Peço a licença de Deivis Chiodini para invadir a sua coluna semanal dessa vez e comentar os grandes destaques da semana 6 do College Football. Sendo bem sincero, foi mais uma semana bem parada em relação a jogos competitivos entre times realmente relevantes, mas isso finalmente está acabando e daqui pro final do calendário tende a ficar bem mais equilibrado, já começando por essa semana.
Provavelmente o maior destaque da semana ficou com o running back Jonathan Taylor mais uma vez. Já são 16 touchdowns para o produto de Wisconsin em apenas 5 partidas jogadas, empatando com o número da temporada passada e que tinha sido a sua melhor marca da carreira. Taylor tem respondido todas as dúvidas possíveis para os scouts e ao meu ver tem conseguido se separar como o RB1 da classe, algo que eu considerava difícil de se fazer nesta classe. Na semana 6, foram 5 touchdowns contra Kent State e ainda descansou a partir do final do terceiro período. Um dos touchdowns que chamaram atenção foi no início do segundo tempo, Taylor mostrou toda a sua habilidade de ser um corredor norte/sul e fazer apenas cortes necessários, algo que muitos running backs no college tem dificuldade e acabam demorando a se adaptar para a NFL.
— ALL22_OTC (@All22O) October 9, 2019
Um jogador que se colocou no meu radar foi o linebacker Jordyn Brooks de Texas Tech. Brooks já é um senior e confesso nunca ter me importado muito com o jogador até sábado. porém depois da performance pornográfica que ele teve, esse erro não acontecerá mais. Foram 19 tackles, 4 tackles for loss, 3 sacks e 1 fumble forçado. Certamente sem Brooks, Texas Tech não teria sido capaz de vencer o favorito Oklahoma State. O que é mais impressionante é que mesmo assim, o running back Chuba Hubbard ainda eve 156 jardas e 3 touchdowns na partida. Às vezes é necessário mais de um para parar um grande jogador. Todos os três sacks de Brooks vieram em momentos importantes da partida ou em terceira descida. Além disso, ele ainda foi o responsável por parar uma conversão de 2 pontos na goal line. De vez em quando, alguns bons defensores aparecem na Big 12. O radar está ligado para saber se não foi apenas a partida da vida de Brooks ou se tem mais para entregar.
Outro jogador que tem se destacado semana após semana é o edge rusher Kwity Paye de Michigan. Paye é um junior que tem 7,5 tackles for loss e 4,5 sacks na temporada. Na partida contra Iowa, seu melhor jogo. Foram 2,5 sacks e 2,5 tackles for loss. Um desses sacks mostrou uma técnica evoluída de Paye. Paye utiliza o seu club/rip move e mostra bom atleticismo ao conseguir finalizar a jogada.
— ALL22_OTC (@All22O) October 9, 2019
Paulson Adebo está em uma montanha-russa nessa temporada. O ponto baixo certamente foi quando ele foi queimado repetidamente pelo wide receiver Gabriel Davis de UCF, mas essa semana ele está no ponto alto. Contra o forte ataque de Washington, Adebo conseguiu ser um shutdown corner que se espera dele. Mesmo contra um bom quarterback como é o Jacob Eason e bons jogadores no grupo de wide receivers (apesar de Adebo não ter ido contra Aaron Fuller com frequência na partida), Adebo mostrou o talento que muitos acreditavam que ele tinha ao ser projetado como primeira rodada.
Defense was key in @StanfordFball’s upset over UW, and Paulson Adebo led the way.
The Card CB matched career high with four pass breakups and added five tackles, earning #Pac12FB Defensive Player of the Week: https://t.co/POtfcBtDKW pic.twitter.com/oKG2DEAHyH
— Pac-12 Network (@Pac12Network) October 7, 2019
Um dos meus candidatos a “filhos do Draft” dessa classe é o wide receiver Gabriel Davis e com UCF jogando na sexta-feira, foi a primeira vez que acompanhei ao vivo prestando atenção exclusivamente nele. Bem, apesar do quarterback ruim jogando que estava totalmente impreciso (como pode ser visto abaixo), ele não me decepcionou.
— ALL22_OTC (@All22O) October 10, 2019
Foram 170 jardas e 13 recepções e alguns indicativos de que ele pode ser uma escolha top-100 no próximo Draft. Uma das melhores qualidades de um wide receiver não é a velocidade que ele consegue correr, mas sim a velocidade que ele consegue parar. Apesar de Davis ter 6’3″ de altura, ele consegue parar a sua aceleração e mudar de direção com boa velocidade. Ainda há alguns pontos que ele poderia melhorar na jogada abaixo, mas a forma como ele ataca a bola voltando para agarrá-la e a aceleração/desaceleração são empolgantes.
— ALL22_OTC (@All22O) October 10, 2019