Seguindo para a reta final de análises dos drafts, vamos para o time de Nashville. As escolhas foram boas e muito pouco se falou sobre esse draft que ajuda o time na semana 1 e monta a base para o futuro.
Confiram a série de análises de draft até o momento:
Giants têm um Draft de altos e baixos
Draft dos Steelers mantém equipe competitiva em busca de playoffs
Panthers fazem Draft apostando em capacidade atlética
Jaguars fazem Draft com foco defensivo, mas dúvidas persistem
Jogadores Escolhidos
Round 1: No. 18 (from PHI via NO) – Treylon Burks, WR, Arkansas
Round 2: No. 35 (from NYJ) – Roger McCreary, CB, Auburn
Round 3: No. 69 (from NYJ) – Nicholas Petit-Frere, OT, Ohio State
Round 3: No. 86 (from LV) – Malik Willis, QB, Liberty
Round 4: No. 131 – Hassan Haskins, RB, Michigan
Round 4: No. 143 – Chigoziem Okonkwo, TE, Maryland
Round 6: No. 204 – Theo Jackson, DB, Tennessee
Round 6: No. 219 – Chance Campbell, LB, Ole Miss
Vamos lá!
Trocaram seis por meia dúzia?
Nesta offseason vimos contratos astronômicos de WRs sendo assinados. Deebo Samuel, DK Metcalf e AJ Brown entraram na fila para receber suas renovações. Pelo reportado, os Titans “não fizeram uma oferta digna” para Brown e o trocaram para os Eagles. Quando você compara que um cara da prateleira do ex-jogador de Ole Miss foi trocado por basicamente o mesmo valor de Marquise Brown, é de doer coração, digno de nota de Seattle escolhendo na primeira rodada.
Treylon Burks pode se tornar o WR1 da classe?
Para substituir o jogador que perderam, o time escolheu Treylon Burks. O jogador dos Razorbacks chamava atenção com duas comparações mais comuns, o próprio AJ Brown e Deebo Samuel. O jogador tinha potencial para ser o WR1 do draft, mas testou mal no combine e surgiram algumas dúvidas sobre sua velocidade e shape.
Destaques do primeiro dia do Combine
Se os Titans trocou Brown para pegar Burks, é um movimento muito arriscado. Trocar um jogador já consolidado, ainda jovem e com potencial para fazer ainda mais, mesmo que ele esteja pedindo uma boa grana é um movimento que eu não faria. Gosto muito do Burks, mas é aquele velho clichê que você nunca leu ou ouviu nessa empresa vital: “draft não é uma ciência exata”, seria trocar o certo pelo duvidoso.
Contudo, se o front office ficou “acuado” e não tinha opção a não ser trocar o recebedor, fizeram bem. Trouxeram o jogador mais próximo do que perderam e uma peça importante no esquema vai ser mantida.