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Destaque
Continuando o trabalho de entender mais a parte tática do esporte, vamos dar seguimento dessa vez do outro lado da bola. Iremos trazer aqui um dos conceitos que faz muito sucesso no college: o Air Raid Offense.
Conhecendo as coberturas defensivas
Vamos lá!
História
A influência vem muito do treinador de BYU, LaVell Edwards, que usou vários conceitos de passes importantes durante as décadas de 1970, 1980 e 1990. Mike Leach fez referência que ele e Hal Mumme incorporaram em grande parte do ataque aéreo de BYU no que agora é conhecido como Air Raid Offense, quando assumiram Iowa Wesleyan College e Valdosta State University, respectivamente.
Alguns dos conceitos, como shallow cross, foram incorporados sendo derivados da West Coast Offense (quem sabe mais a frente teremos texto a respeito) durante o início dos anos 1990, com destaque para Mike Shanahan [o pai do Kyle que é HC dos 49ers] enquanto ele era o técnico do Denver Broncos [Maior franquia do mundo depois de Seattle/fazendo média para garantir o emprego].
Mike Leach ficou como o mais conhecido difusor da palavra do Air Raid. Ele foi para Kentucky, e depois para Oklahoma no fim da década de 90. Depois disso assumiu Texas Tech onde criou o discípulo, Kliff Kingsbury que chegou a ser QB em Texas Tech, e hoje é o técnico do Arizona Cardinals. Passou mais recentemente por Washington State (a segunda maior, depois da grande Washington Huskies) e agora é técnico de Mississippi State.
Conceito
O esquema é focado quase que inteiramente em passes (mais de 70%). Inclusive às vezes corridas são substituídas por passes curtos para os RBs. Max Borghi teve 1414 jardas de scrimmage na temporada 2019. Por esse foco em passes, times que jogam nesse esquema tem seu QB com capacidade de mudar jogadas em campo, tendo muito dos seus números inflados. Exemplos recentes foram Gardner Minshew e Anthony Gordon, que em apenas um ano jogando, teve mais tentativas de passe do que Tua Tagovailoa na carreira.
O QB estará em shotgun (quando ele fica posicionado mais atrás do center) e o ataque fica em formação Spread (Spread Offense é um assunto para outro dia), com muitos recebedores e ficando em posição mais espalhada. Isso tem como objetivo esticar as defesas horizontalmente.
Sendo derivado da West Coast, existem semelhanças e diferenças. Na West Coast Offense o objetivo é abrir espaços e não ter muitos defensores próximos do passe, ou seja, fogem de onde há marcadores. Na Air Raid busca-se criar tráfego de defensores no campo para se beneficiar disso, fazendo com que os defensores se entrelacem e os recebedores consigam separação.
Melhor Encaixe
O ataque Air Raid normalmente terá quatro wide receivers em campo ao mesmo tempo em cada jogada. Portanto, uma equipe que deseja executar este ataque deve ter um jogadores qualificados nesta posição.
Além disso, será necessário um QB preciso e com braço forte. Com o ataque sendo desenhado para muitos passes, é óbvio que você precisa de alguém que acerte.
No grupo de RBs, você precisará de jogadores elusivos, rápidos e que recebam bem passes. Como a formação quase nunca tem TEs em campo, ele vai precisar achar suas jardas quando o espaço for aberto pelos 5 jogadores da OL.
A linha ofensiva tem que priorizar jogadores mais velozes do que fortes. Eles normalmente não não vão precisar se impor fisicamente para criar jardas corridas, mas precisarão ser ágeis para fazer o slide e dar tempo a seu QB.
Formação
Linha Ofensiva – Em um ataque convencional, os OLs ficam bem próximos um dos outros, mas no Air Raid, os OLs ficam separados por uma distância maior. Enquanto em teoria isso permite raias de blitz mais fáceis, ele força os jogadores da linha defensiva a percorrem um caminho maior para chegar ao quarterback. Os passes rápidos e curtos “impedem” a possibilidade de Blitz . Outra vantagem é que, ao forçar a linha defensiva a se alargar, ele abre linhas de passe maiores para o QB lançar a bola com menos chance de ter seu passe desviado na linha.
X Wide Receiver – Será o split end que alinhará na linha scrimmage.
Flanker – Alinhará entre o recebedor X e a linha ofensiva. Normalmente fica duas jardas atrás da linha de scrimmage.
Z Wide Receiver – É o espelho do recebedor X, ficando na outra ponta do ataque. Também fica normalmente duas jardas atrás da linha de scrimmage.
Y Wide Receiver – O espelho do Flanker, fica entre a linha ofensiva e o recebedor Z. Seu posicionamento é na linha de scrimmage.
Quarterback – Em shotgun, 5 jardas atrás do center.
H-Back – Vai se alinhar duas jardas ao lado do QB.
Exemplos de Jogadas do Conceito
Mesh
Conceito Mesh usado na Air Raid Offense pic.twitter.com/4CNDQeMoZB
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) February 1, 2021
A jogada mais conhecida do conceito. O Mesh serve muito bem para atacar marcação individual. A base consiste em duas rotas shallow partindo de lados opostos. A ideia é que quando os jogadores se cruzem os defensores se esbarrem e criem espaço ou tenham que correr uma distância maior para acompanhar. É fundamental a sincronia entre os recebedores para que se cruzem no momento certo para que a defesa não se aproveite.
As outras rotas são complementares. A flat do RB normalmente funciona como passe de segurança em situações de blitz. As rotas do X e do Z servem muitas vezes como option, em que os recebedores leem o que a defesa e a post pode se transformar em corner e vice-versa.
Y Cross
Y Shallow Cross – Air Raid Offense pic.twitter.com/hNdMaZOART
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) February 1, 2021
O recebedor Z vai em uma rota option mais uma vez, desta feita terá que decidir entre a Go e a Post. O X corre uma dig e ela pode ser mais longa ou mais curta dependendo da reação da defesa, assim que achar uma zona livre naquela área do campo.
O RB pode ficar na proteção ou ser enviado novamente em flat para ser mais uma vez passe de segurança. A rota cross do Y vai tentar atacar as costas dos linebackers. A rota do H pode se aproveitar do espaço criado pelo recebedor Z que está atacando o fundo do campo e pode deixar aquela área vaga.
Vem ser feliz aqui fora!
Com o novo ciclo de contratação de General Managers encerrado, agora podemos dar nossos pitacos sobre os novos tomadores de decisões. Analisar contratação de GM, na minha opinião, sempre foi mais difícil do que analisar uma contratação de um treinador ou um jogador. Também pudera, nós podemos ver os jogadores competindo um contra outro e o treinador podemos analisar o seu esquema, suas entrevistas e experiência. Na maioria dos casos de um novo general manager, nós temos poucas entrevistas disponíveis, não sabemos qual foi o real papel dele na franquia anterior e quais decisões tiveram o aval dele.
Alguns times escolhem melhor no Draft do que outros, mas quais dessas escolhas tiveram um impacto grande desse novo general manager? Será que ele bateu na mesa e falou que George Kittle era o melhor jogador disponível naquele momento ou quem tomou essa decisão foi outra pessoa? Aquela escolha de primeira rodada que foi um bust completo, será que ele foi contra ou também foi enganado pelo prospecto errado? São questões que nós fãs nunca saberemos e provavelmente apenas três ou quatro pessoas no mundo realmente terão a resposta. Por isso, nesse post você não verá críticas para uma contratação de quem não foi general manager antes e está tendo sua primeira chance agora, e sim tentarei traçar um breve perfil sobre cada novo GM.
George Paton – Denver Broncos
Idade: 50
Times que passou: Chicago Bears, Miami Dolphins (Director of pro personnel), Minnesota Vikings (Assistant General Manager).
Foi entrevistado antes por: Colts (2017), 49ers (2017), Browns (2020).
Curiosidade: Primeiro GM dos Broncos que não vem de uma promoção interna.
Opinião sobre analytics: “É um pedaço da equação. Como caráter. Como os exames médicos. O tape é o número. Talvez seja critério de desempate.”
Resumo:
Paton passou 14 temporadas com os Vikings trabalhando como general manager assistente do Rick Spielman. Com tanto tempo em um time só, Paton já passou pelo setor de college scouting e do pro scouting. Por conta disso, vejo Paton como um dos novos general managers com mais experiência sem antes ter tido esse cargo. Além de ser chamado de bom avaliador de talento, Paton também está acostumado com o controle do roster e o dia-a-dia de um GM. Paton é um candidato moderno com um currículo invejável.
Citação:
“Ele pensa fora da caixa ao procurar por vantagens competitivas,” disse Rick Spielman, atual general manager dos Vikings. “Ajudou a construir o departamento de analytics e que ajudou os Vikings no processo atual do Draft da franquia.”
Brad Holmes – Detroit Lions
Idade: 41
Times que passou: Los Angeles Rams (Director of college scouting)
Foi entrevistado antes por: Falcons (2021)
Opinião sobre analytics: “Eu aprecio bastante analytics, mas você precisa saber como será usado essa informação.”
Resumo:
Formado em jornalismo e comunicação, Brad Holmes é jovem e que passou quase toda a sua carreira dentro dos Rams, começando como estagiário em relações públicas, até começar pela posição mais baixa do scout e escalando até diretor de college de scouting em 2013, posição que ocupou até ser contratado pelo Detroit Lions na última semana. Holmes foi bastante elogiado em sua passagem pelos Rams e possui algumas escolhas no Draft que segundo algumas reportagens, foram basicamente decididas por ele, como é o caso de Jordan Fuller no último Draft.
Curiosidade: sem first rounds desde a escolha de Jared Goff em 2016.
Citação:
“O que tem mais peso? A real evidência que você viu com seus olhos? As intangíveis elites e a inteligência que ele tem? Ou um número que ele produziu no Combine que não envolve jogar futebol americano?” – Brad Holmes quando falava sobre Jordan Fuller, jogador escolhido na sexta rodada no draft de 2020.
Scott Fitterer – Carolina Panthers
Idade: 47
Times que passou: New York Giants, Seattle Seahawks (vice-presidente de operações de futebol americano).
Foi entrevistado antes por: Colts (2017), Chiefs (2017), 49ers (2017) e Jets (2019).
Curiosidade: Fitterer foi draftado pelo Toronto Blue Jays da MLB como pitcher. Acabou encerrando carreira depois de problemas no seu ombro.
Opinião sobre analytics: Ajudou a implementar departamento de analytics em Seattle e segue a linha de ser mais uma ferramenta para avaliação, não a principal.
Resumo: Os últimos Drafts de Seattle não tem sido tão impressionantes e muitas vezes questionáveis, por isso, há uma nuvem de dúvida pairando sobre essa contratação. Porém, é como eu disse ali no primeiro parágrafo abrindo esse texto e não me estenderei quanto a isso. Fitterer tem experiência em todos os aspectos de ser um GM e era o principal tomador de decisão em Seattle tirando Pete Carroll e Pete Schneider. Sua primeira entrevista coletiva mostrou um cara tenso com a situação, mas teve boas respostas quando fizeram boas perguntas, algo raro nessa coletiva (sim, eu estou cornetando os repórteres que cobrem os Panthers).
Citação:
“Nós começamos com dez mil nomes até chegarmos aproximadamente em cento e oitenta. É um bom processo. Os scouts fazem um bom trabalho na lista dos seniores, descobrindo quem os prospectos são e quem pode ajudar nosso time.” Scott Fitterer explicando o processo e a quantidade de prospectos que ficam em suas boards.
Terry Fontenot – Atlanta Falcons
Idade: 40
Foi entrevistado antes por: Jets (2019).
Times que passou: New Orleans Saints (vice-presidente de pro personnel & GM assistente)
Resumo: Confesso que esperava Jeff Ireland ser o GM escolhido de algum time saindo do frontt office dos Saints e não Terry Fontenot. Mas Fontenot é também um bom candidato, jovem e com boas ideias. Sua entrevista coletiva foi bem feita e bem comunicativa. Nos Saints desde 2003, Fontenot agradece bastante ao atual general manager Mickey Loomis que foi o responsável pela sua contratação quando ainda tinha 22 anos. Trabalhou dez anos como area scout e depois assumiu como director of pro personnel, cargo que ficou até 2019 até assumir como vice-presidente de pro personnel e GM assistente.
Opinião sobre analytics: “É uma camada de informação, mas você nunca tomará decisões baseadas somente em analytics.”
Citação: “Nós nunca queremos dar reach [no Draft] por necessidades. Nós queremos ser consistentes. Nunca é uma coisa ruim melhorar suas forças.”
Martin Mayhew – Washington Football Team
Idade: 55
Foi entrevistado antes por: Titans (2016), Panthers (2018) e Texans (2019).
Times que passou: Detroit Lions (GM, 2009 a 2015), Giants (diretor de operações), 49ers (vice-presidente de player personnel)
Resumo: Mayhew estreou como GM dos Lions no ano que Matt Stafford estava no Draft e foi a primeira escolha a ser feita de Mayhew. Durante seus sete anos na franquia, os Lions tiveram um recorde de 47-65 e foram aos playoffs duas vezes. Não há nenhuma classe de Draft de Mayhew em Detroit que empolga e há alguns erros graves que devem deixar a torcida de Washington com um pé atrás com essa contratação. Com alguns achando que Marty Hurney tinha sido o contratado para ser o GM de WFT, acabou sendo surpreendente quando alguns dias depois foi anunciado Mayhew para o cargo. Por Mayhew já ter sido entrevistado pelos Panthers em 2018 quando Ron Rivera era o treinador, imagino que haja uma conexão boa entre os dois desde antes de 2018.
Opinião sobre analytics: Mayhew era um GM que praticamente desprezava analytics durante sua passagem em Detroit. Será curioso saber se isso mudou.
Nick Caserio – Houston Texans
Idade: 45
Foi entrevistado antes por: Foi negado para fazer entrevista com os Texans (2018).
Curiosidade: Caserio foi treinador de wide receivers em 2007 após ter sido diretor of pro personnel em 2006, em 2008 voltou a parte executiva e se tornou diretor o player personnel.
Times que passou: New England Patriots (diretor of player personnel)
Resumo: Acostumado a dar entrevistas coletivas antes e depois do Drafts, era o braço direito do Bill Belichick nesse quesito. Suas entrevistas coletivas seguem muito a linha de Belichick, o que significa que raramente algum repórter consegue tirar algo de valioso daquela entrevista e ao contrário de Belichick que chega a ser até engraçado em alguns momentos, as entrevistas de Caserio são maçantes e entediantes. Terá um trabalho homérico para convencer DeShaun Watson a ficar em Houston, mas como é um dos GMs mais bem pagos da liga, terá que dar conta disso.
Opinião sobre analytics: Seguindo a linha da maioria dos GMs desse ciclo, Caserio não ignora analytics, mas não está entre os fatores mais importantes para uma tomada de decisão.
Trent Baalke – Jacksonvile Jaguars
Idade: 56
Foi entrevistado antes por: Ninguém.
Curiosidade: Baalke passou quatro anos desempregado desde a sua demissão em 2016 dos 49ers, mas em um trabalhando já foi suficiente para voltar a ter cargo de general manager.
Times que passou: San Francisco 49ers (GM entre 2011 e 2016).
Resumo: Um dos piores GMs da história dos 49ers, Baalke conseguir outra chance chega a ser surpreendente. Baalke foi o responsável por contratar Jim Tomsula e Chip Kelly como head coaches que combinados só ficaram por dois anos em San Francisco. O histórico do Draft não chega ser dos mais desastrosos, mas as decisões de renovações e o trabalho na free agency era bem ruim. Baalke assumiu como diretor de player personnel em 2020 em Jacksonvile e assumiu interinamente como GM após a demissão de David Caldwell. Com tantos bons candidatos a GM, a contratação de Baalke parece uma decisão equivocada depois de uma contratação gigantesca de Urban Meyer como head coach.
Opinião sobre analytics: John Lynch disse em 2017 que estava integrando departamento de analytics e confirmou que o regime anterior [Trent Baalke] não utilizava e como não tivemos entrevista coletiva para ser perguntado sobre isso, ficamos com a última imagem de Baalke.
O Green Bay Packers mais uma vez ficou abaixo das expectativas nos playoffs e perdeu no NFC Championship Game. Mesmo com Aaron Rodgers em uma temporada de MVP, a equipe de Wisconsin não conseguiu captalizar em cima do seu melhor jogador e avançar para o Super Bowl.
Os torcedores dos cabeças de queijo estavam no paraíso com a campanha da equipe. Agora, eles coçam a cabeça com as consequências pós derrota para o Tampa Bay Buccaneers.
Defesa pode limitar Green Bay Packers no caminho ao Super Bowl
Rodgers em sua entrevista depois do jogo levantou especulações. Os anos passam e parece que seu tempo em Green Bay está chegando ao fim. Mais do que nunca, o Packers deve dedicar o Draft de 2021 para fortalecer o time e ajudar o camisa 12 a competir pelo SB.
No ano passado, ao invés de preencher as lacunas do elenco no Draft, o GM Brian Gutekunst fez escolhas que mostraram que estavam mais preocupados ao longo prazo. A troca na primeira rodada por Jordan Love, escolha do RB A.J. Dillon na segunda, escolhas que colocaram mais pressão em cima do seu quarterback.
O Packers que precisava estar no modo WIN NOW, não demostrou uma ânsia de melhorar o time para ganhar o Super Bowl. E o preço disso foi pago no domingo.
O que esperar de Urban Meyer no Jacksonville Jaguars
A administração está mais pressionada pela torcida e pelas declarações de Aaron. A franquia deve procurar no Draft jogadores que supram as necessidades e que estejam preparados para competir na primeira semana.
Vamos analisar agora alguns dos jogadores que podem ser alvos da equipe para melhorar o elenco e competir pelo título da próxima temporada.
Como os Ravens vão se reforçar via Draft?
Prioridades do Chicago Bears para o Draft
Escolhas de Green Bay em 2021 até o momento
- 1º round – Pick 29
- 2º round – Pick 62
- 3º round – Pick 93
- 4º round – Pick 126
- 5º round – Pick 157
- 6º round – Pick 190
- 7º round – Pick 221
Primeira rodada
Green Bay tem problemas que são notórios. É preciso dar um upgrade nos recebedores e achar um parceiro para Jaire Alexander. Além disso, melhorar as trincheiras dos dois lados da bola é necessário. A equipe tem nomes como Aaron Jones e Corey Linsley sem contrato. Com espaço no cap, a equipe terá que fazer algumas engenharias financeiras.
É claro que um WR na primeira rodada deixaria Aaron Rodgers muito feliz. Porém, a classe desse ano é profunda e talvez a equipe use a 29º escolha para pegar alguém em uma posição que não tenha tantos talentos disponíveis.
David Bakhtiari rompeu o ligamento nas últimas e não deve estar pronto no começo da próxima temporada. O RT Rick Wagner fez um trabalho sólido até aqui, mas se for cortado, abre $4 milhões no Cap. Por conta disso, o Packers pode usar sua primeira escolha em Jalen Mayfield (Michigan).
Mayfield disputou poucos jogos no College, mas mostrou muita força, boa movimentação e capacidade de proteger o QB contra edge rushers. Deve continuar como RT na NFL e tem as ferramentas para ir para o outro lado no futuro, por isso se encaixa no Packers.
Inside Hand Torque by RT Jalen Mayfield
Nice work @4Warinner 💯 #GoBlue pic.twitter.com/CjBIIfthOb
— Ben Fennell (@BenFennell_NFL) October 30, 2020
Kevin King e Chandon Sullivan não devem renovar. Um CB na primeira rodada também é uma opção interessante para o Packers. Nessa altura, Asante Samuel Jr. (Florida State) pode ser uma boa pedida. Jogando como CB 2, ele pode dar a defesa aquilo que ela precisa: ball skils, agilidade e marcação em recebedores mais rápidos.
Asante Samuel Jr. provando seu ball skills!pic.twitter.com/cWJ5Ke9aXs
— On The Clock (@OnTheClockBR) September 12, 2020
Por fim, a defesa necessita de mais talento no miolo da linha defensiva para parar a corrida. Daviyon Nixon, (Iowa), pode ser o cara para arrumar isso. Com muita força e explosão, o jogador mostrou ser muito eficiente penetrando pelo meio da linha ofensiva e colapsando o pocket.
Além disso, quando joga em um gap, mostrou que consegue fechar o espaço e chegar no corredor. É outro jogador para desenvolver, mas que mostrou muito potencial e ter todas as armas necessárias para a NFL.
Daviyon Nixon, IDL Iowa
6’3 3052018 — Redshirt
2019 — 1 start (5.5 TFL, 3 sacks)
2020 — Consensus All-American, Big 10 Defensive POY (13.5 TFL, 5.5 sacks)▪️Stunts from 3t or tilted 1t
▪️One gap penetration
▪️Quick in a phone booth
▪️Power/Explosiveness
▪️Basketball background pic.twitter.com/Z5fPw1Tddq— Brad Kelly (@BradKelly17) January 22, 2021
Segunda rodada
A unidade de LB também precisa melhorar. Neste momento do Draft, Jabril Cox pode estar disponível e seria uma boa adição. O jogador atuou em North Dakota State e depois se transferiu para LSU. Ele é um LB versátil, atlético e com uma grande capacitação para cobrir passes.
Ainda precisar melhorar seu read to react, mas suas características são formidáveis nos tempos de hoje. É capaz de marcar um slot e um RB sem ser um matchup desfavorável.
Jabril Cox. FCS made. pic.twitter.com/MKrnPqk0rl
— Dom Izzo (@DomIzzoWDAY) September 26, 2020
Dillon Radunz é outro produto de North Dakota State bem cotado. O offensive tackle mostrou toda sua força e habilidade no jogo corrido na FBS. Já com experiência jogando na esquerda, pode fazer a transição para a direita tranquilamente. Nesta situação, o Packers conseguiria um grande valor em Radunz na segunda rodada.
North Dakota State OT Dillon Radunz (6-6, 300, Sr.) is impressive. He shows lots of intriguing traits. Intensity as a run blocker and plenty of tools as a pass protector. pic.twitter.com/KV5hCiFmR0
— Jordan Reid (@Jordan_Reid) August 27, 2020
Terceira rodada
Não importa em que momento Green Bay escolha, se eles saírem do Draft com Tylan Wallace, certamente Rodgers irá ficar feliz. O recebedor de Oklahoma State é uma grande arma vertical, conseguindo muitas big plays no College.
Com boa velocidade e ótima explosão, Wallace deve encaixar bem no ataque do Packers que precisa de alguém para atacar o fundo do campo. Precisa desenvolver seu route running e criar mais separação para ser um WR2 na liga.
You can’t guard Tylan Wallace
pic.twitter.com/4cKXjRAFbY— PFF Draft (@PFF_College) November 28, 2020
Mesmo escolhendo A.J. Dillon no ano passado, um RB aqui também pode opção. Aaron Jones não deve continuar e Jamaal Williams também estará sem contrato. Em um esquema que usa e abusa do jogo terrestre, ter bons corredores no backfield é essencial.
Já com um cara físico como Dillon, Green Bay poderia pegar alguém como Kennth Gainwell para completar seu setor de RB. Vindo de Memphis, o jogador tem características parecidas com Antonio Gibson, que foi draftado no último Draft por Washington. Velocidade, visão, bom no jogo aéreo e versatilidade, ótimas traits que deixariam o ataque da equipe mais completo.
here Kenneth Gainwell going 75 yards on the Tigers first offensive play against Navy last fall with the Navy radio overlaid pic.twitter.com/toubpEXkSH
— Jeb Hill (@memphistigerjeb) April 23, 2020
O Draft desse ano será desafiador para os Rams, visto que devido a trocas não possuem algumas escolhas, incluindo a de primeira rodada e uma de quarta, que foram mandadas para Jacksonville em troca de Jalen Ramsey. Les Snead e McVay terão que ser extremamente eficientes com as poucas e tardias escolhas que possuem.
Sinceramente, esse time me surpreendeu ao bater os Seahawks em Seattle. Foram “longe” nos playoffs se contabilizarmos toda a situação de lesões que pairavam sobre a equipe, incluindo o dedão quebrado de Jared Goff e a lesão nas costelas de Aaron Donald. Perderam na rodada Divisional para um time simplesmente superior, os Packers, e agora tem a missão de utilizar o Draft para melhorar pontos em seu elenco que foram maquiados pela melhor defesa da liga e pela eficiência do esquema ofensivo de Sean McVay.
A seguir veremos as necessidades mais gritantes da franquia de Los Angeles e quem devem mirar para selecionar neste Draft, baseado na posição que ocupam em cada rodada.
Escolhas de Los Angeles em 2021
- 2º round, Pick 57
- 3º round
- 4º round
- 6º round
- 7º round
- E mais uma escolha compensatória de 3º ou 4º round
Linebacker
Como já dito acima, o fato de terem tido a melhor defesa da NFL diz muito sobre o impacto de Donald, Ramsey e do ex-coordenador defensivo Brandon Staley. Um grande buraco foi maquiado por essa grande temporada da defesa, que é o nível dos linebackers. Kiser, Reeder e Young não podem ser a resposta para uma franquia que deseja ser campeã do Super Bowl ou que deseja manter o status de melhor defesa da liga. Aaron Donald merece ter melhores complementos no segundo nível dessa unidade, visto que a secundária se encontra muito bem estabelecida com Ramsey e co.
Um linebacker capaz de parar o jogo corrido e cobrir tight ends e running backs traria um verdadeiro upgrade para a defesa de Los Angeles, visto que desempenharia o mesmo papel exercido por Corey Littleton antes de ir para os Raiders. Monty Rice seria uma boa escolha para os Rams na posição que ocupam no Draft. O senior de Georgia possui os tratos atléticos e um alto QI para ser titular desde a semana 1 da temporada de 2021. Há vários anos ele vem sendo o líder de uma defesa dominante dos Bulldogs no college – demonstrando sua capacidade de liderança e maturidade – e mesmo não sendo o protótipo de um inside linebacker, os dias de hoje na NFL são diferentes e Rice (6-1, 235) trará mais qualidade para o segundo nível dessa defesa.
ILB Monty Rice (@RiceMonty)😤😤#GoDawgs pic.twitter.com/kaPH3ARlw1
— GEORGIA HEROES (@GeorgiaHeroes) November 10, 2019
Offensive Tackle
Andrew Whitworth já irá completar 40 anos de idade e ninguém sabe se ele jogará mais uma temporada ou não. Ainda assim, mesmo que jogue mais um ano, é óbvio que os planos de sucessão devem ser feitos e botados em prática agora. Os OTs do roster dos Rams que podem ser possíveis substitutos de Andrew não chegam nem perto do nível do uma vez All Pro e não demonstram que tem um teto alto para que um dia cheguem em tal nível. Ou seja, é muito interessante para Los Angeles abordar tal necessidade nesse Draft.
Dos OTs que estariam disponíveis mais tarde, a montanha de North Dakota State, Dillon Radunz, não é dos mais famosos ou com mais hype, mas é o que possui o maior teto, o que demonstra a maior possibilidade de ser dominante na liga e manter Goff bem protegido.
North Dakota State OT Dillon Radunz (6-6, 300, Sr.) is impressive. He shows lots of intriguing traits. Intensity as a run blocker and plenty of tools as a pass protector. pic.twitter.com/KV5hCiFmR0
— Jordan Reid (@Jordan_Reid) August 27, 2020
Tal escolha viria com o risco óbvio de não corresponder as altas expectativas, devido ao fato dele jogar na Division II do college contra competição de menor nível. Ser titular na NFL seria um salto grande e com uma adaptação difícil, entretanto, tal pulo, historicamente, acontece de maneira mais fácil para OLs. Apresentando seus 6-6, 301 libras, Radunz joga com muita explosão e força no jogo corrido, demonstrando ser um verdadeiro atleta para o seu tamanho. Seu controle e equilíbrio corporal o ajudam muito no pass protection. Com o porte físico que possui, as ferramentas de jogo que já apresenta e experiência de jogo na liga, ele poderá facilmente ser essa rocha que os Rams precisam para dar continuidade ao prolífico ataque desenvolvido por McVay.
Wide Receiver
Eu sei, pode parecer estranho wide receiver ser colocado como uma necessidade a ser abordada neste Draft, já que os Rams possuem dois grandes recebedores em Woods e Kupp. Mas vejam bem, entenderão do que estou falando. Ambos tiveram pelo menos 90 recepções nessa última temporada, contudo, nenhum deles passou de 1000 jardas. A média de jardas por recepção de ambos foi de 10! Claro, o sistema de Sean McVay explora muito os passes curtos, rotas saindo do slot, quaisquer jogadas que ponham seus playmakers em condições da ganhar jardas após a recepção, mas tal sistema, em seus anos iniciais, sempre obteve sucesso também, com play action, lançando a bola no fundo do campo. Ou seja, Kupp e Woods também tem culpa no fato do ataque dos Rams não ser mais explosivo. Simplesmente não é a especialidade deles.
Rashod Bateman seria uma grande escolha do front office de Los Angeles. O junior de Minnesota teve uma grande temporada em 2019, em que teve mais de 1000 jardas, 11 TDs e 20 jardas por recepção! Ele é a definição de deep threat que melhoraria muito o ataque dos Rams. Esse trio de receivers seria virtualmente imparável, já que teria WRs para atuar em todos os níveis de rotas no campo. Mesmo que não vença exclusivamente com sua velocidade nas rotas longas, Bateman, ainda assim, ganha a disputa em bolas contestadas e utiliza muito bem técnicas de release para suas rotas verticais.
Olha essa recepção com apenas uma das mão do WR de Minnessota Rashod Bateman.😱😱😱😱#CollegeFootball #CollegenaESPN pic.twitter.com/MDdh3dCBxX
— Bigode_NFL (@nfl_bigode) August 30, 2019
A derrota do New Orleans Saints para o Tampa Bay Buccaneers nos playoffs trouxe uma série de consequências.
Além de falhar mais um ano na busca pelo Super Bowl, a equipe terá agora pela frente uma série de grandes problemas que precisam ser resolvidos nesta offseason.
Começando pelo ídolo da franquia, Drew Brees, que deve se aposentar. Além disso, vários jogadores importantes ficarão sem contrato e a equipe está com uma projeção de $95 milhões negativos no Salary Cap para a próxima temporada.
O cenário é complicado até mesmo no Draft. A equipe tem até o momento 4 escolhas e terá que fazer um malabarismo para repor as saídas. Picks compensatórias podem chegar, porém o Saints não devem ter mais do que 5 ou 6 picks em 2021.
Pensando nisso, separei alguns nomes que New Orleans pode ir atrás no Draft para reforçar a equipe.
Lembrando que a posição de QB ainda é uma incógnita. Sem Brees, o provável é que Payton fique com Taysom Hill de titular. O HC já disse em entrevistas recentes sobre a possibilidade.
Jameis Winston é free agency, mas há possibilidade de ficar no elenco, caso uma manobra seja feita. Também não descarto que alguém via Draft chega, porém não na primeira rodada.
O que os Browns vão procurar no Draft?
Prioridades do Tennessee Titans para o Draft 2021
Como os Ravens vão se reforçar via Draft?
Prioridades do Chicago Bears para o Draft
Escolhas de New Orleans em 2021 *até o momento
- 1º round – Pick 28
- 2º round – Pick 60
- 3º round – Pick compensatory
- 4º round – Pick 124
Cornerback
O Saints teve uma das cinco melhores defesas nesta última temporada. Com a conta do Salary Cap chegando, alguns dos principais destaques devem sair por fim de contrato, cortes e trocas.
Do grupo de CB, Marshon Lattimore deve ser o único a ficar. Com o restante sem contrato ou possivelmente cortado por causa do salário, há uma necessidade aqui. Na 28º escolha, New Orleans pode escolher uma cara como Erick Stokes.
Com boa altura e peso (6’1 e 185 lbs), o jogador é muito físico em campo e tem velocidade ideal para não ser batido por qualquer recebedor. O atleta de Georgia é um dos poucos jogadores de secundária a sair do college que mostra habilidade para fazer press. Ainda lhe falta mais ball skills e agilidade para não ser batido em rotas que vão para o meio do campo.
Outros jogadores como Paulson Adebo (Stanford) e Asante Samuel Jr. (Florida State), podem ser alvos.
Eric Stokes does just about everything right here and it just doesn't matter. Hands up and through at the catch point and DeVonta Smith still sons him. pic.twitter.com/q82XSdD6VD
— Dalton Miller (@DaltonBMiller) January 2, 2021
Wide Receiver
Mesmo com Michael Thomas, nos últimos anos o Saints sempre teve problemas na posição de WR. Emmanuel Sanders chegou neste ano, mas o problema persiste.
Sanders está ficando mais velho e Thomas sofreu com lesões na temporada. O Saints sabe que precisa de um jogador mais dinâmico para tirar o peso do jogo terrestre, principalmente se Brees aposentar e Hill ficar como QB.
Pensando nisso, não há nome melhor que deva estar disponível que Rondale Moore. Um jogador com 5’9 e 180 lbs que é o pacote completo. Velocidade, força, visão, jardas após a recepção e tudo mais. Por conta das lesões, o atleta de Purdue deve cair da primeira rodada. Sean Payton que não é bobo, deve estar de olho no jogador.
Linebacker
Demario Davis está com 32 anos, Know Alexander deve ser cortado e Alex Anzalone não deve renovar. Zack Baun ainda está se desenvolvendo e precisa encontrar uma função melhor.
Dentro deste cenário, o Saints deve buscar no Draft uma solução para não deixar a defesa cair de produção. Um alvo que New Orleans pode ir aqui é Nick Bolton de Missouri.
O linebacker que tem 6’0 e 232 lbs é um jogador muito instintivo. Tem bom QI de futebol americano e reage bem no que está acontecendo ao seu redor. Sua habilidade de marcar as zonas no meio do campo, nas rotas drive e cross, chama atenção.
Talvez por conta do tamanho, Bolton mostra uma dificuldade em se desvincular dos bloqueios. Sua posição ideal na NFL seria de MIKE.
Nick Bolton: Instintivo pic.twitter.com/cSvpiSxNne
— Claudinei Junior (@_cjunior96) January 20, 2021