Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

by Alexandre Castro

Agora só restam duas semanas de temporada regular. No próximo final de semana, também teremos as semifinais do college. Essa semana na NFC muita coisa vai ser definida e Giants, Commanders, Packers, Lions, Panthers e Seahawks buscam as duas últimas vagas de wildcard.

Quem foi bem e quem mal: os destaques da NFL e do College

Vamos lá!

A tragédia para os QBs de sobrenome Wilson(-)

A fenda do biquini jamais será a mesma. A Nickelodeon transmitiu o jogo Broncos-Rams do dia de Natal, então foi possível ver e ouvir Bob Esponja e Patrick comentando sobre o jogo com 3 turnovers do QB dos Broncos.

Wilson lançou 3 INTs pela primeira vez com o Broncos, e seus erros foram um grande motivo para derrota do time, e para uma das melhores defesas da liga em estatísticas ter tomado mais de 50 pontos. Principalmente levando em conta que esse não é o Rams padrão de Sean McVay, que venceu o SB ano passado. É um time cheio de lesões e com o quarto QB do ano em Baker Mayfield. Um time que terminou a temporada com um recorde de derrotas não vencia um jogo por uma diferença de 37 pontos desde 2017 – e aquela vitória de 42 pontos dos Texans foi em outubro, bem antes de eles perceberem que terminariam o ano em 4-12.

Os Rams foram eliminados da pós-temporada e perderam Matthew Stafford, Aaron Donald, Cooper Kupp, Allen Robinson II e muitos outros durante o ano, principalmente com lesões importantes na linha ofensiva. Sem contar que já cortaram RBs, quase desistiram de Cam Akers e depois voltaram atrás quando não conseguiram trocá-lo.

O primeiro ano de Wilson em Denver foi um desastre em proporções abissais. Sua chegada deveria tornar os Broncos um candidato ao Super Bowl, já que um QB, seria a peça que faltara para o time em muito anos de defesas dominantes. Em vez disso, eles têm 4-11 e são os últimos na NFL em pontuação. Durante a maior parte da temporada, a defesa aguentou, mas no domingo, Wilson lançou duas interceptações antes de completar um passe, e em drives de 3 jogadas basicamente, marcou seu dois TDs. O Rams colocaram 17-0 em 10 minutos e atingiu seu recorde da temporada (31 pontos) no primeiro tempo.

No intervalo já era hora de começar a organizar o que sobrou da ceia e jantar no clima nostálgico de infância (para quem nasceu nessa época, o que exclui nosso querido Deivis) de Bob Esponja.

Já Zach Wilson, que viveu de um hype totalmente inexplicado para ser escolhido na 2, também teve sua dose de drama. Depois de ser bancado durante a temporada para a entrada de Mike White, com a lesão do agora titular, Wilson não era unanimidade para voltar ao posto nas partidas de ausência de White.

Ainda assim, ele voltou. E na quinta contra os Jaguars vimos ele errar vários passes e ser vaiado inúmeras vezes. Então, para colocar a última pá de cal na confiança dele, ele foi bancado por Chris Streveler, basicamente um wildcat QB. Na próxima semana contra os Seahawks, White volta e já não há mais futuro para Wilson nos Jets, assim como fora com Sam Darnold, anos atrás.

A sobrevida dos Packers: Lá vem o run the table? (+)

Os Vikings dominavam em 2022 a NFC North. Os Lions com chances de playoffs e são aquele time “raçudo” que todo mundo gosta. Os Packers pareciam ficar em terceiro plano na NFC North e já estariam a pensar em 2023. Chegam no jogo de ontem, contra os Dolphins que vinha encantando muitos, não parecia nada bom para GB.

Todavia, a vitória veio. Ela trouxe várias coisas consigo. Do lado dos Dolphins, expuseram Tua Tagovailoa. Não que ele seja um péssimo QB, mas não era o astro sol que muitos falavam. Vamos tentar manter o equilíbrio. Do lado dos Packers, mostram quem mesmo em meio a inúmeros problemas, eles conseguiram chegar para uma das últimas vagas. A NFC está parecendo a Copa do Mundo de 2022, vários times que jogam abaixo passando de fase, e facilitando a vida dos poucos times ajustados que temos.

E digo mais, com os jogos que restam, Giants e Packers são os que ficam com as duas últimas vagas, na minha visão.

A carreira de Nathaniel Hackett (-)

Os Broncos contrataram Hackett para fazer a cama para a troca por Aaron Rodgers que na época fazia mais uma de suas muitas novelas. No entanto, ele acabou se acertando por lá, e sem sucesso com os Packers, eles foram para o prêmio de consolação, Russell Wilson. Quatro escolhas nos primeiros dois rounds, incluindo duas no top-10 (uma pode até ser top3), além de um contrato gigante, que era o sonho de Wilson e o motivo pelo qual, os Seahawks teriam aceitado trocá-lo, para fugir de pagar esse valor.

Como falamos mais acima, o resultado não foi bom para o time de Colorado, e assim, como vemos muitas vezes no nosso futebol brasileiro, quem paga o preço é o técnico. Não estou tirando a responsabilidade de Hackett, em muitas das suas decisões questionáveis durante todo o ano. Porém, é um cara que estava no seu primeiro ano como HC, então algumas coisas realmente levariam tempo.

Ele vai ficar marcado como o cara que fracassou dantescamente com essa troca, que muitos falam ter sido uma das piores da história da liga, até então. Vale salientar, que os novos donos falaram em procurar um novo HC, juntamente com o GM. Essa parte da história que eu discordo frontalmente, ele também deveria ser responsabilizado pelo fracasso do ano dos Broncos.

Hackett foi apenas o quinto técnico da história da NFL a ser demitido antes de uma temporada acabar. Foi o quarto a ser demitido antes de terminar sua primeira temporada na liga. Ele se junta a alguns nomes como:

2021: Urban Meyer (JAX)

1978: Pete McCulley (SF)

1949: John Whelchel (WAS)

Minnesota Vikings deixou para trás a alcunha de pipoqueiro (+)

O jogo entre Vikings e Giants marcou o encontro entre o primeiro e segundo lugar entre times que venceram seus jogos com apenas uma posse. Os Vikings está 10-0 e os Giants 8-3. Com algumas dessas vitórias vindo com os zeros do relógio. Ambos também vem de grandes vitórias na semana passada. Os Vikings tiveram a maior virada da história da NFL e os Giants venceram os Commanders parando quase na linha de gol e conseguindo uma vitória fundamental para se manter na busca do WC, eu diria até que essa vitória será o diferencial no final das contas. Então, uma partida entre esses dois times não estaria decidida até o jogo acabar.

Depois de uma troca de pontos durante todo o jogo, os Giants arrancaram em 75 jardas e após uma conversão de dois pontos empataram a partida. Os Vikings conseguiram o lance do jogo com um field goal de 61 jardas de Greg Joseph, o chute mais longo da história dos Vikings:

 

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