Destaque

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles na liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Calouros destaques na semana 7 da NFL

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e Daniel Silva) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os novatos escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

5 candidatos ao Heisman Trophy após 7 semanas

Os erros dos Dolphins em drafts recentes estão pesando muito

Micah Parsons, LB, Dallas Cowboys

(Alexandre Castro) 

Cowboys rookie LB Micah Parsons was a missile on mission Sunday vs. Vikings. His extra work on finer details during the bye and practice week translated. Terrific eye discipline and instincts. Stout in run fits. Fastest he’s played at NFL level. A dominant night. pic.twitter.com/khq2D9wGIv

— Michael Gehlken (@GehlkenNFL) November 1, 2021

O novato teve 11 tackles, 4 TFL e 1 QB hit. Isso tornou ele o primeiro novato da história com mais de 10 tackles e 4 tackles para perda de jardas em um único jogo na história da NFL. Se Ja’Marr Chase caminha a passos largos para ganhar o prêmio de calouro ofensivo do ano, Parsons está na dianteira do lado defensivo.

O jogador tem conseguido traduzir  sua capacidade atlética em resultados na NFL. Além disso, ele vem refinando sua técnica levando ele a ajudar a defesa dos Cowboys onde quer que Dan Quinn o coloque. Contra os Chargers ele se destacou na pressão ao QB, contra os Vikings ele conseguiu parar o jogo corrido. Excelentes leituras de pullers, evitando bloqueios e se infiltrando no backfield adversário para se colocar em posição para fazer suas jogadas.

Michael Carter, RB, New York Jets

(Claudinei Junior)

Os Jets chocaram o mundo na NFL no domingo após conseguir uma virada contra os Bengals no último quarto. O calouro Michael Carter, que já vinha se destacando nas últimas semanas, foi fundamental para a equipe de NY conquistar a segunda vitória na temporada.

Pelo chão e pelo alto, Carter foi o jogador com mais toques na bola e com maior produção da equipe. A escolha de quarta rodada dos Jets teve 15 corridas para 77 jardas e 1 TD, além de ser alvo de 14 passes, conseguindo 9 catches para 95 jardas.

Foi o segundo jogo consecutivo que ele teve mais de 100 jardas de scrimmage

.@Kroft86 & @ALIJAHVT paving the way for @8kMike 🛣#CINvsNYJ on CBS pic.twitter.com/b4GzywIOZ5

— New York Jets (@nyjets) October 31, 2021

Elijah Mitchell, RB, San Francisco 49ers

(Daniel Silva)

O calouro já teve outros 2 jogos no ano com mais de 100 jardas, no entanto, neste domingo Mitchell teve a melhor performance de sua breve carreira na NFL. Contra os Bears ele teve 18 corridas, 137 jardas e 1 TD. Impressionantes 7.6 jardas por carregada! O camisa 25 foi o foco principal do jogo terrestre de San Francisco – Hasty teve 3 corridas no jogo inteiro – e utilizou toda sua habilidade de fazer cortes decisivos e toda sua visão para aproveitar as avenidas que a linha ofensiva dos 49ers estava abrindo toda santa jogada. Mitchell me parece ser o futuro da posição para a franquia de San Francisco.

Elijah Mitchell: 350 rushing yards after contact

Leads all rookies💨pic.twitter.com/n9W5QxGla8

— PFF College (@PFF_College) November 1, 2021

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles na liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Calouros destaques na semana 6 da NFL

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e Daniel Silva) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os novatos escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

5 candidatos ao Heisman Trophy após 7 semanas

Os erros dos Dolphins em drafts recentes estão pesando muito

Ja’Marr Chase, WR, Cincinnati Bengals

(Deivis Chiodini) 

Chase tem sido tão frequentador desta coluna, que quase o resolvemos deixar de fora. Todavia, a performance do wide receiver do Cincinnati Bengals foi impactante demais na vitória sobre o Baltimore Ravens: 8 recepções para mais de 200 jardas e 1 touchdown. A forma como ele dominou Marlon Humphrey, um cornerback de elite, foi impressionante. Já são mais de 750 jardas em 7 partidas e o camisa 1 desponta rapidamente como maior candidato ao prêmio de calouro ofensivo do ano.

JA’MARR CHASE IS EMBARRASSING THE RAVENS DEFENSE
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— PFF (@PFF) October 24, 2021

Kyle Pitts, TE, Atlanta Falcons

(Alexandre Castro) 

KYLE FREAKING PITTS. pic.twitter.com/GylXA67zNl

— Field Yates (@FieldYates) October 24, 2021

Provavelmente vai figurar mais vezes entre os destaques da semana agora. Tanto que receberá um texto só para ele ainda esta semana. Contra os Dolphins, Kyle Pitts teve 163 jardas recebidas, tornando-se o TE mais jovem da história da NFL com pelo menos 150 jardas recebidas em um jogo (21 anos e 18 dias). Ele agora tem 471 jardas de recepção, o record de qualquer TE em seus primeiros seis jogos de todos os tempos.

Mac Jones, QB, New England Patriots

(Claudinei Junior)

Aos poucos, Mac Jones está a cada semana mais bem ambientado no sistema ofensivo dos Patriots. O jogador já havia feito uma bela partida na semana passada contra os Cowboys, porém, teve um gosto amargado pela derrota e pela interceptação lançada no final da partida.

Contra os Jets neste domingo, o camisa 10 fez sua melhor atuação, como um todo, por New England. Além de sair com a vitória, Jones teve uma grande produção completando 24 de 36 passes (66.7 % completos), 307 jardas, 2 TDs, 0 INT e 111.7 de rating.

Ele ainda tem problemas para conectar passes mais longo. Mas, tem mostrado mais controle sobre o ataque num geral e tomado boas decisões. Não tem sido nada chamativo ou emocionante, porém, não prejudica o time em campo e dá chances de NE vencer jogos.

.@BournePoly11 going DEEP!

📺: @NFLonCBS / Patriots app pic.twitter.com/tqzGzW92GY

— New England Patriots (@Patriots) October 24, 2021

Azeez Ojulari, EDGE, New York Giants

(Daniel Silva)

Mesmo tendo um início de ano com 1 sack em cada um dos 3 primeiros jogos, finalmente aconteceu o breakout game de Ojulari. Neste fim de semana, juntamente com o resto da defesa dos Giants, o calouro teve uma grande atuação contra os Panthers, amassando o jogo corrido e o jogo aéreo da equipe de Charlotte.

Ojulari anotou 5 tackles, 3 TFL, 2.5 sacks e 4 QB hits. Fácil de entender o porquê dele estar aqui nessa lista essa semana: o camisa 51 se aproveitou da linha ofensiva ruim e cheia de lesões de Carolina e fez a festa no backfield. Tudo que mostrou no college e todo seu potencial ficou em campo no domingo: seu ótimo bend, seu motor que não para e seus swim moves e ótimo jogo de mãos. O futuro é promissor para o calouro dos Giants.

BOOM 💥

📺: @NFLonFOX & Giants App pic.twitter.com/hvEprheAWP

— New York Giants (@Giants) October 24, 2021

Desde a conquista do Super Bowl LII, o torcedor do Philadelphia Eagles só tem se frustrado com o desempenho da equipe em campo. O título em 2018 foi algo muito comemorado, já que foi o primeiro do time na era moderna da NFL e deixou os moradores de Philly enlouquecidos e subindo pelas paredes e postes (literalmente).

Naquele momento, a perspectiva era boa para o futuro, já que o Head Coach, Doug Pederson, fazia um ótimo trabalho, tinha um time jovem, de alto nível, além de um franchise QB, Carson Wentz, que havia sido draftado há apenas duas temporadas. Porém, quem chega ao topo, só consegue se manter nele ou descer…. e a queda dos Eagles foi ladeira abaixo.

Calouros destaques na semana 6 da NFL

As campanhas dos dois anos seguintes nem foram tão ruins, conseguiram se classificar para os playoffs, mas o desempenho já não era igual ao ano de 2017. Muitas lesões ocorreram no elenco, acompanhadas de desentendimento entre comissão técnica, diretoria e jogadores.

A temporada de 2020 foi o estopim para a crise explodir nos Eagles e uma reformulação surgir. Pederson e Wentz, os pilares que Philadelphia esperava que fossem a base para o futuro, foram dispensados não faziam mais parte dos planos.

Os erros dos Dolphins em drafts recentes estão pesando muito

A offseason deste ano foi o pontapé inicial para que um processo de restruturação começasse. Jalen Hurts virou o novo QB e está sendo avaliado para saber se será o titular para os próximos anos. No Draft, a equipe trocou com Miami e conseguiu uma primeira rodada para 2022. Além disso, conseguiram escolher um dos melhores WR da classe, DeVonta Smith.

Com 3 escolhas de primeira rodada para o ano que vem (caso Wentz jogue 75% nos Colts, a 2nd vira uma 1st), Philly começa um processo de reformulação muito interessante com todo esse arsenal. A questão que fica é: o que vão fazer com essas picks? qual caminho seguir? sobe, desce, quais jogadores a serem escolhidos?

Justin Herbert ganha força na briga pelo MVP

Ladies and gentlemen, we got him.#EaglesDraft | #FlyEaglesFly

📺: NFLN/Draft-A-Thon on @NFL pic.twitter.com/oAHx0FBwsp

— Philadelphia Eagles (@Eagles) April 30, 2021

Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades. A frase famosa do Tio Ben se encaixa “bem” com a situação dos Dolphins. O time passou por várias mudanças trocando vários jogadores, como o LT da franquia, Laremy Mask Tunsil por duas primeiras rodadas, o WR Jarvis Landry, o FS Minkah Fitzpatrick, o QB Ryan Tannehill, entre outros. Além do fato de trocar a pick três para os 49ers selecionarem Trey Lane e acumularem mais picks no processo.

Dolphins saem do Draft com um time ainda mais competitivo

Com todo esse arsenal de picks o time tinha tudo para se remontar. Entretanto, não conseguimos ver isso em campo. No draft de 2020 eles tinham 3 escolhas na primeira rodada e poderiam ter capitalizado MUITO. Na realidade, eles saíram “apenas” com seu QB franchise, que inclusive é bastante contestado, mas não será o objeto desse texto, vamos focar nas outras duas escolhas.

Vamos lá!

Austin Jackson, LG/LT, 18ª Escolha Geral

Usando a escolha que receberam dos Steelers por Minkah, o time decidiu escolher Austin Jackson, de USC. A posição de LT para o time era uma need latente, obviamente, já que trocaram Tunsil, como dito anteriormente. O time não era na posição, mas erra muito no nome. Muitos questionavam se Jackson conseguiria jogar como tackle na liga, por problemas que ele já demonstrava na época do college.

Depois de sair o top 4 OTs daquele draft, Andrew Thomas, Jedrick Wills, Mekhi Becton, Tristam Wirfs, havia um buraco considerável de talento para o OT5 da classe, que na minha visão nem seria o Jackson. O time aparentemente se desesperou, sem motivo uma vez que tinham outras escolhas no draft e pegou o jogador bem antes do que deveria.

https://twitter.com/i/status/1445902542282506241

O resultado foi terrível. Ele sofreu uma lesão na semana 4 de 2020 e foi para a IR e só foi ativado pouco mais de um mês depois. Tirando o fato lesão, em campo as coisas não foram melhores. O time já começou o processo de transição dele para LG. As coisas não estão boas e ele é o jogador que mais cedeu apressamentos na NFL (29). Um detalhe é que quem fecha o top-10 também são jogadores dos Dolphins Liam Eichenberg (novato de 2021) e Jesse Davis com 20 cada um.

Nós do On The Clock estamos sempre de olhos abertos nos novatos. Como acompanhamos os prospectos do College Football para a NFL, continuamos vendo o desenvolvimento deles na liga e como está sendo a primeiro ano no profissional.

Calouros destaques na semana 5 da NFL

Pensando nisso, criamos uma coluna semanal para falar sobre os novatos que foram destaque na rodada. O pessoal da redação (Alexandre Castro, Claudinei Junior e Daniel Silva) terá a missão de rastrear o desempenho desses jogadores na semana e trazer para você, leitor do OTC, quem foi que mais chamou a nossa atenção!

Confira abaixo quais foram os novatos escolhidos pela nossa redação para a coluna desta semana:

O que o futuro reserva para Spencer Rattler?

Justin Herbert ganha força na briga pelo MVP

Os motivos do sucesso de Iowa em 2021

Ja’Marr Chase, WR, Cincinnati Bengals

(Alexandre Castro) 

Os Bengals tem encontrado sucesso reeditando a dupla de LSU (bye bye Coach O) de Joe Burrow e Chase. O sucesso desse ataque, de um time muito jovem, depende bastante de ambos e nem vamos repetir que o time “apostou” ao pegar Chase em detrimento de um OL, quando seu QB está vindo de lesão.

"I'm like a tight end." 😂 Full Ja'Marr Chase mic'd up coming 🔜

Visit https://t.co/KpeqK4RKUm for more highlights. pic.twitter.com/za8Gz8xMBs

— Cincinnati Bengals (@Bengals) October 18, 2021

Cobraram tanto isso que agora até Chase está bloqueando.

Que passe do Joe Burrow pro Ja'Marr Chase.pic.twitter.com/0D9RNHRpzv

— oQuarterback (@oQuarterback) October 17, 2021

Contra Detroit teve 6 alvos, 4 recepções e 97 jardas. 22 jardas pós recepção. Apesar de Burrow ter sido interceptado em um dos passes na sua direção, ele recebeu os dois passes em profundidade que foi alvo, somando 87 jardas nessa jogada. Chase conquistou um passe em profundidade em TODOS os jogos de sua carreira até agora.

O novato  foi responsável por 327 do total de 352 jardas de recepção em passes profundos (+15 jardas) do Bengals nesta temporada. A taxa de 93% dessas jardas pelo ex-jogador de LSU, é a maior marca desde que a estatística começou a ser contada (2016).

Trevor Lawrence, QB Jacksonville Jaguars

(Claudinei Junior)

Trevor Lawrence mostra evolução a cada semana que passa na NFL. Consequentemente, os Jaguars também estão melhores e, no domingo, finalmente a primeira vitória na temporada aconteceu, contra os Dolphins, em Londres.

Vimos novamente o QB mais seguro no pocket, inteligente nas leituras e passando a bola com muita precisão. No touchdown que lançou para Marvin Jones Jr., tivemos amostra de tudo aqui que ele pode oferecer para Jacksonville. Esteve sempre calmo e buscou tomar boas decisões, mantendo a equipe até o último segundo (literalmente) em condições de vencer o jogo.

Não foi uma partida perfeita para o sunshine em questão de produção, mas acertar 25 de 41 passes, 319 jardas e 1 TD é um desempenho muito bom. O que mais me impressionou nesta semana com é que ele mostra cada vez mais controle sobre o ataque dos Jags e potencial para transformar o setor em um dos melhores da liga em um futuro próximo. Isso, claro, se a linha ofensiva e os recebedores ajudarem…

.@MarvinJonesJr STAYS making ridiculous grabs. 😱 #DUUUVAL @Trevorlawrencee | @Jaguars | @NFLUK

📺: #MIAvsJAX on CBS
📱: NFL app pic.twitter.com/7UykHD8H0O

— NFL (@NFL) October 17, 2021

Jaylen Waddle, WR, Miami Dophins

(Daniel Silva)

Mesmo com uma estranha stat line, parecida com a da semana 3 em que teve 12 recepções para apenas 58 jardas, meu destaque de calouros da semana é Jaylen Waddle. Mesmo tendo somente 70 jardas em 10 recepções, o calouro anotou 2 TDs e foi extremamente decisivo durante toda a partida, na qual os Dolphins perderam para os Jaguars.

Suas recepções moveram as correntes o jogo inteiro, não teve nenhum drop e foi muito decisivo na red zone. Ora, seus 2 touchdowns anotados foram jogadas desenhadas especialmente para ele e correspondeu à altura convertendo suas oportunidades em 12 pontos para Miami. Fica óbvio, nesse início de temporada, que o gameplan de Brian Flores, Eric Studesville e George Godsey para o camisa 17 é por a bola em suas mãos com espaço para trabalhar e não explorar rotas profundas ou intermediárias.

Antes da temporada começar, era inevitável não colocar Spencer Rattler como QB1, ainda que o jovem ainda tivesse muito a provar, se acreditava bastante no seu potencial. A temporada começou e com ela vários QBs viram sua situação estremecer, Sam Howell de North Carolina, Kedon Slovis de USC, e o próprio Rattler que vai ser o centro do texto de hoje, e que talvez seja o que se encontra na pior situação dentre os citados.

Sam Howell: uma estreia desastrosa

O feitiço virou contra o feiticeiro? Com lesão, Kedon Slovis se complica

Se você não acompanhou os jogos de Oklahoma, pode estar surpreso pelo fato de estar colocando Rattler atrás de Slovis e Howell (não em questão de talento, mas como o que mais perdeu, ou tem a perder) mesmo com os Sooners 6-0 na temporada (5 das 6 vitórias foram apenas por uma posse). O desempenho dele não trouxe derrotas para o time, mas é sempre bom lembrar que record, box score formam apenas peças na conjuntura de análise de um jogador.

Rattler antes de chegar a Oklahoma

Rattler era conhecido por alguns por estrelar na terceira temporada da série QB1 da Netflix. Era possível ver um QB extremamente talentoso, mas com sérios problemas de personalidade. Ele era a perfeita descrição de “mala”, tratava seus companheiros com arrogância e sempre se exaltava quando possível, uma postura bem distinta do que se espera de um líder.

No episódio 9 da temporada, recebemos a informação que Spencer Rattler não participaria de um jogo porque ele sofrera uma torção no MCL. Spencer não sabia quando voltaria ao campo, mas previu de três a cinco semanas. No entanto, foi revelado mais a frente a verdade. Spencer não se machucou, mas foi suspenso do time pelo resto da temporada. No episódio 10, Spencer admitiu ter “feito besteira” com um “erro infantil e idiota”. Spencer já havia se comprometido com a Universidade de Oklahoma então seus planos não sofreram interferência.

Os pais e a escola de Rattler trataram de abafar o assunto e nunca foi divulgado exatamente o que ele havia feito. As informações eram que não se tratava de um crime, e não haveria vítimas. Com base nisso, a provável causa da suspensão poderia ter sido uso de drogas ou álcool no campus, pois dentre as possibilidades era a única que se encaixava com o fato de não ser crime, não ter vítimas e resultar numa suspensão da temporada.

Rattler em 2021

Chegou a hora dele brilhar, ou ao menos era o que se esperava. Nas mãos de Lincoln Riley que já havia produzido 2 picks #1 e dois vencedores do Heisman, além de reacender a carreira de Jalen Hurts, se esperava muito de Rattler. Depois de 14 jogos com 221 passes completos dos 328 tentados, somando 3101 jardas,  29 TDs e 7 interceptações. Só a título de comparação, em 6 jogos Rattler já tem 5 e isso porque foi bancado duas vezes.

O jogo contra Tulane na semana 1, já foi um aviso do que estaria por vir. Rattler seguia sentado na ideia de que ele era o melhor QB que já pisou a superfície terrestre e subestimou seus adversários, o time de Oklahoma conseguiu ainda assim a vitória. O problema foi seguindo e chegou ao ápice na partida contra West Virginia quando a torcida suplicava por Caleb Williams.

No último o que estava ruim, conseguiu piorar. No grande jogo contra Texas, um baita rival dos Sooners, Rattler teria chance de se redimir um pouco, mas não foi isso que aconteceu. Além de uma interceptação e o fato de sair de campo sem marcar um TD, ele viu os Longhorns abrirem três posses de vantagem. Caleb Williams entrou em campo e conseguiu fazer com que o time se sagrasse vencedor.

Should I Stay Or Should I Go? (8)

Em questão de talento, Rattler é um ponto fora da curva. Mobilidade, precisão, lançamento fora da base, tudo isso daria a ele um futuro promissor. Mas ele não tem nenhuma característica de liderança. Com seu jeito arrogante (não confunda confiança de Rodgers, Brady, Wilson em arrogância) não inspira seus companheiros, não consegue ser o capitão das tropas que se espera de um QB.

Eu conversava com o pessoal da redação nos primeiros jogos que Rattler não deveria vir para esse draft, porque ele precisa amadurecer muito como individuo, não só como QB. Mas agora as coisas mudam um pouco de figura. No último treino ele ficou com o segundo time, e existe uma linha que fala que Riley gosta de seus QBs mais atuantes no jogo corrido, vantagem que Williams tem em relação a Rattler, e que se fala que Spencer opera o ataque como Hurts e Williams como Murray (torcedores, calma!).

Vale lembrar quando Jalen Hurts perdeu vaga para Tua Tagovailoa, mesmo “sem ir mal”, Kelly Bryant perdeu o posto de titular para o Sunshine, e parece que teremos outra troca de QB. Eu não vejo em hipótese alguma Rattler aceitando ser reserva, porque ele simplesmente não tem características de ser um cara de grupo. Sendo assim, é bem provável que vejamos o QB indo para o portal de transferências, com o rumo que as coisas tem tomado.