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Destaque
Rashod Bateman é um dos melhores WRs desta classe do Draft de 2021. Estava no topo da posição até a última temporada, mas por conta da Covid-19 e ascensão de outros prospectos o jogador caiu na maioria das boards.
Atuando por Minnesota, que não é um dos programas mais tradicionais, mas vem tendo bons resultados com o HC P.J. Fleck, Bateman teve uma grande temporada como sophomore com mais de 1,2 mil jardas e 11 TDs. Seu route running, inteligência encontrando espaços na defesa e produzindo após a recepção foram algumas das habilidades que chamaram atenção dos scouts.
Em 2020, havia dado opt-out da temporada por causa do coronavírus, mas voltou atrás e jogou 5 partidas. O recebedor deve ser o primeiro atleta de Minnesota a ser escolhido na primeiro rodada desde 2006.
Teven Jenkins, OT, Oklahoma State: pontos positivos e negativos
Greg Newsome II, CB, Northwestern: pontos positivos e negativos
Rashod Bateman Highlights pic.twitter.com/3uJQyf5NUL
— Mostly Always (@Mostly_Always) January 23, 2021
PERFIL
Rashod Bateman, WR, Minnesota
Altura: 6’2
Peso: 210 lbs
Junior
Estatística carreira
Receiving | Rushing | Scrimmage | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Year | School | Conf | Class | Pos | G | Rec | Yds | Avg | TD | Att | Yds | Avg | TD | Plays | Yds | Avg | TD |
*2018 | Minnesota | Big Ten | FR | WR | 13 | 51 | 704 | 13.8 | 6 | 0 | 0 | 0 | 51 | 704 | 13.8 | 6 | |
*2019 | Minnesota | Big Ten | SO | WR | 13 | 60 | 1219 | 20.3 | 11 | 0 | 0 | 0 | 60 | 1219 | 20.3 | 11 | |
2020 | Minnesota | Big Ten | JR | WR | 5 | 36 | 472 | 13.1 | 2 | 0 | 0 | 0 | 36 | 472 | 13.1 | 2 | |
Career | Minnesota | 31 | 147 | 2395 | 16.3 | 19 | 0 | 0 | 0 | 147 | 2395 | 16.3 | 19 |
Fonte: Sports Reference
Amon-Ra St. Brown, WR, USC: pontos positivos e negativos
O que são os famosos Pro Days e sua importância
POSITIVOS
Rotas
Bateman é um dos melhores corredores de rota dessa classe. Seja no release, quebra das rotas, movimentos de cabeça, braços, pés ou controle de corpo, ele cria separação do defensor.
Consegue tirar as mãos dos adversários quando encostam nele. Tem boa leitura de jogo, consegue improvisar e achar espaços na defesa quando o QB sai do pocket. Na maioria das vezes consegue o leverage da rota sobre o defensor e vai muito bem em double moves.
Jardas após a recepção
O WR não é um dos mais rápidos da classe, mas é um dos que mais produz após a recepção. Tem boa visão e consegue explorar os espaços da defesa. Tem equilíbrio e se um defensor não executar a técnica correta de tackle ou não conseguir bom ângulo, não vai conseguir derrubar.
É elusivo e guarda a bola rapidamente quando faz o catch para virar um corredor. Dinâmico e QI de football muito alto para tomar decisões rápidas. Usa bem a envergadura para fazer stiff arm por conta do tamanho.
Bolas contestadas
A mentalidade de “my ball” que os WR precisam ter para brigar por bolas 50/50, Bateman tem. Usa bem o seu tamanho para atacar a bola no ar e se separar do defensor.
Tem um ponto de ataque muito alto e consegue saltar para ir até à bola. Também mostrou que consegue fazer one catch hand mesmo com os adversários em cima dele.
É dono de um bom radar para se ajustar a bola e ter vantagem sobre os CBs.
NEGATIVOS
Drops
Uma das coisas que mais me preocupa no jogador de Minnesota são os drops. Durante a carreira universitária, ele teve 7.7 % de drop rate, uma das piores marcas entre os principais recebedores da classe, segundo o Pro Football Focus.
Isso quer dizer que as mãos de Bateman são ruins? Não. Ele tem um bom catch, é agressivo, porém é inconsistente. Analisando o tape diria que o problema dele com drops é por falta de concentração para executar o movimento correto. Isso é algo que ele pode ser corrigir na NFL, porém se não melhorar terá problemas.
Rotas verticais/Velocidade
Nas rotas curtas e intermediarias Bateman consegue separação usando a velocidade e sua técnica de quebras para gerar separação. Porém, em rotas verticais, mais especificamente go ou fly routes, vemos que há um problema quando o jogador tenta bater o defensor apenas na velocidade.
As rotas double move que atacam o fundo do campo ajudam Rashod a se distanciar do defensor, porém menos que quando ele corre rotas mais curtas. Isso será um problema na NFL? Depende, mas não chega a ser um fator para o derrubar, já que ele é um cara corre 4.4
Ele é um cara grande, inteligente e que sabe correr rotas mesmo sem uma velocidade e agilidade de elite. Se tivesse atributos físicos melhores, certamente estaria em 1º na lista.
Os melhores wide receivers de hoje em dia: existe um padrão a ser buscado na hora de selecioná-los?
Caros leitores, aí vamos nós em mais um capítulo na saga de tentar entender os melhores caminhos possíveis na hora de selecionar um atleta no Draft da NFL. Desta vez analisaremos os wide receivers, a posição mais glamorosa do esporte, depois dos quarterbacks, é claro.
Se antes já tinham importância grande na dinâmica do jogo, nos dias de hoje não existe um ataque potente sem um grande corpo de WRs. Como já dito anteriormente nos textos passados dessa “coletânea”, a NFL de hoje apresenta um jogo que mais passa do que corre com a bola e que, por ter que lançar tanto, demanda tipos diferentes de recebedores para compor seu plantel. Vamos para a pergunta de sempre: existe um padrão de um wide receiver de qualidade? Existe um biotipo comum a todos os melhores WRs da NFL atualmente? Em que altura do Draft normalmente são escolhidos os melhores da liga?
Aqui vamos nós, mais uma vez, nos deliciar na análise dos fatos, marcas e medidas dos 10 melhores receivers da atualidade, análise tal com o objetivo de observar possíveis padrões de biotipo corporal, habilidades, marcas e números em drills entre tais atletas.
A lista, e sua respectiva base de dados, utilizada para escrever esse texto e expor essa análise é a que segue (ressaltando aqui que ela não se encontra em nenhuma ordem particular, visto que estabelecer tal ordem não é o intuito deste texto):
- Stefon Diggs
- Davante Adams
- Tyreek Hill
- D.K. Metcalf
- DeAndre Hopkins
- Allen Robinson III
- Calvin Ridley
- Mike Evans
- Julio Jones
- Michael Thomas
Biotipo Corporal
Dos 10 receivers listados acima, apenas um jogador possui menos de 6 pés, Tyreek com seus 5-10 (1,78m aproximadamente). 90% deles estão listados dos 6-1 para cima, na verdade, com destaque para Metcalf e Evans com 6-4 e 6-5, respectivamente. Quanto ao peso, 30% dos atletas apenas se encontram com menos de 200 lbs. Damos o destaque para Evans que faz tudo que faz com suas 231 lbs (104 kg).
Quanto ao tamanho das mãos, tirando Hill que tem mãos de 8 polegadas, o restante variou em casas decimais na faixa das 9 e 10 polegadas, assim demonstrando um padrão de qualidade para a posição de WR na liga.
Drills de velocidade, explosão, agilidade e bench press
No Combine e em seus respectivos Pro Days, esses 10 jogadores postaram números muito interessantes nos drills mais famosos e tradicionais para se fazer uma boa avaliação de um wide receiver.
Apenas 1 registrou um tempo acima de 4.5s no 40 yard dash, Robinson. Todo o restante correu dessa marca para baixo, com destaque imenso para Julio e Metcalf que registraram tempos na casa dos 4.3s com todo o tamanho e porte físico que tem (lembrando que Jones obteve tal marca no Combine com um pé fraturado!). Outra tendência interessante foi a observada nos saltos (horizontal e vertical): no salto horizontal, 20% saltou para menos de 120 polegadas. Todo o restante voou para no mínimo 123 polegadas. No salto vertical, apenas 1 atleta, Ridley, saltou menos de 35 polegadas. Dos demais, somente 2 recebedores pularam acima de 40, Hill e Metcalf, o leão de Combine.
Greatness is a choice.
Julio Jones chooses greatness daily. pic.twitter.com/dIgOwxQQhR
— Atlanta Falcons (@AtlantaFalcons) February 26, 2020
No bench press, o ponto fora da curva foi D.K. com suas impressionantes 27 repetições! Todo o restante flutuou entre 12 e 18 reps.
4.33 40-yard dash.
27 bench press reps (225 pounds).
40.5" vertical jump.
11'2" broad jump.Every scout's face after D.K. Metcalf's workout: 😱 @dkm14
📺: 2020 #NFLCombine starts February 27 on @nflnetwork pic.twitter.com/WEqSONPXJ4
— NFL (@NFL) February 19, 2020
Finalmente, nos exercícios de agilidade, no three cone drill quase metade (4 jogadores) correu acima dos 7 segundos! No 20 yard shuttle, um padrão inesperado e interessantíssimo se mostrou, já que nenhum atleta correu abaixo dos 4 segundos. O que chegou mais perto foi Robinson registrando 4s cravados.
Onde foram selecionados no Draft
Como já abordado na coluna passada, o entendimento de que os melhores jogadores de uma determinada posição sempre são selecionados na primeira rodada e sempre possuem uma nota de primeira rodada é uma falácia. Ao analisar onde esses 10 wide receivers foram draftados ficou demonstrado, novamente, um padrão muito interessante do cenário recente da liga, no que tange a escolher tais atletas e acertar nas escolhas.
Dos 10, 40% foram selecionados na primeira rodada. Do restante, mais da metade foi selecionada na segunda rodada e os demais na quinta, nos dando espaço para dar muito destaque a Diggs e Hill, os recebedores selecionados tão tardiamente e que atualmente são os melhores da liga.
Conclusão
Com algumas surpresas aqui e ali, observamos alguns pontos que, aparentemente, não afetam tanto na possibilidade de o jogador ser bem-sucedido no nível profissional atuando como um receiver.
De primeira tivemos uma constatação que já era esperada: para ser bem-sucedido na liga, um receiver (na maioria esmagadora das vezes) deve ser alto, sempre possuindo mais de 6 pés. A maioria dos WRs de qualidade acaba por ter porte físico grande, registrando no mínimo 200 lbs.
Todos devem ser sempre muito velozes – com tempos baixos no tiro de 40 jardas – contudo, todavia, entretanto, podem sim ser de alto nível e não registrar os tempos mais rápidos do mundo nos drills de agilidade, muito provavelmente há essa disparidade quanto aos tempos dos CBs, porque estes vivem de reação e aqueles de ação. Outro padrão esperado nessa análise é o de que os receivers devem saltar alto. Tal explosão vertical mostrou-se fundamental no “currículo” desses atletas. Por fim, o bench press mostrou um padrão semelhante ao dos CBs, ou seja, um WR não pode, de forma alguma, ser fraco, tendo que registrar pelo menos 12 ou 13 reps.
Outra surpresa se mostrou onde os atletas foram selecionados no Draft, ora, menos da metade foi selecionada na primeira rodada. Ou seja, não há necessidade de concentrar seu capital de picks em WRs muito cedo, já que muito talento pode e será encontrado fora da primeira rodada e até em rodadas tardias!
Como falamos na semana passada, começou a temporada de Pro Days, que inclusive ganharam mais importância nessa nova realidade de pandemia. Nesse texto daqui vamos trazer os destaques até o momento.
O que são os famosos Pro Days e sua importância
Vamos lá!
RAS (Relative Athletic Score)
Relative Athletic Score, é um sistema analítico criado por Kent Platte, que pega os números dos testes dos jogadores, analisa e os coloca em uma escala de 0 a 10 em comparação com sua posição. É como se fosse um “medidor de explosão” dos jogadores, para classificar o quão atléticos eles são.
Em algumas vezes são levados bastante em conta. Ano passado por exemplo, Chase Claypool, quase zerou a vida no combine, subindo nos boards.
Chase Claypool is a WR prospect in the 2020 draft class out of Notre Dame.
He posted an elite #RAS with poor size, elite speed, elite explosiveness, at the TE position.https://t.co/TwFXYcKp72 https://t.co/cxmw1LzOEW pic.twitter.com/tAuIusVzcw
— Kent Lee Platte (@MathBomb) April 18, 2020
Na contramão disso, Donovan Peoples-Jones, também recebedor, também grande destaque, não teve o suficiente para ser escolhido antes que foi.
With pick 187 in the 2020 NFL Draft, the #Browns selected Donovan Peoples-Jones, WR, Michigan.
He posted an elite #RAS with good size, good speed, elite explosiveness, at the WR position.https://t.co/h8bZTq7JXM#Browns pic.twitter.com/W8deTiLfc1
— Kent Lee Platte (@MathBomb) April 25, 2020
Vale sempre salientar que os números dessa (ano), são complicados de analisar, por conta da legitimidade. No combine da NFL, tínhamos uma validação mais rigorosa dos resultados. Esse ano parece que está todo mundo correndo 4.3s no tiro de 40 jardas.
Northwestern
OL Rashawn Slater
Height: 6’4″ (OT: 13th percentile, G: 51st percentile)
Weight: 304 (OT: 18th, G: 23rd)
Arm: 33″ (OT: 13th, G: 37th)
Bench: 33 reps (OT: 96th, G: 90th)
40-yard: 4.88 (OT: 97th, G: 98th)
3-cone: 7.48 (OT: 83rd, G: 87th)
2️⃣2️⃣5️⃣ QUILOS.
O que o prospecto de OL do próximo Draft, Rashawn Slater, fez aqui é absolutamente INACREDITÁVEL! #NFLBrasil pic.twitter.com/HJF85CQAh1
— NFL Brasil (@NFLBrasil) March 11, 2021
Os braços ainda deram o que falar na discussão sobre ele ser um OT ou iOL no próximo nível. No entanto, não importa, os números são fantásticos, ele tem potencial suficiente e validado nos exercícios para brilhar no próximo nível, seja onde for que ele seja colocado.
Quando você soma esses números sensacionais, a técnica mostrada por ele no tape, a combinação resulta em um jogador de futuro. O tape sempre fala mais alto, os exercícios servem apenas para confirmar algo, lembrem disso!
CB Greg Newsome II
Height: 6’0″ (66th percentile)
Weight: 192 (51st)
Arm: 31 1/8″ (41st)
Vertical: 40 (91st)
Broad jump: 123 (55th)
Bench: 18 (85th)
40-yard: 4.37 (91st)
Short shuttle: 4.28 (31st)
3-cone: 6.94 (49th)
RT @NFL: .@NUFBFamily CB Greg Newsome II just ran an unofficial 4.31 40-yard dash. 👀 @gnewsii
📺: Pro Day coverage continues all month long on @nflnetwork pic.twitter.com/EkxWVnASW3💪🏾👌🏾💯👊🏾💪🏾
— Sherrick (@SherrickM) March 9, 2021
O grande problema de Newsome nunca foi o que ele mostrou em campo, mas sim o que ele deixou de mostrar por contas das lesões. Pelo lado dos testes, ele fez sua parte para garantir seu nome ser chamado no dia 1.
Para conhecer mais sobre o prospecto, temos o texto abaixo:
Greg Newsome II, CB, Northwestern: pontos positivos e negativos
Wisconsin-Whitewater
iOL Quinn Meinerz
Height: 6’3″ (19th percentile among guards)
Weight: 320 (79th)
Vertical: 32 (90th)
Broad jump: 111 (90th)
40-yard: 4.86 (99th)
Short shuttle: 4.47 (93rd)
3-cone: 7.33 (97th)
Se teve alguém que saiu do desconhecido para ser cravado nas manchetes foi o OL da Divisão III do college, Quinn Meinerz. Depois de colecionar fãs no Senior Bowl e com seu Pro Day ao estilo Crossfit, fazendo Bench Press com toras de madeira, ele manteve o bom nível com um Pro Day mais que sólido. Em todos os exercícios que participou ficou acima dos 90%, provando o atleta que é colocando seu nome bem acima do que se esperava.
Clemson
QB Trevor Lawrence
Height: 6’6″ (93rd percentile)
Weight: 213 (21st)
Arm: 31.5 (30th)
Hand: 10 (84th)
Os números e os lançamentos foram feitos no começo de fevereiro, porque o QB passaria por uma cirurgia.
RB Travis Etienne
Height: 5’10” (39th percentile)
Weight: 215 (54th)
Arm: 31 1/8 (56th)
Vertical: 33.5 (33rd)
Broad jump: 128 (93rd)
Bench: 18 reps (42nd)
40-yard: 4.41 (87th)
Finalmente Etienne ouviu o chefão Lipe Vieira e se apresentou num peso mais coerente. Isso estancou um pouco a sangria da sua queda na última temporada. Bons números no broad jump e no seu tiro de quarenta jardas.
T Jackson Carman
Height: 6’5″ (30th percentile)
Weight: 317 (68th)
Arm: 32 1/2 (7th)
Eu esperava um cara mais alto, mais forte e com braços maiores. Carman decidiu participar dos exercícios apenas mais a frente no calendário, na segunda parte do Pro Day de Clemson.
WR Amari Rodgers
Height: 5’9 1/2″ (10th percentile)
Weight: 212 (75th)
Vertical: 33 (17th)
Broad jump: 121 (46th)
Bench: 24 (99th)
40-yard: 4.51 (42nd)
Short shuttle: 4.36 (22nd)
3-cone: 7.12 (19th)
O tempo no tiro de quarenta jardas não foi dos melhores, mas foi interessante ver sua disposição fazendo os drills referentes a posição de RB.
WR Cornell Powell
Height: 6’0 1/4″ (42nd percentile)
Weight: 204 (56th)
Vertical: 36.5 (63rd)
Broad jump: 128 (89th)
Bench: 16 reps (69th)
40-yard: 4.51 (42nd)
Short shuttle: 4.23 (50th)
3-cone: 6.93 (54th)
Normalmente sempre deixado em segundo plano, a sombra de Amari Rodgers, Powell vai cada vez mais colocando seu nome no radar dos times. Números bons no Pro Day, somados ao grande Senior Bowl que teve, vai ajudar bastante seu stock.
Texas
T Samuel Cosmi
Height: 6’6″ (62nd percentile)
Weight: 314 (58th)
Arm: 33 (13th)
Vertical: 30 (69th)
Broad jump: 117 (98th)
Bench: 36 (98th)
Bench: 36 reps (98th)
40-yard: 4.84 (98th)
Short shuttle: 4.39 (98th)
3-cone: 7.35 (94th)
After updating with numbers from @dpbrugler, Sam Cosmi is on pace to score a 10.00 #RAS, which would edge out Taylor Lewan for the best athletic testing for a OT in the last 34 seasons…assuming all of Cosmi's numbers hold
20 still projected, unofficial pic.twitter.com/nqRbJ4wrxZ
— Kent Lee Platte (@MathBomb) March 12, 2021
Sendo 100% verídico ou não, ter conseguido a nota 10 no RAS, foi algo incrível. Com certeza, times voltarão ao seu tape e olharão com mais carinhos depois dessa baita exibição.
Enquanto as questões atléticas vão muito bem, fica como tarefinha de casa para Cosmi melhorar sua técnica, principalmente no pass block.
EDGE Joseph Ossai
Height: 6’3 5/8″ (58th percentile)
Weight: 256 (44th)
Vertical: 41.5 (99th)
Broad jump: 131.5 (99th)
Bench: 19 reps (21st)
40-yard: 4.65 (80th)
Explosão e atleticismo dos tapes confirmados nos testes. A grande questão é se ele vai ter “força de jogo” para o próximo nível. Isso que é difícil de mensurar. É da seguinte forma, velocidade de jogo é diferente de um tiro e quarenta jardas, bem como força de jogo é do que é medido nas repetições do supino. Vamos ver quem vai apostar nele.
North Dakota State
QB Trey Lance
Height: 6’3 3/8″ (67th percentile)
Weight: 224 (60th)
Arm: 31.5 (30th)
Hand: 9 1/8 (16th)
Trey Lance is showing off his arm strength at @NDSUFootball Pro Day 💪 @treylance09
📺: @nflnetwork pic.twitter.com/Ki2y5qOWeJ
— NFL (@NFL) March 12, 2021
Excelente Pro Day, pôde exibir a força no seu braço, suas mecânicas e seus passes no “estilo NFL”. Teve alguns overthrows, normais e esperados, mas no geral mostrou boa mobilidade e execução de passes mais frequentes na NFL do que no college. As outs rápidas e as rotas cruzando o campo foram muito bem executadas.
Sempre haverá a desconfiança por jogar num nível abaixo, mas Lance fez o que lhe cabia e deu check em todos os critérios que poderia. Sendo assim, num top 7, podemos ter 4 QBs escolhidos.
T Dillon Radunz
Height: 6’5″ (37th percentile)
Weight: 304 (18th)
Vertical: 32 (87th)
Broad jump: 113 (92nd)
Bench: 24 (58th)
40-yard: 5.11 (72nd)
3-cone: 7.27 (97th)
Outro que também vem com desconfiança e que vem fazendo sua parte. Bons números que aliados a sua versatilidade de jogar em ambos os lados e ainda por dentro vai com certeza ter seu nome no começo do dia chamado por alguém. Minha única ressalva é que queria um pouco mais de peso para NFL, mas aguardemos.
Greg Newsome II é um dos maiores sleepers desse Draft 2021. Junior da universidade de Northwestern, ele vem ganhando cada vez mais stock e subindo nas boards.
Recruta 3 estrelas em 2018, jogou 21 partidas ao longo da sua carreira universitária. Foram 6 no primeiro ano, 9 no segundo e virando titular, e no último ano em Northwestern atuou em 6 jogos.
Mesmo enfrentando problemas de lesão no college, Newsome chama atenção por conta do seu tamanho (6’1 e 190 lbs), habilidade atlética e capacidade de cobertura individual e em zona. Características essas que são muito procuradas pelas franquias no processo de scout.
Amon-Ra St. Brown, WR, USC: pontos positivos e negativos
O que são os famosos Pro Days e sua importância
Greg Newsome II, CB, Northwestern pic.twitter.com/saRh96EgXo
— Claudinei Junior (@_cjunior96) March 4, 2021
PERFIL
Greg Newsome II, CB, Northwestern
Altura: 6’1
Peso: 190 lbs
Junior
Estatística carreira
Jogos: 21
INT: 1
PD: 25
Tackles: 71
Estatísticas 2020
Jogos: 6
INT: 1
PD: 10
Tackles: 12
Os melhores cornerbacks de hoje em dia: existe um padrão a ser buscado na hora de selecioná-los?
Os melhores EDGEs de hoje em dia: existe um padrão a ser buscado na hora de selecioná-los?
POSITIVOS
Habilidade Atlética
Uma das melhores habilidades de Newsome é seu atleticismo. Com ótima altura e bom peso, o CB tem agilidade e explosão para acompanhar o recebedor. Mesmo sem uma velocidade final de elite, o jogador consegue rapidamente mudar de direção e acelerar para não deixar o WR criar separação com facilidade.
Seu backpedal é veloz e tem quadris fluídos para fazer transições na contenção do jogo terrestre ou se aproximar de outro recebedor sem perder velocidade. Também tem bom comprimento de braços para se esticar e atrapalhar recepções.
— Claudinei Junior (@_cjunior96) March 4, 2021
Cobertura
O CB de Northwestern mostrou versatilidade na cobertura individual e em zona durante a carreira universitária. Se alinhou de outside, mas jogou dos dois lados da defesa. Atuou em alinhamento press e off e em nenhum tipo de cobertura demonstrou desconforto.
Sua habilidade atlética o ajudou nas coberturas individuais, já que tinha agilidade e explosão para acompanhar o WR nas rotas, principalmente curtas e intermediárias.
Em zona, identificava com rapidez o homem na sua zona e conseguia explodir para antecipar na jogada, fechando as janelas para recebimento. Além disso, atacava a bola no ar e não permitia recepções sem contestação.
Processamento mental
Newsome mostra consciência e compreensão de conceitos de passe em cobertura de zona. Ele é disciplinado em escolher e deixar o recebedor que está passando na sua zona, além de estar atento se há alguém ao redor.
O jogador mantém os olhos no QB e reage rapidamente seu alvo. Quando o QB faz o movimento de passe, ele já está reagindo em direção ao local da jogada. Consegue identificar a ação de quem está marcando e antecipar para defender.
Greg Newsome is a fascinating CB prospect…
Would love to hear @eric_crocker thoughts pic.twitter.com/vAyZYQjJDh
— Ben Fennell (@BenFennell_NFL) February 22, 2021
NEGATIVOS
Lesões
Uma das principais preocupações com Greg Newsome é sobre sua saúde. Teve problemas em ficar saudável e em todos os anos perdeu jogos.
Durante suas três temporadas no Northwestern perdeu nove jogos com uma lesão no tornozelo no primeiro ano, quatro jogos com uma lesão não revelada no segundo ano, e sofreu uma lesão na virilha em 2020.
As equipes vão querer prestar atenção especial aos relatórios médicos dele antes de draftarem.
Mãos
Dois problemas aqui que me chamam muito atenção. O primeiro é a falta de produção, já que teve apenas uma interceptação durante a carreira no College. Capacidade de gerar turnovers é algo que as equipes buscam em playmakers e aqui é um ponto negativo para Newsome.
Apesar de conseguir contestar recepções e desviar passes, o CB mostrou que tem um problema para se ajustar a bola e agarra-lá. No tape é possível ver que alguns passes desviados poderiam ter virado interceptações se ele conseguisse ter feito um trabalho melhor com as mãos.
Outro ponto negativo aqui é sua disciplina com as mãos durante a marcação de um recebedor. Primeiro que o jogador não demostra uma agressividade mesmo com um bom tamanho, não executando a técnica de bump and run em press.
E o último é que Newsome cometeu mais faltas do que você espera para um CB. Por vezes, ele se apavora quando um WR cria separação na rota e constantemente puxa o recebedor ou atrapalhará a recepção antes que é permitido. Na NFL terá bastante problema com isso, já que os juízes ficam atentos com o contato após as 5 jardas permitidas.
Os melhores cornerbacks de hoje em dia: existe um padrão a ser buscado na hora de selecioná-los?
Caros amigos, cá estamos novamente, com mais uma análise profunda e com o máximo de detalhes possível de outra posição fundamental dentro de campo para os padrões da dinâmica do jogo atualmente, os cornerbacks.
Com a mudança do estilo de jogo, o padrão de CBs buscado também mudou, ora, a necessidade de possuir 3 bons cornerbacks na sua equipe, para que possa jogar na formação nickel na maioria do tempo, é gigantesca hoje em dia. Repito aqui a pergunta da coluna passada: existe um padrão de um cornerback de qualidade? Existe um biotipo comum a todos os melhores CBs da NFL atualmente? Em que altura do Draft normalmente são escolhidos os melhores da liga?
Aqui vamos nós, mais uma vez, nos deliciar na análise dos fatos, marcas e medidas dos 10 melhores cornerbacks da atualidade, análise tal com o objetivo de observar possíveis padrões de biotipo corporal, habilidades, marcas e números em drills entre tais atletas.
A lista, e sua respectiva base de dados, utilizada para escrever esse texto e expor essa análise é a que segue (ressaltando aqui que ela não se encontra em nenhuma ordem particular, visto que estabelecer tal ordem não é o intuito dessa coluna):
- Jaire Alexander
- Marlon Humphrey
- Xavien Howard
- Jalen Ramsey
- Stephon Gilmore
- Tre’Davious White
- Malcolm Butler
- J.C. Jackson
- Darious Williams
- Marcus Peters
Biotipo Corporal
Será que o porte físico é tão fundamental na avaliação de um prospecto que joga na posição de CB? Ser alto é importante para conseguir marcar os receivers adversários? Dos 10 cornerbacks listados acima, somente 20% se encontra abaixo dos 5-11 (1.80m), Williams com seus 5-9 e Alexander com seus 5-10. Do restante, metade dos atletas medem 6-1. Quanto ao peso, apenas dois jogadores se encontram abaixo de 190 lbs (86 kg), Williams com suas 184 e Butler com 187. Todos os demais tem mais de 190, com destaque para Ramsey e Howard, ambos acima de 200 lbs.
Chamo atenção para o comprimento dos braços desses atletas (já que é uma crescente na liga, cornerbacks com braços compridos). Impressionantemente, foi observado um padrão nas medidas, já que, virtualmente, todos se encontram na mesma faixa (visto que a diferença entre a maioria deles é de casas decimais de polegadas). Metade dos CBs possuem braços com 31 polegadas, somente um jogador se encontra na casa das 30, dois atletas com 32 e Jalen Ramsey com seus compridos braços de 33 polegadas.
Drills de velocidade, explosão, agilidade e bench press
No Combine e em seus respectivos Pro Days, esses 10 jogadores postaram números muito interessantes nos drills mais famosos e tradicionais para se fazer uma boa avaliação de um cornerback.
Apenas 3 correram o 40 yard dash na casa dos 4.5s (Howard, Butler e Peters)! O restante correu na casa dos 4.4s e 4.3s, com muito destaque para o Jogador Defensivo do Ano em 2019, Stephon Gilmore, que voou para 4.38s.
Outra tendência interessante foi a observada nos saltos (horizontal e vertical): no salto horizontal, apenas 20% saltaram abaixo das 120 polegadas, sendo que do restante, Ramsey saltou incríveis 135! No salto vertical, nenhuma maior disparidade foi observada, visto que o único que saltou acima das 40 polegadas (o que já é aburdo) foi novamente Ramsey, o mais perto foi o outro CB dos Rams, com 39 polegadas e os demais se encontraram na faixa das 32 as 37.
40 yd dash: 4.41
Vertical: 41.5"
Broad jump: 135.0"@jalenramsey put on a show at the 2016 #NFLCombine.Watch this year's crop of DBs today on @nflnetwork pic.twitter.com/BPoNGHHPNJ
— #DUUUVAL (@Jaguars) March 5, 2018
No famoso bench press, também não foi observada nenhuma grande anomalia, já que todos fizeram pelo menos 10 repetições e mais da metade dos jogadores ficaram concentrados na faixa entre 12 e 15 repetições, com destaque para as 17 repetições de Marcus Peters.
Por fim, nos exercícios de agilidade, no three cone drill 30% dos jogadores correram acima dos 7 segundos, com o restante correndo entre a casa dos 6.6s e 6.9s, demonstrando, assim, pouquíssima diferença de marca entres os melhores CBs da liga. No 20 yard shuttle, somente Gilmore e Alexander (os mais rápidos das 40 jardas) correram abaixo de 4 segundos, entretanto a diferença para os demais e entre os demais foi de centésimos de segundo, assim, demonstrando um padrão de bom desempenho que se firma na casa dos 4 segundos aproximadamente.
Onde foram selecionados no Draft
Como já abordado na coluna passada, o entendimento de que os melhores jogadores de uma determinada posição sempre são selecionados na primeira rodada e sempre possuem uma nota de primeira rodada é uma falácia. Ao analisar onde esses 10 cornerbacks foram draftados ficou demonstrado, novamente, um padrão muito interessante do cenário recente da liga, no que tange a escolher tais atletas e acertar nas escolhas.
Dos 10, temos 3 atletas que não foram draftados (Jackson, Butler e Williams), um que foi selecionado na segunda rodada (Howard) e os demais – 60% – que foram selecionados todos na primeira rodada. Entretanto, observamos uma tendência diferente dos EDGEs, já que desse montante, 4 foram selecionados na segunda metade da primeira rodada! Tendo somente Ramsey no top 5 e Gilmore no top 10.
Conclusão
Diferentemente dos EDGEs, vários drills e algumas medidas corporais foram bem uniformes entre os 10 jogadores hoje aqui analisados, assim facilitando e muito eventuais conclusões e padrões aqui alcançados.
Pois bem, mesmo com a crescente utilização, na maioria do tempo, da formação nickel, e assim, a crescente necessidade de um CB para jogar no slot, que seja menor, mais ágil e capaz de marcar slot receivers, ainda assim, os cornerbacks de alto nível de hoje tendem a ser altos para a posição e tendem a ter braços compridos. Com a maioria deles também portando no mínimo 190 lbs no corpo para apresentarem um porte físico maior.
Por óbvio, os CBs de elite eles devem ser muito velozes (basta observar os tempos no 40 jardas) e muito ágeis (nos drills de agilidade os tempos foram virtualmente os mesmos, numa faixa baixa de tempo) e não podem, de forma alguma, serem fracos (devendo, na sua maioria, computar pelo menos 13 repetições no supino). Por fim, muito talento pode ser encontrada na segunda metade da primeira rodada, não sendo necessário estabelecer que somente cornerbacks selecionados com altas escolhas (top 10, por exemplo) traduzirão em produção para a sua franquia.
Esse padrão de CBs de elite aqui observado é um que durará por muito tempo, já que tal padrão atende a quase todas as facetas do jogo defensivo da NFL.
A família St. Brown em breve será mais uma a ter mais de um jogador atuando na NFL. Além do WR do Green Bay Packers, Equanimeous St. Brown, Osiris e Amon-Ra atuam em Stanford e USC, respectivamente, e daqui pouco tempo estarão na liga com o irmão mais velho.
Amon-Ra, inclusive, é considerado o melhor deles e o que tem mais hype desde o high school. Recruta 5 estrelas, o jovem teve ofertas de várias grandes universidades, mas preferiu os Trojans por causa da proximidade de casa.
Durante os três anos no College, Amon-Ra foi muito consistente e melhorou a cada ano jogando na Pac-12. Com maior produção vindo do slot, o recebedor mostrou um arsenal de habilidades interessantes que vão chamar atenção de franquias na segunda ou terceira rodada.
USC WR Amon-Ra St. Brown (@amonra_stbrown) Highlights
St. Brown is one of the most complete receivers in the country. After 2 seasons, he's following in the footsteps of the former great Trojan receivers before him #FightOn ✌️
FULL VIDEO 🎥: https://t.co/TBZvq366DT pic.twitter.com/173ifl9vA5
— JustBombsProductions (@JBP_Official) June 8, 2020
PERFIL
Amon-Ra St. Brown, WR, USC
Altura: 6’1
Peso: 195 lbs
Junior
Estatísticas carreira
Jogos: 30
Recepções: 178
Jardas: 2,270 (12.8 por rec)
Total TDs: 16
Estatísticas 2020
Jogos: 6
Recepções: 41
Jardas: 478 (11.7 por rec)
Total TDs: 7
POSITIVOS
Agilidade
Um dos erros que mais vejo quando se fala em Amon-Ra é dizer que ele não tem um grande atleticismo. Claro, sua velocidade final não está entre os melhores da classe e nem deve passar do 4.5 no 40 yard dash.
Porém, sua agilidade é uma das melhores do Draft. Ele usa essa habilidade física em seus movimentos para ficar aberto e e tem um primeiro passo muito rápido. Suas rotas são sempre bem executadas e seus movimento são feito com rapidez nas quebras.
Com maior produção vindo do slot, St. Brown aproveita dessa vantagem quando faz rotas curtas em slants ou out, corner, entre outros que trabalham as primeiras jardas do campo.
Ball skills
Durante praticante toda a carreira St. Brown atuou no slot. Nessa função o recebedor mostrou boa produção e muito disso vem do ball skills. Em 2019, ele teve mais de 1.000 jardas e 13.5 jardas por recepção.
Com a bola na mão, ele usa a agilidade para desvincular dos defensores e atacar o campo aberto. Tem boa visão e sempre tenta conquistar algumas jardas com juke moves. Além disso, nas vezes que foi usado vindo do backfield foi bem, mesmo participando pouco nesse tipo de situação.
Bolas contestadas
St. Brown tem bom tamanho para brigar em bolas no alto (6’1 e 195 lbs) e consegue fazer isso em campo. Ele consegue atacar ela no ar e se ajustar o corpo em passes longos.
Na end zone sabe usar a envergadura para abrir espaço do defensor e vencer bolas contestadas. Tem agressividade e bom salto para pegar a bola em fades saindo do slot ou outside.
NEGATIVOS
Velocidade elite e força
Para jogar outside é preciso uma grande velocidade e ser um jogador físico.na scrimmage. Nesse quesito, St. Brown não se destaca em nenhum quesito.
Mesmo com uma grande agilidade, o WR não tem aquela alta velocidade de elite para bater os defensive backs apenas em linha reta.
Outro ponto que pesa é a força de jogo. Mesmo com bom tamanho, Amon-Ra não mostra isso. Além de não quebrar muito tackles, o bloqueio é um parte muito fraca do seu jogo.
Por vezes um bloqueio do WR não faz diferença durante uma corrida do RB para a direção contrária que ele está. Mas quando o recebedor está alinhado próximo da linha ofensiva ou em jogadas de screen, é necessários executar os bloqueios de maneira certa para a jogada dar certo.
Drops
Primeiro, Amon-Ra não tem um catch ruim. Ele tem boas mãos, mas que são inconstantes. Talvez, por falta de concentração, ele cometa mais drops do que você quer ver de um WR na NFL.
No tape, vemos ele dropando em passes curtos, médios e longos. Às vezes há alguém próximo ou longe na jogada. Não há um padrão para traçarmos dele com esse tipo de problema, se não uma falta de concentração.
Isso é algo que ele pode desenvolver e melhorar, já que vemos ele atacando a bola e fazendo a técnica correta para o catch. Porém, não dá para garantir que ele vai conseguir diminuir a quantidade de drops no nível profissional.
Os melhores EDGEs de hoje em dia: existe um padrão a ser buscado na hora de selecioná-los?
Entra ano, sai ano, começa processo, termina processo e uma coisa se repete, prospectos que não são unanimidades a respeito de onde sairão. Enquanto alguns analistas, ou mock drafts cravam o cara na primeira rodada, outros não o tem nem como nota de dia 2. Esse ano não é diferente, e traremos alguns nomes que se encaixam na situação.
Vamos lá!
Joe Tryon, Edge, Washington
Joe Tryon, RDE #9, aqui ele alinha contra o grande Sewell e consegue vantagem com long-arm na área do peito que fica vulnerável. pic.twitter.com/0OLVXPz20I
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) December 31, 2020
Joe Tryon teve 23 jogos nos seus dois primeiros anos e foi um dos jogadores que decidiu dar opt out. Penso eu que ele poderia ter crescido um pouco mais nessa fraca classe de edges. Foram 61 tackles, 14.5 para perda de jardas e 9 sacks, sendo 8 deles na sua última temporada em que jogou. Possuindo 6’4, 251lbs ele tem excelentes ferramentas físicas, como técnica e capacidade de transformar sua velocidade em força em belos long-arms e bull rushes.
Porém, com pouco material (apenas 2 anos), fica difícil definir se Tryon vai alcançar esse alto teto que ele tem e se mostraria evolução em pontos do seu jogo que ele precisa. Por vezes lhe falta um senso de urgência, além de precisar refinar um pouco sua técnica de bend, bem como alguns diagnósticos no jogo corrido. Nos tapes dele, quando ele corrige as falhas antes citadas, ele teria um tape incrível.
Dessa forma, olhando do ponto de vista potencial, você pode colocá-lo no fim da primeira rodada sem grandes problemas. Caso ele não se pague, você sairá com um reach. De outro lado, se você escolhe ele no fim do dia 2, começo de dia 3, pode ter em suas mãos um dos grandes steals desse draft.
Falamos um pouco sobre ele no podcast, confere lá!
Podcast Pro #127 – Cinco prospectos favoritos
Alex Leatherwood, OL, Alabama
Senior Bowl Spotlight
A look at some of former five-star Alex Leatherwood's best practice reps @SeniorBowl
Will he be a first round pick in this year's draft? pic.twitter.com/Gs8XuVa4yi
— Rivals (@Rivals) February 14, 2021
O jogador de Alabama que tem as mais diversas classificações. Colocado no final do dia 1 por alguns e por outros tem nota de terceira rodada. Isso muito se deve pelas dúvidas da sua posição. Apesar de ter 6’5, 312 lbs, 85 3/8 de envergadura e 34 3/8 de comprimento de braço, medidas que seriam excelentes para um OT, ele demonstra certos problemas para lidar com defensores mais velozes na ponta da linha.
Isso ficou bem evidenciado no 1v1 do Senior Bowl, onde ele levou olé atrás de olé, principalmente contra o Quincy Roche. Se eu sou um time que precisa de reforço em OG e OT, eu escolheria Leatherwood sem medo. Mesmo com esses problemas de velocidade ele tem excelente técnica e um baita trabalho no jogo corrido. Penso eu, que ele será um grande jogador na liga, independente de qual posição, de forma semelhante ao que houve com Jonah Williams alguns anos atrás, guardadas as devidas proporções.
Trey Smith, OG, Tennessee
Pass pro is not passive. Trey Smith is one of the better pass protecting guards in the 2021 draft class this year. Stays patient, makes sure not pressure is coming while giving body presence to the C, then comes in and cleans up DE. @ArrowheadLive pic.twitter.com/blu4AQWDHk
— Caleb James (@CJScoobs) February 20, 2021
A linha ofensiva de Tennessee era colocada como uma das melhores do ano com a chegada de Cade Mays. Porém não foi isso que vimos no ano de 2020. Um dos líderes foi Trey Smith, que tem o físico perfeito de um guard, com 6’5 e 330 libras tem excelente habilidade para mover humanos no jogo corrido. No segundo nível, Smith é dominante quando coloca as mãos em linebackers e safeties. Seus braços e mãos fortes também ajudam na proteção ao passe, no qual ele também é útil. Sabe usar seu físico e estilo agressivo para dominar os defensores em ambas as situações.
Devido à sua enorme estrutura e posição de guard, ele precisade um atletismo de elite, coisa que vimos na tentativa frustrada de colocá-lo como OT durate a carreira. Isso pode ser exposto ao tentar bloquear no segundo nível da defesa contra linebackers que vão forçá-lo a tomar ângulos melhores, já que, que são mais ágeis e evasivos. Seu trabalho de pés e técnica também precisam de polimento.
Outra dúvida no currículo de Smith, e que pode fazê-lo cair, é seu histórico médico. Ele perdeu quase metade da temporada de 2018 com coágulos sanguíneos nos pulmões, o que ameaçou inteiramente sua carreira como jogador. No entanto, ele jogou duas temporadas completas desde então, sem perder uma partida.
Menções Honrosas
De forma rápida ainda traremos duas menções.
Elijah Molden, DB, Washington
Um jogador de leitura incrível, bom combate ao jogo corrido e liderança. O grande problema é sua altura, que deve forçá-lo a jogar apenas como nickel e fazê-lo perder stock. Penso que times que o classifiquem como FS, podem conseguir um steal, já que ele tem bastante traits para cumprir a função.
Ifeatu Melifonwu, CB, Syracuse
O irmão dele, Obi Melifonwu, foi um dos leões do combine. Quebrou várias marcas e sua velocidade para alguém de 6’4 era algo absurdo. Porém o ex-jogador de Uconn não teve a carreira que se projetara para ele. Lesões e um certo desinteresse no esporte fizeram a escolha dele na segunda rodada ser um reach e hoje ele nem está mais no time que o draftou.
Ifeatu, seu irmão, partilha de características físicas semelhantes a Obi. Se algum time se apaixonar demais e acabar escolhendo o CB lá na primeira rodada, poderão ter dificuldades se o jogador não fizer um grande salto de produção no ano 1.
Cuidado com os Guerreiros do Combine
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Até a próxima!