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Nada melhor do que apontar os erros dos outros, não é mesmo? Como diria um amigo meu, “falar dos outros é bom demais”. É exatamente isso que faremos nesse post. Separei alguns takes da semana e darei minha opinião sobre. Vamos começar é claro com alguns mocks drafts que movimentaram a semana.
Geralmente os mock drafts de MJD são fracos, mas esse último conseguiu se superar.
No top-5 tivemos quatro EDGE’s e um running back, algo que está sendo recentemente forçado para Tampa Bay em todos os mocks do NFL.com. Josh Jacobs é um bom jogador, mas para ser escolhido nas cinco primeiras escolhas é algo que ainda está bem distante, principalmente com a quantidade de grande jogadores que a classe possui nas posições premiums. De qualquer forma, pode ser que eles estejam ouvindo rumores dos Bucs amarem Josh Jacobs, mas sinceramente eu duvido que eles gastariam uma escolha tão alta em um jogador como ele.
Quinnen Williams na 14? Sério? Por qual motivo ele cairia tanto? O Maurice Jones Drew sabe que ele é o melhor DT da classe e deixa isso claro na sua explicação da escolha, então deixá-lo cair até a 14 realmente não tem muito sentido. Discutivelmente o melhor jogador do draft e de uma posição importantíssima do jogo cair tanto sem nenhuma explicação lógica é insanidade. E nem falarei nada do Jaylon Ferguson sendo escolhido na #12.
O mock draft tem várias outras escolhas bem questionáveis mas só destacarei um jogador que não foi escolhido: Brian Burns. Burns é um dos grandes pass rushers dessa classe com a sua ótima explosão e bend. Na minha opinião estará entre os 3 ou 4 melhores pass rushers da classe, ou seja, ficar fora da primeira rodada é uma loucura gigante.
Mack Wilson prospecto mais superestimado do draft – Jon Ledyard
O Jon Ledyard, do The Draft Network disse que Mack Wilson é o prospecto mais superestimado por errar tantos tackles, processamento lento e dificuldade em desengajar dos bloqueios.
Wilson teve alguns jogos que ficou evidenciado um tackle perdido como foi o jogo contra Auburn no Iron Bowl, mas ele nunca foi um jogador que perde tantos tackles assim. Além do mais, Wilson é um jogador muito bom reconhecendo rotas na cobertura, o que aumenta bastante o seu valor no jogo moderno.
Bryce Love prospecto de 7ª rodada – Matt Miller
Eu acreditava que eu seria a pessoa que bateria na mesa para falar que Bryce Love é um prospecto superestimado para o draft de 2019, mas pelo visto acontecerá exatamente o contrário. Em seu último mock draft de sete rodadas, Matt Miller colocou Bryce Love como um prospecto escolhido no final da sétima rodada! Calma lá gente, quando estava lá em Agosto e eu falei que ele seria um prospecto superestimado, eu estava esperando as pessoas o colocando em segunda rodada.
O time que o escolher em qualquer parte do dia 3 do draft certamente ficará satisfeito com o retorno de Love.
David Edwards fora do top-10 de OT – Dane Brugler
Consigo enxergar o motivo de David Edwards estar fora do top-10. Provavelmente ele estará dentro do meu top-10, mas estará bem no limite. Edwards foi um dos prospectos mais decepcionantes que eu estudei durante a temporada, por esperar ver um jogador de primeira rodada e não conseguir ver isso.
Ele é um jogador muito físico no jogo terrestre, mas na proteção de passe ainda falta bastante para ser um jogador top-40 da classe. Por isso, consigo entender perfeitamente a mensagem que Brugler quis passar ao deixá-lo de fora do top-10.
Seguimos nossa série com as necessidades da NFC West:
Arizona Cardinals (3-13)
A franquia de Phoenix implodiu catastroficamente na temporada obtendo um pífio retrospecto de 3-13, ancorados na última posição da NFC West. Sob a batuta de Steve Wilks a franquia “conquistou” a primeira escolha geral do Draft. Na free agency o safety Ter Boston e o guard Mike Iupati estarão no final de seu contrato
O time possui graves problemas em sua linha ofensiva, que briga com afinco pelo título de pior da liga. O corpo de recebedores é extremamente pobre, mas que conta ainda com o eterno Larry Fitzgerald, o que permite a lapidação de Christian Kirk e de um novo prospecto. A defesa tem grande dificuldade na contenção do jogo terrestre, tendo Chandler Jones uma ilha de talento.
A primeira escolha geral abre um grande leque de possibilidades a franquia: Nick Bosa, edge, de Ohio State desponte como o melhor prospecto de todo Draft. Quinnen Williams, de Alabama é o protótipo do defensive tackles moderno: extremamente agressivo e competente tanto no jogo terrestre quanto no pass rusher. O offensive tackle Jonah Williams, de Alabama pode ser a âncora para a reconstrução da linha ofensiva de Arizona. Não seria surpresa uma trade para acumular algumas escolhas.
San Francisco 49ers (4-12)
Após a lesão de Jimmy Garoppolo a temporada do San Francisco 49ers foi para o espaço, tendo alcançado a campanha de 4-12 e a terceira colocação na NFC West, rendendo a segunda escolha geral. A free agency dos 49ers terá como principais nomes o guard Micheal Person e o safety Antone Exum, permitindo que o time seja agressivo aos jogadores no mercado.
A linha defensiva se encontra em uma tormenta: DeForest Buckner não possui nenhuma ajuda e Solomon Thomas nada a braçadas para se tornar um bust. A secundária mesmo com a adição de Richard Sherman é problemática, carecendo de playmakers que forcem turnovers. O corpo de recebedores sofreu com lesões e necessita de um verdadeiro WR1, que seja agressivo e dominante.
Uma escolha tão alta permite que os 49ers abram o cardápio de jogadores sem medo de serem felizes. O edge Nick Bosa, de Ohio State e o defensive tackle Quinnen Williams, de Alabama devem estar sob o radar da franquia para elevar o nível da linha defensiva da equipe. O cornerback Greddy Willians, de LSU pode ser uma ótima pedida para a secundária da equipe.
Seattle Seahawks (10-6)
Na temporada de total dissolução da Legion of Boom, os Seahawks demoraram mas engrenaram, obtendo o recorde de 10-6 e a segunda colocação da NFC West. No wild card a franquia foi derrotada pelo Dallas Cowboys, ficando com a vigésima primeira escolha geral do Draft. Na unidade defensiva o edge Frank Clark e o cornerback Justin Coleman estarão em término de contrato. Do outro lado do bola, o guard J.R. Sweezy e o wide receiver David Moore ficarão na mesma situação.
Para manter o esquema ofensivo a linha ofensiva deve ser fortalecida. Adicionar um melhor companheiro a Frank Clark elevaria o pass rush da equipe. A posição de tight end também pode ser endereçada com um jogador mais completo
Cody Ford, de Oklahoma é um grande prospecto que pode jogar tanto de guard como de offensive tackle. O guard Chris Lindstrom, de Boston College é um nome forte e auxiliaria muito o setor. Josh Allen, de Kentucky é um edge com grandes capacidades no apressamento do passe, mas que precisa evoluir contra o jogo terrestre.
Los Angeles Rams (13-3)
O all-In dado pelos Rams foi efetivo e a franquia conquistou o bicampeonato da NFC West com o recorde de 13-3. No divisional round a franquia derrotou o Dallas Cowboys e no NFC Championship Game derrotou o New Orleans Saints em pleno Superdome. No Super Bowl, os Rams acabaram derrotados New England Patriots, obtendo a trigésima primeira escolha geral do Draft. Na free agency o guard Rodger Saffold, o running back C.J. Anderson, o linebacker Cory Littleton, o safety Lamarcus Joyner, o defensive tackle Ndamukong Suh e o edge Dante Fowler Jr. estarão em fim de vínculo.
A defesa de Los Angeles teve dificuldades na contenção do jogo terrestre, além de ter problemas para parar o jogo aéreo. O grupo de linebackers é, na melhor das hipóteses, mediano. Andrew Whiteworth está com 37 anos e começar a pensar em se retirar da liga.
O defensive tackle Charles Omenihu, de Texas é extremamente atlético e pode jogar tanto por dentro como pelas pontas da linha. O defensive tackle Rashan Gary de Michigan pode formar uma grande dupla com Aaron Donanld. Devin White, de LSU pode fortalecer muito a posição de linebacker.
Seguimos nossa série falando sobre as necessidades do Draft, falando da AFC East:
New York Jets (4-12)
Após mais uma péssima campanha nesta temporada com o mísero recorde de 4-12 e a lanterna da AFC East, os Jets demitiram Todd Bowles e buscam com a terceira escolha geral do Draft encontrar mais um pilar para a reconstrução do time. Na free agency, o cornerback Morris Claiborne, o edge Henry Henderson e o wide receiver Robby Anderson se encontrarão no fim do contrato.
As trincheiras são extremamente problemáticas em ambos lados da bola. A linha ofensiva possui grande dificuldade em abrir os gaps para o jogo terrestre além de forçar Darnold a sair do pocket com regularidade. A linha defensiva pouco pressiona o quarterback adversário e não consegue conter o jogo terrestre de forma efetiva. Os recebedores seriam bons complementos, mas nenhum se destaca como o WR1 para a franquia.
O edge Clelin Ferrell, de Clemson possui grandes atributos e impactaria desde o primeiro dia no time da Big Apple. Ainda para pressão ao quarterback adversário, o defensive tackle Ed Oliver, de Houston pode pintar aqui. Na proteção a Sam Darnold, o offensive tackle Jonah Williams, de Alabama é simplesmente o melhor da classe.
Buffalo Bills (6-10)
Após acabar com a seca de playoffs, o Bufallo Bills teve certa regressão nesta temporada, caindo para a terceira posição na AFC East com campanha de 6-10 e recebendo a nona escolha geral. Na free agency, os principais nomes em fim de vínculo são o guard John Miller e o offensive tackle Jordan Mills. Além eles, o defensive tackle Kyle Williams anunciou sua aposentadoria no término desta temporada
A unidade ofensiva dos Bills como um todo é problemática: o corpo de recebedores concorre para ser um dos piores da liga. A linha ofensiva cedeu muita pressão sobre Josh Allen, forçando-o a sair do pocket mais do que o desejado. Além disso, o jogo terrestre foi anêmico: Allen foi o jogador com maior número de jardas terrestres da equipe.
O offensive tackle Jonah Willians, de Alabama é uma boa pedida para a proteção de Josh Allen e para o fortalecimento da linha ofensiva. Outro grande prospecto na posição é Yodny Cajuste, de West Virginia. O wide receiver D.K. Metcalf, de Ole Miss é extremamente polido e seria uma ótima arma para o time.
Miami Dolphins (7-9)
O Do You Job – Florida foi para o espaço e Miami mais uma vez teve uma campanha ruim, levando para casa uma campanha de 7-9, a segunda colocação na AFC East e a décima terceira escolha geral do Draft. O offensive tackle Ja’Wuan James e o guard Jesse Davis, ficarão sem vínculo com a equipe no final da temporada. Além deles, o edge Cameron Wake também está no último ano de contrato, mas pode se aposentar.
Miami tem sérios problemas no pass rush, tendo um baixíssimo número de sacks. A linha defensiva está no topo entre as piores contra o jogo terrestre. A linha ofensiva sofreu com lesões e se mostrou carente em talento. Além disso, a franquia parece ter percebido que Ryan Tannehill não é seu franchise quarterback e pode se desfazer do jogador.
Christian Wilkins, de Clemson é um defensive tackle excepcional tanto pressionando quanto na contenção do jogo terrestre. Brian Burns de Florida State é um edge que também agregaria muito ao time e poderia herdar o trono de Cameron Wake. Kyler Murray, quarterback de Oklahoma pode ser selecionado pelos Dolphins, caso Tannehill saia nesta offseason.
New England Patriots (11-5)
Apesar de todas as adversidades, New England marchou veementemente para a primeira colocação da AFC East com o recorde de 11-5. No divisional round atropelou o Los Angeles Chargers e no AFC Championship Game derrubou o Kansas City Chiefs no Arrowhead Stadium. No embate pelo Vince Lombardi, saiu vitorioso sobre os Los Angeles Rams, ficando com a trigésima segunda escolha geral do Draft. Na free agency, os contratos do offensive tackle Trenton Brown, do cornerback Jason McCourty, do edge Trey Flowers e do wide receiver Chris Hogan estarão em seus términos.
O pass rush da equipe foi anêmico ficando entre as três piores equipes em número de sacks na temporada regular. O corpo de recebedores é mediano, carecendo de jogadores dominantes e agressivos. Rob Gronkowski não é nem a sombra do jogador que reinou na posição de tight end. Outro ponto é avançada idade de Tom Brady: chegou a hora de preparar o herdeiro do trono?
Charles Omenihu, de Texas é um jogador extremamente atlético e dominante, que tem versatilidade para jogar tanto pelo miolo quanto pelos extremos da linha defensiva. Zach Allen, de Boston College é um edge que pode contribuir ao pass rush do time. Riley Ridley, de Georgia é um ótimo recebedor e seria uma importante adição ao ataque do time de Foxboro.
Seguimos nossa série falando sobre as necessidades dos times da NFC East.
New York Giants (5-11)
Os Giants amargaram novamente a lanterna da NFC East com a fraca campanha de 5-11, rendendo-lhes a sexta escolha geral. Na free agency, três dos principais jogadores da secundária ficarão com contrato em término: os safeties Curtis Riley e Landon Collins, além do cornerback B.W. Webb.
O time ainda possui problemas em sua linha ofensiva que, mesmo com a adição de Nate Solder na free agency e Wil Hernandez via Draft, continua a ceder um alto número de sacks. O front seven problemático não consegue conter o jogo terrestre nem pressionar o quarterback adversário. O signal caller da equipe também passa por períodos ruins: Eli Manning não consegue manter uma produção razoável e deverá pendurar as chuteiras em breve. A secundária do time pode ser afetada, já que o time não conta com uma folga muito grande em seu salary cap.
O quarterback Dwayne Haskins, de Ohio State é o melhor prospecto da posição e pode ser bem lapidado no provável ultimo ano de Eli Manning. Jonah Williams de Alabama é o melhor offensive tackle e pode ser uma boa pedida para o extremo direito da linha ofensiva. O defensive tackle Ed Oliver, de Houston, elevaria a unidade defensiva a outro patamar.
Washington Redskins (7-9)
Os Redskins eram francos favoritos para levar a NFC East, mas a série de graves lesões acabaram com os planos do time da capital. Mais uma vez o time ficou com a campanha mediana de 7-9, na terceira colocação da divisão, obtendo a décima quinta escolha geral do Draft. Na Free Agency, acontecerá o término do vínculo do safety Ha-Ha Clinton Dix, adquirido nesta temporada. Além dele o linebacker Preston Smith e o wide receiver Jamison Crowder ficarão sem contrato.
O corpo de recebedores é pobre e tem raros lapsos de qualidade. Fortalecer a posição de linebacker elevaria a defesa da franquia. A posição de quarterback está em cheque também: Alex Smith voltará após sua grave lesão, agravada por complicações no pós-operatório?
A.J. Brown, de Ole Miss, e N’Keal Harry, de Fresno State são recebedores que podem ajudar a franquia a melhorar seu ataque. Mack Wilson, de Alabama é o melhor linebacker da classe e pode fortalecer ainda mais a unidade.
Philadelphia Eagles (9-7)
Aos trancos e barrancos o vencedor do Super Bowl LII chegou a pós temporada com campanha de 9-7, ficando na segunda posição da NFC East. No wild card, Philly contou com a magia de Foles e com (muita) sorte para desbancar o Chicago Bears em pleno Soldier Field. Já no divisional round a franquia caiu para o New Orleans Saints. O GM Howie Roseman vai ter um longo trabalho nessa free agency, já que o edge Brandon Graham, o linebacker Jordan Hickins e o safety Corey Graham estarão em fim de contrato. Além disso, o recebedor Golden Tate e o running back Jay Ajaiy também estarão no término de seus vínculos.
A secundária de Philadelphia foi muito exposta nessa temporada e precisa de renovação, principalmente na posição de safety. Nigel Bradham precisa de uma melhora em seu companheiro como linebacker. Jason Peters está com 36 anos e não há um plano de contingência confiável no time. O time também tem grandes deficiências na posição de running back.
Vindo de Delaware, Nassir Adderley pode ser o safety perfeito para Philly. Devin White, de LSU é um linebacker muito confiável que pode acrescentar muito a defesa. Cody Ford, de Oklahoma pode ser o substituto para Jason Peters em um futuro próximo.
Dallas Cowboys (10-6)
Dallas aproveitou da bagunça nos Eagles e no compilado de lesões de Washington e levou a NFC East com o recorde de 10-6. No wild card, a franquia derrotou o Seattle Seahawks em Arlington. Já no divisional round, visitou o Los Angeles Rams, saindo derrotado neste embate. A franquia não possui escolha na primeira rodada, já que a mesma foi enviada para o Oakland Raiders na troca envolvendo o wide receiver Amari Cooper. Na free agency, o edge Demarcus Lawrence e o wide receiver Cole Beasley ficarão sem contrato.
A aposentadoria de Jason Witten gerou um buraco gigantesco na posição de tight end na franquia texana. Agregar um melhor complemento a Lawrence seria interessante, fortalecendo ainda mais a fortíssima unidade.
Irv Smith, de Alabama e T.J. Hockenson, de Iowa são tight ends de qualidade e que agregaria muito ao ataque, ocupando o espaço deixado por Jason Witten. Zach Allen, de Boston College é um edge que, se bem lapidado, pode agregar muito ao pass rush de Dallas.
Seguimos nossa série com os times já eliminados na NFL. Hoje a AFC South.
Jacksonville Jaguars (5-11)
O ano dos Jaguars foi catastrófico, de um ataque improdutivo comandado por Blake Bortles e uma defesa que não foi nem sombra da temida “Sacksonville”. O time afundou na última posição da AFC South com pífio recorde de 5-11, obtendo a sétima escolha geral. O center titular da equipe Tyler Shatley se encontra em término de contrato, além dos guards AJ Cann e Patrick Omameh que fazem parte da rotação. O recebedor Donte Moncrief também estará no fim de seu vínculo.
O corpo de recebedores foi frágil, tendo Donte Moncrief com alguns flashes e Keenan Cole com pouca solidez. A defesa também deve ser avaliada, uma vez que muitos jogadores se encontrarão em término de contrato nos próximos anos. A franquia precisa de uma clara renovação na posição de quarterback e pode apertar o gatilho aqui.
Para sanar o problema entre os wide receivers D.K. Metcalf, de Ole Miss, é o melhor da classe. Os quarterbacks Dwayne Haskins, de Ohio State, e Kyler Murray, de Oklahoma são os melhores prospectos da posição, tão carente no elenco.
Tennessee Titans (9-7)
A franquia de Nashville teve um ano abaixo do esperado, oscilando com frequência e ficando à mercê da saúde de Marcus Mariota por vezes. Estes obstáculos ancoraram a franquia na terceira posição da AFC South, com campanha de 9-7, obtendo a décima nona escolha geral do Draft. O guard Quinton Spain ficará sem contrato, bem como o safety Kenny Vaccaro e o linebacker Derrick Morgan. Além disso, o grupo de edges já sofreu uma baixa com a aposentadoria de Brian Orakpo.
O grupo de linebackers é frágil e deve ficar ainda mais defasado. O corpo de recebedores é fraco, tendo Corey Davis como principal nome, mas ainda muito oscilante. O fortalecimento do pass rush deve ser outra meta, uma vez que apenas o novato Harold Landry se destaca.
Mack Wilson, de Alabama e Devin White, de LSU são os principais linebackers da classe e seriam um verdadeiro upgrade para o time. Brian Burns, de Florida State, é um edge que elevaria o pass rush da equipe.
Houston Texans (11-5)
Os Texans superaram o início de três revés consecutivos no início da temporada e rumaram para serem campeões da AFC South com campanha de 11-5. No wild card a franquia perdeu para seu rival Indianapolis Colts, ficando com a vigésima terceira escolha geral do Draft. Na free agency, o safety Tyrann Mathieu, o cornerback Kareem Jackson e o edge Jadeveon Clowney estarão sem contrato. Outro nesta situação é o offensive tackle Kendall Lamm.
A linha ofensiva foi horrível cedendo a alarmante marca de 62 sacks na temporada regular, além de vários hits sofridos por Deshaun Watson. A secundária começa a envelhecer e pensar no começo de uma renovação é uma opção para a franquia, principalmente na posição de cornerback. Um bom tight end seria de grande valia para a unidade ofensiva de Houston.
David Edwards, de Wisconsin e Cody Ford, de Oklahoma são offensive tackles que podem agregar muito a deficiente linha ofensiva. O cornerback Deandre Baker, de Georgia teria bastante impacto na renovação da secundária.
Indianapolis Colts (10-6)
Os Colts foram de desconfiança total no início da temporada, tanto pela saúde de Andrew Luck quanto pela incerteza sobre Frank Reich, até uma sólida campanha. O recorde de 10-6 rendeu a segunda colocação na AFC South. No wild card dominaram o rival de divisão Houston Texans avançando para o Divisional Round, onde foram eliminados pelo Kansas City Chiefs, recebendo a vigésima sexta escolha geral do Draft. Na free agency, o cornerback Pierre Desir e o edge Margus Hunt ficarão sem vínculo. Do lado ofensivo da bola, o guard Mark Glowinski e o wide receiver Chester Rodgers estarão na mesma situação.
A secundária de Indy conta com um nome de peso como Malik Hooker, mas que precisa de complementos a seu nível. Um bom pass rusher é bem-vindo, podendo potencializar a unidade como um todo.
Julian Love, de Notre Dame é um bom cornerback e seria uma ótima adição para a unidade. O safety Nasir Adderley, de Delaware pode fazer um bom duo com Malik Hooker.
O Shrine Game é o senior bowl dos pobres, mas sempre possui alguns nomes interessantes como houveram o DT Poona Ford e o RB Phillip Lindsay no ano passado. Geralmente os jogadores que se destacam nesse All-Star game são jogadores de posições que não precisam estudar tanto o playbook quanto as outras, por isso os três jogadores que separei foi pensando nisso também.
DT Daniel Wise
Como se não bastasse defensive tackles nessa classe, dois dos principais nomes no Shrine Game são defensive tackles. Daniel Wise tem dominado nos treinos da semana mostrando uma boa explosão e um ótimo uso das mãos.
With a nice club-rip, @KU_Football DT Daniel Wise keeps tearing it up at the @Shrine_Game pic.twitter.com/Z3N49cUWb8
— PewterReport (@PewterReport) 15 de janeiro de 2019
Nos tapes em campo, Wise também mostra esse uso das mãos com efetividade, então não é nada surpreendente o que ele está fazendo nos treinos e que deve repetir no jogo.
Strong run stop by Wise to work laterally down the line and use his strong hands to disengage pic.twitter.com/OnkEdHjA99
— Billy Marshall (@BillyM_91) 17 de janeiro de 2019
DT Daylon Mack
“Beleza, defensive tackle, defensive tackle! Entrem amantes de defensive tackle! Venham amantes de defensive tackles! Aqui nós temos defensive tackles pela metade do preço! Nós temos defensive tackles de todas cores!”… o resto vocês continuam a cena de “Um drink no inferno” na cabeça de vocês, até porque esse site não é exclusivo para maiores de 18 anos.
Deixando a bobajada de lado, Daylon Mack é mais um defensive tackle talentoso que possui altura inferior ao ideal e que se prejudicará pelo tanto de talento na classe. Mack me lembra o Poona Ford, jogador undrafted do ano passado que tínhamos nota de terceira rodada e que foi um dos melhores jogadores do draft dos Seahawks, inclusive batendo a casa dos 90 pontos no Pro Football Focus.
Poona Ford finished the regular season with an overall grade of 90.3, ranking first among defensive rookies (min. 200 snaps). #Seahawks
— PFF SEA Seahawks (@PFF_Seahawks) January 15, 2019
É provável que a NFL tenha aprendido com o erro em relação a Poona Ford então algum time deve escolher o Daylon Mack no lugar que ele merece. Segundo algumas informações de quem está acompanhando os treinos, Mack vai ter que pagar aluguel de tanto que ele está morando no backfield. Sua explosão simplesmente tem sido demais para os jogadores de linha ofensiva presentes.
This West offensive line cannot handle Daylon Mack. The Aggies DT has been living in the backfield all week: pic.twitter.com/fR9qwa6wQk
— The Draft Network (@DraftNetworkLLC) January 16, 2019
RB Devine Ozigbo
É sempre muito difícil encontrar bons running backs no Shrine Game por dois motivos. O primeiro é que running backs é a posição que mais se declara pro draft antes de chegar no senior year. Segundo que essa próxima leva de running backs seniors vão para o Senior Bowl. Por isso, running backs no Shrine Game geralmente são os da terceira prateleira.
Mas, nem por isso não quer dizer que não possua bons talentos, Ozigbo é o principal nome esse ano. Ozigbo é um jogador pesado que se move muito bem para o seu peso, quebra bem tackles e consegue ser efetivo no jogo aéreo.