Pedro Pinto

Com a temporada da NCAA se aproximando do fim, alguns nomes menos badalados no início do Draft process começam a fazer mais barulho, especialmente aqueles que tem se destacado jogando em universidades de menor expressão no mundo do college football.

Um desses nome é o defensive end Duke Ejiofor de Wake Forest. O swim move para passar pelo gap e parar a corrida no backfield. A quantidade de tackles for loss que ele tem na carreira é absurdo, com um total de 41,5 (até o momento) em 36 jogos.

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Agora, mais um tackle for loss mas dessa vez ele engata no bloqueio do TE e utiliza sua força física para conseguir chegar ao corredor. Ele evita que o TE coloque as mãos em seu peito e domina completamente a situação. Jogada fantástica.

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Na jogada seguinte, ele demonstra como tem um bom burst e consegue contornar o arco, forçando o RT a ter que tentar um holding para evitar que ele chegue ao QB. Ele não consegue um sack pois a jogada foi bem desenhada tendo o RB como checkdown, mas podemos ver como ele tem velocidade suficiente para executar um speed rush quando necessário.

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Recomendo a todos que assistam seu tape por completo pois apenas essas três jogadas não dizem o suficiente sobre o jogador. Pensamento team first , sempre disposto a fazer o trabalho chato de encarar bloqueios para seus companheiros fazerem as jogadas importantes, sempre dando 100%. Certamente um dos prospectos mais interessantes desse ano.

Já estamos em novembro e agora é a hora dos prospectos buscarem dar aquele último gás para subir nos boards.

AÇÕES EM ALTA

Sam Mustipher – C – Notre Dame

Quando falamos da OL de Notre Dame, o normal é citar Quenton Nelson ou Mike McGlinchey, que são os grandes astros. Quem se beneficia com isso é Mustipher, que terá muitos scouts assistindo seu tape por tabela. Ele pode não ser um grane prospecto, mas é de alta qualidade também. É um nome interessante para o Day 2-3 do Draft.

Josh Allen – QB – Wyoming

Por mim, ele não estaria aqui, mas os rumores de que muitos scouts e GMs não tem se preocupado tanto com ele não estão diminuindo, na verdade até aumentaram no último mês. O hype já baixou mas o mais importante ara Allen é que parou de cair. Ele só tem a ganhar daqui pra frente. As atuações fracas não são mais uma surpresa e o fato de muitos scouts falarem anonimamente que acham que o maior problema dele é o elenco e o sistema, dão a ele uma chance altíssima de ganhar pontos no Combine e Pro Day. Podem me cobrar, ele ainda vai subir bastante no board quando fizer os drills sem pad e capacete.

Baker Mayfield – QB – Oklahoma

O novo favorito ao Heisman não para de surpreender e já é citado como uma potencial escolha de primeira rodada. Iniciou o processo com muitas duvidas a respeito de seu estilo de jogo, mas ele tem demonstrado que consegue vencer os jogos de várias maneiras. Inicialmente eu era contra a comparação, mas chegou a um ponto onde dizer que seu estilo de jogo lembra um pouco o de Russell Wilson, é válido.

AÇÕES EM BAIXA

J.T. Barrett – QB – Ohio State

Cada vez mais, Barrett demonstra não ser um QB apto para jogar na NFL. Muitos erros simples de leitura e de mira. O líder do ataque dos Buckeyes vai acabar se tornando mais um QB da longa lista de astros dos ataque de Urban Meyer que não deram certo na NFL. O único a obter sucesso e mantê-lo até hoje é Alex Smith, selecionado em 2005 pelo 49ers.

Para vocês que tem escutado nossos podcasts com regularidade, certamente já perceberam que esta é uma classe que vem com muitos RBs de qualidade. Hoje falaremos de mais um deles, o camisa 25 de USC, Ronald Jones II.

Em um ano comum, ele poderia ser #1 ou #2 da classe, mas são tantos nomes que ele acaba caindo, mas não é por isso que ele deixa de ser um prospecto fantástico.

Veja neste primeiro lance na partida dos Trojans contra Stanford nessa temporada. Jones demonstra sua incrível capacidade de mudar de direção, assim como alta capacidade de processamento mental. O ataque executou uma outside zone e ele faz a leitura perfeita, atacando o ponto correto na linha ofensiva. Além da leitura correta, sua AA (athletic ability) faz com que ele possa manter a velocidade e escapar de alguns defensores.

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Neste próximo lance, vemos mais da capacidade de Jones ler os bloqueios se formando, atacando gap com uma mistura de agressividade e paciência. Ele ainda consegue escapar e mais um tackle próximo à linha de first down. De novo, AA permite que ele ganhe jardas a mais.

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No final da partida, ele demonstra o que possivelmente foi sua melhor leitura da partida. Veja como assim que ele recebe o handoff, o defensor fecha o gap que ele deveria atacar inicialmente. A maioria dos running backs sofreria um tackle for loss, mas não é este o caso com Jones. Novamente, sua AA entra em ação e ele não só torna uma corrida negativa em um positiva, como leva a bola até a endzone em um dos lances mais fantásticos da partida.

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Pode parecer exagerado hoje, mas nós aqui no OTC não ficaríamos surpresos de ver até quarto RBs saindo na primeira rodada em 2018.

Com os nomes do topo já se firmando como os principais prospectos da classe, alguns atletas que iniciaram a temporada sem ser o foco dos scouts, mas começaram a se tornar assunto entre todos os fanáticos por Draft devido as suas atuações. Vamos aos prospectos mais falados da Semana 8 do Gráfico das Ações!

AÇÕES EM ALTA

Quenton Nelson – OG – Notre Dame

Sim, parece repetitivo, mas por incrível que pareça, ele segue subindo nos Boards. Oficialmente o “meu menino” da classe de 2018, eu não ficaria surpreso de ver Nelson selecionado no Top 15. O seu talento é absolutamente fora de série e hoje ele está no Top 10 do eu Big Board.

Kenny Hill – QB – TCU

Não é o protótipo de um QB que a NFL procura e apresenta muita falhas de mecânica, mas o que ele tem feito pelos Horned Frogs não pode mais passar despercebido. São 15 touchdowns passados e 70% dos passes completos junto com atuações em momentos importantes. Quando acabar a temporada certamente serrá avaliado mais a fundo mas no momento, Hill certamente está na lista de todos os scouts.

DaeSean Hamilton – WR – Penn State

Com 189 recepções na carreira pelo Nittany Lions, recordista histórico da universidade, Hamilton teve uma atuação fantástica contra Michigan, anotando 9 recepções para 115 jardas. Seu melhor ano veio quando era freshman, onde anotou 82 recepções. Mesmo com uma carga reduzida, essa atuação de DaeSean não passou despercebida e fará com que os scouts revejam seu tape para ver o que ele pode produzir na NFL.

AÇÕES EM BAIXA

Frank Ragnow – C – Arkansas

Mais um jogador com potencial para 2nd Round que vai cair devido a lesão. Ragnow vai ficar sem jogar o restante da temporada devido a um entorce no tornozelo. Era um de meus jogadores prediletos e pode agora se tornar um steal no Day 3 do Draft.

Equanimeous St. Brown – WR – Notre Dame

Não dá para compreender o que acontece com o camisa 6. Entrou em 2017 com uma expectativa de que pudesse se tornar um dos grandes nome no Draft mas até agora, nada. Atuações fracas e apenas 18 recepções em 7 jogos fizeram com que St. Brown ficasse esquecido pelos scouts já nessa reta final da temporada. Uma boa atuação no Combine pode salvar seu Draft grade que no momento, segue em queda.

Jake Browning – QB – Washington

Esse atleta está aqui mais por avaliação pessoal do que boatos da comunidade dos scouts. Ele simplesmente não possui traits suficientes para ser um bom QB na NFL. Falta braço, antecipação, mira, presença de pocket, etc. Apresenta bons jogos devido ao elenco de Washington mas como prospecto, não o escolheria antes do 6th Round.

Já estamos no meio de outubro e os atletas agora precisam consolidar suas performances na temporada para garantir suas notas para o Draft. Vamos aos risers and sliders da semana.

AÇÕES EM ALTA

Nick Chubb – RB – Georgia

Iniciou a temporada em baixa mas as suas atuações recentes, junto com os Bulldogs entrando no Top 4 da NCAA, seu stock está voando alto. Chubb está mostrando que ainda é o atleta de alguns anos atrás, exatamente o que nós queríamos que ele mostrasse para garantir sua nota para o Draft. Não fiquem surpresos se ele acabar saindo na primeira rodada.

Lamar Jackson – QB – Louisville

Mais uma vez aqui e não é à toa. Jackson segue impressionando o mundo com sua ameaça de big play em qualquer jogada. Com um total de 512 jardas e 5 TDs contra Boston College, o garoto tá voando e só não é um candidato claríssimo para o Heisman pois a expectativa é de que ele iria muito melhor que em 2016, e ele está só “mantendo o nível”, que ainda é fantástico.

Christian Kirk – WR – Texas A&M

Ok, foram apenas 4 recepções para 52 jardas, mas com a situação que está no ataque dos Aggies e ainda por cima contra a defesa de Alabama, vemos o quão versátil Kirk é. Os coordenadores ofensivos mais criativos devem estar perturbando desde já os seus HCs pela oportunidade de selecioná-lo no Draft.

AÇÕES EM BAIXA

Trey Adams – OT – Washington

Um dos nomes na posição de OT para a classe desse ano, infelizmente Adams rompeu o ACL e não vai jogar mais essa semana. Por mais que a medicina moderna tenha avançado até um ponto em que um atleta pode retornar desse tipo de lesão com tranquilidade, ele vai despencar nos boards e provavelmente será um Day 3 pick. Para times que precisam de um OT, vale ficar de olho em um jogador que pode acabar sendo um steal.

Mitch Hyatt – OT – Clemson

Mais um OT com seu stock caindo, mas agora não é por lesão. Hyatt começou o processo como uma escolha sólida para Day 2, mas com ele perdendo constantemente batalhas one on one nas partidas de Clemson, seu stock já começa a cair. Ele não tem atuado bem no POA (ponto de ataque) e se ele sofre com isso na NCAA, na NFL certamente não será diferente. Vamos seguir acompanhando sua evolução e ver se essa queda continua.

Nos últimos anos, temos visto uma queda na qualidade de prospectos de linha ofensiva, especialmente quando focamos em tackles. A classe de OTs de 2018, assim como a QBs, começou o processo sendo considerada uma das melhores dos últimos anos mas caiu um pouco no conceito dos scouts com o passar da temporada. Ainda assim, vemos prospectos que demonstram a qualidade necessária para se tornarem bons atletas na NFL e Martinas Rankin, Left Tackle de Mississippi State, é um deles.

É sempre muito difícil avaliar um jogador de linha ofensiva nos dias de hoje. A evolução do spread offense e o aumento da utilização de RPOs (Run-Pass Option) fazem com que cada vez menos os OTs universitários utilizem as técnicas necessárias para se tornarem bons pass blockers na NFL. Por este motivo, o que mais se busca hoje em OTs são traits isolados que podem ser levados à NFL e melhorados para torná-los bons profissionais.

Com Rankin, veremos o seu UOH. É impressionante como em praticamente todos os snaps de Pass Pro, ele consegue colocar as mãos no peito do pass rusher e dominar completamente o seu matchup. Para encontrá-lo no vídeo, ele é left tackle utilizando a camisa de número 55.

Nesse lance contra LSU, Rankin identifica que não precisa se movimentar para proteger o arco, e sim somente manter seu posicionamento e vencer a disputa contra o DE. Ele gera o primeiro contato, colocando as mãos no peito do defensor e mantendo-o distante de seu próprio peito, o que permite que estabeleça o controle no matuchup.

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Nesse próximo lance, é basicamente a mesma coisa. Repare o timing do punch de Rankin e como no primeiro contato, ele anula seu adversário e já vence a batalha.

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Nesta última jogada, é possível ver tudo que um scout quer ver de um left tackle. Seu primeiro passo é extremamente rápido e ele chega até o arco mais rápido que o pass rusher. Utiliza a técnica correta com as pernas e quando entra em contato co o defensor, é o primeiro a iniciar este contato com as mãos no peito de seu adversário.

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Seu nome não tem sido dos mais falados mas se eu tivesse que dar um palpite, ele será um dos atletas a ver seu nome subindo rapidamente nos boards na parte final do processo.

Terça-feira é dia de mais um trait aqui no OTCBr! Hoje veremos como o processamento mental de Billy Price, center de Ohio State, faz com que ele tenha sucesso pelo Buckeyes e seja um nome interessante nesse processo do Draft.

Urban Meyer tem lançado alguns talentos para a NFL nos últimos anos como Zeke Elliot e Joey Bosa, mas um nome que passa despercebido é o de Pat Elflein, center do Vikings. Titular como rookie, tem sido o grande “astro” da linha ofensiva de Mike Zimmer. Uma das principais características que um center precisa ter é um bom processamento mental, chamado pelos scouts pelas siglas MP.

Um center, em muitos sistemas, é o responsável por ajustar a proteção da linha ofensiva, identificar o mike, entre funções. Na maioria dos casos, ele precisa fazer uma leitura de quem vai “sobrar” pra ele em pass pro, além de muitas vezes ter que subir para o segundo nível em jogadas de corrida.

Neste primeiro corte de vídeo, vemos Price com a responsabilidade de subir para o segundo nível. A jogada é uma speed option para a direita. Ele inicia a jogada com um NT em 0-tech (alinhado na sua frente). Assim que ele dá o primeiro passo para a direta, o NT deixou de ser responsabilidade dele e ele agora precisa subir para o mike (o LB que está à sua frente antes do snap), mas ele identifica rapidamente que não vai conseguir chegar nesse bloqueio e então se vira para o backside da jogada a fim de encontrar um defensor que ele consiga bloquear e evitar que chegue no lance, e é exatamente isso que ele faz com o buck (ILB do backside da jogada).

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Agora vemos ele identificando que o mike, que vem em delay blitz, vai sobrar pra ele. Inicialmente ele faz seu pass pro contra o NT, mas quando este ataca o gap A e força em cima do LG, ele rapidamente lê que é para tentar abrir um espaço para o mike, volta para o ponto correto e faz a proteção adequada para seu QB.

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Nesse último lance, por mais que não pareça nada além de um Center identificando um stunt da DL, a velocidade com que ele vê a jogada se desenvolvendo é impressionante.

Normalmente quando um jogador da OL identifica um stunt, ele já está engatado no bloqueio com um outro jogador da defesa e precisa desengatar deste para conseguir catar o próximo, mas este não é o caso com Price nessa jogada. Ele inicia a jogada olhando para sua esquerda, que é de onde viria a ameaça mais imediata e percebe que de lá não vem nada. Mesmo não sendo forçado a engatar com alguém, ao olhar para a direita, a primeira coisa que ele lê é o DE executando o stunt e imediatamente assume a responsabilidade de fazer este bloqueio.

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Por mais que Price não vá surpreender com sua força física, seu MP é possivelmente seu melhor trait e se tratando de um center, pode fazer com que ele seja uma escolha de Day 2 no Draft, talvez até mesmo na segunda rodada.

Seguindo nossa série de risers and sliders, vamos dar uma olhada nos jogadores que viram seu draft stock ser alterado recentemente.

AÇÕES EM ALTA

Adam Breneman – TE – UMass

Já falamos dele no ínicio da temporada em um de nossos primeiros podcasts e ele vem comprovando que pode ser uma pick de Day 2 no Draft. Com 500 jardas totais em seis partidas e jogando em um time pouco competitivo, Breneman comprova que é o tipo de jogador que faz a diferença dentro de campo e vai, aos poucos, conquistando os scouts.

Saquon Barkley – RB – Penn State

Por mais que pareça impossível o Barkley subir ainda mais, é o que está acontecendo. Os especialistas já o julgam como o melhor RB desde Adrian Peterson e possivelmente o RB mais completo a ingressar o Draft nos últimos 20 anos. O hype não para de aumentar e hoje já é virtualmente uma certeza de que ele será um Top 5 pick.

Bryce Love – RB – Stanford

Parece que seu nome não sai mais dessa coluna. Bryce Love basicamente já garantiu seu status como um 1st Round pick com as atuações que vem tendo. A do último final de semana, mais de 300 jardas terrestres, foi fantástica. Love possui incrível visão e COD e dificilmente não terá seu nome chamado na primeira rodada.

AÇÕES EM BAIXA

Sam Darnold – QB – USC

Calma, não estou dizendo que Darnold despencou nos boards e virou prospecto de segunda rodada, mas a sua atuação contra Washington State simplesmente comprovou que ele precisa de mais um ano na NCAA. Pessoalmente, eu sempre acreditei que ele ficaria mais um ano e falo isso constantemente. Agora com os boatos surgindo de que ele vai mesmo optar por ficar, isso fará a alegria dos scouts pois ele vai buscar melhorar para voltar para o processo de 2019 como um QB mais preparado para a NFL.

Antonio Callaway – WR – Florida

Sim, ele já apareceu por aqui, mas agora ele voltou pois surgiram os motivos pelo qual ele estava suspenso do Gators. Ele e mais nove atletas de UF estão sendo acusados de transferir dinheiro de um cartão de crédito roubado para poderem comprar equipamento eletrônico e todos serão julgados por isso. Callaway, que inicialmente tinha chances de ser um 2nd Round pick, agora se torna basicamente undraftable. A sua esperança é de que seja contratado por alguém como UDFA e consiga provar que foi apenas um erro de moleque.

Mais uma semana de college football merece uma nova análise de quem subiu e desceu nos boards recentemente. Na coluna de hoje, temos a estréia da seção circuit breaker, que será explicado mais à frente.

AÇÕES EM ALTA:

Jeffrey Wilson – RB – North Texas

Jogador pouco conhecido pela maioria das pessoas nesse início de processo, mas o atleta de North Texas ultrapassou a marca das 200 jardas em uma vitória contra UAB por 46-43. Mesmo em uma equipe tão fraca que poucas vezes enfrenta adversários de qualidade, precisamos citar o exemplo de Kareem Hunt, que tem dominado a NFL nesse início de temporada e o seu maior problema era justamente a qualidade dos adversários. Wilson certamente é um nome para ficar de olho.

Saquon Barkley – RB – Penn State

Eu sei o que você está pensando. Como que Barkley pode está em alta? Ele já é visto como um 1st Round pick e o melhor RB da classe. Tudo isso é verídico, mas o que ele fez contra Iowa aumentou ainda mais o hype em cima dele. A comparação sendo feita hoje é que ele é um Zeke Elliot, só que muito melhor, e isso é um belo de um bold statement. Que Barkley será um Top 15 pick é certo, mas já podemos começar a contar com a hipótese de que será não só um Top 5, como possivelmente Top 3 pick, o que não ocorre desde 2012 quando Trent Richardson foi a terceria escolha geral indo para o Browns.

James Washington – WR – Oklahoma State

Três partidas acima de 120 jardas recebidas e uma que faltaram apenas duas jardas para chegar a 100. Ainda assim, o mais importante é sua média de jardas por recepção que está em 27,4. Mesmo estando em um ataque comandado por Mason Rudolph, em uma conferência em que ninguém sabe jogar defesa, os números impressionam. Ele já é um nome bem cotado como wide reciever, mas seus números estão ajudando a aumentar sua nota.

AÇÕES EM QUEDA

Jarrett Stidham – QB – Auburn

Chegou em Auburn com todos esperando que ele fosse a salvação do ataque e não tem correspondido. Não que ele tenha jogado muito mal, mas segue abaixo do esperado todas as semanas. A percentagem de passes completos está acima de 70%, mas contar com apenas três touchdowns em quatro jogos é decepcionante.

Wilton Speight – QB – Michigan

O titular do Wolverines não tem mostrado muita evolução com relação a 2016. Completando apenas 54,3% de seus passes, o seu stock vem levemente em queda. Ele não estava cotado para ser um Day 1 or 2 pick, possivelmente um Day 3 pick, mas se seguir com essas atuações, pode cair ainda mais.

CIRCUIT BREAKER

Essa nova seção vai aparecer pouquíssimas vezes por aqui, somente em casos onde o jogador precisa ser “salvo” por estar indo de tão mal na temporada. Para entender o significado de circuit breaker, acesse aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuit_breaker.

Josh Allen – QB – Wyoming

Esse é o momento que eu preciso dizer que Josh Allen oficialmente deixou de ser o “meu garoto” nesse processo. Não teve sequer uma performance de qualidade contra faculdades competitivas e tem comandado muito mal o ataque do Cowboys. É evidente que o fato de basicamente todas suas armas de qualidade não estão mais em Wyoming, mas um prospecto que quer ser um possível Top 10 pick precisa elevar a qualidade de jogo dos companheiros, coisa que não está acontecendo com Allen.

Dando sequência a essa série que vai levar a vocês os atletas que estão subindo ou caindo no conceito dos Scouts da NFL, voltamos essa semana com mais alguns nomes ofensivos.

AÇÕES EM ALTA:

Nick Fitzgerald – QB – Mississippi State

Qualquer quarterback que consegue vencer LSU e com a atuação que teve, vai subir no conceito de qualquer scout. Foram 180 jardas aéreas e 88 terrestres, contabilizando um total de 4 touchdowns na partida. Eu iniciei o processo sem ter interesse em Fitzgerald mas agora me vejo forçado a avaliar seu tape novamente. Certamente tem algo que faz esse garoto jogar tão bem, e os 32 times da NFL estão de olho nisso.

Rahaad Penny – RB – San Diego State

Novamente vemos Penny presente nesta lista e novamente não tinha como deixar de fora. Falamos semana passada que sua atuação contra o front de Stanford poderia fazer com que sua nota subisse bastante, e foi exatamente isso que aconteceu. Anotou um touchdown e 175 jardas terrestres na partida. Penny começa a fazer ainda mais barulho e se seguir dessa forma, pode ter seu nome chamado no segundo dia do Draft.

Mason Rudolph – QB – Oklahoma State

Impossível ignorar o que Rudolph vem fazendo nessa temporada. Ele está claramente na disputa pelo Heisman Trophy e demonstra um completo domínio de seu sistema ofensivo. Seus 5 touchdowns e 497 jardas contra Pitt são uma mensagem clara de que, apesar de suas limitações físicas por não ter um braço tão potente, o seu processamento mental deve ser colocado como uma de suas maiores qualidades.

AÇÕES EM QUEDA

Josh Allen – QB – Wyoming

O que você tá fazendo meu menino? Após mais uma atuação desastrosa na temporada, Allen está prestes a entrar em queda livre no board de todos os scouts. Nove passes completos de 24 tentados para apenas 64 jardas e uma INT fazem com que seja uma atuação indefensável. Eu ainda estou me prendendo à possibilidade dele reverter essa situação, mas ele precisa ter uma atuação fantástica na próxima rodada se quiser ter qualquer possibilidade disso. Se o Draft fosse amanhã, provavelmente não seria mais uma escolha de primeira rodada.

Antonio Callaway – WR – Florida

Líder no jogo aéreo em 2016, Callaway vem sofrendo sérios problemas extra-campo e simplesmente não tem estatísticas na temporada. Um atleta cotado para o segundo dia do Draft após a temporada passada, agora certamente já está lutando para uma oportunidade no terceiro dia do Draft. Ainda não temos todas as informações à respeito de tudo que ocorre com ele fora dos gramados, mas quando o processo do Draft estiver mais avançado, ficaremos sabendo, como foi o caso de Dalvin Cook no início do ano.

Mike Weber – RB – Ohio State

Após anotar mais de mil jardas em 2016 com uma média de 6,0 por carregada, Weber tem até agora na temporada apenas 7 tentativas para 42 jardas em todo o ano. Apareceu em 2016 e muitos estavam ansioso para ver sua atuação em 2017, mas está completamente sumido e caindo rapidamente em todos os big boards.