5 Prospectos para Ficar de Olho na Big Ten em 2021

by Daniel Silva

Caros assinantes do On The Clock, é junho de 2021 e, sim, já iniciaremos nossas análises sobre os melhores prospectos de cada conferência do college para o Draft de 2022. Ora, os senhores estão aqui é para isso, não é mesmo?

Por aqui falaremos sobre os prospectos da Big Ten que farão impacto na temporada de 2021 e ajudarão muito seus stocks para o Draft do ano que vem. Esta é a conferência que, tirando a SEC claro, é a que sempre “revela” os melhores atletas para o próximo nível, com Ohio State puxando a fila com seu celeiro de talentos e o restante das universidades com programas bem blue collar, sempre recrutando e formando excelentes jogadores defensivos, de linha ofensiva e, ocasionalmente, ótimos receivers e running backs.

Para os amantes de college e scouting como somos, listar somente 5 prospectos é uma tarefa árdua porque queremos sempre  falar de um monte, principalmente dos preferidos, e assim, obviamente, sempre ficam alguns jogadores de fora dessa lista. Abaixo, falaremos sobre os 5 prospectos da Big Ten que farão a maior diferença em campo nessa temporada e que serão alvos cedo no Draft de 2022.

 

Aidan Hutchinson, EDGE, Michigan

6-6 (198 cm)

269 lb (122 kg)

Pontos Fortes

O espécime de 6-6, 269, é bem versátil e traz muita força em suas mãos e é um dos EDGEs mais polidos da classe de 2022. Um exemplo claro que consigo me lembrar de uma de suas grandes atuações foi em 2019 contra Iowa, quando deu muito trabalho e venceu o combate diversas vezes contra o grande Tristan Wirfs. Hutchinson é muito bom contra o jogo corrido acumulando um grande número de run stops e, em 2019, registrou 46 pressures, comprovando sua capacidade de impactar no pass rush.

Pontos Fracos

O camisa 97 ainda não produziu uma performance totalmente dominante do início ao fim nos 2 últimos anos em Michigan. Ora, um atleta dessa posição é cogitado e draftado na NFL para levar caos ao backfield dos ataques adversários, seja contra o jogo corrido ou contra o jogo aéreo. Hutchinson não receberá notas altas de primeira rodada se continuar sendo um jogador que é somente bom durante a temporada inteira, sem um momento qualquer de pico. EDGEs dessa natureza não se destacam no nível profissional e viram eternos jogadores de rotação nas DLs das equipes. Para isso, deverá usar mais de instintos de agressividade e trabalhar para que seu motor não pare ao longo das partidas.

 

Sevyn Banks, CB, Ohio State

6-1 (185 cm)

200 lb (90 kg)

Pontos Fortes

O camisa 7 sai muito rápido de seus breaks. Seu quadril também sempre abre com facilidade para qualquer direção quando está cobrindo um recebedor. Ele é muito bom na cobertura homem a homem e consegue grudar no recebedor. É ótimo para realizar tackles em campo aberto e tem uma ótima noção de estabelecer o edge quando alguma corrida vem em sua direção.

Pontos Fracos

Banks demonstrou que falha quando marca receivers que utilizam de seu porte físico para ganhar o topo das rotas. Em lances em que a bola deve ser recepcionada no high point (como em fade routes), os WRs sempre são mais agressivos que o senior de Columbus. Seu tempo de reação em rotas curtas também mostrou-se precário até esse ponto de sua carreira, não por causa de inabilidade física, mas por lento processamento mental mesmo.

 

Tyler Linderbaum, C, Iowa

6-3 (190 cm)

289 lb (131 kg)

Pontos Fortes

Sempre mantém seu leverage muito bem quando está engajado em seus bloqueios. Exibe um ótimo controle corporal e, por isso, sempre batalha bem em espaços apertados, seja no jogo corrido ou no pass protection. Ele dá todo seu esforço em todo snap e demonstra um instinto agressivo, de finalizar a jogada mesmo, algo essencial para IOLs.

Pontos Fracos

Pelo fato de ter iniciado sua carreira no college como um defensive tackle, é aparente sua inexperiência – até os dias de hoje – como center. Possui dificuldade para reconhecer os diferentes schemes defensivos que existem e, por isso, muitas vezes não sabe como atacá-los. Frequentemente, Tyler erra os alvos no jogo corrido quando chega ao segundo nível da defesa e em situações de campo aberto.

 

Garrett Wilson, WR, Ohio State

6-0 (183 cm)

193 lb (87 kg)

Pontos Fortes

Sai muito rápido de seus breaks, devido a imensa fluidez de quadris. Se adapta e acha espaços nas zonas de maneira muito fácil quando está correndo suas rotas. Sua capacidade de sair do chão é absurda e consegue ganhar as famosas bolas 50/50, logo, tem um grande controle corporal.

Pontos Fracos

O junior tende a usar moves preguiçosos no topo de suas rotas. No jogo corrido não contribui muito, pois não coloca esforço em seus bloqueios e, quando se encontra em situações de ajudar no jogo corrido em campo aberto, tende a, simplesmente, colocar seu corpo na frente.

 

Chris Olave, WR, Ohio State

6-1 (185 cm)

188 lb (85 kg)

Pontos Fortes

Olave é um exímio route runner e, claramente, possui um alto QI para a posição, isso fica claro em como ele joga. Obtém separação no topo de suas rotas facilmente, já que as corre com perfeição. Possui um release muito rápido e não deixa o seu menor porte físico atrapalhar seu desempenho contra press coverage.

Pontos Fracos

Seu porte físico não é dos melhores e precisa ganhar mais massa. Isso o prejudica, claramente, quando precisa fazer recepções em tráfego ou em bolas altas em situações de 50/50. Não exibe capacidade ganhar jardas depois da recepção, não sendo muito dinâmico com dribles ou agressividade após o catch.

 

 

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