A temporada do College está quase no fim e já é hora de aquecer os motores para o Draft. O tape já está disponível e agora basta começar a estudar. Com a virada do ano para 2022, nada melhor do que iniciar um novo ciclo analisando os principais quarterbacks da nova classe.
Qual é o Top 5 WRs do draft de 2022?
Lembrando que este ranking ainda pode sofrer alterações ao longo do processo, mas representa a visão da classe no momento.
Observação: esse ranking reflete apenas a opinião do redator!
Qual é o Top 5 CBs do draft de 2022?
Vamos lá!
1. Sam Howell, North Carolina (6’1, 220 lbs)
Howell chegou em North Carolina como titular logo como freshman. Depois de duas temporadas de bom desempenho e produção no comando do ataque, teve um forte hype para 2021. No entanto, perdeu quase todas as armas no último Draft e foi vítima de uma linha ofensiva terrível, o que fez sua produção diminuir e as ações caírem.
A questão é que, quando se coloca um olhar mais aprofundado sobre seu jogo, vê-se um prospecto de qualidade, com habilidades físicas e técnicas para liderar um time na NFL. O braço e as mecânicas são bons e mostrou a capacidade de improvisar e qualidade com as pernas.
O principal aspecto que se sobressaiu em 2021 foi a resiliência e o fato de que consegue ser uma arma verdadeira como corredor. Com isto, tem um patamar para chegar na liga como titular já como calouro, por mais que seu teto não pareça muito alto.
2. Matt Corral, Ole Miss (6’2, 205 lbs)
Matt Corral foi titular de Ole Miss por três temporadas e teve bons anos sob o comando de Lane Kiffin. Nessa última temporada subiu seu patamar ao liderar o time a uma campanha 10-2 na temporada regular e uma vaga no Sugar Bowl, no qual se machucou no começo da partida. A sorte de Corral foi ter evitado uma lesão mais grave e que poderia ter impactado severamente suas ações para o Draft.
Ele é um QB menor que o desejado, mas que não teve nenhuma lesão mais séria no currículo. Ótimo atleta, consegue improvisar e oferecer uma outra dimensão para o ataque com as pernas. É um passador de bom braço e precisão sólida, mas que pode trabalhar na colocação dos passes. Além disso, precisa tomar decisões melhores e ainda é uma incógnita em termos de processamento mental. Dessa forma, é um bom molde para trabalhar e tem algum potencial, mas não parece que será muito mais que um titular de meio de tabela na NFL.
3. Kenny Pickett, Pittsburgh (6’3, 220 lbs)
Pickett explodiu como senior em 2021 e ficou em terceiro na votação do Heisman. Nessa campanha, liderou Pittsburgh para o título da ACC e fez suas ações crescerem para o Draft. Em campo, é um QB com bom tamanho e habilidade atlética. A precisão é de qualidade, mas ainda pode melhorar. Demonstra boa capacidade de improvisar, ganhando tempo para passar ou então para realizar scrambles.
Kenny Pickett pode ser a solução para um time na NFL?
Ainda precisa trabalhar na leitura pós-snap e ao antecipar lançamentos. A tomada de decisão também pode deixá-lo em problemas em algumas situações. Como um prospecto mais velho e de ascensão tardia, pode gerar algumas dúvidas quanto ao fato da ótima temporada ser fruto da maturidade física e da experiência. Considerando todos estes fatores, se mostra como um prospecto sólido, mas que não apresenta um teto muito elevado.
4. Malik Willis, Liberty (6’1, 225 lbs)
Willis chegou no College em Auburn, mas pouco jogou e se transferiu para Liberty em 2019. No entanto, por conta das regras da NCAA, precisou ficar uma temporada afastado. Em 2020, cresceu como um titular e solidificou seu status em 2021.
Malik se apresenta como um prospecto com muitas ferramentas empolgantes. Ele é um atleta excepcional e tem um ótimo braço. É excelente produzindo com as pernas, improvisando e criando em movimento. Contudo, tem muito ainda a evoluir. A colocação dos passes e a parte de processamento precisam de trabalho.
Também necessita aprender a lidar melhor com a pressão. Desespero bate mais forte que o desejado e força um estilo de jogo mais frenético. Com isso, Willis aparece como um nome com bastante potencial, mas que ainda tem que evoluir em muitos aspectos. Portanto, precisa cair no lugar certo para ter um prognóstico mais favorável na liga.
5. Desmond Ridder, Cincinnati (6’4, 215 lbs)
Veterano com 50 partidas na carreira universitária, Ridder fez o improvável em seu último ano e ajudou a liderar Cincinnati aos playoffs da NCAA. No entanto, saiu derrotado por Alabama. Agora, seu foco é o Draft, em que pode ser escolhido cedo.
A experiência está presente na dureza mental e no controle do pocket. Mecanicamente ainda tem aspectos para melhorar, mas apresenta um braço muito bom. A precisão é o principal ponto de atenção, com necessidade de evolução na colocação para possibilitar jardas depois da recepção. No geral, é um prospecto sólido, também com capacidade de improvisar, mas que procura o passe antes de correr. Dessa forma, se mostrar evolução, pode se moldar em um titular na NFL no futuro.
Menção honrosa: Carson Strong, Nevada (6’4, 215 lbs)
Strong teve bons números como parte do time de Nevada e ganhou algum hype ao longo do processo como uma opção de QB mais clássica. Ele tem bom porte físico, joga do pocket e possui um braço potente. No entanto, ainda precisa polir uma série de aspectos.
O release é um tanto longo, tem dificuldades para antecipar passes e fazer progressões. A precisão no geral é boa, mas a colocação dos passes não acompanha este ritmo. Strong sabe manipular o pocket de maneira adequada, escalar e olhar para o fundo do campo. No entanto, quando a pressão é mais aguda, desmorona e é incapaz de improvisar. Assim, se desenha como um quarterback com algumas ferramentas intrigantes, mas que tem muitas questões que o afastam de uma vaga entre os melhores da classe.