The pick is in! Felipe Vieira(@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) discutem os jogos da semana 6 da NFL. Cadastre-se na 1xBet por aqui.
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A primeira vez que vimos Justin Herbert foi na semana 2 de 2020, contra Kansas City Chiefs, ao substituir de última hora Tyrod Taylor. Ele terminou a partida com 311 jardas, 1 TD, 1 INT e mais uma corrida para TD, em um jogo que os Chargers perderam só na prorrogação, por 23 a 20, para o atual campeão da época.
Naquela partida, já era possível ver o que o novo QB da franquia poderia fazer no futuro. Semanas se passaram e Herbert continuou jogando como se não fosse um calouro, bateu o recorde de TDs lançados por um novato (31) em apenas 15 jogos. Além disso, foram 4.336 jardas aéreas e um rating de 98.3.
As derrotas na temporada não foram na conta dele e tudo dava indícios que, se conseguissem arrumar a linha ofensiva e outros setores do time, conseguiram brigar por playoffs em 2021. Dito e feito, fizeram uma offseason muito boa, conseguindo reformular a comissão técnica e trazer bons jogadores. Os resultados em campo já estamos vendo.
A cereja no bolo da campanha de LAC, até aqui, é o camisa 10 que está jogando a nível MVP, trazendo vitórias e dando a torcida a expectativa de disputar o Super Bowl em casa.
Podcast Pro #160 – Recap NFL Week 5
Calouros destaques na semana 5 da NFL
A evolução de Trevon Diggs no Dallas Cowboys
The QB with the most 300-yard passing games in their first two seasons: Justin Herbert.
(@CaesarsSports Star of the Week) pic.twitter.com/gBIerxTO2B
— NFL (@NFL) October 12, 2021
Produção
Games | Passing | Rushing | Fumbles | ||||||||||||||||||
Week | Tm | Opp | Result | Cmp | Att | Cmp% | Yds | TD | Int | Rate | Sk | Y/A | AY/A | Rush | Yds | Y/A | TD | TD | Fmb | FL | |
1 | LAC | @ | WAS | W 20-16 | 31 | 47 | 65.96 | 337 | 1 | 1 | 85.2 | 2 | 7.17 | 6.64 | 4 | -1 | -0.25 | 0 | 0 | 1 | 1 |
2 | LAC | DAL | L 17-20 | 31 | 41 | 75.61 | 338 | 1 | 2 | 87.2 | 2 | 8.24 | 6.54 | 4 | 12 | 3.00 | 0 | 0 | 0 | 0 | |
3 | LAC | @ | KAN | W 30-24 | 26 | 38 | 68.42 | 281 | 4 | 0 | 125.0 | 1 | 7.39 | 9.50 | 4 | 16 | 4.00 | 0 | 0 | 0 | 0 |
4 | LAC | LVR | W 28-14 | 25 | 38 | 65.79 | 222 | 3 | 0 | 107.6 | 2 | 5.84 | 7.42 | 3 | 4 | 1.33 | 0 | 0 | 0 | 0 | |
5 | LAC | CLE | W 47-42 | 26 | 43 | 60.47 | 398 | 4 | 0 | 122.0 | 2 | 9.26 | 11.12 | 4 | 29 | 7.25 | 1 | 1 | 0 | 0 |
Pro Football Reference
Os números nesses primeiros jogos da temporada não mentem, a produção de Justin Herbert é de um QB top 5 na liga. São 1576 jardas aéreas, 67.1% de passes completos, 13 TDs, 3 INT e rating de 104.7.
A média de jardas por tentativa de passe é de 7.6 e a média de jardas por jogo é de 315.2. O jogador ainda soma 60 jardas corridas e 1 TD. O camisa 10 é 0 4° com mais jardas aéreas e 4º em TDs lançados na liga.
Mais uma vez, Kirk Ferentz está mostrando ao mundo do college football que é possível ser uma powerhouse apostando no futebol americano “raiz”, de posse bola, de posição de campo, de jogo dos turnovers. Este último fim de semana trouxe mais uma vitória para a invicta campanha dos Hawkeyes no ano de 2021 (6-0). Venceram Penn State, uma equipe superior em talento, mas que não soube responder ao incrível impacto dos special teams de Iowa, tampouco de sua defesa, jogando contra um quarterback reserva, já que Sean Clifford saiu machucado ainda no primeiro tempo.
Ou seja, é bem provável que, se o camisa 14 tivesse jogado a partida inteira, o resultado seria uma derrota para os Hawkeyes, visto que perdiam de 17 a 3 com Clifford no comando do ataque de Penn State. Contudo, este texto não é uma análise do jogo do fim de semana passado, mas sim, um olhar sobre como Ferentz construiu um programa que se solidifica em bases tão distantes dos pontos focais do futebol americano dos dias de hoje.
Não haverá time da PAC-12 invicto nessa temporada! Mais um ano se passa e, desde 2010, não há equipe que consegue terminar a temporada invicta. Em um baita upset, Stanford venceu Oregon – número 3 no país – na prorrogação em uma partida em que dominou os Ducks no primeiro tempo, desapareceu no segundo – levando a virada – e conseguiu o empate no, literalmente, último lance da partida. Aí, na prorrogação, marcou um TD rapidamente e forçou um three and out dos Ducks garantindo a vitória.
https://twitter.com/Pac12Network/status/1444460181706862598
Mas e então, assinantes, o que acontece agora com essa derrota de Oregon? As chances de ir aos playoffs não acabaram para os Ducks, muito menos a de serem campões da PAC-12, entretanto, a dinâmica para chegar na final de uma conferência no college football é diferente da do cenário nacional. Portanto, com essa derrota dos Ducks, o panorama atual da PAC-12 ficou muito mais interessante acompanhar.
É importante lembrar que esta conferência possui 2 divisões, Norte e Sul. A final de conferência ocorre entre os primeiros colocados das duas divisões. Mais importante ainda lembrar que para ser o 1º colocado em cada divisão o que conta é o record dentro da conferência, ou seja, sua situação jogando contra times da PAC-12. Isso faria algum efeito nas chances de Oregon e dos outros times, se seus schedules até o fim do ano fossem mais difíceis, com mais jogos interconferência, entretanto, todos da PAC-12, até o fim do ano, só enfrentarão times da própria conferência.
Vejamos a situação atual da conferência:
Overall | Conference | Points Per Game | SRS | Polls | ||||||||||
North | W | L | Pct | W | L | Pct | Off | Def | SRS | SOS | AP Curr | AP Pre | AP High | Notes |
Oregon State | 4 | 1 | .800 | 2 | 0 | 1.000 | 36.0 | 21.6 | 10.24 | -1.36 | ||||
Stanford | 3 | 2 | .600 | 2 | 1 | .667 | 29.0 | 26.8 | 7.00 | 4.80 | ||||
Oregon | 4 | 1 | .800 | 1 | 1 | .500 | 35.8 | 21.8 | 9.97 | -0.63 | 8 | 11 | 3 | |
Washington | 2 | 3 | .400 | 1 | 1 | .500 | 24.8 | 19.6 | -1.43 | -0.63 | 20 | 20 | ||
Washington State | 2 | 3 | .400 | 1 | 2 | .333 | 23.0 | 25.0 | -3.31 | -1.91 | ||||
California | 1 | 4 | .200 | 0 | 2 | .000 | 24.2 | 27.6 | -7.41 | -2.61 | ||||
South | W | L | Pct | W | L | Pct | Off | Def | SRS | SOS | AP Curr | AP Pre | AP High | Notes |
Arizona State | 4 | 1 | .800 | 2 | 0 | 1.000 | 34.4 | 17.4 | 12.68 | -3.12 | 22 | 25 | 19 | |
Utah | 2 | 2 | .500 | 1 | 0 | 1.000 | 28.0 | 22.3 | 4.20 | -0.30 | 24 | 21 | ||
UCLA | 3 | 2 | .600 | 1 | 1 | .500 | 35.4 | 28.6 | 9.36 | 5.36 | 13 | |||
USC | 3 | 2 | .600 | 2 | 2 | .500 | 33.4 | 24.4 | 8.13 | 0.53 | 15 | 14 | ||
Colorado | 1 | 4 | .200 | 0 | 2 | .000 | 13.8 | 23.8 | -6.71 | 3.70 | ||||
Arizona | 0 | 4 | .000 | 0 | 1 | .000 | 17.0 | 31.0 | -12.23 | 3.02 |
Desde a saída de Byron Jones, os Cowboys vinham sofrendo para achar um substituto a altura do antigo jogador. A defesa foi um caos em 2020 e a secundaria foi um dos pontos mais fracos.
Mesmo em uma temporada ruim, o calouro Trevon Diggs foi um dos poucos que se salvou e mostrou que poderia ser titular e mais aproveitado nos anos seguintes.
Dallas fez algumas modificações na offseason, visando melhorar em 2021. Nos 4 jogos desta temporada, vimos uma evolução significativa do setor e um dos principais destaques foi o camisa 7, conseguindo interceptações em todas as partidas e liderando a liga no quesito.
A evolução do CB é uma ótima notícia para a torcida, porém, a dúvida que fica é se ele vai conseguir manter esse alto nível de jogo e se firmar como CB1 dos Cowboys para o futuro:
Calouros destaques na semana 4 da NFL
Kyler Murray: O que mudou em 2021 ?
Os problemas de Clemson na temporada
.@TrevonDiggs has another one. His fourth INT in four games! #DallasCowboys
📺: #CARvsDAL on FOX
📱: NFL app pic.twitter.com/7kW5IuAOfi— NFL (@NFL) October 3, 2021
Números
Games | Def Interceptions | Fumbles | Tackles | ||||||||||||||
Year | G | GS | Int | Yds | TD | Lng | PD | FF | FR | Yds | TD | Sk | Comb | Solo | Ast | TFL | QBHits |
2020 | 12 | 11 | 3 | 43 | 0 | 33 | 14 | 1 | 0 | 0 | 0 | 1.0 | 58 | 49 | 9 | 1 | 0 |
2021 | 4 | 4 | 5 | 82 | 1 | 59 | 8 | 0.0 | 13 | 13 | 0 | 0 | 0 | ||||
Career | 16 | 15 | 8 | 125 | 1 | 59 | 22 | 1 | 0 | 0 | 0 | 1.0 | 71 | 62 | 9 | 1 | 0 |
Pro Football Reference
Diggs esteve em 12 partidas em 2020 e teve bons números para um calouro. Foram 3 interceptações, 14 passes desviados, 1 fumble forçado, além de 58 tackles e 1 sack. Permitiu 45 recepções em 76 targets (59.2% passes completos), para 650 jardas (14,4 jardas de média) e 6 TDs, com rating de 96.9 para os QBs que lançaram na direção dele. O jogador ainda cometeu 4 faltas.
Já em 2021, o defensor atuou em 4 partidas e já mostra que vai melhorar os números em comparação ao primeiro ano. Foram 5 INT (incluindo uma pick six), 8 PD, 13 tackles, 14 passes permitidos em 28 targets (50% passes completos), para 260 jardas (média de 18.6) e nenhum TD cedidos. Os QBs estão com 42.9 de rating quando lançam na direção dele. O camisa 7 já cometeu 5 faltas até agora.
DE NOVO TREVON DIGGS COM A INTERCEPTAÇÃO 😱🔥#NFLBrasil | #DallasCowboys pic.twitter.com/5irsGtA5yt
— NFL Brasil (@NFLBrasil) October 3, 2021
Posicionamento
A mudança do esquema defensivo dos Cowboys tem sido fundamental para a evolução de Diggs. A equipe saiu de um conservador cover 2 zone para um cover 1/cover 3 com muito mais blitz. Na prática, Diggs é o CB1 de Dallas, já que atua como outside corner e marcou os principais recebedores dos adversários nas primeiras semanas, Mike Evans, Keenan Allen, DeVonta Smith e DJ Moore.
O camisa 7 alinhou 202 vezes no outside e 32 no slot, além de 6 no box. Jogou 95 snaps em cobertura em zona, permitindo 9 de 15 passes para 155 jardas, 1 PD e 3 INT, com rating de 55.6. Em homem a homem, foram 75 snaps, com 5 de 11 passes para 105 jardas, 2 PD e 2 INT, com rating de 40.2
The pick is in! Felipe Vieira(@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) discutem os jogos da semana 4 da NFL.
A parceria Kingsbury-Murray teve um início de vida mais para lá do que para cá. Os primeiros dois anos da dupla foram atormentados por um elenco fraco, falta de adaptabilidade e má gestão e estratégia no jogo de Kingsbury que estava em seus primeiros anos de liga como HC. Agora time está 4-0 e Kyler Murray encabeça as conversas sobre MVP.
Vamos entender o que mudou?
Montagem de Elenco para Murray
Depois de “dar a chave da franquia” para o HC, começa a se esperar mais dele. Com a pressão por resultados vindo contra ele, Kliff buscou algumas mudanças para 2021. Na montagem do elenco, fizeram apostas de alto risco, no que parecia ser um time da categoria de Masters adicionando nomes como JJ Watt e AJ Green a uma lista que já apresentava Chandler Jones. Quanto resta no tanque dos veteranos? Eles aguentariam uma temporada inteira?
Se esses caras vão aguentar até o fim da temporada, eu não sei dizer, mas tem sido peças fundamentais para o começo 4-0 do time. Os Cardinals repaginaram sua OL para facilitar a visão do campo de Murray. O time tentou manter como altura máxima da OL caras que tivessem na faixa de 6’4. Inclusive, sua melhor adição foi Rodney Hudson, um center muito subestimado, de 6’2, em detrimento ao seu antecessor que tinha 6’5.
No grupo de recebedores, após trocar por Hopkins, o time trouxe o já falado AJ Green para se juntar a Christian Kirk e ao novato Rondale Moore. Isso fez com que os Cardinals tivessem mais opções e fossem reais ameaças em ambos os lados do campo. Digo isso porque a maior parte do ataque dos Cardinals se baseara apenas em Hopkins e Kingsburry tinha uma tendência a deixá-lo muito preso ao lado esquerdo do campo.
Vale a pena escolher um WR no top 10?
Voltando as origens do esquema
Do ponto de vista de esquema, mudaram as estações, nada mudou. Kliff Kingsbury, o HC dos Cardinals, é conhecido como um seguidor do ‘Air-Raid’, um estilo de ataque que exige que o QB lance a bola frequentemente. O Air-Raid, em sua essência, trata de executar um pequeno número de conceitos gerais e vesti-los de maneiras diferentes, usando o ritmo para tentar pegar a defesa em formações mais vantajosas para o ataque. A partir daí, uma equipe pode repetir a mesma jogada indefinidamente, acrescentando um detalhe ou outro para mostrar para a defesa uma jogada diferente antes do snap sair.
Uma função que por vezes era executada por Kirk ou Isabella (que agora tem ficado inativo), eram os screens, passes rápidos na linha de scrimmage ou atrás dela. Uma das essências do Air Raid, que quase fora “abandonado” por Kingsburry por uma falta de “explosão” no elenco, resolvida no último draft, com a chegada de Rondale Moore que está sempre ligado nos 220v. A capacidade de jardas pós-recepção do novato era o que faltava para engrenar o esquema do HC. Isso inclusive deu a versatilidade de alinha com dois RBs, um deles Moore, ou usar o calouro como um RB propriamente dito.
The pick is in! Felipe Vieira(@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) discutem os jogos da semana 3 da NFL e algumas performances dos novatos.
Recebi a tarefa de falar sobre a “disputa” para ser o WR1 dessa classe. Durante a offseason era fácil ver os nomes de Garrett Wilson, Chris Olave de Ohio State receberem o título. John Metchie de Alabama, Drake London de USC entravam na conversa também, mas um nome escapava e corria por fora, Treylon Burks de Arkansas.
Vamos falar sobre ele!
The pick is in! Felipe Vieira(@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) discutem os jogos da semana 2 da NFL e algumas performances dos novatos.
Um dia para o New York Jets esquecer, mas não para o QB Zach Wilson. A equipe perdeu para o rival New England Patriots e muito erros que aconteceram foram cruciais para o resultado final da partida. Os turnovers do calouro foram decisivos, já que o restante do time atuou em um nível ok.
O camisa 2 dos Jets sofreu o mesmo destino que outros quarterbacks no primeiro ano na liga tiveram quando jogaram contra NE.
Sabemos como é complicado para um novato ter que enfrentar Bill Belichick. O treinador está 22-6 contra QBs calouros, permitindo 20 TDs e conseguindo 41 interceptações.
Erros como que Wilson cometeu não podem ser esquecidos. Na verdade, os Jets precisam trabalhar junto com ele para que isso não se repita no futuro. No domingo, o jogador terminou a partida com 19 de 33 passes completos (57,58%), 210 jardas, 0 TD e 4 INT, rating 37.0. É claro que a pressão que ele sofreu no jogo fez diferença, já que foram 14 em 33 dropbacks, mas isso não explica tudo.
Vamos analisar agora quais foram os principais erros cometidos por Wilson na semana 2.
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