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Termômetro dos calouros: quem foi bem e quem foi mal no ataque na semana 6

by João Gabriel Gelli

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas-feiras.

Vamos então para os nomes do ataque que se destacaram na semana 6!

Os calouros defensivos de destaque da semana 6

Positivos

Bailey Zappe, QB, Patriots

Quinto QB escolhido no último Draft, Zappe chegou na NFL sem muita expectativa, entrando na temporada como o terceiro quarterback dos Patriots. No entanto, lesões de Mac Jones e Brian Hoyer forçaram o calouro a ver o campo logo no começo de sua carreira profissional. Apesar de a expectativa não ser das melhores, ele está entregando bons resultados até aqui.

Em suas duas partidas como titular, saiu vitorioso e teve um desempenho de qualidade contra os Browns na semana 6. Completou 24 de 34 passes tentados (70,6%) para 309 jardas (9,1 por tentativa) e 2 TDs. Mostrou boa precisão, capacidade de fazer leituras rápidas e eficientes e habilidade para comandar um ataque na NFL. Ainda não é o suficiente para que seja considerado uma grande promessa, mas é possível ficar satisfeito e comemorar os triunfos.

Breece Hall, RB, Jets

Novamente Hall invade os destaques positivos nesta coluna. O RB dos Jets segue com seu ótimo começo de carreira, com cada atuação parecendo melhor do que a anterior. Obviamente este ritmo vai diminuir e estabilizar em algum momento, mas até aqui os sinais são ótimos.

Contra os Packers foram 20 carregadas, 116 jardas (5,8 por tentativa) e 1 TD. Além disso, somou mais 2 recepções para 5 jardas. Com isto, é um dos principais nomes dos Jets na temporada e um dos responsáveis pelo bom começo do time. Agora, é seguir acompanhado se conseguirá manter o patamar de atuações, tendo se colocado como um dos favoritos ao prêmio de calouro ofensivo do ano.

Kenneth Walker, RB, Seahawks

A classe de RBs de 2022 tinha dois nomes principais: o já citado Hall e Kenneth Walker. O segundo teve um destino em que precisou disputar a posição por mais tempo, mas finalmente conseguiu mais oportunidades no ataques dos Seahawks e está mostrando seu valor.

A partida contra os Cardinals neste domingo foi sua primeira como titular e seu desempenho correspondeu. Walker totalizou 97 jardas terrestres em 21 tentativas (4,8 por carregada) e 1 TD, além de mais 2 recepções para 13 jardas. Com uma boa quantidade de oportunidades, conseguiu mostrar seu valor, com algumas excelentes corridas. Nelas, exibiu a ótima visão, o bom equilíbrio e a grande capacidade nos cortes que o marcavam como prospecto e que, até agora, estão aparecendo na NFL.

Menções honrosas:

Evan Neal, OT, Giants

Daniel Bellinger, TE, Giants

Cole Strange, iOL, Patriots

Tyquan Thornton, WR, Patriots

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Termômetro dos calouros: quem foi bem e quem foi mal na defesa na semana 6

by Claudinei Junior

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas.

Vamos então para os nomes da defesa que se destacaram na semana 6!

Positivos

Sauce Gardner, CB, New York Jets

O novato Ahmad Sauce Gardner está conquistando seu espaço na NFL de uma maneira avassaladora. Desde o processo pré Draft, todos falavam sobre seu potencial para ser um superstar na liga. Mas a verdade é que poucos previam que sua adaptação fosse ser tão rápida.

Foram somente 6 jogos até aqui, porém o desempenho tem sido de alto nível. Alguns falam nele como CB top 5 na NFL. Ainda não concordo, mas que ele tem jogado pelo menos como um top 10 é totalmente correto.

Nesta semana, Gardner teve o melhor jogo entre os novatos e foi praticamente perfeito contra o Green Bay Packers. Foram 6 passes lançados na direção dele e somente UM completado para 8 jardas. Desviou 3 PASSES com rating de 39.6. Favoritaço para o prêmio de DROY.

Tariq Woolen, CB, Seattle Seahawks

Só há um jogador que por enquanto ameaça Sauce Gardner como o melhor novato defensivo da NFL em 2022…. e seu nome é Tariq Woolen.

O novato dos Seahawks conseguiu seu quarto jogo seguido com uma interceptação. Além disso, recuperou um fumble que foi forçado pelo também novato CB Coby Bryant na partida contra o Arizona Cardinals.

Woolen tem sido decisivo para a equipe, não só roubando a bola do adversário, mas também na cobertura. Além de conseguir 5 tackles, permitiu apenas 4 passes de 7 lançados para 40 jardas e somente 9 delas após a recepção, com rating de 33.9.

Arnold Ebiketie, EDGE, Atlanta Falcons

Ebiketie vem passando fora do radar, mas faz um bom trabalho em Atlanta. Sem grandes pass rushers no elenco, os Falcons estão colocando o calouro para jogar e a cada semana vem aumentando a qualidade de snaps.

No primeiro jogo dele como titular no domingo, contra o San Francisco 49ers, o calouro de Penn State causou o terror na linha ofensiva adversária.

Foram 5 pressões em 28 snaps em situações de pass rush, com 2 QB hits e 3 hurries. Também teve 3 tackles na partida e 1 stop defensivo.

Menção honrosa:

Kaiir Elam, CB, Buffalo Bills

Kayvon Thibodeaux EDGE, New York Giants

Negativos

Devin Lloyd, LB, Jacksonville Jaguars

Devin Lloyd começou muito bem os primeiros jogos do Jacksonville Jaguars, porém mostrou grandes dificuldades para cobrir o passes nas duas últimas partidas contra o Houston Texans e Indianapolis Colts.

No total, Lloyd permitiu TODOS os passes lançados na sua direção. Foram 13 lançamentos para 125 jardas, sendo 90 após a recepção, 1 TD e rating de 132.4. Foram 6 tackles realizados na partida, com 2 stops e 2 tackles perdidos. No jogo corrido, também não conseguiu impactar, sendo batido em alguns momentos.

A forma como o ex Utah foi explorado nas rotas cruzando o campo foi assustador. Ele permitiu 6 recepções e 6 passes para o RB Deon Jackson para 54 jardas 2 1st. Definitivamente, deixar o jogador em cobertura mano a mano contra o RB não é a melhor alternativa para os Jaguars.


Menção “des”honrosas:

Joshua Williams, CB, Kansas City Chiefs

Kyle Hamilton, S, Baltimore Ravens

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Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

by Alexandre Castro

Semana de jogos sensacionais no college. Jogos decididos na última posse, tabus sendo quebrados e quem ganha sãos os amantes do futebol americano bem jogado. Vamos ver os destaques da semana da NFL e do College!

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

Vamos lá!

Quem teve o privilégio de assistir os jogos do sábado (+)

Sábado normalmente é um dia corrido para todos. Dia de resolver as questões que ficaram pendentes da semana. Então, para muitos, só é possível assistir um jogo, no máximo dois. Contudo, quem teve a oportunidade de passar o sábado imerso no college football, não tem do que reclamar, porque a semana foi recheada de jogos apoteóticos, incluindo para mim, o jogo da temporada até então, lá em Knoxville.

https://twitter.com/collegefootbr/status/1581534085453066240

Ao menos 4 jogos, foram tão emocionantes que vale a pena assistir ou rever durante a semana. Foram eles: Colorado contra California, TCU contra Oklahoma State, Tennessee contra Alabama e Utah versus USC. Não por coincidência, tivemos invasão de campo por torcedores em todos esses jogos.

Tirando um tempinho para ver ao menos os melhores momentos desses jogos, você verá grandes histórias. TCU virando o jogo após estar perdendo por 24-7 para o bom time dos Cowboys. Grande jogo dos Horned Frogs comandados por Max Duggan e Quentin Johnson (olho nele no draft!).

Vai ver um jogador pouco disputado no recrutamento, bancado DUAS vezes em Virginia Tech, que também seria reserva pelos Vols, não fosse a lesão do titular, batendo ninguém menos que Alabama. Hooker produziu em dois anos, se encaixando perfeitamente o ataque de Tennessee, 46 TDs e apenas 4 INTs, solidificando a cada semana seu draft stock.

Para completar, USC x Utah. Os Utes vinham bem cotados para a temporada, mas nos grandes confrontos, tinham saído derrotados, após enfrentar Florida e UCLA. Chegando para enfrentar o badaladíssimo time de USC, parecia que a história iria se repetir. Mas nos últimos instantes do jogo, Utah marca o TD que empataria o jogo. Empataria porque ao invés de chutar o ponto extra, o técnico de Utah arriscou os dois pontos para a vitória, e conseguiu!

Os ouvidos dos jogadores de Alabama durante a semana de treinos (-)

Eu não queria estar na pele dos jogadores de Alabama essa semana. O ataque produziu 455 jardas e 5 TDs, mas eles não devem ficar isentos das reclamações de Nick Saban. Foram muitas faltas cometidas pela unidade, que invalidaram avanços importantes dos Crimson Tides.

  • Holding (3x)
    • Tyler Steen;
    • Jase McClellan;
    • James Brockermeyer;
  • False Start (4x)
    • Jahmyr Gibbs;
    • JC Latham;
    • Cameron Latu;
    • Traeshon Holden;
  • Delay of Game (2x)

Mas as coisas não terminam por aí. Os times especiais cometeram mais duas faltas, além de uma jogada bisonha de Quandarrius Robinson que tocou na bola após o punt e deu novamente a posse as Vols que na sequência marcaram um TD para abrir um 28 a 10.

Indo para o lado da defesa, foram 385 jardas cedidas e nada menos que CINCO touchdowns aéreos (para o mesmo WR só para complementar). Muita falta de disciplina e apesar de não ter o talento de outras defesas de Saban, não se pode alegar que o time não possui talento na unidade.

  • Defensive Pass Interference (4x)
    • Terrion Arnold;
    • Brian Branch (2x);
    • Malachi Moore (que negou uma interceptação);
  • Offside (2x)
    • Byron Young;
    • Jah-Marien Latham;

Alabama na totalidade cometeu 17 faltas para 130 jardas, enquanto os Vols cometeram 6 para 39. Basicamente, um TD a mais cedido só em faltas, uma indisciplina difícil de se ver nos times de Nick Saban.

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Termômetro dos calouros: quem foi bem e quem foi mal na defesa na semana 5

by Claudinei Junior

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas.

Vamos então para os nomes da defesa que se destacaram na semana 5!

Positivos

Kayvon Thibodeaux, EDGE, New York Giants

Kayvon Thibodeaux parece cada vez mais adaptado na NFL. Mesmo não atuando nos dois primeiros jogos por causa de lesão, o defensor já entrou no ritmo da equipe e tem mostrado serviço. O primeiro sack dele na liga ainda não saiu, mas todo o restante da função está cumprindo muito bem.

Em um jogo de grande importância contra o Green Bay Packers, o EDGE teve um ótimo desempenho e apareceu em momentos importantes. O maior deles foi no desvio de um passe, em uma terceira descida no último drive, em que Aaron Rodgers buscava o empate para a equipe.

O camisa 5 terminou a partida com 4 pressões, 2 tackles e 2 passes desviados.

Jack Jones, CB, New England Patriots

A saída de J.C. Jackson deixou os torcedores de New England bastante preocupados com o nível da secundária em 2022. Sem trazer uma grande recomposição, Bill Belichick apostou novamente no Draft para encontrar alguém que pudesse cumprir tal papel na defesa. Ainda é cedo para afirmar qualquer coisa, mas as duas últimas semanas foram muito promissoras com Jack Jones começando como titular.

Depois de ter uma pick 6 e forçar um fumble no domingo passado contra os Packers, Jones repetiu a ótima performance, desta vez contra o Detroit Lions. O camisa 13 mostrou novamente uma ótima leitura de jogo e olhos atentos a bola, conseguindo mais uma interceptação na temporada.

Foram 3 tackles na partida, um passe desviado, 4 passes cedidos e 7 tentativas para 60 jardas, com rating de 45,8. Seu estilo de jogo agressivo lhe rendeu um lugar na rotação de cornerbacks e o número de snaps tem aumentado a cada semana. Não será surpresa se o calouro de Arizona State se manter entre os titulares durante as próximas semanas.

Tariq Woolen, CB, Seattle Seahawks

Mais uma rodada que passa e a defesa de Seattle continua terrível. Mas calma torcedores (especialmente meu amigo Xandy, vulgo Alexandre Castro), em meio ao caos há alguns que se salvam. Tariq Woolen é um dos poucos pontos positivos no setor.

Comparado por alguns com Richard Sherman no scouting pré Draft, o jogador já está próximo de igualar o ídolo da franquia em interceptações no ano de novato. No último domingo, contra o Saints, Woolen conseguiu a terceira INT na temporada. Terminou a partida com 4 tackles, 1 for loss e cedeu 2 passes de 3 lançados na direção dele para 15 jardas, com rating de 38,9.

Menção honrosa:

Nik Bonitto, EDGE, Denver Broncos

Sauce Gardner CB, New York Jets

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Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

by Alexandre Castro

Numa semana cheia de grandes jogos no college em sua semana 6, vamos falar sobre os vencedores e perdedores, juntamente com os escolhidos para semana 5 da NFL.,

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

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Vamos lá!

Oklahoma Sooners (-)

No último sábado aconteceu o clássico Red River entre Texas e Oklahoma. No entanto, não houve resistência nenhuma por parta dos Sooners e não tivemos uma bela disputa como já vimos em outros anos. Os Longhorns venceram por 49 a 0 comandados pelo quarterback Quinn Ewers que voltou após se machucar contra Alabama.

Oklahoma nunca foi conhecida por ter uma defesa sólida sob o comando do ex-técnico Lincoln Riley,  mas se enganou quem achou que com Brent Venables, liderando o time as coisas mudariam dado o seu histórico como coordenador defensivo em Clemson nos últimos anos.

O shutout provou que o nível do ataque não está muito longe da defesa. O time está sem identidade nos dois lados bola. Com as mudanças de comando e saída de jogadores era de se esperar que alguns ajustes iam demorar para serem feitos, mas está sendo tenebroso. O time chega a uma sequência de três derrotas após perder para Kansas Statee TCU.

Se Venables sonha em ter uma defesa forte como em Clemson, o jogo de sábado deixou claro que ele vai precisar de muito trabalho no portal de transferências, recrutamento e muito, muito treinamento.

O que será de Oklahoma após a era Lincoln Riley?

Hendon Hooker  e Tennessee (+)

O ataque dos Volunteeers encanta a todos e fez isso mais uma vez mesmo seu sem melhor recebedor, Cedric Tillman. Mas na vitória fora de casa para LSU o time mostrou que os outros setores da equipe também estão jogando bem. Isso foi visto logo no primeiro lance do jogo quando os times especiais recuperaram a bola e deu a chance do ataque em poucos minutos já colocar o time a frente no placar e jogar um balde de água fria na torcida, no jogo que terminou 40-13.

A defesa conseguiu pressionar bem Jayden Daniels, mesmo ele começando a mostrar boa sinergia com Kayhon Boutte, como dissemos anteriormente o time dos Tigers só chegou a 13 pontos. Ainda teve a péssima decisão de Brian Kelly de ir para a quarta descida com menos de 30 segundos restantes no primeiro tempo que permitiu que Tennessee fosse para o FG antes de acabar o primeiro tempo e já começasse o segundo marcando também já deixando o jogo 30-7.

Hooker e cia vão ter um grande teste na semana que vem, quando os Vols vão receber Alabama em casa. Não sabemos ainda se Bryce Young voltará para essa partida. Mas o lado ofensivo de Tennessee deve dar trabalho para Alabama.

É hora de Tennessee voltar a ser grande?

Brian Daboll e os Giants (+)

Marcus Johnson, Daniel Bellinger, Richie James, Matt Breida, David Sills V e Chris Myarick. Essa foi a lista dos jogadores que receberam passes no jogo, tirando Darius Slayton e Saquon Barkley.

No lado jogo corrido, tirando o RB1, Jones, Breida, Gary Brightwell e Daniel Bellinger foram responsáveis pelas jardas terrestres do time, incluindo 1 TD dos dois últimos da lista.

O que quis trazer com essa lista foi falar como Daboll fez bastante mesmo em meio a lesões e sem possuir as melhores armas ofensivas disponíveis. O time chegou a estar perdendo por 17-3 e conseguiu terminar o jogo vencendo os Packers por 27-22 e levando o time a ficar 4-1 na temporada de forma inesperada.

Daboll era o HC com mais potencial nessa última offseason. Ele mostra que a expectativa não era errada. Mesmo ainda com um elenco sendo montado, ele tem feito bastante com um time bastante ajustado. Vejamos o que ele fará no futuro quando tiver mais peças ao seu dispor.

Baker Mayfield (-)

O futuro de Baker Mayfield não parece muito bom. Seus números essa temporada não são bons, mesmo com boas peças no elenco. Não estou falando que o roster dos Panthers é de um contender, ou que tem um bom técnico em Matt Rhule (que talvez seja o primeiro HC a ser demitido esse ano), mas ainda assim, Mayfield poderia fazer um pouco mais.

Os Browns queria se livrar dele, mesmo sabendo que Deshaun Watson iria sofrer alguma punição. Poucas equipes se interessaram, e algumas desses pequeno grupo Mayfield rejeitou e depois voltou atrás. Ele acabou em Carolina e agora tem mais chances de ir para o banco do que fazer esse time funcionar.

Há relatos que Mayfield não era querido no vestiário dos Browns. Ele também é um quarterback que fala muito, independentemente de incomodar ou não outras pessoas. Mayfield claramente não é bom o suficiente para os companheiros de equipe não gostarem dele. Ele também não é silencioso ou eficaz o suficiente para ser confiável como um substituto.

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College Football – Prévia da Semana 6

by Guilherme Spinelli

O College Football trás surpresas, e essa semana fica claro que a temporada 2022 é uma das mais surpreendentes de toda história do College. O fato de termos muitas equipes do top 25 na mesma conferência, em especial a SEC, contribui para que tenhamos cada vez mais confrontos entre jogadores do top 25. Além da SEC, temos dois confrontos de ranqueados de outras conferências, além de clássicos históricos de camisas pesadas que não estão ranqueadas. Vamos aos confrontos:

#17 TCU @  #19 Kansas – 08/10 – 13hs

As duas grandes surpresas da temporada se encontram, ranqueadas, em um confronto que deve catapultar o vencedor para dentro do top 10. Dois técnicos em seu primeiro ano de equipe, Sonny Dykes pelo lado dos Horned Forgs e Lance Leipold como comandante dos Jayhawks. Será também o encontro de dois dos melhores ataques de toda a FBS, ambos possuem mais de 40 pontos de média. Além disso, os dois Quarterbacks combinam para 22 Touchdowns e apenas uma interceptação no ano. Para os amantes de tiroteio, esse jogo deve apresentar um bom entretenimento.

Jogadores para ficar de olho: Max Duggan (QB-TCU), Kendre Miller (RB-TCU), Dee Winters (LB-TCU), Jalon Daniels (QB-Kansas), Lonnie Phelps (DE-Kansas), Cobee Bryant (CB-Kansas). TCU é favorita por 7 pontos.

Texas @ Oklahoma – 08/10 – 13hs

Um dos maiores clássicos do College Football é jogado todos os anos no segundo final de semana de outubro. Os Sooners e os Longhorns se enfrentam em momentos diferentes. Enquanto os comandados de Brent Venables vem de duas derrotas consecutivas, para Kansas State e TCU; o time de Steve Sarkisian vem de vitória contra West Virginia e conta com a volta de seu Quarterback titular, Quinn Ewers. Texas já mostrou que tem potencial de alçar voos mais altos, como na derrota por um ponto para os Crimson Tide, ganhar sua maior rivalidade pode apontar para uma ótima segunda metade de temporada.

Jogadores para ficar de olho: Bijan Robinson (RB-Texas), Demarvion Overshown (LB-Texas), D’Shawn Jamison (DB-Texas), Eric Gray (RB-Oklahoma), Marvin Mims (WR-Oklahoma), Billy Bowman (DB-Oklahoma). Os Longhorns são favoritos por 9,5 pontos.

#11 Utah @ #18 UCLA – 08/10 – 16h30

Depois de uma dolorosa derrota para Florida na primeira semana do College Football, Utah se reergueu de maneira impressionante, vencendo boas equipes como Oregon State. Já UCLA, não é uma equipe que tinha altas expectativas em 2022, mas chega até esse confronto invicto, após ganhar da ranqueada Washington.

Jogadores para ficar de olho Cameron Rising (QB-Utah), Clark Phillips (CB-Utah), RJ Hubert (S-Utah), Zach Charbonnet (RB-UCLA), Devin Kirkwood (DB-UCLA), Laiatu Latu (LB-UCLA). Utah é favorita por 3,5 pontos.

#3 Ohio State @ Michigan State – 08/10 – 17hs

CJ Stroud e seus companheiros enfrentam os Spartans que ainda não encaixaram em 2022. Michigan State terminou 2021 com 11 vitórias e apenas duas derrotas, ficando dentro das 10 melhores equipes de toda a FBS. Neste ano, os comandados de Mel Tucker perderam os três jogos contra equipes do Power Five, com média de 16 pontos feitos e 33 sofridos. A falta de Kenneth Walker Jr, um Running Back que tira o peso do Quarterback e diminui o tempo que a defesa fica em campo, parece cada vez mais impactante para os Spartans em 2022. Já do lado dos Buckeyes, a equipe parece manter o ritmo dos últimos anos, principalmente no nível de Quarterback com CJ Stroud jogando em nível de Heisman. A defesa de Ohio State, que foi mal em 2021, voltou a seu padrão com a chegada de Jim Knowles como coordenador defensivo.

Jogadores para ficar de olho: CJ Stroud (QB-Ohio State), Emeka Egbuka (WR-Ohio State), Tommy Eichenberg (LB-Ohio State), Jacoby Windmon (LB-Michigan State), Chester Kimbrough (CB-Michigan State), Kendell Brooks (CB-Michigan State).  Os Buckeyes são favoritos por 27 pontos.

Texas A&M @ #1 Alabama – 08/10 – 21hs

Nick Saban contra Jimbo Fisher. É isso que o jogo se trata. No ano passado, Jimbo Fisher se tornou o primeiro ex-assistente de Saban a vencer o lendário treinador. Feito que foi repetido por Kirby Smart na final do College Football. Na intertemporada, Saban usou o termo “comprar” quando se referiu à classe de recrutamento dos Aggies, a número 1 do país no ano. A utilização do termo foi o suficiente para Jimbo Fisher atacar ferozmente Nick Saban, o chamando de “desprezível”. Dito isso, o confronto não parece dos mais difíceis para o Crimson Tide, visto a dificuldade dos Aggies em conseguir ser minimamente produtivo no ataque.

Jogadores para ficar de olho: Bryce Young (QB-Alabama), Will Anderson Jr. (DE-Alabama), Kool-Aid McKinstry (DB-Alabama), Devon Achane (RB-TAMU), Edgerrin Cooper (LB-TAMU), Demani Richardson (DB-TAMU). Alabama é favorita por 24 pontos.

Jimbo Fisher fires back at Nick Saban regarding comments on NIL and Texas A&M buying players

Menções Honrosas:

Nebraska @ Rutgers – 07/10 – 20hs
#8 Tennessee @ #25 LSU – 08/10 – 13hs
Arkansas @ #23 Mississipi State – 08/10 – 13hs
#16 BYU @ Notre Dame – 08/10 – 20h30
Washington State @ #6 USC – 08/10 – 20h30

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Termômetro dos calouros: quem foi bem e quem foi mal no ataque na semana 4

by João Gabriel Gelli

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas-feiras.

Vamos então para os nomes do ataque que se destacaram na semana 4!

Os calouros defensivos de destaque da semana 4

Positivos

Dameon Pierce, RB, Texans

Depois de algumas semanas como menção honrosa, Pierce merece um destaque por conta da forte atuação contra os Chargers na semana 4. Ele teve 14 carregadas para 131 jardas (9,4 por tentativa) e 1 touchdown. Mesmo sem ter um volume tão alto, produziu ótimos números, inclusive forçando 6 tackles errados e mostrando boa explosão.

Além disso, foi usado como válvula de escape no ataque aéreo com frequência, mas com resultados que ainda pouco eficientes. Foram 6 recepções em igual número de targets para somente 8 jardas. Este é um aspecto do jogo em que ainda precisa mostrar evolução para virar um RB completo. No entanto, já está mostrando muitos sinais interessantes.

George Pickens, WR, Steelers

Após um começo de temporada muito discreto e até decepcionante, Pickens finalmente apareceu para a NFL nesta rodada. Foram 6 recepções em 8 passes na sua direção. Nelas, totalizou 102 jardas, como o segundo principal alvo dos Steelers na partida contra os Jets.

Neste jogo, o calouro mostrou muitas das valências que o fizeram um dos queridinhos da pré-temporada. Venceu em bolas contestadas, exibiu ótimo controle corporal para concluir jogadas difíceis próximo da lateral, foi uma ameaça em profundidade (aDoT de 20 jardas) e teve até alguma produção depois da recepção.

Pickens tem muito potencial e parece que apresenta uma química promissora com Kenny Pickett, que virou o QB titular a partir do segundo tempo do jogo. Resta acompanhar se o recebedor conseguirá manter o ritmo no futuro.

Menções honrosas:

Tyler Allgeier, RB, Falcons

Alec Pierce, WR, Colts

Breece Hall, RB, Jets

Negativos

Treylon Burks, WR, Titans

Nesse caso, a menção como destaque negativo para Burks não vem apenas por conta da atuação sumida na semana 4, mas também para realçar um começo de temporada que ainda não inspira confiança. Ele teve apenas 2 recepções para 14 jardas contra os Colts, o que sucedeu uma atuação de 1 recepção e 13 jardas na rodada anterior.

É fato que os Titans não possuem um dos ataques aéreos mais fortes da liga, mas Burks tem uma boa participação. Ele é o segundo jogador que mais correu rotas e teve targets no time. No entanto, falta produzir mais com as oportunidades que recebem. Ainda não é um fracasso, mas o sinal de alerta começa a ficar ligado, principalmente porque deve perder jogos por conta de uma lesão no pé.

Luke Goedeke, iOL, Buccaneers

Colocado em uma situação difícil ao ter que começar a carreira profissional como titular em uma OL cheia de mudanças, Goedeke está com problemas até aqui. Ele é o LG do Bucs e jogou todos os snaps na temporada por enquanto, mas vem sofrendo com desempenhos ruins. Seu trabalho no jogo terrestre é medíocre, na proteção para o passe já cedeu 11 pressões no ano e já tem 3 faltas no currículo. Por isso, é fato que o jogador tem que melhorar para ajudar o ataque de Tampa Bay a evoluir no campeonato.

Menções desonrosas:

Cordell Volson, iOL, Bengals

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Termômetro dos calouros: quem foi bem e quem foi mal na defesa na semana 4

by Claudinei Junior

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas-feiras.

Vamos então para os nomes da defesa que se destacaram na semana 4!

Positivos

Jack Jones, CB, New England Patriots

Os torcedores de New England não estavam nada esperançosos para o jogo contra os Packers em Green Bay. Sem Mac Jones e com o desempenho do time abaixo do esperado, a expectativa de enfrentar Aaron Rodgers e Cia era baixa. Surpreendentemente, os Pats foram competitivos e ficaram próximos da vitória, muito devido à atuação do novato Jack Jones.

Escolhido na quarta rodada, o jogador vindo de Arizona ainda não tinha tido destaque no grupo dos defensive backs, mas, com alguns problemas no elenco, ele recebeu a chance de ser titular no domingo. E que baita estreia teve, conseguiu uma pick 6 em cima de Rodgers, fato que só aconteceu pela segunda vez no Lambeau Field, e também forçou um fumble no WR Romeo Doubs.

Foram 66 snaps como outside corner, 5 no slot e 1 no box. Terminou a partida com 5 tackles, 1 fumble forçado, 1 interceptação, 7 passes na sua direção e 5 completados para 60 jardas, com rating de 57.7. Não foi uma atuação perfeita, porém, colocado dentro do contexto que o camisa 13 estava, teve uma ótima atuação, muito além do esperado.

Sauce Gardner, CB, New York Jets

A “Gardner Island” começa a ganhar forma em New York. A cada semana que passa vemos o jogador mais adaptado a NFL e jogando melhor, é muito raro ver um CB chegar na liga e atuar bem como Sauce tem feito neste primeiro ano.

Nesta semana contra os Steelers, o camisa 1 foi um terror para os recebedores. Foram 7 passes lançados na direção dele e somente 2 completados para apenas 9 jardas. Também desviou 1 passes e os QBs de Pittsburgh tiveram um rating de 39.6 quando lançaram a bola na direção do calouro.

Gardner ainda não conseguiu nenhuma interceptação na NFL, mas não se engane, ele tem conseguido boas atuações e parece totalmente confortável no sistema de cover 3 dos Jets.

Arnold Ebiketie, EDGE, Atlanta Falcons

Tariq Woolen, CB, Seattle Seahawks

Kayvon Thibodeaux, EDGE, New York Giants

Jermaine Johnson II, EDGE, New York Jets

Negativos

Quay Walker, LB, Green Bay Packers

A vitória contra os Patriots foi bastante comemorada pelos Packers devido às circunstâncias. Um dos fatores que deixou o jogo apertado foi o fato da defesa de GB ter sido atropelada pelo jogo terrestre dos Pats. Foram 167 jardas em 33 tentativas de corrida, com média de 5.1 por tentativa.

A equipe teve esse problema no ano passado e uma das tentativas para melhorar foi a escolha do LB Quay Walker. O calouro de Georgia sofreu em alguns momentos marcando o passe nas últimas semanas, porém, no domingo, sua dificuldade de fazer as leituras e acertar o gap para parar a corrida foi exposto.

O coordenador defensivo, Joe Barry, também errou ao usar 2 safeties no fundo durante a partida, sobrecarregando Walker e fazendo com que tivesse menos ajuda no box, dando mais reponsabilidade para cuidar de dois gaps.

Derek Stingley, CB, Houston Texans

De um lado temos Sauce Gardner com ótimo desempenho para um CB calouro, do outro temos Derek Stingley enfrentando muitos problemas nos primeiros jogos dele na carreira profissional.

A defesa dos Texans nos primeiros jogos atuou bastante em zona e alguns analistas diziam que essa não era a melhor forma de explorar o potencial do defensor. Nesta semana contra o Los Angeles Charges, a equipe mudou a estratégia e jogou mais snaps em mano a mano e foi nessa cobertura que o ex-CB de LSU cedeu a maioria das recepções.

Stingley sofreu ao tentar parar o WR Mike Williams. Foram 8 targets e 7 recepções para 120 jardas (65 após a recepção) e 5 first downs. No total, o CB cedeu 8 passes em 10 lançados em 122 jardas com rating de 117.5.

Menção “des”honrosa:

Jalen Pitre, S, Houston Texans

 

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Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

by Alexandre Castro

Numa semana cheia de grandes jogos no college em sua semana 5, vamos falar sobre os vencedores e perdedores, juntamente com os escolhidos para semana 4 da NFL.

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

Vamos lá!

Os tiros que Kentucky deu no próprio pé (-)

Algumas vezes você vê em reports de jogadores que vivem num “mundo perfeito” e você não sabe como seria seu desempenho na NFL. O QB joga com uma linha ofensiva boa, bom RB, ótimos WRs e grande defesa. Daí surge a dúvida de como ele reagiria se precisasse superar desafios para trazer a vitória.

Bem, com Will Levis é exatamente o oposto. O QB, que obviamente tem falhas, conta com um dos piores elencos de apoio. Ainda assim, o time estava invicto e por pouco não se manteve assim. Mas dessa vez, os erros custaram caro demais e o placar acabou soando como uma zebra dado os rankings das duas equipes.

Como supracitado, o QB tem culpa em erros, como um safety bem estranho e mais dois fumbles perdidos por segurar demais a bola. Mas o que ele tem de apoio com constância é o RB Chris Rodriguez (que voltou nessa partida de suspensão) e o WR Tayvion Robinson, transferido para os Wildcats esse ano.

A defesa tem apagões e momentos bons, vivendo de oscilação. Mas os times especiais, aí que custam pontos. O kicker errou um FG, dois extra-points e não é a primeira vez que isso acontece esse ano, só aí vão 5 pontos. Fora isso, a OL que já não era das melhores ainda perdeu peças no ano passado. O resultado disso é que Levis é acertado snap sim, snap também.

Chega a reta final do jogo, Levis sofre um fumble, já falado anteriormente. Dessa vez a defesa aparece, força um three and out e Kentucky tem a bola do jogo. Chegam a linha de oito jardas, Levis lança uma fade para touchdown!

Vitória? Não.

Uma movimentação ilegal do outro lado da jogada anulou o TD. O time volta jardas e a OL porosa de Kentucky aparece. O QB é sacado, sofre o fumble e é fim de jogo.

Alabama sobrevivendo sem Bryce Young (+)

Alabama que normalmente sempre entra como favorito, tinha um jogo duro contra o time de Arkansas. As coisas iam bem, até que no segundo quarto, quando o placar marcava 14 a 0 para o time de Tuscaloosa, o quarterback Bryce Young, candidato a uma das primeiras picks do próximo draft, deixou o jogo com uma lesão no ombro e não conseguiria mais voltar para a partida.

A pressão caiu nas costas de um true freshman (jogador de primeiro ano na Universidade), Jalen Milroe. Ele terminou com 65 jardas de passe e um touchdown, e 91 jardas e 1 TD pelo chão.

Com isso, Arkansas chegou perigosamente perto de empatar, incluindo uma recuperação de um onside kick no caminho. Chegando ao último quarto com a menor vantagem em toda partida num 28-23. Parecia que o time iria implodir em pressão, e assim como foi contra Texas numa situação adversa, Nick Saban mostrou porque é o melhor técnico do college.

Mesmo sem a volta de Young, Alabama marcou 21 pontos no quarto período, incluindo dois touchdowns do running back Jahmyr Gibbs, ex-Georgia Tech. Os Crimson Tides venceram por 49-26.

Até o momento em que escrevo ainda não se divulgou a gravidade da lesão de Young. Mesmo sem informações oficiais, parece encorajador o fato dele não ter voltado com o braço imobilizado para a partida. Na próxima semana, Alabama joga contra o Texas A&M em casa que tem perdido jogos fáceis, mas que venceu Alabama no último ano, seguido de um jogo fora de casa contra Tennessee, aí sim um jogo duro. Então para essa sequência é importante saber que o time tem outras peças para carregarem o time enquanto o QB se recupera.

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Termômetro dos calouros: quem foi bem e quem foi mal no ataque na semana 3

by João Gabriel Gelli

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas-feiras.

Vamos então para os nomes do ataque que se destacaram na semana 3!

Os calouros defensivos de destaque da semana 3

Positivos

Chris Olave, WR, Saints

Olave apresentou produção crescente até este momento e explodiu de vez na semana 2. Na rodada anterior já tinha recebido 13 passes em sua direção, mas realizou apenas 5 recepções. Já na partida deste último domingo contra os Panthers, se aproveitou das lesões de Michael Thomas e Jarvis Landry para assumir o protagonismo no grupo de recebedores. Ele teve 9 recepções em 12 targets para 147 jardas (16,3 por recepção) em 39 rotas executadas. Números de ótimo nível e que indicam que, mesmo com os desfalques, o calouro está em evolução e desenvolvendo química com Jameis Winston.

O WR é o líder da NFL em targets em passes longos, está empatado em segundo em recepções na categoria e lidera a liga em air yards por larga margem. Por outro lado, apenas 1 dos 28 lançamentos em sua direção veio contra cobertura mano a mano. Dessa forma, por mais que a curva seja ascendente, ainda existe espaço para crescer e evoluir.

Romeo Doubs, WR, Packers

Na semana passada, Doubs estava entre os destaques negativos, mas dessa vez se superou para entregar um desempenho muito melhor do que nas duas primeiras rodadas. Ele foi o principal recebedor dos Packers na vitória sobre os Buccaneers, com 8 recepções em igual número de targets para 73 jardas e seu primeiro touchdown na NFL.

O calouro segue sendo usado majoritariamente como alvo em passes muito curtos, o que está representado em seu aDoT (profundidade média de target) de somente 3 jardas na partida e 4,3 na temporada como um todo. Apenas 2 dos 8 lançamentos para ele no jogo viajaram mais do que 10 jardas a partir da linha de scrimmage. Mesmo assim, conseguiu produzir, muito por conta da capacidade de gerar jardas depois da recepção, tendo anotado 49 no jogo. Resta saber se conseguirá manter este nível e se será capaz de adicionar um componente mais vertical para seu jogo.

Menções honrosas:

Drake London, WR, Falcons

Jelani Woods, TE, Colts

Alec Pierce, WR, Colts

Breece Hall, RB, Jets

Dameon Pierce, RB, Texans

Negativos

Skyy Moore, WR, Chiefs

Escolha de segunda rodada dos Chiefs, Moore está com muita dificuldade para ter impacto na NFL até o momento. Ele realizou apenas 11 rotas no total e tem apenas uma recepção ao longo dos três jogos até aqui. Além disso, tem sido usado majoritariamente como retornador, principalmente de punts. Foi nesta função que teve um muff que gerou um fumble recuperado pelos Colts. Logo em seguida, o time de Indianapolis anotou o touchdown. Em um jogo que terminou em derrota de Kansas City por apenas três pontos, um erro como este é crucial e não ajuda na missão do calouro de entrar em campo pelo ataque. Precisa se recuperar e mostrar muito mais no resto da temporada.

Evan Neal, OT, Giants

O confronto com os Cowboys no Monday Night Football não foi nada simpático para Neal. Sétima escolha geral do Draft, ele está passando por algumas dificuldades, especialmente na proteção para o passe. Na semana 3, foi responsável por ceder 5 pressões em 54 snaps de proteção, sendo 3 delas sacks. Seu talento e potencial são visíveis e não é fácil ser um titular de alto nível como OT logo como calouro, mas Neal tem que deixar este jogo para trás rapidamente e focar em corrigir seus erros. Assim, poderá alcançar seu teto.

Daniel Faalele, OT, Ravens

Ronnie Stanley, Ja’Wuan James e Patrick Mekari. Todos estes nomes estariam acima de Faalele como escolhas dos Ravens para a posição de LT. No entanto, lesões fizeram com que o calouro fosse colocado em ação antes do desejado diante dos Patriots. Ele começou muito mal, sendo extremamente lento para sair da linha de scrimmage no momento do snap. Com isto, cedeu 2 sacks e 1 hit rapidamente.

No entanto, deve ser considerado que ele sempre jogou como RT e é um atleta ainda que precisa de maior refino técnico. Dessa forma, Baltimore fez ajustes na proteção e ele não foi um problema no restante do jogo. Inclusive, teve algumas boas jogadas, principalmente em corridas. O grande problema é que enfrentará Von Miller na semana que vem e terá ainda mais problemas.

Menções desonrosas:

Nicholas Petit-Frere, OT, Titans

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Termômetro dos calouros: quem foi bem e quem foi mal na defesa na semana 3

by Claudinei Junior

Nós do On The Clock temos um carinho especial com os novatos da NFL. Avaliamos os prospectos desde o College Football, continuamos observando o desenvolvimento deles na liga, com foco em como estão seus desempenhos no primeiro ano como profissionais. Por isso, durante a temporada, teremos um panorama dos destaques positivos e negativos entre os calouros defensivos toda terça-feira e dos ofensivos nas quartas-feiras.

Vamos então para os nomes da defesa que se destacaram na semana 2!

Positivos

Devin Lloyd, LB, Jacksonville Jaguars

Devin Lloyd parece ter tomado conta de vez da defesa do Jacksonville Jaguars e está se tornando o líder da unidade. Apesar de alguns problemas na estreia contra Washington, o ex Utah teve uma grande exibição na semana passada e novamente neste domingo teve uma performance impactante.

Na vitória da equipe contra o Los Angeles Chargers, o camisa 33 conseguiu uma interceptação no começo de segundo quarto. A jogada foi crucial pois o ataque pegou a bola a poucas jardas da endzone, anotando um TD logo em seguida e abrindo vantagem que foi importante para a construção do placar.

Além de ter conseguido novamente forçar um turnover, Lloyd teve 6 tackles, com 2 stops, 2 pressões e 2 passes desviados, com rating de 42.9 para QB quando lançou na direção dele.

Logan Hall, iDL, Tampa Bay Buccaneers

Com a lesão do titular Akiem Hicks, o calouro Logan Hall recebeu a oportunidade para ocupar a vaga do veterano no miolo da linha defensiva… e ele não decepcionou. Mesmo com a derrota de Tampa Bay para Green Bay, o camisa 90 foi um dos poucos pontos positivos na partida.

O defensor conseguir colapsar o pocket e colocar pressão em Aaron Rodgers em alguns momentos importantes, como em terceiras descidas e forçando o punt. Foram 4 pressões no total (maior número entre os calouros nesta semana), 1 sack e 1 stop.

Os Bucs draftaram o ex jogador de Houston com a primeira escolha da segunda rodada do Draft com a expectativa de que atleticismo dele fosse um fator importante no pass rush do interior da linha.

Jalen Pitre, S, Houston Texans

Jalen Pitre oscilou nos primeiros dois jogos com a camisa dos Texans, entretanto mostrou algumas coisas boas no jogo dele. Nesta semana contra o Chicago Bears, o calouro fez o melhor jogo até aqui e teve a melhorar atuação entre os defensores novatos.

Com duas interceptações, dois tackles for loss, um sack e 8 tackles no total, Pitre foi o destaque de Houston e, se a equipe tivesse saído do Soldier Field com a vitória, ele teria sido o principal responsável pelo resultado.

Pitre tem jogado como titular ao lado do também calouro Derek Stingley. O safety é usado como um canivete suíço em campo. Em três partidas até o momento, o camisa 5 alinhou 102 snaps no box, 67 no fundo do campo, 29 no slot, 25 na DL e 4 como CB.

Menções honrosas:

Jordan Davis, iDL, Philadephia Eagles

Tariq Woolen, CB, Seatlle

Negativos

Kyler Gordon, CB, Chicago Bears

Já virou rotina nesta coluna colocar Kyler Gordon entre os pontos negativos, mas a verdade é que Chicago tem insistido no cornerback e acreditam na evolução dele.

Após ser bastante queimado na última semana para Aaron Rodgers, o novato tinha a oportunidade de se redimir contra um ataque de menor nível como é dos Texans. Entretanto, não foi essa a semana que Gordon conseguiu uma boa atuação, permitiu 4 passes em 6 lançados na direção dele para 93 jardas, sendo 56 após a recepção. O camisa 6 também perdeu 2 tackles, segundo o Pro Football Focus.

O head coach Matt Eberflus já deixou claro que está disposto a continuar apostando no CB até ele melhorar. Enquanto isso, a defesa dos Bears deve continuar a ser explorada pelos ataques adversários até que o calouro mostre evolução.

Menção honrosa:

George Karlaftis, EDGE, Kansas City Chiefs

Derion Kendrick, CB, Los Angeles Rams

 

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