Os critérios de Draft de Pete Carroll

by Alexandre Castro

Hoje você pode achar uma loucura usar Pete Carroll e John Schneider como exemplos de critérios de escolha no Draft. No entanto, outrora esses critérios deram certo no começo da década passada, quando ele montou uma das melhores defesas da história da liga e conquistou o primeiro Super Bowl da história da franquia, e sim, contra os Broncos (ironia do destino). Obviamente, não existe fórmula secreta então esses critérios deveriam ter sido atualizados, mas não foram.

Vamos discutir alguns em seguida!

Linha Ofensiva

O time tem uma fórmula chamada TEF (Trench Explosion Formula), que seria uma espécie de coeficiente de explosão física dos jogadores que o primeiro técnico de OL, Tom Cable, usava como regra. Ele consiste em pegar o valor do salto vertical, dividir por 31, pegar o valor do salto em distância, dividir por 9 e elevar ao cubo e somar ao valor do supino dividido por 27. Você soma os 3 valores e qualquer coisa acima de 3, é considerado aprovado.

  1. Vertical: 31 ÷ 31 = 1
  2. Broad: 9 ÷ 9 = 1³= 1
  3. Supino: 27 ÷ 27 = 1
  4. Pontuação ideal é 3.00

Com o passar do tempo o time aperfeiçoou a fórmula para ponderar em relação ao peso dos jogadores, já que saltar sendo mais pesado é mais difícil. Nesse TEF ajustado (TEF x Peso x 0.1), valores acima de 90 são considerados aprovados.

Linebackers

Os Seahawks tendem a procurar dois tipos de linebackers – atletas incríveis e jogadores com grande rapidez e agilidade principalmente em áreas curtas. Eles também têm como alvo jogadores que tiveram um desempenho especialmente forte no short shuttle.

Bobby Wagner correu 4,4 no seu pro day com um salto vertical de 39,5 polegadas. Dos cinco jogadores que eles selecionaram com uma pontuação SPARQ de +140, estão incluídos Wagner, Pierre-Louis e Bruce Irvin. Jordyn Brooks era esperado ter um grande dia nos testes de velocidade e agilidade – embora ele não tenha conseguido fazer muitos testes no ano do draft devido a uma lesão.

Essa combinação visou buscar caras que pudessem reagir rapidamente para entrar nos gaps criados pela linha defensiva. Além disso, foram os LBs que precisavam mostrar capacidade de cobrir no fundo do campo. Um dos pontos fracos da Cover 3 é uma formação com 3 recebedores de um lado e um do outro e com o isso o mais interno pode sobrar para o LB que precisará acompanhar.

Conhecendo as coberturas defensivas

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