigan levou o jogo para a prorrogação e conquistou a vitória de Alabama.

Por ironia ou não, será o encontro dos únicos invictos da FBS. Depois dessa noite, teremos apenas um.

Guia para as semifinais do College Football

Vamos lá!

Defesa de Washington contra o jogo terrestre de Michigan

Blake Corum sofreu uma lesão grave na temporada passada e teve uma queda em seus números. As jardas de Corum após contato por corrida caíram de 3,35 para 2,45 e seus tackles perdidos forçados por corrida caíram quase 3x, de 0,29 para 0,11 por tentativa. Ele perdeu um pouco da explosão, evidenciada nos números apresentados. Ademais, teve 2 fumbles em 2023 sendo que antes dessa temporada ele havia perdido a bola apenas 3 vezes na sua carreira inteira.

Ele marcou 26 TDs na temporada (25 corridos e 1 recebido) e marcou em todos os jogos esta temporada. Ou seja, mesmo após a lesão segue sendo o carregador desse ataque. Teve 15 carregadas ou mais em 10 dos 14 jogos. Leve em consideração que Michigan teve apenas 4 jogos disputados esse ano, então leve isso em consideração. Isso inclui 5 jogos com 19 carregadas ou mais, chegando a 28 na partida contra Maryland.

A defesa de Washington mostrou problemas contra jogo terrestre, seja pela derrota nas trincheiras ou por tentativas erradas de trazer os portadores da bola para o chão. O jogo terrestre de Michigan, como dissemos, é o carro chefe desse ataque e é bastante criativo. A forte defesa de Alabama ficou confusa muitas vezes com as formações e movimentações no jogo corrido.

Entra Ulofoshio (LB) e Tuli Letuligasenoa (DT) são a esperança dos Huskies de conseguir impedir algo. Resta saber se ele e o restante da defesa (que não tem tantos elementos para combater a corrida) conseguirão sucesso.

Secundária de Michigan contra os recebedores de Washington

Os Huskies possuem um trio de recebedores invejável. Jalen McMillan sofreu com lesões então chega um pouco ofuscado nessa reta final. Polk será alvo do próximo tópico.

Odunze chegou a final do prêmio Biletnikoff mas perdeu para Marvin Harrison Jr. Isso não tira o brilho de Odunze. Ele agora tem 3,0 jardas por rota corrida, apesar de ter sido o quinto que mais correu rotas (e quase certamente passará para o segundo lugar durante a final). Ele pegou 75% de suas recepções contestadas e perdeu menos de 4% dos alvos.

Dessa vez Odunze terá um grande desafio, alinhando no 1 vs 1 contra Will Johnson. O CB tem 6’2 e 202 libras e na maior parte do tempo, foi um shutdown corner. Ele foi alvo de apenas 32 vezes em 10 jogos e os oponentes têm um rating de 35,4 passando a bola em sua direção. Houve apenas um jogo nesta temporada em que Johnson permitiu uma recepção de mais de 35 jardas ou mais de 60 jardas no total. E aconteceu contra Marvin Harrison Jr que pegou 5 passes para 118 jardas, enquanto Johnson cedeu 3 recepções para 82 jardas, incluindo uma de 44 jardas.

Washington com Michael Penix Jr. prefere desafiar as equipes do lado de fora em vez de jogar pelo meio. Os Huskies vão precisar de Odunze para vencer confrontos com Johnson no final do jogo e certamente é possível que ele o faça, mas se algum time tem um jogador que teoricamente poderia segurá-lo, é Michigan com Will Johnson.

Apostas em coadjuvantes

Pass Rush de Washington contra a Linha Ofensiva de Michigan

Existe uma máxima no futebol americano que você precisa defender bem a corrida para “ganhar o direito de pressionar o QB”. Michigan é um time que exemplifica bem isso, com um jogo corrido fora de série, muitas vezes seu QB passando a bola menos de 20 ou até 15 vezes.

Não será diferente nesse jogo, então o primeiro ponto trazido nesse texto será de extrema importância para a defesa de UW. Partindo do pressuposto que a defesa tenha a chance de pressionar o QB, Bralen Trice é um nome para ficar de olho.

Ele irá enfrentar LaDarius Henderson, que assumiu como titular na semana 4, mas ainda assim, cedeu mais pressões (30) do que qualquer outro membro da linha ofensiva de Michigan, de acordo com o Pro Football Focus. São 9 pressões a mais do que qualquer membro da OL de Washington e Henderson fez isso com 300 snaps de passe a menos. Sua nota de bloqueio de passagem PFF de 46,8 é dramaticamente inferior à do pior membro da linha Husky (Nate Kalepo com 63,6).

Os Wolverines provavelmente correrão muito com a bola, então Trice provavelmente não terá tantas tentativas de ir atrás do QB como fez no Sugar Bowl quando tinha 2 sacks e garantiu o destaque. JJ McCarthy também é muito mais atlético do que Quinn Ewers.

Aproveitem!