Panthers fazem Draft apostando em capacidade atlética

by Alexandre Castro

O time dos Panthers apesar de um começo encantador com Sam Darnold, viu logo seu ataque se transformar em abóbora. A franquia ainda não parece decidida no que fará a respeito do seu signal caller, mas inegavelmente, o roster estará melhor reforçado depois do draft de 2022.

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Jogadores Escolhidos

Round 1, Pick No. 6: Ickey Ekwonu, OT, NC State;

Round 3, Pick No. 94: Matt Corral, QB, Ole Miss;

Round 4, Pick No. 120: Brandon Smith, LB, Penn State;

Round 5, Pick No. 189: Amare Barno, EDGE, Virginia Tech;

Round 6, Pick No. 199: Cade Mays, G, Tennessee;

Round 7, Pick No. 242: Kalon Barnes, CB, Baylor;

Finalmente encontram uma fundação para LT

O time nos últimos anos tentou achar um LT em Russell Okung e Greg Little. Ambos nem estão mais no elenco e pouco farão falta. Com sua primeira escolha no draft de 2022 eles pegaram o melhor da posição disponível. Ekwonu era o melhor bloqueador para jogo corrido desse classe, por alguma distância. Num time que tem CMC e Chuba Hubbard, é bom ter alguém que possa abrir esses caminhos.

Ele precisa de alguns refinos no pass protection, mas nada que não possa ser ajustado nos primeiros anos. Na busca por um novo QB, ter um guarda-costas com potencial de elite é um sonho realizado.

Uma aposta para QB que pode dar muito certo

Os Panthers erraram feio nos últimos movimentos por QB desde o modo como cortaram Cam Newton. Renovaram caro com Teddy B, jogaram escolhas fora por Sam Darnold. Terminaram o ano com PJ Walker e Cam Newton brigando pela posição.

Qual é o Top 5 QBs do draft de 2022?

Se falava que Panthers, assim como outras equipes estavam altos nos QBs dessa classe, que para muitos tinha talento questionável. Contudo, para a alegria do torcedor de Carolina eles não gastaram sua primeira escolha na posição, dentro do top-10. Eles esperaram pacientemente, e na terceira rodada, pegaram meu QB2 do draft.

Corral operava um ataque dinâmico e tem mobilidade para improvisar com as pernas. As pessoas têm a tendência de menosprezar o termo “quarterback de sistema”, mas ter um cara capaz de rodar seu esquema, em muitos momentos pode ser uma qualidade, ao invés de um defeito, como pintam.

O RPO de Ole Miss faz com que sua projeção seja olhada com dúvidas. Mas levam o fato da “dúvida” como uma certeza que ele não se adaptará a um esquema mais complexo. Eu olho do outro lado, mesmo com um esquema “simples”, ele tem características como release, braço e mobilidade que podem render bem na NFL.

É o típico caso do modo de se olhar o prisma. “culpado até se provar o contrário” ou “inocente até se provar o contrário”.

Confiança no teto dos jogadores restantes

Nas outras escolhas o time apostou em jogadores com potencial atlético fora da curva. Brandon Smith, criado na mesma água que outros monstros atléticos de Penn State e apesar de precisar de refino, a partir da quarta rodada você pode começar a apostar. Amare Barno passou por transição de posições até chegar como EDGE, passando por MLB antes. Mas um EDGE correndo na casa de 4.3, você esquece o piso baixo e pode pegar na quinta apostando no seu teto.

Cade Mays começou sua carreira em Georgia, antes de se transferir para Tenn. Tem versatilidade e já passou por outras posições da linha ofensiva. Se conseguir se manter saudável pode ajudar bastante no futuro. Na última escolha, foram de Barnes um CB que lutou para quase bater o record das 40 jardas de John Ross. Novamente, teto alto, mas piso baixo.

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