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Vamos seguir o trabalho de acompanhar quem subiu e quem desceu nessa última semana de college e NFL.
Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College
Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College
Vamos lá!
Hendon Hooker, QB, e o ataque de Tennessee (+)
Em um dos grandes jogos do Sábado, Tennessee enfrentou em casa o time de Florida. Provavelmente, você pode ter ido assistir o jogo pensando ver o time dos Gators, mas quem dominou o jogo foi o ataque dos Volunteers. Mesmo com o ataque perdendo pouco tempo antes do jogo sua maior arma no jogo aéreo, o WR Cedric Tillman, o número 11 do ranking garantiu uma vitória por 38 a 33 sobre o número 20, num dia fabuloso do ataque dos Vols. A chance de Florida só aconteceu no fim do jogo, após recuperar um onside kick, mas teve que se contentar em apenas tentar uma Hail Mary nos instantes finais.
O ataque como um todo terminou com 576 jardas, incluindo 349 jardas e dois touchdowns do quarterback Hendon Hooker. Hooker ainda somou outras 112 jardas e um touchdown no chão também. O recebedor Bru McCoy liderou a equipe na ausência de Tillman com 102 jardas e um touchdown. O time dos Vols teve uma taxa de sucesso de 67% em terceiras descidas e uma média de 12,5 jardas por passe.
O ataque de Tennessee tem sua marca registrada no up-tempo, ou seja, vão muito rápido entre um snap e outro. O intuito é impedir substituições da defesa e tentar pegar os adversários desprevenidos. Sendo assim, mesmo com apenas 25 minutos de posse de bola, colocaram 38 pontos. Essa velocidade é tamanha, a título de informação o drive mais longo foi para 87 jardas e demorando pouco mais de quatro minutos.
Durante quatro semanas (incluindo a semana 0), o Vols é o quarto no país em pontuação do ataque, com média de 52 pontos por jogo. Isso tudo graças ao grande trabalho liderado pelo QB Hendon Hooker. O jogador se transferiu de Virginia Tech para Tennessee e se encontrou nesse ataque. Mesmo sendo um prospecto velho (terá 25 anos no dia do draft) o que impacta fortemente seu stock, ele merece um pouco mais de destaque.
Anthony Richardson, QB, Florida e Tyler Van Dyke, QB, Miami (-)
Começando a temporada, a grande mídia sempre elencou esses QBs como candidatos até a pick 1. Isso que dá fazer algumas previsões baseadas em pouco espaço amostral, mais emoção do que razão. Para ser sincero, hoje existe mais probabilidade deles irem para o banco, do que se declararem para o draft.
O QB de Florida tinha apenas 10 jogos na carreira em nem 70 tentativas de passe, antes desse ano, se destacando apenas pelo seu incrível potencial físico. Florida deve um calendário desafiador pegando Utah, Kentucky e Tennessee e Richardson venceu apenas Utah, porque os Utes foram interceptados na redzone no drive final. Até contra South Florida, um jogo que deveria ser fácil, ele teve MUITO trabalho. No ano ele tem apenas 2 TDs e 5 INTs, que somados aos seus anos anteriores, lhe dão uma taxa TD/INT de 9 de 11. Como um jogador com esses números já é prospectado tão alto como tinha sido?
Por falar em juízo de valor precipitado, outro QB do estado da Florida passou por hype parecido. TVD teve que assumir o time ano passado e em 10 jogos conseguiu números que empolgaram o PFF com 25 TDs e apenas 6 INTs. Isso fez com que ele entrasse na temporada com hype alto também. Sendo treinador por Mario Cristobal, a quem muito se culpa por prender o desenvolvimento de Justin Herbert no tempo de Oregon, Van Dyke vem liderando um ataque de Miami sem grande expressão, passando para 4 TDs e 3 INTs no ano.
Novo treinador, velhas expectativas: Miami volta a sonhar?
Depois de uma derrota contra Texas A&M, eles sofreram o grande upset da rodada ao perderem para Middle Tennessee State por 45-31, mesmo sendo favoritos nas casas de apostas por mais de 25 pontos.
Jacksonville Jaguars (+)
Jacksonville se aproveitou dos desfalques e lesões dos Chargers para conseguir uma vitória surpreendente, e, mostraram que essa é uma equipe diferente sob o comando do treinador Doug Pederson. Os Jaguars estão 2-1 quebraram uma série de derrotas de 18 jogos fora de casa que era a oitava mais longa da história da NFL. De repente, com os Colts e Titans, surpreendentemente, patinando no começo do ano, os Jaguars se mostram com alguma chance na AFC South.
Perderson tem trabalho o quarterback Trevor Lawrence para ser mais decisivo e melhor seu release. O resultado disso foi que o QB teve 28 de 39 passando para 262 jardas e 3 touchdowns. A sua soltura de bola teve uma média de 2,39 segundos, neutralizando a pass rush dos Chargers e permitindo que os jogadores de Jacksonville trabalhassem em jardas após a recepção.
Kansas City Chiefs (-)
Enfrentando os Colts que vem decepcionando até então, era fácil colocar os Chiefs como super favoritos nessa partida. Tal foi a surpresa de muitos quando esse jogo acaba num 20 a 17 para o time de Indianapolis. Parecia que os Chiefs acreditavam que poderiam matar o jogo a qualquer momento, e forma deixando os Colts se criarem na partida. Deixaram tudo nas mãos de Mahomes, apoiado por um jogo corrido sem força, uma vez que os RBs em 17 vezes para 29 jardas e tiveram apenas 1 first down. Destaque negativo para escolha de primeira rodada, Clyde Edwards-Helaire que terminou o dia com 7 carregadas, 0 jardas e ainda assim um TD.
O resultado disso, somado a erros gritantes dos times especiais, foi a derrota inesperada. O novato Skyy Moore teve um muffed punt que deixou o time dos Colts dentro da linha de 5 jardas. O kicker reserva, Matt Amendola, teve a chance de empatar o jogo e chutou o FG para fora. Além disso, perdeu um extra e os Chiefs não confiando na sua capacidade, arriscaram um fake field goal, sem sucesso.