A temporada nem terminou mas já tem muito torcedor sonhando com o ano que vem. Isso pelo fato deles estarem sonhando em ver um novo Head Coach em suas franquias. Alguns times já demitiram durante a temporada, como os Jets que mandaram Robert Saleh embora e os Saints, com Dennis Allen.
Existem candidatos a serem demitidos no meio da temporada, o principal deles é Doug Perderson nos Jaguars e alguns nomes que estarão em risco no exato momento em que a temporada acabar, sejam mais ou menos ameaçados. São eles: Mike McCarthy, Brian Daboll, Zac Taylor, Kevin Stefanski e Matt Eberflus (foi demitido enquanto juntava as informações para o texto).
Se eles irão cair ou não, só saberemos no futuro (talvez algum desses tenha caído enquanto escrevo o artigo), mas vamos a alguns nomes em potencial para a próxima temporada.
Novos nomes velhos
Você pode ser um gênio do futebol americano, isso não é garantia que será um bom Head Coach. Para o cargo é necessário mais que “apenas” conhecimento. Ligação com jogadores, saber lidar com egos, networking, capacidade de scouting, liderança, etc.
Enfim, são muitas variáveis para se preocupar. Dessa forma algumas franquias preferem investir em nomes que já tiveram a experiência de já ter sido HC em algum momento, para tentar diminuir o risco da escolha.
Vamos aos nomes!
Bill Belichick, sem clube
O velho Bill saiu de New England depois de implementar uma dinastia. Mesmo sendo um dos Head Coaches mais velhos da liga, ele não mostrou interesse em se aposentar e é um forte candidato a retomar as atividades em 2025. Com certeza o nome com o currículo mais recheado que estará disponível.
Vale lembrar que Belichick também atuava como General Manager dos Patriots. Hoje temos franquias como Jets sem HC e GM e os Jaguars com as duas posições em hot seat. Não me espantaria se os Jaguars dessem o controle total a Bill.
Mike Vrabel, Coaching & personnel consultant, Cleveland Browns
Vrabel conseguiu montar um time muito cascudo com os Titans. Mesmo com Ryan Tannehill de QB, eles conseguiram bater os Ravens, do MVP Lamar Jackson, nos playoffs, fora de casa. Uma identidade de fisicalidade e entrega nos dois lados da bola, bem parecidos com o que Dan Campbell nos Lions atualmente. O time parecia uma extensão do head coach.
No entanto, depois de alguns desencontros com o decisões do GM, entre eles trocar AJ Brown na confiança que Treylon Burks poderia replicar seu papel num valor mais barato, as coisas começaram a desandar. Vrabel foi despedido e nessa temporada, apesar da especulação dele assumir algum time, acabou com um cargo de “consultor”nos Browns. Talvez ele nem precise se mudar e fique logo em Cleveland.
Brian Flores, Defensive Coordinator, Minnesota Vikings
Flores nao deixou a melhor impressão do mundo no seu tempo em Miami. Depois da sua saída surgiram muitos rumores de dificuldade de relacionamento com jogadores, principalmente o QB Tua Tagovailoa. Após sua saída ele foi para os Steelers onde passou um ano, até se tornar o coordenador defensivo dos Vikings.
Seu forte esquema de blitz teve muito sucesso. No entanto, acredito que o maior ponto dele em Minnesota foi ter conseguido produzir uma defesa sólida mesmo sem os nomes mais badalados da liga. Jonathan Greenard, Blake Cashman, Josh Metellus, tem tido suas melhores temporadas. Ele ainda conseguiu uma boa dupla de CBs em Stephon Gilmore e Shaquill Griffin que não vinham de boas temporadas, principalmente o último.
Kliff Kingsburry, Offensive Coordinator, Washington Commanders
Depois de uma temporada bem aquém como coordenador ofensivo em USC, Kingsburry recebeu uma outra chance na NFL como OC nos Commanders. Ele recebeu destaque imediato conseguindo tornar Jayden Daniels em um dos fortes candidatos a calouro ofensivo do ano.
O que pesa contra ele é o fato da sua segunda metade de temporada sempre haver um declínio desde seus tempos em Arizona. Os Commanders chegaram a ser derrotados pelos Cowboys cheios de desfalques.