Vamos começar uma série nova no site trazendo uma possível projeção de alguns calouros. O primeiro que coube a mim foi ninguém mais, ninguém menos que Penei Sewell, OT de Oregon. Ele foi um recruta 5 estrelas chegando na Universidade da Pac-12. O jogador de apenas 20 anos sobrou no colo dos Lions na escolha 7.
Lions fazem bom Draft, mirando na reconstrução do time
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O time já contava com Taylor Decker que recentemente renovara seu contrato, Halapoulivaati Vaitai havia sido trazido (não que isso resolva algo) e teve um ano melhor do Tyrell Crosby a sua disposição. Porém, com um talento generacional a sua disposição, sem ser sua maior necessidade no momento, eles não hesitaram e puxaram o gatilho.
Melhor cenário
Nas condições normais de temperatura e pressão Sewell deve ser um pilar no processo de reconstrução dos Lions. Vai começar no lado direto da linha, uma posição nova para ele, mas pelo que vimos dele no College ele teria capacidade para se adaptar nos primeiros anos antes de assumir de vez a função de LT, que vai depender muito do que os planos que os Lions tem para ao veterano Decker.
Pode repetir o que o “último” talento generacional vindo do college, o guard dos Colts, Quenton Nelson fez. Contando com nomes bons ao seu lado como o segundanista Jonah Jackson, Taylor Decker, e o também de contrato renovado, Frank Ragnow ele atinge seu potencial logo nos primeiros jogos e conquista honrarias de Pro Bowl já no seu primeiro ano na posição nova.
Pior cenário
Até para talentos especiais a transição College-NFL não é fácil. Ele vai fazer essa transição com uma mudança de lado, que não deveria ser tão impactante assim, mas na junção com esses ares novos podem complicar a vida de um calouro, na verdade, de um jovem de 20 anos, vindo pós uma temporada de COVID-19, que ele deu opt-out e vem sem jogar há um ano.
Um ponto de alerta foi o Pro Day dele, que desapontou um pouco em questões de medidas, principalmente a envergadura, e em questões atléticas mesmo. Na minha visão um dos poucos pontos fracos do report de Sewell era o uso das mãos que era por vezes agressivo demais na busca pelo contato. Mas como ele conseguia compensar em outros fatores normalmente vencia seus embates, na NFL vai ser mais difícil compensar fisicamente do que no college.
Vale lembrar que no bom ou no ruim, ele tem ao menos dois jogadores sedentos por sua vaga.
Palpite do OTC
A vida de nenhum novato é fácil na NFL. Contudo, quem dera se todo novato tivesse o background apresentado por Sewell nos seus anos de Oregon. Essa escolha vai ser uma daquelas que daqui a alguns anos ninguém vai acreditar que “durou” tanto tempo livre no board.
Tenho um palpite que nos primeiros momentos ele irá sofrer um pouco com a adaptação e logo surgirão conversas sobre o erro que ele teria sido e que não passaria de um jogador superestimado. Todos os pensamentos se mostrarão precoces e depois desse pequeno espaço de deslize ele se estabelece como um dos melhores RTs da liga.