The pick is in! Felipe Vieira (@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) começam a falar sobre a classe do Draft de 2025.
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The pick is in! Felipe Vieira (@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) fazem a segunda parte do power ranking dos times entrando na temporada de 2024.
The pick is in! Felipe Vieira (@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) fazem o melhor time possível dos jogadores que ainda estão em contrato de calouro e são menores de 25 anos.
Faziam 3 anos que os Falcons, seguidamente, escolheram na oitava pick geral do Draft. Mas, nesse ano de 2024, por muito foi a pior decisão que tomaram. Houve opiniões divergentes sobre escolher Drake London na 8, ano passado, sobre Bijan Robinson ter sido escolhido tão alto mesmo sendo um RB (posição que tem sido de certa forma desvalorizada), mas os Falcons apoiavam-se numa narrativa de usar a abordagem de BPA (Best Player Available). No entanto, se a justificativa for essa para a escolha oito, alguém terá muito o que explicar.
Por que gostei do Draft dos Commanders?
Porque gostei do Draft dos Eagles
Vamos lá!
Quem toma as decisões nos Falcons?
Alguns anos atrás os Raiders tiveram à sua frente Jon Gruden como Head Coach e, Mike Mayock, como General Manager (inclusive, te odeio Raiders por tirá-lo de comentarista do Draft). E no Draft de 2018, surgiu um rumor que haviam dois boards no Draft Room do time, um do HC e outro do GM. Por isso, algumas picks pareciam se contrapor.
Voltando aos Falcons, eles assinam um contrato de 4 anos com Kirk Cousins durante a offseason, depois de muita novela para saber o destino do QB. Chegamos ao Draft e não se espera que o time de Atlanta escolha alguém para posição, ao menos, nas primeiras rodadas.
O time erra em vários sentidos. Escolhem Michael Penix Jr, OITAVA PICK GERAL. Na minha visão, ele não valeria sequer uma pick de primeira rodada, que dirá ser escolhido no top-10. Você pode discordar e argumentar trazendo os records quebrados pelo QB no college, contudo, sabe também quem tem records da FBS? Bailey Zappe. Você o escolheria na 8 geral? Acho que não. Eles jogavam em esquemas e situações que CLARAMENTE não são traduzíveis para a NFL. Você pode alegar que ele tem um braço extremamente forte. Concordo totalmente, se não fosse isso, Penix seria uma negação, pois sua mecânica/trabalho de pés é terrível, então precisa realmente de um talento incomum para conseguir acessar as janelas em profundidade que ele conseguia.
Com uma campanha até a semifinal de conferência em 2022, os Jaguars eram um time em alta para a última temporada. No entanto, o resultado foi uma grande decepção, com a equipe ficando de fora dos playoffs. Com a ascensão do Houston Texans com CJ Stroud na divisão, Jacksonville precisava de uma boa offseason para se manter relevante e vivo na briga da AFC Sul. Todavia, não foi isto que aconteceu, com um Draft lotado de decisões ruins e que pouco parecem que vão agregar para a equipe.
Brian Thomas como prêmio de consolação
Para não dizer que tudo deu errado, Trent Baalke tomou uma boa decisão ao trocar para baixo da 17 para a 23 e acumular mais capital de Draft. Como resultado deste movimento, selecionaram o WR Brian Thomas (LSU) na primeira rodada. Depois de perderem Calvin Ridley para os Titans na Free Agency e assinarem com Gabe Davis em um contrato superfaturado, os Jaguars precisavam de uma peça promissora.
Thomas se encaixa neste perfil, sendo um jogador de bom tamanho e muita velocidade. Ele tem o arsenal físico para se desenvolver em um WR1 caso evolua na parte técnica. Contudo, para um time que precisava de ajuda logo, ele cumprirá um papel de alvo em profundidade, algo que já é a maior força de Davis. Dessa forma, por mais que tenha sido uma escolha correta e um processo sólido, o impacto esperado como calouro é limitado.
The pick is in! Felipe Vieira (@lipevieira) e Deivis Chiodini (@deivischiodini) revisitam o Draft de 2021 para ver o tanto de talento que saiu desse Draft e o que deu errado.
Os Steelers tem sido um time que tem conseguido muito valor nos últimos drafts. Em 2024 isso não foi diferente e conseguiram para mim, na pior das hipóteses, um dos três melhores grupos de toda a NFL. Eles conseguiram realizar o sonho de todo GM, não só acharam valor em suas picks, mas aliaram as necessidades do time.
Por que gostei do Draft dos Commanders?
Porque gostei do Draft dos Eagles
Vamos lá!
Reconstruíram a Linha Ofensiva
Maurkice Pouncey, David DeCastro, Alejandro Villanueva, Ramon Foster. Esses eram alguns dos nomes de uma linha ofensiva dominante que os Steelers tiveram por muito tempo e protegeram com maestria, principalmente, o QB, “Big Ben” Roethlisberger. Infelizmente Nenhum desses nomes está nos Steelers ou na ativa. Agora, o time da Pensilvânia tem potencial para repetir a qualidade do setor.
Ano passado o time trouxe via free agency, um dos meus jogadores preferidos, o G James Daniels, que além de tudo é extremamente versátil. Ademais, foram no draft e escolheram o OT de Georgia, Broderick Jones. O investimento não termina por aí.
Na primeira rodada eles escolhem um dos OTs mais técnicos que vi nos últimos tempos, Troy Fautanu, que deve chegar e já ser o titular no lado esquerdo da linha. No segundo round, pegam Zach Frazier, o 4x campeão de wrestiling que para muitos era o Center 1 da classe.
Lá no quarto round conseguiram o que pode ser um dos steals do draft com Mason McCormick, OG de SDSU. Apesar de jogar na segunda divisão, testou muito bem e era tão bom na leitura de jogo que ele que fazia as chamadas da linha, mesmo sendo guard, o que não é tão comum assim.
Ou seja, em dois anos os Steelers conseguiram uma OL totalmente nova, jovem e com extremo potencial para figurar entre as melhores da liga num futuro próximo. O time trouxe Russell Wilson e Justin Fields nessa offseason. Quem será o QB do futuro deles é outra conversa, mas, independente se será um deles ou qualquer outro nome, esse signal-caller estará muito bem protegido.
Entrando no Draft com amplo capital de escolhas, o Washington Commanders viveu seu primeiro processo sob a gestão do novo GM Adam Peters e do HC Dan Quinn. Com tanta munição, o time tinha a missão de iniciar uma reformulação do elenco. Com este objetivo em mente, Peters deu a partida em uma nova era, com a seleção de um novo QB. Dessa forma, é hora de analisar os acertos que a franquia e o impacto que a classe pode ter no curto e no longo prazo.
Chegou o quarterback!
Depois de uma temporada em que Sam Howell e Jacoby Brissett foram os quarterbacks e não mostraram o suficiente para que fossem vistos como parte do futuro dos Commanders, era conhecimento geral que a franquia escolheria um QB na segunda escolha geral de 2024. Com ela, selecionaram Jayden Daniels, que será o novo responsável por comandar o ataque da equipe.
Em uma classe com bons nomes na posição, sair com um QB promissor era muito importante para Washington. Em Daniels encontraram uma arma múltipla e extremamente empolgante. Vencedor do Heisman em 2023, o jogador de LSU teve produção espetacular em seu último ano universitário. Entre suas principais valências estão a capacidade de passar em profundidade e a habilidade atlética. Como corredor, é muito explosivo e rápido, com capacidade de fazer jogadas de alto impacto a qualquer momento.
Estas características serão importantes, já que poderá tirar proveito da boa dupla de WRs formada por Terry McLaurin e Jahan Dotson. Além disso, o atleticismo terá valor para esticar jogadas, uma vez que a linha ofensiva não está bem consolidada.
Por outro lado, Daniels precisa saber se proteger melhor. Com um porte físico mais magro e uma mentalidade descuidada como corredor, seu corpo pode sofrer na NFL. Também precisa evoluir nas progressões e na precisão em jogadas mais curtas.
Poucos executivos, hoje em dia, sabem encontrar valor como Howie Roseman. O Draft deste ano mostrou bem como o general manager dos Eagles sabe montar e fazer manutenção de um elenco, em busca de um equilibrio no time.
Um dos principais problemas na temporada, sem dúvida, foi a secundária que terminou em 28º na cobertura do passe. Philadelphia já havia ido na offseason repatriar o S Gardner-Johnson para melhorar o setor, mas, seria no Draft que investiriam o maior capital na posição de cornerback.
Uma coisa é você aproveitar e conseguir um steal de um jogador top 5 da posição, porém, conseguir dois jogadores desse tipo, como foram Quinyon Mitchell e Cooper DeJean, na primeira e segunda rodada, respectivamente, sem gastar nenhuma escolha a mais se quer, é um assalto perante aos outros times da liga.
Além de conseguir dois jogadores desse calibre para uma posição carente, os Eagles adicionaram valores interessantes que podem ter mais impacto no futuro ou que serão opções interessantes para a rotação. Sem dúvida, os Eagles estão mais fortes do que ano passado e a classe deste ano é um dos principais motivos para isso.
Escolha 22: CB Quinyon Mitchell, Toledo
Um dos maiores steals da primeira rodada. Mitchell estava no top 5 de praticamente todas as boards e, na maioria, era o CB1 da classe. Ter sobrado na 22 para os Eagles, que tinha uma necessidade grande na posição, foi um valor gigantesco. Seu atleticismo e o faro de fazer jogadas na bola serão um verdadeiro deleite para o novo coordenador defensivo Vic Fangio.
Did the @Eagles get the best CB in the draft in Quinyon Mitchell? 🤔@MoveTheSticks | @QuinyonMitchell pic.twitter.com/GQPvfQeXRy
— NFL (@NFL) May 5, 2024
Escolha 40: CB Cooper DeJean, Iowa
Se não bastasse adicionar o melhor CB do Draft, no final da primeira rodada, os Eagles ainda conseguiram um steal ainda maior com DeJean na escolha 40. DeJean era, em alguns rankings, o primeiro CB da classe, porém, muitos o enxergam na NFL como safety, o que fez seu valor cair. Mesmo se jogar com safety, o jogador de Iowa será uma peça versátil nessa defesa, transitando entre slot, fundo do campo, box e no outside.