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Os motivos do sucesso de Iowa em 2021

by Daniel Silva

Mais uma vez, Kirk Ferentz está mostrando ao mundo do college football que é possível ser uma powerhouse apostando no futebol americano “raiz”, de posse bola, de posição de campo, de jogo dos turnovers. Este último fim de semana trouxe mais uma vitória para a invicta campanha dos Hawkeyes no ano de 2021 (6-0). Venceram Penn State, uma equipe superior em talento, mas que não soube responder ao incrível impacto dos special teams de Iowa, tampouco de sua defesa, jogando contra um quarterback reserva, já que Sean Clifford saiu machucado ainda no primeiro tempo.

Ou seja, é bem provável que, se o camisa 14 tivesse jogado a partida inteira, o resultado seria uma derrota para os Hawkeyes, visto que perdiam de 17 a 3 com Clifford no comando do ataque de Penn State. Contudo, este texto não é uma análise do jogo do fim de semana passado, mas sim, um olhar sobre como Ferentz construiu um programa que se solidifica em bases tão distantes dos pontos focais do futebol americano dos dias de hoje.

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Calouros destaques na semana 5 da NFL

by Claudinei Junior

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles na liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Calouros destaques na semana 4 da NFL

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e Daniel Silva) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os novatos escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Kyler Murray: O que mudou em 2021 ?

A evolução de Trevon Diggs no Dallas Cowboys

Kyle Pitts, TE, Atlanta Falcons

(Deivis Chiodini, cobrindo folga de Alexandre Castro) 

Bem-vindo a NFL, Kyle Pitts! Cercado de expectativas no período pré-Draft, o tight end do Atlanta Falcons teve sua primeira grande performance profissional, mostrando todo talento que o fez ser considerado o melhor prospecto da posição no século. Com as ausências de Calvin Ridley e Russell Gage, Pitts foi mais envolvido pelo treinador Arthur Smith no plano de jogo.

O resultado não poderia ter sido melhor: ele simplesmente passou por cima da defesa do New York Jets, no primeiro jogo do domingo, que aconteceu em Londres. Foram 10 passes em sua direção, com 9 deles sendo recebidos, para 119 jardas. Além disso, Pitts anotou seu primeiro touchdown na NFL e deve ganhar importância, em especial pela versatilidade mostrada: foram 85% dos snaps alinhado como slot ou wide receiver aberto, o que traz uma enorme flexibilidade para o plano de jogo.

Ja’Marr Chase, WR, Cincinnati Bengals

(Claudinei Junior)

Não há um novato mais eletrizante do que Ja’Marr Chase. Figurinha carimbada aqui na nossa coluna semanal, o ex LSU continua a jogar em alto nível todas as semanas. Os Bengals quando apostaram no jogador esperavam que ele pudesse impulsionar Joe Burrow e reeditar a boa parceria da época de universitário.

Até agora, a aposta da equipe tem funcionado muito bem e os questionamentos sobre se um OT teria sido a melhor escolha, não são feitos. Marcando touchdown em quase todos os primeiros jogos na carreira na NFL, Chase teve outra exibição de gala, nesta semana contra os Packers.

Foram 6 recepções para 159 jardas (26.5 por jogada) 55 YAC e 1 TD. Até agora, ele já soma na temporada 23 catches para 456 jardas e 5 TDs anotados. Os jogadores na história da NFL com 21 anos ou menos com pelo menos 400 jardas e 5 TDs em seus primeiros 5 jogos de uma temporada são: Randy Moss e Ja’Marr Chase.

O camisa 1 é favoritaço para o prêmio de calouro ofensivo do ano.

Davis Mills, QB, Houston Texans

(Daniel Silva) 

E quem diria hein assinantes? Que em alguma rodada deste ano teríamos Davis Mills como um dos calouros destaques da rodada do On the Clock. Após um péssimo início de temporada, jogado no fogo depois da lesão de Tyrod Taylor e logo após uma péssima partida contra os Bills – na qual teve menos de 100 jardas aéreas, 0 TDs, 4 INTs e um rating de 23 – o camisa 10 teve uma grande partida em casa contra os Patriots e a defesa de tio Bill. Mesmo não tendo conseguido a vitória no fim, Mills jogou com muito poise, boa movimentação no pocket e força nos braços para completar importantes passes quando em movimento escapando da pressão.

Sabemos como é difícil ser quarterback na NFL hoje em dia, e ter sucesso, portanto mesmo sem a vitória ele é meu destaque da rodada. Com 72% de passes completos (21/29), 312 jardas, 3 TDs e nenhuma interceptação, Mills quase garantiu a vitória para os Texans, não tendo tido chance de comandar uma última campanha de empate ou de virada do placar, pois os Patriots deixaram 17 segundos no relógio após terem chutado o field goal da vitória. É um grande “se”, mas se Mills tiver mais algumas atuações dessas este ano, a situação em Houston, em respeito a futuro na posição de QB ficará bem mais tranquila.

 

 

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Panorama da PAC-12 depois da derrota de Oregon

by Daniel Silva

Não haverá time da PAC-12 invicto nessa temporada! Mais um ano se passa e, desde 2010, não há equipe que consegue terminar a temporada invicta. Em um baita upset, Stanford venceu Oregon – número 3 no país – na prorrogação em uma partida em que dominou os Ducks no primeiro tempo, desapareceu no segundo – levando a virada – e conseguiu o empate no, literalmente, último lance da partida. Aí, na prorrogação, marcou um TD rapidamente e forçou um three and out dos Ducks garantindo a vitória.

https://twitter.com/Pac12Network/status/1444460181706862598

Mas e então, assinantes, o que acontece agora com essa derrota de Oregon? As chances de ir aos playoffs não acabaram para os Ducks, muito menos a de serem campões da PAC-12, entretanto, a dinâmica para chegar na final de uma conferência no college football é diferente da do cenário nacional. Portanto, com essa derrota dos Ducks, o panorama atual da PAC-12 ficou muito mais interessante acompanhar.

É importante lembrar que esta conferência possui 2 divisões, Norte e Sul. A final de conferência ocorre entre os primeiros colocados das duas divisões. Mais importante ainda lembrar que para ser o 1º colocado em cada divisão o que conta é o record dentro da conferência, ou seja, sua situação jogando contra times da PAC-12. Isso faria algum efeito nas chances de Oregon e dos outros times, se seus schedules até o fim do ano fossem mais difíceis, com mais jogos interconferência, entretanto, todos da PAC-12, até o fim do ano, só enfrentarão times da própria conferência.

Vejamos a situação atual da conferência:

Overall Conference Points Per Game SRS Polls
North W L Pct W L Pct Off Def SRS SOS AP Curr AP Pre AP High Notes
Oregon State 4 1 .800 2 0 1.000 36.0 21.6 10.24 -1.36
Stanford 3 2 .600 2 1 .667 29.0 26.8 7.00 4.80
Oregon 4 1 .800 1 1 .500 35.8 21.8 9.97 -0.63 8 11 3
Washington 2 3 .400 1 1 .500 24.8 19.6 -1.43 -0.63 20 20
Washington State 2 3 .400 1 2 .333 23.0 25.0 -3.31 -1.91
California 1 4 .200 0 2 .000 24.2 27.6 -7.41 -2.61
South W L Pct W L Pct Off Def SRS SOS AP Curr AP Pre AP High Notes
Arizona State 4 1 .800 2 0 1.000 34.4 17.4 12.68 -3.12 22 25 19
Utah 2 2 .500 1 0 1.000 28.0 22.3 4.20 -0.30 24 21
UCLA 3 2 .600 1 1 .500 35.4 28.6 9.36 5.36 13
USC 3 2 .600 2 2 .500 33.4 24.4 8.13 0.53 15 14
Colorado 1 4 .200 0 2 .000 13.8 23.8 -6.71 3.70
Arizona 0 4 .000 0 1 .000 17.0 31.0 -12.23 3.02
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A evolução de Trevon Diggs no Dallas Cowboys

by Claudinei Junior

Desde a saída de Byron Jones, os Cowboys vinham sofrendo para achar um substituto a altura do antigo jogador. A defesa foi um caos em 2020 e a secundaria foi um dos pontos mais fracos.

Mesmo em uma temporada ruim, o calouro Trevon Diggs foi um dos poucos que se salvou e mostrou que poderia ser  titular e mais aproveitado nos anos seguintes.

Dallas fez algumas modificações na offseason, visando melhorar em 2021. Nos 4 jogos desta temporada, vimos uma evolução significativa do setor e um dos principais destaques foi o camisa 7, conseguindo interceptações em todas as partidas e liderando a liga no quesito.

A evolução do CB é uma ótima notícia para a torcida, porém, a dúvida que fica é se ele vai conseguir manter esse alto nível de jogo e se firmar como CB1 dos Cowboys para o futuro:

Calouros destaques na semana 4 da NFL

Kyler Murray: O que mudou em 2021 ?

Os problemas de Clemson na temporada

Números

Games Def Interceptions Fumbles Tackles
Year G GS Int Yds TD Lng PD FF FR Yds TD Sk Comb Solo Ast TFL QBHits
2020 12 11 3 43 0 33 14 1 0 0 0 1.0 58 49 9 1 0
2021 4 4 5 82 1 59 8 0.0 13 13 0 0 0
Career 16 15 8 125 1 59 22 1 0 0 0 1.0 71 62 9 1 0
Pro Football Reference

Diggs esteve em 12 partidas em 2020 e teve bons números para um calouro. Foram 3 interceptações, 14 passes desviados, 1 fumble forçado, além de 58 tackles e 1 sack. Permitiu 45 recepções em 76 targets (59.2% passes completos), para 650 jardas (14,4 jardas de média) e 6 TDs, com rating de 96.9 para os QBs que lançaram na direção dele. O jogador ainda cometeu 4 faltas.

Já em 2021, o defensor atuou em 4 partidas e já mostra que vai melhorar  os números em comparação ao primeiro ano. Foram 5 INT (incluindo uma pick six), 8 PD, 13 tackles, 14 passes permitidos em 28 targets (50% passes completos), para 260 jardas (média de 18.6) e nenhum TD cedidos. Os QBs estão com 42.9 de rating quando lançam na direção dele. O camisa 7 já cometeu 5 faltas até agora.

 

Posicionamento

A mudança do esquema defensivo dos Cowboys tem sido fundamental para a evolução de Diggs. A equipe saiu de um conservador cover 2 zone para um cover 1/cover 3 com muito mais blitz. Na prática, Diggs é o CB1 de Dallas, já que  atua como outside corner e marcou os principais recebedores dos adversários nas primeiras semanas, Mike Evans, Keenan Allen, DeVonta Smith e DJ Moore.

O camisa 7 alinhou 202 vezes no outside e 32 no slot, além de 6 no box. Jogou 95 snaps em cobertura em zona, permitindo 9 de 15 passes para 155 jardas, 1 PD e 3 INT, com rating de 55.6. Em homem a homem, foram 75 snaps, com 5 de 11 passes para 105 jardas, 2 PD e 2 INT, com rating de 40.2

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Calouros destaques na semana 4 da NFL

by Claudinei Junior

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles na liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Calouros destaques na semana 3 da NFL

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e Daniel Silva) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os novatos escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Eric Stokes, CB, Green Bay Packers

(Alexandre Castro) 

O novato vem se destacando até então, mas nessa última partida provavelmente foi sua melhor até então. Ele teve seu maior número de tackles, 8, 2 passes desviados e conseguiu sua primeira interceptação na NFL, em cima do veteraníssimo, Big Ben para sacramentar a vitória dos Packers.

Não foi um dia perfeito para Stokes, pois ele permitiu quatro primeiras descidas, mas o novato está melhorando e ganhando a confiança de seus treinadores e seus colegas de equipe, algo que é fundamental para se jogar na secundária. Durante a partida, o Pro Bowler Jaire Alexander teve uma lesão no ombro. Se ele precisar de mais tempo para se recuperar, Stokes será chamado para assumir um papel ainda maior nessa secundária. Excelente desafio para o novato, vejamos o que temos no futuro.

Creed Humphrey, C, Kansas City Chiefs

(Claudinei Junior)

Creed Humphrey foi uma das grandes escolhas dos Chiefs no Draft. A equipe conseguiu selecionar o jogador que, poderia muito bem, ter saído no final da primeira rodada. Após três jogos sem permitir nenhum sack e sendo produtivo contra o jogo terrestre, o calouro de Oklahoma teve a difícil missão de batalhar contra a DL do Philadelphia Eagles, uma das melhoras da NFL.

Ficar frente a frente contra jogadores como Fletcher Cox e Javon Hargrave é sempre muito complicado, mas o novato provou porque era um dos melhor jogadores de interior de linha ofensiva da classe. Humphrey conseguiu gerar espaço no jogo terrestre e foram raras às vezes que ele cedeu terreno para os defensores.

A única vez que perdeu uma batalha para Hargrave ocasionou em um sack, mas que teve pouca importância no contexto geral da partida. Conseguir limitar jogadores desse calibre a poucas pressões no jogo é um feito muito grande. A nota do camisa 52 no PFF contra a corrida foi de 93,9, segunda maior entre os OLs da semana 4 da NFL e a segunda melhor entre todos os jogadores de linha ofensiva novatos desde 2006.

 

Zach Wilson, QB, New York Jets

(Daniel Silva) 

E finalmente, chegou o tão esperado bom jogo de estreia de Wilson jogando pelos Jets. Todo o potencial demonstrado por ele na sua carreira no college apareceu em Nova York nesse domingo. Juntamente com a boa atuação ainda veio a vitória, o que dá ainda mais destaque à performance do QB. Todos os pontos fortes de seu jogo foram usados por ele para ganhar dos Titans: vimos belos passes em movimento, ótima movimentação fora do pocket, braço muito forte e, finalmente, mais precisão em seus passes e tranquilidade nas decisões, o que resultou em somente 1 interceptação na partida.

O camisa 1 lançou para 297 jardas, 2 TDs e 61% de passes completos. Teve papel fundamental para conseguir a liderança dos Jets no placar no segundo tempo e muito poise na prorrogação para levar seu ataque para uma posição de field goal e, assim, garantirem a vitória. É esse tipo de atuação que os torcedores e o front office dos Jets esperam ver de Wilson.

 

 

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Kyler Murray: O que mudou em 2021 ?

by Alexandre Castro

A parceria Kingsbury-Murray teve um início de vida mais para lá do que para cá. Os primeiros dois anos da dupla foram atormentados por um elenco fraco, falta de adaptabilidade e má gestão e estratégia no jogo de Kingsbury que estava em seus primeiros anos de liga como HC. Agora time está 4-0 e Kyler Murray encabeça as conversas sobre MVP.

Vamos entender o que mudou?

Montagem de Elenco para Murray

Depois de “dar a chave da franquia” para o HC, começa a se esperar mais dele. Com a pressão por resultados vindo contra ele, Kliff buscou algumas mudanças para 2021. Na montagem do elenco, fizeram apostas de alto risco, no que parecia ser um time da categoria de Masters adicionando nomes como JJ Watt e AJ Green a uma lista que já apresentava Chandler Jones. Quanto resta no tanque dos veteranos? Eles aguentariam uma temporada inteira?

Se esses caras vão aguentar até o fim da temporada, eu não sei dizer, mas tem sido peças fundamentais para o começo 4-0 do time. Os Cardinals repaginaram sua OL para facilitar a visão do campo de Murray. O time tentou manter como altura máxima da OL caras que tivessem na faixa de 6’4. Inclusive, sua melhor adição foi Rodney Hudson, um center muito subestimado, de 6’2, em detrimento ao seu antecessor que tinha 6’5.

No grupo de recebedores, após trocar por Hopkins, o time trouxe o já falado AJ Green para se juntar a Christian Kirk e ao novato Rondale Moore. Isso fez com que os Cardinals tivessem mais opções e fossem reais ameaças em ambos os lados do campo. Digo isso porque a maior parte do ataque dos Cardinals se baseara apenas em Hopkins e Kingsburry tinha uma tendência a deixá-lo muito preso ao lado esquerdo do campo.

Vale a pena escolher um WR no top 10?

Voltando as origens do esquema

Do ponto de vista de esquema, mudaram as estações, nada mudou. Kliff Kingsbury, o HC dos Cardinals, é conhecido como um seguidor do ‘Air-Raid’, um estilo de ataque que exige que o QB lance a bola frequentemente. O Air-Raid, em sua essência, trata de executar um pequeno número de conceitos gerais e vesti-los de maneiras diferentes, usando o ritmo para tentar pegar a defesa em formações mais vantajosas para o ataque. A partir daí, uma equipe pode repetir a mesma jogada indefinidamente, acrescentando um detalhe ou outro para mostrar para a defesa uma jogada diferente antes do snap sair.

Conheça a Air Raid Offense!

Uma função que por vezes era executada por Kirk ou Isabella (que agora tem ficado inativo), eram os screens, passes rápidos na linha de scrimmage ou atrás dela. Uma das essências do Air Raid, que quase fora “abandonado” por Kingsburry por uma falta de “explosão” no elenco, resolvida no último draft, com a chegada de Rondale Moore que está sempre ligado nos 220v. A capacidade de jardas pós-recepção do novato era o que faltava para engrenar o esquema do HC. Isso inclusive deu a versatilidade de alinha com dois RBs, um deles Moore, ou usar o calouro como um RB propriamente dito.

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Penn State e Michigan ameaçam o reinado de Ohio State como nunca

by Daniel Silva

Depois de 4 anos, o atual tetra campeão da Big Ten se vê na pior situação em sua conferência desde que J.T. Barrett era seu quarterback titular. Ohio State vem com um record de 3-1, com uma derrota em casa para o número 3 do país Oregon Ducks, e 3 vitórias em que seu ataque (recheado de recrutas 5 estrelas e prospectos de primeira rodada) pontuou muito bem e convenceu até com QB reserva. Ocorre que, este ano, Michigan e Penn State estão invictos nessa altura da temporada e tem convencido bastante em suas vitórias. Após começar o ano bem desacreditados e fora do Top 25, os Wolverines vem apresentando um forte jogo terrestre para compensar o – recorrente – fato de não terem um QB de alto nível. Já Penn State tem um time que parece com o da temporada passada e com uma grande vitória em casa contra Auburn, se lançou para o número 4 no país e mostra-se como uma grande ameaça ao reinado dos Buckeyes.

O futuro desses 3 times se cruzarão até o fim do ano (já que jogam entre si) e, talvez, somente o confronto direto entre eles decida o campeão. Abaixo, apresentaremos a situação atual de cada um dos 3 e suas chances de levarem o título da Big Ten deste ano.

Michigan Wolverines

Das 3 equipes é a que vejo a menor chance de levar o título da conferência esse ano porque mesmo que tenham um poderoso jogo corrido – que acumula 290 jardas por jogo até esse ponto da temporada – e uma forte defesa, o mesmo ponto de todos os anos, desde que Jim Harbaugh assumiu o comando, será o calcanhar de Aquiles dos Wolverines: o quarterback. No futebol americano dos dias de hoje, seja no college, seja na NFL, um time não ganha mais campeonatos se não tiver um bom QB.

Seja por culpa de Harbaugh, seja por falta de talento nos recrutamentos realizados, o último quarterback que trouxe alguma alegria para os fãs de Michigan foi Denard Robinson muito tempo atrás. O fraco jogo de McNamara custará alguma derrota para os Wolverines esse ano, seja contra um dos 2 rivais, seja contra outro adversário do schedule.

Ohio State Buckeyes

O atual tetra campeão possui mais chances de título que Michigan mesmo já tendo uma derrota no ano. O ponto que vem decepcionando muito essa temporada é a defesa. E não, ter permitido somente 7 pontos de Akron não prova que os problemas defensivos estão resolvidos, principalmente os do jogo terrestre.

Os Buckeyes apresentam essa vantagem em relação aos Wolverines porque no confronto direto, não vejo chance alguma da equipe de Jim Harbaugh parar esse ataque super explosivo de Ohio State, muito menos de pontuar do mesmo tanto e se manter no jogo. Se até o fim do ano Kerry Coombs não conseguir consertar as sérias falhas do setor defensivo, ainda assim, Ryan Day botará Chris Olave e cia para explodir o placar e garantir a vitória.

Penn State Nittany Lions

A ameaça mais verdadeira ao reinado de Ohio State vem da Pennsylvania. Penn State traz a defesa forte de sempre combinada com um ataque interessantíssimo comandado por Sean Clifford e com um corpo de wide receivers muito explosivo, encabeçado pelo prospecto Jahan Dotson. Na semana 3 contra Auburn em casa, os Nittany Lions seguraram Bo Nix e Tank Bigsby para apenas 20 pontos e forçaram um importante turnover. Já o ataque não teve sucesso no jogo terrestre, mas aí Clifford, em uma clara evolução do ano passado, tomou as rédeas e conduziu Penn State para a vitória lançando para mais de 300 jardas e com 87% de passes completos!

O time número 4 do país, se não cair pelo caminho para outros adversários em seu schedule, possui a receita do bolo para enfrentar Ohio State no dia 30 de outubro e sair com a vitória. Clifford e Dotson tem a capacidade de fazer a festa contra a instável defesa dos Buckeyes e a defesa, comandada por Jaquan Brisker, possui personnel para, pelo menos, diminuir o ritmo do forte ataque do técnico Ryan Day, da mesma maneira que os Ducks fizeram.

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Os problemas de Clemson na temporada

by Claudinei Junior

A atual fase que Clemson vive é um fato novo para a torcida. Acostumado a vencer facilmente a ACC e figurar entre as melhores equipes universitárias do College Football desde 2015, os Tigers já somam duas derrotas nesta temporada e já dão adeus para as chances de classificação para os playoffs.

Depois da era Deshaun Watson e Trevor Lawrence, era esperado que DJ Uiagalelei começasse com tudo como seus antecessores. Porém, logo no primeiro jogo em 2021, contra Georgia, foi possível ver uma grande queda de produção e performance da equipe.

A defesa não é um problema até aqui, já que tem conseguido atuar bem como em outros anos. Já do outro lado da bola, o ataque tem sido o calcanhar de Aquiles. O setor não consegue repetir as boas atuações das últimas temporadas e isso tem custado vitórias.

Vamos debater um pouco sobre quais são os principais problemas de Clemson neste ano:

LEIA TAMBÉM:

Calouros destaques na semana 3 da NFL

Treylon Burks pode se tornar o WR1 da classe?

Os erros de Zach Wilson contra os Patriots

Estatísticas

2019 Passing Rushing Total Offense Turnovers
Split G Cmp Att Pct Yds TD Att Yds Avg TD Plays Yds Avg Fum Int Tot
Offense 15 21.7 33.9 64.0 288.3 2.7 37.7 240.5 6.4 3.0 71.6 528.9 7.4 0.3 0.7 1.0
Defense 15 15.4 28.9 53.3 172.3 0.9 35.6 116.3 3.3 0.6 64.5 288.5 4.5 0.7 1.3 2.0

 

2020 Passing Rushing Total Offense Turnovers
Split G Cmp Att Pct Yds TD Att Yds Avg TD Plays Yds Avg Fum Int Tot
Offense 12 27.2 40.8 66.5 348.5 2.6 34.3 153.8 4.5 2.8 75.1 502.3 6.7 0.8 0.5 1.3
Defense 12 15.8 28.6 55.4 214.2 1.4 36.5 112.7 3.1 0.8 65.1 326.8 5.0 0.8 1.2 1.9

 

2021 Passing Rushing Total Offense Turnovers
Split G Cmp Att Pct Yds TD Att Yds Avg TD Plays Yds Avg Fum Int Tot
Offense 4 18.0 31.8 56.7 169.3 1.0 30.5 126.5 4.1 2.0 62.3 295.8 4.8 0.5 1.0 1.5
Defense 4 21.0 33.8 62.2 177.0 1.0 38.8 119.5 3.1 0.0 72.5 296.5 4.1 0.3 0.5 0.8
PROFOOTBALL REFERENCE

Os números acima, em comparação dos últimos anos, mostram por si só a queda de produção ofensiva. Defensivamente, a equipe continua sólida, apesar do número turnovers ter diminuído. A média de pontos sofrido é de 12.0 neste ano (5º melhor da FBS), em 2020 foi de 20.2 (18º da FBS) e 13.5 em 2019 (3º melhor da FBS).

Já o ataque teve uma queda considerável nos números, caindo tanto em jardas totais, aéreas, terrestres, passes completos e touchdowns anotados. A média de pontos feitos em 2019 e 2020 foi de 43.9 (4º melhor da FBS) e 43.5 (4º melhor da FBS), respectivamente. Já nesta temporada a equipe marcou 21.8 pontos por jogo até aqui (105º melhor da FBS), pior marca desde a temporada 2004.

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DestaqueDraftNFL

Calouros destaques na semana 3 da NFL

by Claudinei Junior

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles na liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

3 calouros que foram destaque na semana 2 da NFL

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e Daniel Silva) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os novatos escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

Ja’Marr Chase, WR, Cincinnati Bengals

(Alexandre Castro) 

Agora que já passou de vez o devaneio de chamar Chase de bust, vamos começar a falar sobre o fato de hoje ele estar liderando a disputa pelo OROY.  Ja’Marr Chase é o segundo novato na era do Super Bowl a ter uma recepção de TD de pelo menos 25 jardas em cada um dos primeiros 3 jogos. Ademais, ele entra agora num seleto grupo de apenas 9 WRs, que desde 1950 tem nos seus primeiros três jogos de carreira:

  • Mais de 200 jardas recebidas;
  • 3 TDs

Ja’Marr Chase e Randy Moss são os únicos WRs de 21 anos a estarem nesse grupo.

Os 5 Melhores calouros da semana 1

Nas quatro recepções que ele teve na partida, foi possível ver todo seu arsenal:

  • Conseguindo separação logo no primeiro passo;
  • Sendo uma arma vertical;
  • Sendo um alvo confiável na redzone;
  • Recebendo no meio do tráfego;

Time dos Bengals se deu bem ao tentar reeditar a dupla de LSU.

Jeremiah Owusu-Koramoah, LB, Cleveland Browns

(Claudinei Junior)

Cleveland tem um dos melhor elencos da NFL e havia poucos buracos nas posições para melhorar. Um deles era LB e era esperado que a equipe fosse se reforçar no Draft. Koromoah era um dos mais bem cotados e se esperava que ele iria sair na primeira rodada. Por conta de uma lesão, ele caiu para a segunda e, mesmo assim, os Browns podem ter pego um dos maiores steals da classe.

Nos dois primeiros jogos, o ex Notre Dame não teve atuações que chamasse atenção, porém, contra o Bears, nessa semana 3, ele foi um dos destaques. Jogando bem contra a corrida e na cobertura, inclusive utilizado no slot em algumas situações. Até apareceu bem no pass rush. Foi bem mais usado no último jogo do que nos outros, saindo de 38% e 30% de presença nos snaps defensivos para 51% de participação no domingo.

Seus números contra Chicago por si só provam a grande partida que teve: Foram 4 tackles, 1 TFL, 0,5 sacks, 1 QB hit e 2 passes desviados.

Asante Samuel Jr., CB, Los Angeles Chargers

(Daniel Silva) 

Repetindo minha escolha da semana passada, trago aqui o grande cornerback dos Chargers, Asante Samuel Jr. Vindo de uma semana em que foi eleito o Rookie of the Week, o camisa 26 manteve o ritmo e teve mais uma grande partida, e agora contra um grande adversário, os Chiefs, fora de casa.

E, mais uma vez, impactou o jogo da maneira que trará mais frutos para a franquia de Los Angeles: demonstrando incríveis balls skills e sempre estando perto da bola quando marcando em zona e muita técnica na marcação homem a homem, assim lhe permitindo que sempre esteja colado no recebedor, mesmo se ele fizer a recepção.

O roteiro contra Mahomes e cia foi parecido com o da semana 2: a interceptação aconteceu em uma jogada que se encontrava marcando zona e, devido aos seus balls skills, conseguiu chegar à bola após um tipped pass; e sua forte marcação homem a homem o permitiu ter um passe defendido e 2 tackles.

https://www.youtube.com/watch?v=iRwos7Ype1k

 

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ArquivoAssinantesDestaqueDraft

Treylon Burks pode se tornar o WR1 da classe?

by Alexandre Castro

Recebi a tarefa de falar sobre a “disputa” para ser o WR1 dessa classe. Durante a offseason era fácil ver os nomes de Garrett Wilson, Chris Olave de Ohio State receberem o título. John Metchie de Alabama, Drake London de USC entravam na conversa também, mas um nome escapava e corria por fora, Treylon Burks de Arkansas.

Vamos falar sobre ele!

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Os erros de Zach Wilson contra os Patriots

by Claudinei Junior

Um dia para o New York Jets esquecer, mas não para o QB Zach Wilson. A equipe perdeu para o rival New England Patriots e muito erros que aconteceram foram cruciais para o resultado final da partida. Os turnovers do calouro foram decisivos, já que o restante do time atuou em um nível ok.

O camisa 2 dos Jets sofreu o mesmo destino que outros quarterbacks no primeiro ano na liga tiveram quando jogaram contra NE.

Sabemos como é complicado para um novato ter que enfrentar Bill Belichick. O treinador está 22-6 contra QBs calouros, permitindo 20 TDs e conseguindo 41 interceptações.

Erros como que Wilson cometeu não podem ser esquecidos. Na verdade, os Jets precisam trabalhar junto com ele para que isso não se repita no futuro. No domingo, o jogador terminou a partida com 19 de 33 passes completos (57,58%), 210 jardas, 0 TD e 4 INT, rating 37.0. É claro que a pressão que ele sofreu no jogo fez diferença, já que foram 14 em 33 dropbacks, mas isso não explica tudo.

Vamos analisar agora quais foram os principais erros cometidos por Wilson na semana 2.

3 calouros que foram destaque na semana 2 da NFL

O feitiço virou contra o feiticeiro? Com lesão, Kedon Slovis se complica

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