Entra ano, sai ano, começa processo, termina processo e uma coisa se repete, prospectos que não são unanimidades a respeito de onde sairão. Enquanto alguns analistas, ou mock drafts cravam o cara na primeira rodada, outros não o tem nem como nota de dia 2. Esse ano não é diferente, e traremos alguns nomes que se encaixam na situação.
Vamos lá!
Joe Tryon, Edge, Washington
Joe Tryon, RDE #9, aqui ele alinha contra o grande Sewell e consegue vantagem com long-arm na área do peito que fica vulnerável. pic.twitter.com/0OLVXPz20I
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) December 31, 2020
Joe Tryon teve 23 jogos nos seus dois primeiros anos e foi um dos jogadores que decidiu dar opt out. Penso eu que ele poderia ter crescido um pouco mais nessa fraca classe de edges. Foram 61 tackles, 14.5 para perda de jardas e 9 sacks, sendo 8 deles na sua última temporada em que jogou. Possuindo 6’4, 251lbs ele tem excelentes ferramentas físicas, como técnica e capacidade de transformar sua velocidade em força em belos long-arms e bull rushes.
Porém, com pouco material (apenas 2 anos), fica difícil definir se Tryon vai alcançar esse alto teto que ele tem e se mostraria evolução em pontos do seu jogo que ele precisa. Por vezes lhe falta um senso de urgência, além de precisar refinar um pouco sua técnica de bend, bem como alguns diagnósticos no jogo corrido. Nos tapes dele, quando ele corrige as falhas antes citadas, ele teria um tape incrível.
Dessa forma, olhando do ponto de vista potencial, você pode colocá-lo no fim da primeira rodada sem grandes problemas. Caso ele não se pague, você sairá com um reach. De outro lado, se você escolhe ele no fim do dia 2, começo de dia 3, pode ter em suas mãos um dos grandes steals desse draft.
Falamos um pouco sobre ele no podcast, confere lá!
Podcast Pro #127 – Cinco prospectos favoritos
Alex Leatherwood, OL, Alabama
Senior Bowl Spotlight
A look at some of former five-star Alex Leatherwood's best practice reps @SeniorBowl
Will he be a first round pick in this year's draft? pic.twitter.com/Gs8XuVa4yi
— Rivals (@Rivals) February 14, 2021
O jogador de Alabama que tem as mais diversas classificações. Colocado no final do dia 1 por alguns e por outros tem nota de terceira rodada. Isso muito se deve pelas dúvidas da sua posição. Apesar de ter 6’5, 312 lbs, 85 3/8 de envergadura e 34 3/8 de comprimento de braço, medidas que seriam excelentes para um OT, ele demonstra certos problemas para lidar com defensores mais velozes na ponta da linha.
Isso ficou bem evidenciado no 1v1 do Senior Bowl, onde ele levou olé atrás de olé, principalmente contra o Quincy Roche. Se eu sou um time que precisa de reforço em OG e OT, eu escolheria Leatherwood sem medo. Mesmo com esses problemas de velocidade ele tem excelente técnica e um baita trabalho no jogo corrido. Penso eu, que ele será um grande jogador na liga, independente de qual posição, de forma semelhante ao que houve com Jonah Williams alguns anos atrás, guardadas as devidas proporções.
Trey Smith, OG, Tennessee
Pass pro is not passive. Trey Smith is one of the better pass protecting guards in the 2021 draft class this year. Stays patient, makes sure not pressure is coming while giving body presence to the C, then comes in and cleans up DE. @ArrowheadLive pic.twitter.com/blu4AQWDHk
— Caleb James (@CJScoobs) February 20, 2021
A linha ofensiva de Tennessee era colocada como uma das melhores do ano com a chegada de Cade Mays. Porém não foi isso que vimos no ano de 2020. Um dos líderes foi Trey Smith, que tem o físico perfeito de um guard, com 6’5 e 330 libras tem excelente habilidade para mover humanos no jogo corrido. No segundo nível, Smith é dominante quando coloca as mãos em linebackers e safeties. Seus braços e mãos fortes também ajudam na proteção ao passe, no qual ele também é útil. Sabe usar seu físico e estilo agressivo para dominar os defensores em ambas as situações.
Devido à sua enorme estrutura e posição de guard, ele precisade um atletismo de elite, coisa que vimos na tentativa frustrada de colocá-lo como OT durate a carreira. Isso pode ser exposto ao tentar bloquear no segundo nível da defesa contra linebackers que vão forçá-lo a tomar ângulos melhores, já que, que são mais ágeis e evasivos. Seu trabalho de pés e técnica também precisam de polimento.
Outra dúvida no currículo de Smith, e que pode fazê-lo cair, é seu histórico médico. Ele perdeu quase metade da temporada de 2018 com coágulos sanguíneos nos pulmões, o que ameaçou inteiramente sua carreira como jogador. No entanto, ele jogou duas temporadas completas desde então, sem perder uma partida.
Menções Honrosas
De forma rápida ainda traremos duas menções.
Elijah Molden, DB, Washington
Um jogador de leitura incrível, bom combate ao jogo corrido e liderança. O grande problema é sua altura, que deve forçá-lo a jogar apenas como nickel e fazê-lo perder stock. Penso que times que o classifiquem como FS, podem conseguir um steal, já que ele tem bastante traits para cumprir a função.
Ifeatu Melifonwu, CB, Syracuse
O irmão dele, Obi Melifonwu, foi um dos leões do combine. Quebrou várias marcas e sua velocidade para alguém de 6’4 era algo absurdo. Porém o ex-jogador de Uconn não teve a carreira que se projetara para ele. Lesões e um certo desinteresse no esporte fizeram a escolha dele na segunda rodada ser um reach e hoje ele nem está mais no time que o draftou.
Ifeatu, seu irmão, partilha de características físicas semelhantes a Obi. Se algum time se apaixonar demais e acabar escolhendo o CB lá na primeira rodada, poderão ter dificuldades se o jogador não fizer um grande salto de produção no ano 1.
Cuidado com os Guerreiros do Combine
Concorda?
Ficou faltando alguém nessa lista?
Comenta aí!!
Até a próxima!
1 comentário
Então, o Winfield também era tido como pequeno e que temporada fez o garoto!!! O Molden p9de repetir essa narrativa? Já os dois OL’s gosto bastante e ficaria bem satisfeito algum deles no dia 2, especialmente o Trey Smith (pela need)