A posição de Linebacker talvez tenha sido a que mais sofreu mudanças drásticas em relação ao biotipo que se espera. O clássico Linebacker responsável por engajar com o Offensive Lineman e fazer o tackle no jogo corrido não serve mais. Hoje, os Linebackers tem que saber defender o passe, marcar Tight Ends e ter velocidade para ir de sideline a sideline, além de manter a característica dos Linebackers antigos. Falando um pouco sobre a classe, não há um consenso no topo. Apesar de ter bons nomes, os jogadores mais bem cotados não fizeram uma boa temporada em 2022, o que deve resultar em nenhum deles sendo chamado no primeiro dia do Draft, em abril. Não existem jogadores de primeira prateleira nessa posição, os jogadores apresentados estão entre segunda e terceira prateleira.
Draft
Com o final da temporada da NFL, a offseason começou e aqui no On The Clock estamos com as atenções todas voltadas para o Draft. Assim, estamos passando por cada posição para oferecer um panorama de como estão as classes. Agora, você vai ler sobre a posição de Offensive tackle.
Draft 2023: a classe de Quarterbacks
Draft 2023: a classe de Wide Receivers
Resumo
Diferente de outros grupos que falei nas últimas semanas (Tight end e EDGE), essa classe de Offensive tackle não me agrada tanto. Desde o topo até a profundidade no dia 2, não vejo tantos prospectos com chances para serem titulares logo de inicio ou grandes projetos para desenvolvimento no futuro.
Em anos anteriores, tivemos 4, 5 jogadores draftados na primeira rodada. Neste ano, acredito que será difícil ter mais de 3 nomes chamados no dia 1. Existem caras bem grandes no grupo que possuem o tamanho ideal para jogar na NFL, porém, falta mais potência física ou técnica para jogar no profissional. Com exceção de Peter Skoronski, o restante não me passa confiança que será um titular de qualidade.
Draft 2023: a classe de Running Backs
A estrela da classe: Peter Skoronski, Northwestern
Peter Skoronski é o OT1 com tranquilidade. Jogador pronto e que pode jogar na NFL desde a semana 1. Recruta 4 estrelas, o camisa 77 teve a difícil missão em Northwestern de substituir Rashawn Slater. Três anos e 33 partidas depois, é tranquilo afirmar que cumpriu todas as expectativas, já que foi um dos melhores jogadores do college football desde 2020.
Foram 2.382 snaps durante a carreira universitária, o que mostra a vasta experiência que teve em campo. Skoronski cedeu 5 sacks e 43 pressões em 1.258 snaps na proteção do passe. Teve somente 8 faltas marcadas contra ele.
LT Peter Skoronski #77 set the tone on the first play of the game. His hand strength and finish are outstanding in the run game and pass pro. https://t.co/Nj77OrJ0Q7 pic.twitter.com/wxTU4fLfod
— Dane Brugler (@dpbrugler) September 1, 2022
O que o torna um jogador de linha ofensiva tão bom é a combinação mãos, equilíbrio e pés. Possui um punch potente, sabe onde colocar para desestabilizar o defensor e o mover para onde deseja. Tem boa coordenação entre mãos e pés, o footwork é de alto nível, sempre ágil conseguindo espelhar o adversário na jogada.
O que irá deixar as equipes com receio de pagar uma pick tão alta nele é por causa do tamanho. Assim como Slater, as medidas de Skoronski serão debatidas após o Combine. Está listado como 6’4 e 315 lbs e especula-se que os braços devem medir 32 2/8, o que seria insatisfatório. Além disso, falta uma maior força de jogo e explosão no jogo dele.
Meu pensamento é que o ex-Wildcats é um dos melhores prospectos da classe e um talento no mínimo top 15. Os questionamentos sobre tamanho vão ocorrer e por isso não será considerado um blue-chip guy. Há possibilidade de fazer uma transição para o miolo da linha ofensiva, mas ainda sim, vejo com bons olhos testá-lo primeiro nas laterais para depois o mover para dentro.
Segunda prateleira
Paris Johnson Jr., Ohio State
Paris Johnson é um daqueles jogadores que tem o biótipo ideal para a posição. Com 6’6 e 310 lbs, possui ótima combinação física de tamanho, força e atleticismo, traits elites quando se pensa na transição para o profissional. Vai muito bem espaço, se move bem com boa agilidade para chegar no segundo nível.
Johnson é um daqueles casos que iria se beneficiar se tivesse voltado para mais um ano no universitário por dois motivos: 1° – Ainda é cru tecnicamente no uso das mãos e footwork. É evidente quando enfrenta um pass rusher com diferentes movimentos, principalmente em counter moves. 2° – experiência como Left tackle. No primeiro ano jogou pouco, no segundo jogou como Right guard. Somente no terceiro atuou como Tackle.
Ohio State LT Paris Johnson Jr. took the DB for a ride. Love the finishing attitude! pic.twitter.com/MH8SqjS5Ts
— Dane Brugler (@dpbrugler) November 8, 2022
Broderick Jones, Georgia
Uma verdadeira máquina de mover pessoas. Broderick Jones foi um encaixe perfeito para o sistema de Georgia. É rotineiro ver nos vídeos Jones jogar defensores no chão. Tem aquela mentalidade de ”bully” na qual treinadores de linha ofensiva amam. Possui um punch potente que, quando encaixa no peito do DL, dificilmente o adversário consegue desvencilhar.
Apesar das mãos potentes, ainda precisa melhorar a colocação deles. Por conta da agressividade que possui, por vezes erra o time e não consegue encaixá-las no ponto correto. Também pode evoluir ganhando profundidade no pocket, tem dificuldade para acompanhar speed rushers e impedir que o contornem.
It’s February 20th.
I can’t seem to get away from Broderick Jones being the Steelers pick at 17
(59) pic.twitter.com/33BC14hm2a
— Mike Nicastro (@MikedUpSports1) February 20, 2023
Profundidade
Dawand Jones, Ohio State
Se algumas equipes gostavam de Alex Leatherwood por causa do tamanho, imagino elas quando as medições de Dawand Jones forem oficiais pelo Combine. A previsão é que tenha 6’8, 358 lbs e 36 5/8 de braço. Tem ótima força de jogo e não permitiu nenhum sack em 2022. O ponto negativo de ser tão grande é a falta de agilidade no trabalho de pés e o pouco equilíbrio. Apesar de não ter encontrado muitas dificuldades no universitário, vai encarar desafios maiores no profissional e precisa compensar as deficiências com melhor utilização das ferramentas físicas que possui.
Anton Harrison, Oklahoma
Anton Harrison me lembra bastante Josh Jones quando prospecto. Tem boa mobilidade e fluidez para chegar no segundo nível no jogo terrestre. Mas é na proteção do passe que tem o maior destaque. Tem boa explosão para ganhar profundidade no pocket e colocação de mãos para impedir o defensor. Falta mais força de jogo como um todo, tanto para ganhar campo no jogo terrestre quanto para ancorar.
Darnell Wright, Tennessee
Uma das maiores incógnitas deste grupo. Darnell Wright é um jogador experiente que, em 4 anos no college football, atuou em 2.746 snaps. Não teve nenhum tipo de destaque nos três primeiros anos, pelo contrário, era até considerado bust. Só que em 2022, despontou como um dos melhores OT da temporada ao ceder somente 8 pressões e nenhum sack. A tape dele contra Will Anderson será sempre algo falado como ponto positivo. Sabe usar bem as mãos, só que não mostra um grande atleticismo e nem habilidade para jogar em espaço. Precisa melhorar o equilíbrio para ter mais chances na NFL.
Pitaco do Editor (Deivis Chiodini)
Uma classe repleta de “sabores” diferentes, com jogadores para todos os sistemas. Talvez não tenhamos nenhum futura estrela, mas a perspectiva é de bons titulares por um longo tempo.
Nós queremos conversar um pouco sobre como estão cada uma das posições nessa reta final para o Draft 2023. Seguindo o fluxo de textos da série, iremos falar sobre a classe de Interior Defensive Linemans.
Draft 2023: a classe de Running Backs
Draft 2023: A Classe de Quarterbacks
Draft 2023: a classe de Tight Ends
Draft 2023: a classe de Safeties
Vamos lá!
Resumo
Apesar de o fato do interior da linha defensiva não ser uma posição que chame muita a atenção dos torcedores, gosto bastante da classe. A posição tem chances até de ter o primeiro jogador escolhido no draft, e vejo muitos jogadores que devem sobrar no dia 3 e ainda podem impactar no futuro.
Estrela da Classe: Jalen Carter, Georgia
Carter pode ser o IDL draftado mais alto desde Quinnen Williams. O jogador conseguiu se destacar mesmo numa defesa com nomes fantásticos como Travon Walker, Jordan Davis, Quay Walker, Nolan Smith, Devonte Wyatt, Lewis Cine , Nakobe Dean… bem a lista é imensa.
Jalen Carter x Quinnen Williams: Quem vence essa?
Com ele em campo, as linhas ofensivas adversárias eram obrigadas a colocar ao menos dois jogadores na proteção contra ele. Dono de uma força bruta incrível e capacidade atlética, seu teto é altíssimo.
Foram levantadas algumas questões sobre seu caráter. Algo normal aparecerem rumores sobre jogadores de topo de draft. A mídia americana até tentou fazer um post depois disso tentando remediar o que fora dito. A minha maior preocupação é sobre seu preparo físico, em alguns jogos ele pareceu cansado e nunca jogou uma porcentagem alta de snaps na defesa Georgia. No total, ele recebeu 396 snaps em 2021. Ele perdeu três jogos devido a uma lesão nesta temporada, o que significa que teve 308 snaps em 2022.
E, obviamente, você não escolhe ninguém na pick #1 para jogar menos 40% dos snaps ou algo assim. Hoje, dia em que escrevo esse texto, ele anunciou que não participará dos treinos do combine, mas que fará os drills no Pro Day de Georgia, próximo dia 15 de março.
O que isso representa? Nada. Porém, nessa questão de dúvidas de caráter ou sobre como ele se esforça na academia, não ajuda seu mérito.
Com o final da temporada da NFL, a offseason começou e aqui no On The Clock estamos com as atenções todas voltadas para o Draft. Assim, estamos passando por cada posição para oferecer um panorama de como estão as classes. Agora, chegou a vez dos wide receivers.
Draft 2023: a classe de Quarterbacks
Draft 2023: a classe de Running Backs
Nos últimos anos, a NFL recebeu uma grande quantidade de WRs de nível muito alto pelo Draft. Com a consolidação da liga como um campeonato em que passar a bola é prioridade, cada vez mais é necessário ter múltiplos recebedores de qualidade.
Isto tornou a posição ainda mais valiosa, com grandes trocas por estrelas, salários elevados e corridas por jogadores durante o Draft. Esta situação ficou muito evidente nos 3 últimos anos. Em 2022, 6 recebedores foram selecionados entre as escolhas 8 e 18. Em 2021, foram 3 no top 10 e 5 na primeira rodada como um todo. Já em 2020, 6 WRs saíram no dia 1.
O problema é que esta tendência não deve se repetir em 2023. A classe desse ano tem alguns bons talentos, mas todos possuem algum buraco importante no perfil. Isto faz com que não existam 5 ou 6 jogadores que podem ser visto como opções claras de primeira rodada. Também é difícil encontrar um consenso sobre quem é o WR1 e quais as prateleiras exatas.
Dito isso, vamos apresentar alguns dos principais nomes do grupo, quais suas forças e as limitações que podem impedir que seus nomes sejam chamados no dia 1.
A estrela da classe: Jaxon Smith-Njigba (Ohio State)
Uma das surpresas de 2021, Njigba foi o recebedor mais produtivo de Ohio State naquela temporada, mesmo com grande concorrência no grupo de WRs da universidade. Contudo, não conseguiu repetir o ritmo em 2022, com problemas de lesão. Assim, teve somente uma temporada de produção na carreira universitária.
Ele é um recebedor com ótima inteligência de jogo e grande capacidade técnica. Isto vale para a aptidão em gerar separação, correr rotas precisas e concluir as recepções. Tem ótimo controle corporal e é muito competitivo com a bola nas mãos. Sua maior limitação é atlética, com velocidade apenas regular. Isto faz com que sua habilidade de gerar grandes jogadas depois da recepção ou em profundidade seja impactada.
É preciso ter cuidado ao projetar a utilização de prospectos para a NFL baseado apenas na forma como foram utilizados no College. Todavia, o arsenal de Njigba indica que terá mais oportunidades no slot, como um WR1 de baixo escalão ou um WR2 de bom nível.
Com o final da temporada da NFL, a offseason começou e aqui no On The Clock estamos com as atenções todas voltadas para o Draft. Assim, estamos passando por cada posição para oferecer um panorama de como estão as classes. Agora, você vai ler sobre a posição de EDGE.
Draft 2023: a classe de Running Backs
Draft 2023: a classe de Quarterbacks
Resumo
A segunda posição mais importante do futebol americano hoje em dia. Não há um grupo mais valorizado no Draft, com exceção do quarterback. Sorte das equipes da NFL que, quase todo ano, esse é um grupo que sempre tem bons talentos e profundidade.
Para 2023, a classe se destaca em termos atléticos com estilos diferentes. Da primeira até a segunda rodada é possível conseguir um EDGE com alto nível em termos físicos. Já na parte técnica a conversa é outra, dá para contar nos dedos os prospectos que têm um bom repertório de movimentos no pass rush e que sabem usar bem as mãos. Para quem tem um boa coaching staff que sabe desenvolver jovens, esse grupo será um prato cheio.
Draft 2023: a classe de Safeties
Draft 2023: a classe de Tight Ends
A estrela da classe: Will Anderson Jr., Alabama
Ferramentas e produção de alto nível. É fácil entender porque Will Anderson Jr. é uma estrela de Alabama desde o ano de freshman. A equipe sempre produz vários jogadores para a NFL, porém, era incomum na universidade ver EDGE com essa qualidade. Atualmente, briga para ser a primeira escolha geral do Draft e está garantido pelo menos dentro do top 5, na pior das hipóteses.
Will Anderson Jr.: The Terminator 😤 pic.twitter.com/QuV4SvMrBA
— College GameDay (@CollegeGameDay) October 1, 2022
Nos três anos que passou em Crimson Tide, o camisa 31 somou 37 sacks e 203 pressões em 42 partidas. Quando pegamos o tape de Anderson, vemos atributos que jogadores como Von Miller e Khalil Mack possuem: explosão, velocidade, flexibilidade e bend.
O que faltou para estar ainda mais alto nas boards foi ter um maior arsenal de movimentos no pass rusher e melhorar a técnica de tackles, já que teve uma taxa de 27.5% de miss rate em 2022. Mesmo com alguns pontos ainda para evoluir, Anderson é um talento top 3 que vai fazer qualquer time crescer os olhos pela capacidade de dobrar a esquina e caçar o quarterback.
Perguntas sobre draft: Young ou Stroud? Carter ou Anderson sobram para Seattle?
Top 5
Tyree Wilson, Texas Tech
Outro candidato a quebrar o Combine. Tyree Wilson é gigante, com 6’7, 275 lbs e grande envergadura, é um desafio para qualquer jogador de linha ofensiva tentar o bloquear. Além do tamanho, Wilson possui ótima força de jogo e agilidade que combinam com a agressividade dele em campo. Após começar a carreira em Texas A&M, transferiu para Texas Tech e somou 8 sacks e 50 pressões em 2023.
Watching Tyree Wilson pic.twitter.com/81Kq3AB1sT
— Theo Ash (@TheoAshNFL) February 16, 2023
Apesar de todo potencial que carrega, ainda é um jogador cru tecnicamente. O uso das mãos é algo que precisa evoluir, tanto nos movimentos de pass rush e counter moves, quanto no controle do bloqueador para fazer o shedding. O first step também pode melhorar, precisa ser mais consistente ao explodir após o snap para ter o leverage contra o bloqueador.
Myles Murphy, Clemson
Um dos jogadores mais atléticos da classe. Myles Murphy deve quebrar o Combine daqui alguns dias com suas medições e tempo, não à toa é comparado com a primeira escolha geral do Draft do ano passado, Travon Walker. Com 6’5 e 275 lbs, o prospecto de Clemson sabe muito bem como usar todas as ferramentas físicas em campo. Tem ótima força, explosão e agilidade para bater qualquer adversário e ir atrás do QB.
There NEEDS to be more hype around #Clemson Edge Myles Murphy.
At 6’5 278, @BigMurphy_25, is a perfect blend of size, athleticism, and production.One scout told me the best way to describe him = “disruptive” and when you turn on the film it’s evident.pic.twitter.com/GcoDZIDWZd
— Jared Tokarz (@JaredNFLDraft) January 10, 2023
O que faltou para dar o próximo passo e se tornar a grande estrela da classe foi a produção no pass rush. Na última temporada, somou 6 sacks e 30 pressões em 13 partidas. Falta um arsenal maior de pass rush moves para ganhar do offensive tackle de diferentes formas e com mais consistência.
Nós queremos conversar um pouco sobre como estão cada uma das posições nessa reta final para o Draft 2023. Seguindo o fluxo de textos da série, iremos falar sobre a classe de quarterbacks.
Draft 2023: a classe de Safeties
Draft 2023: a classe de Tight Ends
Draft 2023: a classe de Running Backs
Vamos lá!
O panorama Geral
Apesar de na minha visão, essa classe ter sido bem mais hypada no começo da temporada, do que agora, estamos falando de outro mundo se compararmos com o ano passado. Na classe passada tivemos apenas Kenny Pickett saindo na primeira rodada e único QB nas primeiras 70 escolhas.
Demoraram 94 escolhas para sair 4 QBs em 2022, mas em 2023 a história deve ser bem diferente. Não seria maluquice ver essa quantidade de QBs saindo na primeira metade do primeiro round.
O grande problema é o talento da classe após esse top-4 posicional (Stroud, Young, Levis, Richardson). Do QB4 para o QB5 vemos uma queda grande de talento, e uma ainda maior do QB5 para o QB6 e assim sucessivamente, mas falaremos mais sobre isso nos tópicos seguintes.
Estrela da Classe: C.J Stroud, Ohio State
Algo que tem sido recorrente nos QBs de Ohio State é a narrativa que eles enfrentam pré-draft. Começam como o maior destaque da classe, depois de um tempo, surge alguém e fala que eles tem algum problema de progressão ou algo do tipo, a maioria compra a narrativa e assim vai.
Perguntas sobre draft: Young ou Stroud? Carter ou Anderson sobram para Seattle?
Isso não deveria colar para Stroud. Penso que ele executou muito bem o ataque dos Buckeyes e foi um dos QBs mais precisos em passes. Na minha visão, o Stroud da NFL, vai ser muito mais próximo do que jogou naquela partida de semifinal contra Georgia (melhor partida dele na carreira, em minha visão), do que qualquer outro problema que venham levantar sobre ele.
Decepção: Will Levis, Kentucky
Talvez a palavra decepção seja um pouco forte demais para descrever essa temporada de Levis. Contudo, do pelotão da frente, ele não teve o salto que deveria. Pausa aqui para uma crítica a quem gere sua carreira. Ele não ter ido no Senior Bowl foi um tiro no pé. Com o nível dos outros QBs de lá, ele sobraria no evento. Sem ter Stroud, Young para “ofuscá-lo” era a chance de ganhar stock sozinho.
Will Levis pode se tornar Josh Allen?
Em 11 jogos, já que ele perdeu alguns por lesão e jogou outros sem estar 100%, ele diminuiu seu número de TDs de 24 para 19, enquanto diminuía de 13 para 10 suas interceptações, mas aumentando a taxa INT-TD, e por fim diminuindo sua taxa de passes completos de 67% para 63%. Ainda assim, por sua força no braço, ele segue cogitado até para a pick 1, por alguns.
Fazendo um contraponto, tentando justificar esse último ano de Levis, alguns pontos tem que ser levado em consideração no contexto que ele está inserido. Primeiro, conta a seu favor ter jogado nos dois últimos anos em esquemas bem factíveis de serem traduzidos para NFL. Ele foi treinado em 2021 por Liam Coen, que deixou Kentucky para voltar aos Rams. Inclusive, ele voltou para Kentucky no mesmo cargo de OC para a temporada 2023. Em 2022, quem comandava o ataque era Rich Scangarello, que apesar de ser da mesma “árvore” de wide-zone, fez algumas mudanças significativas no ataque.
A famosa Wide Zone: o que é e como funciona?
Outro ponto, e para mim que é o mais importante é o elenco de apoio. Dos quatro QBs de topo, com facilidade Levis jogava no pior grupo. Não vou nem entrar em mérito da defesa, mas falando só do ataque é algo que destoa. Enquanto Stroud possuía uma belo grupo de recebedores, Levis depois de perder Wan’Dale Robinson não teve nenhum recebedor a altura para ajudá-lo.
Outro bom exemplo disso são a questão dos sacks. A linha ofensiva de Kentucky foi péssima durante todo o ano. Eis abaixo uma comparação com outros concorrentes e times em que o ataque funcionou bem como Oregon e Washington:
Oregon — 4 sacks em 12 jogos (0.33 por jogo )
Georgia — 7 sacks em 13 jogos (0.54 por jogo )
Washington — 7 sacks em 12 jogos (0.58 por jogo )
Ohio State — 8 sacks em 12 jogos (0.67 por jogo )
Florida — 12 sacks em 12 jogos (1.00 por jogo )
Alabama — 20 sacks em 12 jogos (1.67 por jogo )
Tennessee — 23 sacks em 12 jogos (1.92 por jogo )
Kentucky — 42 sacks em 12 jogos (3.50 por jogo )
A saga após o top-4
Depois do top 4, é basicamente balada depois das 3h da manhã, ninguém é de ninguém. Você pode acreditar, assim como eu que Hooker seja o QB5, mas depois disso é muito difícil ver a diferença entre os QBs restantes.
Hendon Hooker, Tennessee
Não fosse a lesão no final da temporada e a idade avançada, Hooker poderia até lutar por uma escolha no final da primeira rodada. Mas o esquema que ele rodava em Tennessee, apesar de ter maximizado seus números, ter colocado os Vols de volta a relevância nacional, chegando a sonhar com playoffs, é difícil de se traduzir para a NFL.
Seria Hendon Hooker o Joe Burrow do Draft de 2023?
Sendo assim, fica complicado projetar Hooker chegando na NFL e já jogando como titular na semana 1. Ele vai precisar de adaptação, e esse fato de ter que esperar ao menos um ano sendo lapidado que complica, uma vez que HOJE ele já é mais velho que Jalen Hurts, está em vias de renovar seu contrato com os Eagles.
The best of the rest…
Quando forem escolher o QB após Hooker, é melhor colocar os nomes numa bolsa e sortear um nome lá de dentro. Esse final de classe é bem sofrível. Resultado disso, foi que nos All Star Games (NFLPA Collegiate Bowl, Shrine Bowl e Senior Bowl), os QBs passaram longe de ser os destaques, fato visto até com placares mais magros nesses jogos.
Jake Haener de Fresno State conseguiu se desprender um pouco dos concorrentes no Senior Bowl. Assim como Dorian Thompson-Robinson no Shrine Bowl. Mas como dito anteriormente, mais por demérito dos concorrentes do que o fato deles significarem uma escolha segura.
Pitaco do Editor (Deivis Chiodini)
É uma classe que consegue ser subestimada e superestimada ao mesmo tempo. Gosto bastante dos dois primeiros, mas as dúvidas ao seu redor não podem ser negligenciadas. Contudo, por conta dessas dúvidas, algumas vezes são tratados como quarterbacks que não merecem uma chance alta, o que no meu entender é errado: tem muito talento em Stroud e Young.
Levis e Richardson são apostas e confio mais no potencial do segundo. Contundo, os 2 são boom or bust.
Top 5 Posicional
- C.J. Stroud, Ohio State;
- Bryce Young, Alabama;
- Will Levis, Kentucky;
- Anthony Richardson, Florida;
- Hendon Hooker, Tennessee;
Até a próxima
Com o final da temporada da NFL, a offseason começou e aqui no On The Clock estamos com as atenções todas voltadas para o Draft. Assim, estamos passando por cada posição para oferecer um panorama de como estão as classes. Nesta semana, já falamos sobre safeties e tight ends. Agora, é a vez dos running backs.
A posição está em um momento de baixa em termos de valorização. Cada vez mais os jogadores são vistos como substituíveis e não conseguem grandes contratos. Muito dessa questão pode ser explicado pela intensa carga física que impõe nos atletas. Outro aspecto é a mudança da abordagem do futebol americano para focar mais nos passes e deixar as corridas em segundo plano. Por fim, também existe muito talento na posição, tornando muito jogadores de bom nível substituíveis por opções mais baratas.
A classe de 2023 vem para somar ao problema do inchaço de opções na posição. No grupo de prospectos desse ano existem aqueles que dominarão backfields, candidatos a estrela e bastante profundidade. Os dias 2 e 3 do Draft serão recheados de RBs selecionados e muitos deles terão bastante impacto na liga. Dito isso, vamos a alguns nomes.
A estrela da classe: Bijan Robinson (Texas)
Visto como o melhor prospecto da posição desde Saquon Barkley em 2018, Robinson (Texas) é o grande nome da classe. Ele teve uma grande carreira universitária, com ótimos números e desempenhos. Isto ajudou a gerar bastante hype para sua transição para a NFL.
Ele é um RB completo, com muita habilidade como corredor e um bom repertório para as terceiras descidas. Sua visão, a capacidade de executar cortes e o atleticismo são ferramentas de alto nível e se traduzirão em sucesso como profissional.
Obviamente, ainda existem pontos em que pode evoluir, como na proteção de passe e na segurança de bola. Mesmo assim, é difícil enxergar um cenário em que fique saudável e não seja um RB produtivo na NFL. Seu arsenal indica uma transição de sucesso e que deve colocá-lo entre os melhores da liga ainda nos primeiros anos de carreira.
Nós queremos conversar um pouco sobre como estão cada uma das posições nessa reta final para o Draft 2023. Nesse texto iremos falar sobre a classe de tight end.
Resumo
Uma das posições mais subestimadas do futebol americano. Ter um bom tight end dá para um time a opção reforçar a linha ofensiva ou adicionar mais um jogador para receber passes. É sempre interessante ter alguém com essa versatilidade e segurança e é assim que essa próxima classe do Draft pode ser definida.
Claro, não pense que você vai um Kyle Pitts da vida, porque um prospecto desse é igual o cometa Halley. Entretanto, prepare-se que há bons talentos no topo e também no miolo do grupo, sendo capaz de encontrar um titular até no final do dia 2/começo dia 3.
Estrela da Classe: Michael Mayer, Notre Dame
Jogador com bom tamanho e físico, Michael Mayer é o número 1 na posição na maioria dos rankings. Reúne todos os atributos de um TE completo para jogar na NFL: boas mãos, rotas refinadas, força e contribuiu nos bloqueios do jogo terrestre.
Não vai surpreender ninguém no tiro de 40 jardas, na verdade é o ponto negativo do jogo dele, mas será aquele cara de segurança para explorar o meio da defesa e buscar os espaços entre zonas, além de muita experiência inline. Uma comparação que gosto de fazer é com Jason Witten, ex jogador do Dallas Cowboys.
👀 Jack Coan ➡️ Michael Mayer
🪧 32-29 to Notre Dame with a minute left… 😬#FightingIrish ☘️ pic.twitter.com/HzyWTdUgRX
— Full 10 Yards College (@Full10YardsCFB) September 11, 2021
Nós queremos conversar um pouco sobre como estão cada uma das posições nessa reta final para o Draft 2023. Nesse primeiro texto da série, iremos falar sobre a classe de safeties.
Vamos lá!
Resumo
Se você entrou no texto com expectativa de ver uma classe como a do ano passado, se lascou. Nem de longe temos um Kyle Hamilton que era um candidato forte a sair no top-10. Não há talentos vistos como secundários tais quais Jaquan Brisker, Jalen Pitre, Daxton Hill e Lewis Cine.
Dessa forma, estamos tratando de uma classe com menos talento no topo, mas dessa vez com opções interessantes para final de dia 2, começo de dia 3. Por isso vejo com mais profundidade e talento no geral do que a classe de 2021.
Estrela da Classe: Brian Branch, Alabama
É até um pouco complicado defini-lo como safety. Ele fez várias funções e alternou bastante os papéis que executava na defesa de Alabama. Mas essa versatilidade, na minha visão, só conta a favor dele. Com bons nomes na posição Nick Saban pode alternar Jordan Battle, DeMarcco Hellams e o próprio Branch na função.
Na realidade, no último ano ele acabou jogando mais na função de STAR da defesa dos Crimson Tides. E nessa função, que é a grosso modo um híbrido de nickel/LB/DB podemos ver em ação alguma das suas importantes qualidades. É um jogador extremamente inteligente, capaz de identificar o padrão de rotas do ataque, ler os olhos do QB e tem velocidade para fazer a jogada.
Seguindo falando do seu físico, ele não tem problemas de alinhar no box. Seja para atacar o backfield como blitzer ou protegendo como run defender ele sempre tem impacto nas jogadas. Na pressão ele tem boa percepção do snap/timing e explosão para caçar o QB. Já no jogo corrido, é um tackler seguro e que consegue se infiltrar bem no backfield adversário.
Nos últimos anos, ficou popularizada a estratégia do “all-in” para montar o elenco. Isto veio por conta do sucesso de times como os Rams e os Saints. No entanto, isto não significa que um time precisa sacrificar o futuro em prol de um título. O Philadelphia Eagles dos últimos anos é um grande exemplo disso e o Super Bowl LVII pode sacramentar o excelente processo de reconstrução capitaneado por Howie Roseman.
Esta caminhada teve alguns passos, com a substituição do QB titular e do treinador, uma aposta que deu certo como novo quarterback, boas escolhas de Draft e agressividade em trocas. Assim, os Eagles montaram um dos melhores elencos da NFL e de forma sustentável, com boas opções para o futuro.
O quarterback
Como sempre na NFL, tudo começa pelo QB. Nesse ponto, Roseman teve bastante estrela. Ele viu o começo da queda de produção e selecionou Jalen Hurts na segunda rodada do Draft de 2020. A escolha foi muito criticada na época por ser considerada um desperdício de recursos. Contudo, sem ela os Eagles não estariam onde estão no momento.
Hurts evoluiu muito ao longo das temporadas. Saiu de um reserva que teve poucos snaps em 2020 para um titular mediano em 2021 para um legítimo candidato a MVP em 2022. Seu salto esteve acompanhado do trabalho do treinador Nick Sirianni, da confiança do front office e das movimentações para fortalecer o elenco.
O Draft
Grande parte dessas movimentações vieram a partir do Draft. No elenco atual, os Eagles têm poucos jogadores importantes que não foram adquiridos a partir de escolhas de Draft, seja pelo recrutamento em si ou por trocas. Estes são exceções como Javon Hargrave, James Bradberry e Haason Reddick. Outros são escolhas de Draft mais antigas da própria equipe, como Jason Kelce, Lane Johnson, Isaac Seumalo, Fletcher Cox e Brandon Graham. Estes nomes são pilares de liderança na franquia e estavam presentes no último título.
Pensando em escolhas de Draft recentes, surgem outros jogadores de contribuições relevantes. No ataque, Devonta Smith foi um dos melhores recebedores da liga em 2022, Dallas Goedert está entre os principais TEs da NFL nos últimos anos, Miles Sanders teve um ano muito bom e tem bons complementos no backfield, como Kenneth Gainwell. Além disso, a OL tem um processo de renovação em andamento, com Landon Dickerson e Jordan Mailata como titulares e outros jogadores jovens no banco.
Defensivamente, Josh Sweat teve seu melhor ano até agora, com 11 sacks e o calouro de primeira rodada Jordan Davis teve papel relevante na defesa contra corrida. Além deles, os não-draftados TJ Edwards e Reed Blakenship tiveram papéis importantes na unidade. O primeiro jogou quase todos os snaps e se tornou um pilar no meio do campo, enquanto o segundo ganhou espaço na reta final da temporada.
As trocas
Por mais que o time tenha conseguido sucesso com boas decisões no Draft e na Free Agency, algumas trocas foram muito importantes na formação desse elenco. A primeira delas veio quando o time enviou Carson Wentz para os Colts e conseguiu uma escolha de primeira rodada em retorno. No Draft de 2022, esta escolha foi enviada junto com a escolha original do time para os Saints e rendeu uma outra escolha em 2022 e uma nova primeira rodada em 2023, que se tornou a décima seleção geral.
A escolha de 2022 foi trocada junto com uma terceira rodada por AJ Brown, que teve um excelente ano, com seleções para o Pro Bowl e o segundo time All-Pro. Ele formou uma ótima dupla com Devonta Smith e os dois ajudaram a elevar o nível de Hurts.
Outra troca importante aconteceu ainda em 2020, quando Roseman aproveitou que Darius Slay estava insatisfeito em Detroit e que o então HC Matt Patricia não apreciava o jogador. A secundária foi ainda mais reforçada em 2022, com a contratação de Bradberry como free agent e a troca por CJ Gardner-Johnson. Isto formou um excelente trio na secundária, que é fundamental para o sucesso defensivo da equipe.
Até o quarterback reserva, Gardner Minshew, foi adquirido em uma troca e fez um trabalho decente quando precisou entrar em campo. Por fim, a última aquisição da equipe foi Robert Quinn, que chegou no meio da temporada em 2022. Entretanto, ele se lesionou e não conseguiu um espaço relevante na rotação de pass rushers da equipe.
O futuro
Tudo isto mostra a capacidade de Roseman enxergar a situação, mapear a força do seu time e atacar oportunidades de maneira agressiva. A grande questão é que ele fez isso sem prejudicar o futuro.
Os Eagles não perderam escolhas de primeira rodada nos próximos anos. Muito pelo contrário. Terão duas no Draft de abril, sendo uma delas no top 10. Isto era especialmente relevante considerando que no início da temporada não existia certeza de que Hurts daria o salto que deu. Com isso, Roseman construiu flexibilidade para o futuro e agora tem ainda mais opções.
Além disso, boa parte do elenco é jovem ou está sob contrato para o futuro. Até para peças mais envelhecidas já existem planos de reposição. Tudo indica que Cam Jurgens foi draftado em 2022 para ser o sucessor de Kelce com o aval do próprio. Jordan Davis pode ser visto como o substituto de Fletcher Cox a longo prazo.
Talvez a maior questão a ser respondida é a folha salarial, que precisará de algumas manobras. A secundária tem muitos jogadores em fim de contrato e também necessitará de cuidados. De qualquer forma, é louvável como se deu o processo de ser campeão em 2017, desconstruir e reerguer o time para um novo Super Bowl na temporada de 2022. É fácil apontar os Eagles como um dos times mais organizados e bem comandados da liga e esta trajetória apenas reforça este argumento. Agora é aguardar se o resultado será um novo troféu e quais serão os próximos passos da franquia.
No começo desta semana abrimos uma caixa de pergunta lá no nosso instagram @ontheclockbr para vocês enviarem algumas dúvidas/questionamentos sobre o draft. Abaixo estão algumas perguntas que foram selecionadas para serem respondidas a seguir:
@cesaracarmonajr – a única chance de Seattle pegar Carter/Will seria alguém de fora do top 4 subir por QB?
É a única possibilidade, na minha opinião. São os melhores jogadores do draft. Chicago e Arizona, que estão acima de Seattle, precisam reforçar a defesa. Caso haja uma corrida por QB (alguém subindo e trocando com os Bears, por exemplo), ai sim um dos defensores deve sobrar.
@rafavalentim89 – Quem tem capital de draft para subir e pegar Bryce Young ou CJ Stroud?
Fora do top 3, Seattle (duas 1st e duas 2nd 2023), Lions (duas 1st e duas 2nd 2023) e talvez os Raiders (estão na escolha 7 e podem dar suas picks futuras.
@yghorgb – Escolha plausível pra escolha 26 dos Cowboys
Dawand Jones e Broderick Jones devem estar disponíveis para a posição de OT. Já na secundária, Cam Smith, Devon Whinterspoon e Antonio Johnson também podem ser alvos para Dallas na primeira rodada.
THIS INT BY CAM SMITH 😧🚫pic.twitter.com/uEr98vuFUa
— PFF College (@PFF_College) November 7, 2021
@luizbayon – Selecionar Jahmyr Gibbs ou renova com Miles Sanders?
Depende do contrato que Sanders irá pedir, mas preferiria pegar Gibbs. No Spotrac, o valor de mercado de Miles é de 7,2 milhões. Não é um valor tão alto, MAS, os Eagles estão com somente 2 milhões de espaço no teto salarial para 2023. A equipe terá que renovar com alguns jogadores importantes e, mesmo com alguns cortes, será quase impossível manter todo mundo. Pensando nisso, a melhor economia é pagar um valor baixo para um RB calouro e que tem muito potencial como Gibbs.
@luizbayon – Whinterspoon, Gonzales ou Porter Jr qual seria a melhor escolha para os Eagles na 10?
Ambos estão na mesma prateleira na minha opinião. Para Philadelphia, vejo Gonzalez com um perfil melhor para se encaixar no sistema defensivo da equipe, por ter mais experiência jogando em zona e cumprindo outras funções.
@viniciusgallvao – Detroit deveria ir de QB no draft ou defensor e ainda apostar no Goff?
Se você tem a possibilidade de pegar o franchise QB então faça. Seja o draftando com a primeira escolha, seja contratando pela free agency ou trocando por escolhas futuras. Os Lions possuem capital e estão em boa posição para subir em 2023. Se confiarem que Young ou Stroud é o cara deles, então tem que fazer. Acho que deveriam sim, o problema é que o rival de divisão é quem está com a primeira escolha geral.
@leo_abido – quais vocês consideram as classes mais e menos profundas em talento nesse ano?
No ataque, os grupos com mais profundida são os de RB e TE, com potencial para encontrar titulares no dia 1, 2 e até começo do dia 3. Na defesa, o grupo de iDL tem bons talentos no topo e também para o dia 2. Grupo de CB é bem parelho entre a primeira rodada e a segunda.
The best receiving TE In the 2023 NFL Draft draft?
Look no further than#Utah TE Dalton Kincaid 6’4 240lbs
Rare for a TE to possess as good as hands and body control. 1 drop his whole career.
Caught 16 passes for 234 yards 1 TD in a win vs USC in 2022.pic.twitter.com/DHBvXmdXsi
— Jared Tokarz (@JaredNFLDraft) January 24, 2023
@enzopiton15 – Raiders devem ir de OL ou DB?
DB, sem sombra de dúvida. Lógico que vai depender de qual prospecto estará disponível, mas a grande necessidade, hoje, é reforçar a secundaria. A OL dos Raiders não foi bem na última temporada, mas é possível se reforçar na free agency e no dia 2 no draft, já que não devemos ver tantos jogadores saindo no dia 1. Já a classe. Já a posição de CB tem bons nomes que poderiam impactar logo de início.
@juniorsilva.28 – qual o top 3 de necessidades do Dallas nesse Draft?
Vai depender das renovações e contratações na free agency. Hoje, diria que TE/WR, iDL e CB. A equipe precisa de mais profundidade em alguns grupos, mas na primeira rodada seria interessante trazer algum potencial para impactar desde o dia 1.
@luizcavazza – Anton Harrison está muito abaixo dos outros 3 OT mais badalados da classe?
Não acho. O topo do grupo de OTs neste ano é bem indefinido ao meu ver. O nível entre eles está bem parecido, então vai depender muito do que cada time dá mais valor para alguns pontos na avaliação. Em alguns, veremos ele mais alto e em outros mais baixo.
@eeuclidesneto – possíveis QB steals?
A pergunta de um milhão de dólares. Pensando em possíveis jogadores que brigariam para serem backup ou até mesmo titular, dos que não devem sair na primeira rodada, o primeiro mais óbvio é Hendon Hooker. Em um projeto parecido como de Jalen Hurts, vejo com bons olhos em quem apostar no jogador dos Volunteers.
Jake Haener e Dorian Thompson-Robinson também seriam adições boas para serem backups.
@bernardesedison – CJ Stroud pode se tornar um prospecto melhor que Bryce Young?
Como prospecto para NFL, acho essa discussão muito válida. Young teve uma carreira universitária melhor, sem sombra de dúvida, mas para o profissional há alguns questionamentos importantes e o principal dele é sobre o tamanho. Há rumores que ele deve medir 5’9 e 190 lbs, o que seria muito preocupante. Se isso se concretizar, o debate entre eles vai aumentar, ainda mais porque a diferença técnica entre eles não é grande,