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Depois de uma longa offseason, o futebol americano universitário está finalmente de volta. A bola começa a voar neste sábado (28) com o início da Semana 0 do College Football.

Serão cinco partidas, a primeira começando às 14h e a última às 23h. O jogo maior destaque será o confronto entre Hawaii e UCLA. A partir da próxima semana o volume de jogos será bastante maior e teremos muitos prospectos para o Draft 2022 em campo.

Porém, para já começar os trabalhos de observação dos jogadores que podem pintar na NFL no ano que vem, separamos 5 prospectos que vão estar em campo no fim de semana para você ficar de olho:

Continuando nossa série, o foco de hoje é o ex-defensive end de Miami, Gregory Rousseau! Escolhido pelos Bills com a trigésima escolha do Draft deste ano, sendo o 4º EDGE escolhido na primeira rodada e tendo caído no colo da franquia de Buffalo, já que o jogador da mesma posição selecionado antes de Rousseau foi Payton Turner na 28ª escolha pelos Saints, um baita reach. O camisa 50 saiu do high school como um prospecto 3 estrelas e chamou atenção mais por sua versatilidade – já que se destacou muito também jogando de wide receiver – do que por um domínio dos adversários na posição de defensive end. Em sua primeira temporada em Miami jogou apenas uma partida devido a uma lesão no tornozelo. Aí, em 2019, foi quando teve seu breakout year com uma temporada monstruosa. O grandalhão registrou 54 tackles, 19.5 deles para perda de jardas e 15.5 sacks. Sua atuação naquele ano garantiu um stock alto para o calouro chegando no Draft deste ano, mesmo não tendo jogado em 2020 já que exerceu a opção de opt out devido à pandemia da COVID-19. Na maioria das boards, Rousseau era um EDGE top 3 no Draft de 2021.

Ano após ano, o Baltimore Ravens mantém um elenco forte e competitivo. Um dos segredos para sempre frequentar a pós temporada são as constantes renovações e trocas bem sucedidas dos jogadores no elenco. Sempre atento ao Draft e com ótimo de grupo de scouts, os Ravens conseguem trazer jovens talentos que irão repor as saídas dos veteranos do roster.

Para reforçar o pass rush, Baltimore resolveu neste ano apostar no jogador mais atlético da classe: Odafe Oweh. O novato vindo de Penn State teve pouquíssimo destaque ao longo da carreira universitária, não era um dos mais bem cotados da posição e era esperado ser draftado após a segunda rodada. Contudo, os Ravens, impressionados com o nível atlético do jogador, resolveram apostar no projeto Oweh, visto que ele ainda pode se desenvolver no futuro.

Você acreditando ou não no potencial dele, todos concordamos que a escolha na pick 31 foi um reach. Baltimore sabia disso e não se importou, a aposta da equipe é que eles conseguiam lapidar o jogador e o transformarem do jeito que desejarem.

Se com a primeira escolha dos Ravens e a seleção do EDGE Kwity Paye, se levantou muitas questões e críticas, com sua segunda escolha no dia 1, as coisas foram diferentes. Na escolha 27 eles conseguem um dos grandes steals da noite, com o recebedor Rashod Bateman de Minnesota que era visto saindo mais acima. Além da boa escolha em valor, Bateman era exatamente o que eles precisavam no quesito posicional, uma vez que um dos maiores gaps no roster que era na posição de WR.

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Bateman  foi um recruta 4 estrelas saindo do high school, com um bom potencial atlético. Com 6’0 e 190 lbs, correu um 4.39s nas 40 jardas, 39′ no salto vertical e 12’3 no salto em distância. Esses números deram a Bateman um RAS de 8,05, bem respeitável.

De todas as equipes da NFL, sem dúvida a que teve a offseason mais movimentada foi o New Orleans Saints. Infelizmente para os torcedores, não foram movimentações para o bem, já que a conta chegou após anos investindo pesado na busca por um título, nas últimas temporadas de Drew Brees. Muitas manobras foram feitas para ficar dentro do Salary Cap e, com isso, muitos jogadores saíram.

Começando um processo de renovação no elenco, a equipe precisou dar os primeiros passos para isso no Draft. Com a escolha de primeira rodada, os Saints resolveram investir no Edge de Houston, Payton Turner. O jogador não era um dos mais cotados da posição e foi, discutivelmente, o maior reach da primeira rodada.

Turner não chamou muito atenção durante a carreira universitária, porém, em 2020, teve boas atuações nos 5 jogos que fez com 5 sacks e 10,5 TFL e subiu nas boards. Grande e atlético, o calouro é um jogador cru, mas com potencial e por isso os Saints resolveram apostar nele para o futuro. Havia outras posições mais urgentes para reforçar? Sim. Porém, New Orleans resolveu ir por outro caminho para o início dessa renovação.

O time dos Browns tem evoluído nos últimos anos, a ponto ter finalmente conseguido sua ida e vitória nos playoffs. Tentando manter essa evolução, na escolha 26, o CB de Northwestern, Greg Newsome. Inclusive, foi a primeira vez na história que a Universidade teve dois jogadores saindo na primeira rodada, após Rashawn Slater sair na 13 para os Chargers.

Browns fazem bom Draft, que os permite sonhar mais alto

Temporadas se passam e a história se repete em Green Bay. Ano após ano vemos a equipe fazer boa temporada regular, porém, nos playoffs, os erros se mantém e os Packers são eliminados antes de chegar no Super Bowl. A defesa é uma das principais fraquezas nos últimos anos, especialmente na secundária. Mesmo trazendo reforços, o problema segue sem solução.

Na tentativa de achar um parceiro para Jaire Alexander, os cabeças de queijos decidiram escolher com a pick 29 o CB de Georgia, Eric Stokes. O jogador fazia boa dupla com Tyson Campbell nos Bulldogs e chamou atenção dos scout por causa da sua habilidade atlética absurda. Ele esteve em campo desde o primeiro ano no universitário, ganhou destaque em 2020 com boas atuações e 4 INT em 9 jogos.

A escolha dele pegou muito gente de surpresa, mesmo com rumores que ele poderia sair ainda na primeira rodada. O jogador não era um dos tops da posição, apesar do potencial físico. Os Packers mesmo assim resolveram adicionar um cara como ele para tentar resolver um dos problemas que vem assombrando a equipe e deixando Aaron Rodgers bastante irritado…

Um dos times que para mim, mais “ganhou” na primeira rodada do Draft deste ano, foi o Minnesota Vikings. Eles escolheram o jogador que eles precisavam e que iriam escolher, que valia uma 14, descendo para 23 e ganhando mais escolhas no processo. O valor da troca completa foi a 14 e a 143 (quarta rodada), pela 23 e duas de terceira, 66 e 86. Eles não chegaram a “roubar” os Jets, mas foi um valor no mínimo justo principalmente quando você desce e ainda escolhe Chris Darrisaw.

Vikings fazem bom Draft e pensam em playoffs

Jets fazem bom Draft para começar nova era

Ele foi um recruta de três estrelas que começou numa das posições mais difíceis do esporte, LT. Ele recebeu uma única oferta da FBS, justamente de Virginia Tech e passou o primeiro ano num preparatório militar de Virginia. Ele voltou para VT em 2018 e se mostrava um pouco cru e com algumas flags no seu jogo.

Mas quando ele vem para a temporada de 2019, se mostra um outro jogador. Aprendeu com os erros cometidos, algo que pode parecer simples, mas tem muito jogador na NFL que tem dificuldade de assumir e melhorar suas falhas. Na temporada de 2020 ele se mostrou ainda melhor e basicamente passou dois anos sem ceder sacks, nem hits ao seu QB, ganhando a nomeação ao All-First Team da ACC, chegando ao draft no top3 de OTs do draft, juntamente com Penei Sewell e Rashawn Slater.

O que esperar de Penei Sewell em 2021?