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Acabou a temporada regular e com isso começa a bowl season. Chegou a época que alguns torcedores mais casuais do college mais gostam e que acompanham mais de perto. Mas alguns prospectos simplesmente ignoram o bowl game para se preparar para o Draft ou simplesmente para evitar alguma lesão mais séria que o faça perder mais dinheiro ainda. Afinal, a maioria já jogou de graça por muito tempo no universitário, perder a oportunidade de finalmente ganhar dinheiro com o que você é bom e fez a vida toda, não deve ser nada legal.
Quem me acompanha no podcast sabe a minha opinião sobre isso. Sempre valorizo o indivíduo em preferência a universidade, que explora os jogadores em troca de uma mísera bolsa de estudos. Portanto, prospectos que jogarão bowls fracos que não farão uma grande diferença na sua carreira universitária precisam mesmo se manterem saudáveis e ganharem o seu dinheiro.
Tome o exemplo de Jake Butt, tight end da classe de 2017. Butt jogou o Orange Bowl, um bowl muito importante, mas pagou caro por isso. Butt rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e perdeu toda a temporada de 2017. Antes, cotado para o dia 2 do Draft, Butt só foi selecionado na rodada 5 pelos Broncos. Com isso, Butt perdeu cerca de 1,5 milhão de dólares. Nada empolgante.
Novamente nessa temporada teremos alguns analistas, scouts e general managers que criticarão as escolhas dos prospectos de não jogar o bowl, qualquer que ele seja. Muito fácil falar isso quando não é o seu futuro e o de sua família que estão em jogo. A coragem e a paixão pelo jogo serão os argumentos dos que são contra deixar de jogar os bowls, mas nada mais é do que uma estupidez disfarçada de coragem.
Todo apoio aos jogadores que não jogarão os bowls. Quem acompanhou vocês durante a temporada regular já tem tape suficiente para decidir qual posição selecioná-los.
* Lista de prospectos que não jogarão os bowls:
TE Noah Fant
WR Deebo Samuel
DL Rashan Gary
DL Ed Oliver
WR Kelvin Harmon
WR N’Keal Harry
RB Justice Hill
CB Greedy Williams
* Lista será atualizada conforme as notícias forem saindo
Com alguns times universitários já sem mais nenhuma obrigação no calendário, os jogadores desses times já começam a se declarar para o draft de 2019. Esse post será atualizado sempre que algum jogador relevante anunciar a sua ida para o futebol americano profissional. Esse post será atualizado constantemente.
DT Ed Oliver – Houston
RB Rodney Anderson – Oklahoma
Boomer Sooner⚡️ pic.twitter.com/weW7REn7ra
— Rodney Anderson (@24RAnderson) 1 de novembro de 2018
Nick Bosa – Ohio State
Looks like @nbsmallerbear will focus on NFL instead of possible return to Buckeyes, sources told me and cohort @brdispatch today https://t.co/ACg1J6FTTi
— Tim May (@TIM_MAYsports) 16 de outubro de 2018
S Chauncey Gardner-Johnson – Florida
Thank You Gator Nation !!!! pic.twitter.com/BnseLUFn08
— Chauncey Gardner-Johnson (@CGJXXIII) 26 de novembro de 2018
DE Rashan Gary – Michigan
Rashan Gary Announces… https://t.co/fXQAmcRX4c via @YouTube
— Rashan Gary ® (@RashanAGary) 26 de novembro de 2018
WR N’Keal Harry – Arizona State
WR D.K. Metcalf – Ole Miss
I have enjoyed my time at Ole Miss, gaining brothers and a family, now it’s time for me to pursue my dreams of playing in the NFL. I want to thank the University, my coaches, and teammates, but most importantly my family for helping me through this process. #HottyToddy #GodsPlan
— DK Metcalf (@dkmetcalf14) 23 de novembro de 2018
TE Noah Fant – Iowa
Thank you Hawkeye Nation!!!! It truly has been my pleasure!!!! #GoHawks pic.twitter.com/Ee1y1uuMZN
— Noah Fant (@nrfant) November 30, 2018
EDGE – Brian Burns
Thank you Florida State University for some of the BEST years of my life. Through prayer and the help of my family and coaches, I believe I made the right decision for me. I will forever LOVE my team and my school! 🍢🦅#NoleBlooded #ForeverANole
-Spider-Burns🕷🕸 https://t.co/8tprHmzQ1T
— Brian Burns (@Fire_Burns99) December 3, 2018
QB Jarrett Stidham
Thankful. pic.twitter.com/FgmTxyFUAh
— Jarrett Stidham (@Jarrett_Stidham) 4 de dezembro de 2018
CB Greedy Williams
“I Have been blessed by God with a beautiful and supportive family. My blessings also include my LSU Tiger Family, both on and off the field. It is with those abundant blessings in mind that I have chosen to pursue to enter the 2019 NFL Draft” #BeGreedy pic.twitter.com/pAIq6T4vIN
— Greedy Williams ™️ (@G_Will29) 2 de dezembro de 2018
RB Justice Hill
Always a Cowboy 🧡 pic.twitter.com/xscDUJNHi1
— Justice Hill (@jhill21_) 3 de dezembro de 2018
TE Caleb Wilson
— Caleb Wilson (@calebwilson81) 6 de dezembro de 2018
Will Grier – Stock up
Grier tem se mostrado um pouco mais consistente do que na temporada passada, embora ainda esteja longe da consistência necessária para ser considerado um prospecto perfeito. Mas por enquanto, Grier parece um dos quarterbacks para ser selecionado alto nessa classe fraca. Comparando com o que eu tinha ele antes da temporada começar, Grier já me agrada muito mais nesse momento do processo.
Brian Lewerke – Stock down
Lewerke nunca foi uma de minhas paixões para esse Draft, mas para alguns analistas, ele era até mesmo o QB1. Longe disso hoje até para esses analistas, Lewerke teve um ano bem abaixo e hoje é um dos QBs para pensar em dia 3 do draft.
Justin Herbert – Estável
Herbert era o QB1 antes da temporada começar e continua sendo o QB1. Ele até evoluiu um pouco em relação ao ano passado, porém, ainda não consigo enxergar tanto amor por ele. Se ele estivesse na classe de 2017, provavelmente ele brigaria com Lamar Jackson para ver quem seria o QB4 na minha board.
Brett Rypien – Stock up
Rypien começou a temporada como um quarterback para final de Draft e hoje está sendo cotado para começo de dia 2 para alguns analistas. Parece loucura imaginar Rypien saindo tão alto no draft, e é, mas em uma classe tão fraca, todos querem achar a sua pepita de ouro no meio do lamaçal para serem considerados os gênios do draft. Eu prefiro não arriscar tão alto com Rypien.
Jarrett Stidham – Stock down down down
Stidham me iludiu demais antes da temporada começar. Acreditava que poderia vê-lo evoluindo e se estabelecendo como uma boa opção para a classe, mas a verdade é que ele não evoluiu como também regrediu. Sua temporada tem sido horrorosa e hoje é mais provável que ele volta para o seu último ano de universidade para melhorar o seu stock para 2020.
Drew Lock – Estável
Lock continua com seus mesmos problemas da temporada de inconsistência e tomada de decisões, mas as qualidades que farão alguns times da NFL se apaixonar por Lock continuam lá. Sua força no braço continua excelente e Lock não irá diminuir de tamanho, portanto, Lock continua no mesmo patamar de antes da temporada começar. Algum time pagará caro por isso.
Gardner Minshew – Stock up
Quem era Gardner Minshew antes da temporada começar? Hoje, é o principal perseguidor de Tua Tagovailoa pelo prêmio Heisman. Minshew não só se colocou como um prospecto draftável, como se tornou um dos mais falados nas últimas semanas. Minshew fez um bom dinheiro nos últimos meses.
Dwayne Haskins – Estável
Haskins está dando todos os indícios que voltará para mais uma temporada em Ohio State. Se Haskins tivesse crescido na temporada, provavelmente ele se declararia para se aproveitar do buraco de quarterbacks, mas como não foi o caso, deve retornar. Teve alguns momentos mas ainda é um jogador muito inexperiente e toma decisões que serão melhoradas com o tempo de jogo. A NFL não gosta muito de quarterbacks com poucos jogos no College e certamente afetaria seu stock caso se declarasse.
Que a classe de quarterbacks de 2018 não é das melhoras, isso todo mundo sabe. Com isso, cada analista tenta “descobrir” o seu quarterback digno de ser o primeiro escolhido enquanto nenhum se destaca. Os boatos até agora é que Justin Herbert voltará para o seu último ano então essa posição fica muito aberta. Eu sinceramente não faço ideia se tivesse que apostar em um para ser o primeiro escolhido em Abril.
Todos têm problemas que impedem de ser a unanimidade entre os analistas. Já tentaram vender o hype de Daniel Jones, Drew Lock, Will Grier, Ryan Finley, Brett Rypien e até mesmo Jordan Ta’amu. O último nome a fazer mais barulho nessas últimas semanas é o quarterback de Washington State, Gardner Minshew. Minshew é um aluno transferido de ECU escolhido a dedo por Mike Leach para liderar o seu ataque Air Raid.
Na temporada, Minshew possui quase 4.000 jardas, 29 touchdowns e 7 interceptações em apenas 10 jogos. Números que realmente enchem os olhos, mas devemos sempre desconsiderar boa parte desses números quando o quarterback joga em uma Air Raid principalmente do Mike Leach. Na temporada passada, Luke Falk também teve números impressionantes e era um prospecto com muitos defeitos, tanto é que foi escolhido apenas na sexta rodada pelos Titans e não conseguiu fazer o roster do time sendo dispensado antes de começar a temporada. Hoje, está nos Dolphins na “injured reserve” com uma lesão no pulso. Digo entre aspas pois muitos times usam essa IR para ter um espaço a mais no roster para jogadores crus que precisam passar mais tempo vendo filme e estudando tape.
Com o contexto posto, chegamos a Gardner Minshew. Algumas pessoas tem se impressionado com os números e estão tentando colocar Minshew como um postulante a um quarterback para ser draftado alto. E as pessoas estão erradas. Eu gosto de Minshew como prospecto, mas essa ideia dele ser escolhido na primeira ou segunda rodada é completamente insana.
Minshew tem um esquema muito bem montado e explora muito as suas opções no checkdown na segunda ou terceira leitura e seus números disparam com a porcentagem de passes completos e pela forma como o running back consegue ter bastante espaço para trabalhar depois da recepção. Não que seja um problema ele utilizar essa opção, mas ao analisar um prospecto eu espero ver qualidades melhores do que essa. Ele também possui um ótimo talento no braço conseguindo fazer lançamentos de plataformas ortodoxas e com uma mecânica que funciona mesmo não tendo espaço para lançar, mas apesar disso, sua força no braço é algo que me preocupa para nível da NFL. Minshew encontra problemas para fazer lançamentos por fora dos números.
Veja nas duas jogadas seguidas abaixo. Na primeira, ele é quase interceptado e na segunda a bola demora muito para chegar no destino. Essas duas bolas seriam interceptáveis na NFL.
Gardner Minshew tem problemas com lançamentos por fora dos números pic.twitter.com/h9llSnmlga
— On The Clock (@OnTheClockBR) November 13, 2018
Minshew também exibe problemas para lidar com a pressão e frequentemente confia demais no talento do seu braço e solta a bola esperando pelo melhor.
Também precisa aprender a lidar melhor com a pressão pic.twitter.com/hpbZ81q7ZT
— On The Clock (@OnTheClockBR) November 13, 2018
“Felipe, você disse que gostava de Minshew, me mostre algumas boas características dele.” Justo. Minshew consegue trabalhar bem a área intermediária do campo com boa precisão e com um bom toque na bola por cima dos linebackers.
Passe colocado no lugar correto para não dar chance para os defensores fazer a jogada na bola. pic.twitter.com/pQZQQHs6VJ
— On The Clock (@OnTheClockBR) November 13, 2018
Bom toque na bola no meio do campo de novo. pic.twitter.com/ebAJm4QS7n
— On The Clock (@OnTheClockBR) November 13, 2018
Minshew tem suas qualidades e pode sim ser um quarterback escolhido nesse Draft, mas vamos ter calma com o hype. Não é pra tanto!
Que a classe de defensive tackles em 2019 é especial, nós já sabemos. Mas será que é especial a ponto de quebrar o recorde de defensive tackles escolhidos na primeira rodada da história do draft da NFL? Esse recorde pertence ao ano de 2003, quando cinco jogadores da posição foram escolhidos. Foram eles: Dewayne Robertson (Jets, 4ª escolha geral), Johnathan Sullivan (Saints, 6ª escolha geral), Kevin Williams (Vikings, 9ª escolha geral), Jimmy Kennedy (Rams, 12ª escolha geral) e William Joseph (Giants, 25ª escolha geral).
É bem verdade que de todos os cinco defensive tackles, apenas Kevin Williams teve uma grande carreira na NFL indo 6x para o Pro Bowl e 5x All Pro. Os outros quatro, nenhum foi Pro Bowler e ficaram pingando de time em time ou foram dispensados por problemas fora de campo. Por isso, apesar da quantidade alta de DT’s escolhidos, não dá para chamar a classe de 2003 como sucesso da posição. Mas o objetivo aqui é apenas um: A classe de 2019 pode superar o número de defensive tackles draftados na primeira rodada? Para isso, vamos analisar os principais nomes de defensive tackle um a um:
Ed Oliver – Houston
Oliver só não será escolhido na primeira rodada se surgir algum problema fora de campo muito grave. Nem se ele testar positivo para maconha durante o Combine é capaz que saia da primeira rodada. Oliver exibe uma explosão de elite e em conjunto com a sua ancoragem também de elite fica claro como foi tão dominante em Houston. Escolha certa na primeira rodada, provavelmente dentro do top-5. O maior porém de Oliver é o seu peso, listado em 292 libras, alguns acreditam que seu peso é menor do que o listado. A pesagem no Combine será importante.
Quinnen Williams – Alabama
Williams não era um jogador esperado para ser tão falado nesse draft, mas ele virou a grande surpresa da temporada. Para alguns, Williams está no mesmo nível de Ed Oliver ou até maior, já que não terá problemas com o seu peso como Oliver possui. Williams também possui uma excelente explosão e uma capacidade de lidar com double teams como poucos. Mais uma certeza de primeira rodada.
Jeffery Simmons – Mississippi State
Contra o Simmons pesa o fato de ter agredido uma mulher enquanto ainda estava no high school, mas como o acontecimento faz tempo e Simmons tem tido comportamento exemplar na universidade, alguns times da NFL o manterão alto nas suas boards. Simmons possui uma boa habilidade de pass rush com um bom repertório e um primeiro passo explosivo. Deve sim sair na primeira rodada.
Raekwon Davis – Alabama
Davis era a grande expectativa de defensive tackle de Alabama para a temporada antes do surgimento de Quinnen Williams. Ainda assim, Davis demonstra um atleticismo invejável e digno de ser selecionado alto no draft. Conta contra ele um pouco de sua falta de refinamento de técnica, mas tem um potencial muito grande. Possui grandes chances de sair na primeira rodada.
Jerry Tillery – Notre Dame
O último jogador que não deverá haver muitos questionamentos sobre sair na primeira rodada. Tillery possui um teto parecido com Raekwon Davis. Muito atleticismo mas ainda precisa refinar mais a sua técnica. Ainda assim, um jogador que os times devem escolher na primeira rodada a não ser que haja algum problema fora de campo.
Com isso, já temos cinco defensive tackles empatando com o ano de 2003. Mais um e o recorde é quebrado. Para isso, ainda temos alguns prospectos que deverão ser olhados com muito carinho até o final do processo. Alguns deles:
Gerald Willis – Miami
Willis possui um histórico de suspensões em Florida e foi transferido para Miami. Em 2018, Willis tem demonstrado que merece ser levado em consideração para o topo do draft. Muitos não tem falado de Willis ainda, mas espere uma ascensão até o final do processo.
Rashan Gary – Michigan
Gary pode ser selecionado no final da primeira ou começo da segunda rodada. Há algumas opiniões controversas sobre qual posição da linha defensiva Gary pode jogar.
Christian Wilkins – Clemson
Wilkins possuía hype para primeira rodada na temporada passada quando resolveu voltar para o seu Senior year após ser convencido por Dabo Swinney. Decisão arriscada que não se pagou. Wilkins não caiu de produção na temporada, mas vai para o draft com muito mais concorrência caso tivesse se declarado no ano passado. Não confiem no seu head coach do college.
Se eu tivesse que apostar, apostaria que pelo menos seis defensive tackles serão draftados na primeira rodada quebrando assim o recorde atual do draft da NFL. Alguém precisa de uma melhora na linha defensiva aí?