Falta pouco para o início da próxima temporada do College. Apesar de gostar do draft, você pode nem ser acostumado com esse mundo ainda, então vamos começar uma série apresentando alguns dos principais times desse ano que fazem parte da primeira divisão da NCAA. O texto de hoje vai ser do Notre Dame.
Dois vídeos se tornaram virais na mudança de comando de Notre Dame. Um de Brian Kelly e seu sotaque forçado na apresentação assumindo o comando de LSU. O outro foi a reação do vestiário em alegria, quando o antigo coordenador defensivo Marcus Freeman foi apresentado à sua equipe como seu novo treinador. A recepção calorosa para seu novo treinador e abraço coletivo da equipe falou muito.
O árduo primeiro passo de uma nova era em LSU
Os torcedores de Notre Dame, também pareceram felizes, por estarem de certa forma “impacientes” com Brian Kelly, apesar das 54 vitórias em cinco temporadas, mas resultados vazios contra a maioria dos adversários de alto nível em seus 12 anos de no comando dos Irish. Por mais que no seu reinado, Kelly tenha superado Knute Rockne como o treinador mais vencedor da história de Notre Dame, não chegou a ser contender de título. Lembra dos Bengals de anos atrás? Chegava no wild card e sempre era eliminado, nunca almejava coisas maiores no campeonato, é basicamente a situação de Notre Dame.
A estrela do time: Michael Mayer, TE
Em 2020, como freshman, Mayer atuou em 12 jogos, fazendo 42 recepções para 450 jardas para uma média de 10,7 jardas por recepção, com 2 TDs e uma classificação de QB quando alvo de 97,4. Como bloqueador não permitiu pressões e nem sacks. No segundo ano em 2021, ele jogou em 12 jogos e teve 71 recepções para 840 jardas para uma média de 11,8 jardas por recepção, com 7 TDs e uma classificação de QB quando alvo de 112,6. Na proteção do passe não cedeu nenhuma pressão e nenhum saco.
É difícil chamar um tight end de talento generacional depois que Kyle Pitts deixou o sarrafo lá no alto sendo escolhido merecidamente no top5 do draft. Ele tem o protótipo para a posição com 6-5 e 251 libras. Ou seja, ele está pronto para a NFL do ponto de vista físico, desde sua temporada de calouro.
Ele usa frame para ajudar nos bloqueios, o que é esperado jogando em Notre Dame, mesmo que ainda haja espaço para melhora nesse quesito do jogo. Sua altura e impulsão lhe permite lutar pela bola no alto dando a chance aos seus QBs de procurá-lo na redzone. Além disso, tem a capacidade atlética para conseguir jardas depois da recepção. E por conta disso, um esquema ofensivo usando ele como arma na rota seam vai ser um pesadelo para as defesas adversárias.