Continuando nossa série, o foco de hoje é o ex-jogador de Washington, Joe Tryon! Escolhido pelos Buccaneers com a última escolha da primeira rodada do Draft deste ano, o rookie saiu antes de alguns prospectos de sua posição que eram mais bem cotados, como Ojulari, Ossai, Basham Jr., Perkins, Rumph II, contudo não caracterizou um reach, devido ao teto alto que ele demonstra ter. Tryon saiu do high school como um prospecto 3 estrelas e ficou “em casa” ao se comprometer a jogar na Universidade de Washington. Jogou 2 anos por lá e explodiu para o cenário do college em sua temporada de sophomore, em 2019, quando registrou 12.5 tackles for loss e 8 sacks. Mesmo não tendo jogado em 2020 (opt-out devido à pandemia da COVID-19), chegou para o Draft com nota de segunda rodada e sendo, facilmente, um jogador top 15 em sua posição. Como já dito acima, seu potencial é tão alto que, mesmo tendo sido selecionado a frente de vários outros EDGEs com stocks melhores, não caracterizou um reach e de sobra representou um fit perfeito para a franquia que ele foi selecionado.
Daniel Silva
Daniel Silva
Goiano, torcedor apaixonado do Carolina Panthers e do meu amado Goiás Esporte Clube! Jogador de FA (tendo jogado High School Football nos EUA). Atualmente atleta do Goiânia Saints e ex coordenador defensivo dos mesmos.
Continuando nossa série, o foco de hoje é o ex-defensive end de Miami, Gregory Rousseau! Escolhido pelos Bills com a trigésima escolha do Draft deste ano, sendo o 4º EDGE escolhido na primeira rodada e tendo caído no colo da franquia de Buffalo, já que o jogador da mesma posição selecionado antes de Rousseau foi Payton Turner na 28ª escolha pelos Saints, um baita reach. O camisa 50 saiu do high school como um prospecto 3 estrelas e chamou atenção mais por sua versatilidade – já que se destacou muito também jogando de wide receiver – do que por um domínio dos adversários na posição de defensive end. Em sua primeira temporada em Miami jogou apenas uma partida devido a uma lesão no tornozelo. Aí, em 2019, foi quando teve seu breakout year com uma temporada monstruosa. O grandalhão registrou 54 tackles, 19.5 deles para perda de jardas e 15.5 sacks. Sua atuação naquele ano garantiu um stock alto para o calouro chegando no Draft deste ano, mesmo não tendo jogado em 2020 já que exerceu a opção de opt out devido à pandemia da COVID-19. Na maioria das boards, Rousseau era um EDGE top 3 no Draft de 2021.
Continuando nossa série, o foco de hoje é o ex-defensive end de UCLA e Miami, Jaelan Phillips! Escolhido pelos Dolphins com a décima oitava escolha do Draft deste ano, foi apenas o primeiro jogador de linha defensiva selecionado, mesmo depois de 18 picks. O caminho do rookie até a NFL foi muito interessante: saiu do high school como um prospecto 5 estrelas – um dos melhores prospectos de EDGE da história e como o melhor jogador de toda a classe de 2017 – e foi recrutado para jogar em UCLA.
Em 2 anos que por lá ficou, jogou apenas 10 partidas, pois teve problemas concussões e sofreu um acidente. Após sua temporada de sophomore chegou a se aposentar mas depois se transferiu para a Universidade de Miami e aí, finalmente, saudável, pôde mostrar todo o seu potencial e o motivo pelo qual saiu do high school com tanto hype. Em 2020, registrou 8 sacks, 15.5 tackles for loss, 45 tackles e ainda 3 passes defendidos e 1 interceptação, todos estes números maiores que os anos de 2017 e 2018 somados. Chegou para o Draft deste ano como o EDGE1 para vários analistas e acabou realmente sendo o primeiro EDGE a sair da board.
Continuando nossa série, o foco de hoje é o ex-offensive tackle de Alabama, Alex Leatherwood! Escolhido pelos Raiders com a décima sétima escolha do Draft deste ano, foi uma das surpresas na primeira rodada, porque havia vários outros OTs melhores e mais bem avaliados como prospectos disponíveis para Las Vegas selecionar, no entanto, selecionaram o prospecto de Alabama, caracterizando aí um baita reach. Alex saiu do high school como um prospecto 5 estrelas e chegou em Tuscaloosa com a maior hype possível para seu futuro. Em sua carreira no college o manteve, já que foi titular desde o início, jogou de guard e tackle e ganhou títulos com Alabama, além de troféus individuais e seleções para o 1st Team da SEC. O que ocorre é que seu stock o levou à primeira rodada (na frente de jogadores como Teven Jenkins, Liam Eichenberg, Jalen Mayfield, Samuel Cosmi, Dillon Radunz) baseado em suas conquistas e seu tamanho, contudo, no nível profissional, só isso não é o bastante.
Continuando com nossa série, o foco de hoje é o ex-wide receiver da universidade da Florida, Kadarius Toney! Escolhido pelos Giants com a vigésima escolha do Draft deste ano, surpreendeu os analistas e especialistas do esporte, visto que saiu da board antes de receivers que eram vistos como melhores prospectos do que ele, como Rashod Bateman, Elijah Moore, Rondale Moore e Terrace Marshall Jr.. Toney é um exemplo de prospectos que explodem em seu último ano no college e, baseado nessa produção, acha o seu caminho para a primeira rodada do Draft. Saiu do high school como um prospecto 3 estrelas e jogava como quarterback. Ao chegar em Gainesville mudou de posição para WR, contudo, só veio se destacar de verdade em seu senior year (juntamente com a excelente temporada de Kyle Trask). Em seus 3 primeiros anos somados teve 2 TDs, 606 jardas recebidas e 50 recepções. Aí na temporada passada explodiu para 70 recepções, 984 jardas e 10 TDs e não só isso, chamou muita atenção com seus TDs longos, driblando uma série de adversários e com sua capacidade de conquistar jardas depois do catch ou em end arounds.
Continuando com nossa série, o foco de hoje é o ex-cornerback de Alabama, Patrick Surtain! Escolhido pelos Broncos com a nona escolha do Draft deste ano, acabou sendo o segundo CB selecionado, mesmo sendo o melhor prospecto de sua posição. É um atleta com pedigree alto, pois saiu do high school como um prospecto 5 estrelas, tendo jogado em um celeiro de talentos em Fort Lauderdale na Florida, e foi recrutado por Nick Saban para jogar em Alabama. Tendo contribuído desde seu ano de freshman, teve 3 anos muito bons em Tuscaloosa e no seu junior year se firmou como o melhor cornerback do país. Suas estatísticas no college não saltarão aos olhos, já que acumulou apenas 4 interceptações na carreira, contudo, obviamente, seu impacto dentro de campo não se resume aos números estatísticos, senão não seria o melhor CB da classe. Registrou 24 passes defendidos em sua carreira jogando em Alabama e é um monstro em marcação homem a homem, principalmente em press coverage.
Melhor Cenário
Com tudo ocorrendo bem este ano, Surtain terá uma grande temporada de rookie.
O melhor cenário para o camisa 2 será jogando como um outside corner, onde encontra o auge de seu jogo, marcando os melhores receivers da equipe adversária homem a homem, muitas vezes em press coverage. O essencial será se Vic Fangio acabar vendo o valor que Surtain traz para esse corpo de cornerbacks ao jogar perto da sideline, talvez ocasionando até em uso maior de Ronald Darby ou Fuller na rotação do slot com Callahan.
Só nessa última frase já deu para perceber que o cornerback room de Denver esta temporada está lotado de bons talentos (sem mencionar o outro rookie, Kary Vincent Jr.), contudo, o melhor cenário possível é esse: Surtain tendo uma temporada sólida, sendo utilizado na maioria do tempo em marcação homem a homem (jogando de outside), para demonstrar todo o seu talento, envergadura e técnica para se manter passada a passada com os WRs #1 dos ataques adversários, e registrando um bom número de passes defendidos e apoiando muito bem contra o jogo terrestre como fez em Alabama.
Pior Cenário
O pior cenário possível para o calouro envolve o alto número de bons CBs que os Broncos tem em seu roster. Já possuindo Darby, Kyle Fuller, Bryce Callahan e adicionando Surtain e Vincent Jr., Denver tem um corpo de cornerbacks com muito talento e pouco espaço. O cenário extremamente negativo para Patrick seria ele se “perdendo” em meio a tantos bons CBs ao seu redor e acabar não sobrando espaço para ser uma prioridade na rotação, muito menos titular.
Por jogar melhor perto da sideline – devido às suas habilidades físicas e técnicas, e por, muitas vezes, perder o leverage interno em rotas curtas, simplesmente as rotas que mais são corridas no slot – pode acabar nem sendo prioridade na rotação de nickel, já que possuem Callahan (um grande nickel corner da NFL) e Vincent Jr. (habilidades e biotipo ideal para a posição). Dessa forma, o rookie, sem espaço para poder demonstrar suas melhores qualidades, não conseguiria muito espaço nesse primeiro ano, ainda mais porque não é um cornerback super explosivo, playmaker, ou que retorna punts e kickoffs.
Opinião do OTC
Surtain é mais um calouro que, provavelmente, terá uma grande temporada.
Não é um cornerback que chama atenção por sua agilidade extrema, ou explosão, ou ball skills, habilidades de retorno, etc. Contudo, seu jogo não é esse, suas especialidades não são essas e foram tais que o trouxeram até aqui, sendo a nona escolha no Draft de 2021 e chegando em Denver com uma grande expectativa a atingir, seja do front office, comissão técnica ou torcedores.
O calouro me lembra muito outro prospecto de Alabama, que hoje é uma estrela na liga, Marlon Humphrey. Lógico que, ainda, sem a tremenda capacidade de forçar fumbles, como o CB de Baltimore faz, mas apresentando o mesmo biotipo corporal e as mesmas habilidades técnicas e físicas. Patrick Surtain terá uma temporada muito sólida e será importante peça na rotação da secundária de Vic Fangio.
Olá, caros assinantes do On The Clock! Chego por aqui com mais uma série interessantíssima deste site, na qual analisaremos todos os grandes rookies que jogarão nessa temporada e o que esperamos de cada um em termos de cenários positivos e negativos.
Hoje falaremos da estrela da universidade da Florida, Kyle Pitts. Selecionado com a quarta escolha pelo Atlanta Falcons, o tight end é o melhor prospecto na posição saindo do college desde Eric Ebron (cá entre nós, Pitts é anos-luz a frente no quesito recebedor). Foi um prospecto 4 estrelas saindo do high school e no seu ano de freshman jogou apenas 3 partidas. No ano seguinte teve uma temporada sólida e explodiu como o melhor TE do país no ano passado em sua temporada de junior, anotando 12 TDs em apenas 8 jogos e 18 jardas por recepção.
Hoje falaremos sobre os prospectos das Independents (as universidades que não fazem parte de nenhuma conferência) que farão impacto na temporada de 2021 e ajudarão muito seus stocks para o Draft do ano que vem. Após a inclusão de Notre Dame na ACC, as universidades independentes ficaram ainda mais fracas como um “grupo”, existindo talento apto para a NFL somente no campus da BYU. Ocorre que, em Lynchburg, Virginia, o técnico Hugh Freeze construiu, rapidamente, um programa vencedor na universidade de Liberty. E do dia para a noite, temos alguns prospectos com futuro promissor no roster dos Flames, com destaque para o transfer de Auburn, Malik Willis. Como já esperado, a lista abaixo é tomada por atletas das 2 universidades acima mencionadas.
Para os amantes do college e scouting como somos, listar somente 5 prospectos é uma tarefa árdua porque queremos sempre falar de um monte, principalmente dos preferidos, e assim, obviamente, sempre ficam alguns jogadores de fora dessa lista. Abaixo, falaremos sobre os 5 prospectos dos Independents que farão a maior diferença em campo nessa temporada e que serão alvos no Draft de 2022.
Malik Willis, QB, Liberty
6-1 (185 cm)
215 lb (97 kg)
Pontos Fortes
A estrela em ascensão, e possível escolha de primeira rodada no Draft de 2022, é um QB dual threat e demonstra características muito fortes em ambas as facetas de seu jogo. É um quarterback “durão”, que leva pancadas dentro do pocket e fora dele, no jogo corrido, e não deixa que isso abale sua performance. É muito rápido, possui ótima agilidade e explosão em espaços pequenos e tem grande visão quando está correndo com a bola. É um verdadeiro show. Seu braço é muito forte e coloca muita velocidade em seus lançamentos, tendo a habilidade de encaixar passes em janelas muito apertadas. Como vários QBs de alto calibre de hoje em dia, consegue lançar a bola em vários ângulos de braço diferentes. E, com a ajuda óbvia de sua habilidade atlética, lança a bola muito bem quando fora do pocket.
Pontos Fracos
Frequentemente, toma decisões muito ruins: desde tentar forçar passes em janelas muito apertadas (como a maioria dos QBs dual threat com braço forte fazem) até lançar bolas em óbvia e clara marcação dupla. Sua tomada de decisão no pocket também é bem inconstante, já que levou muitos sacks desnecessários, enquanto em outras vezes, fugia do pocket muito rápido, sem sofrer pressão alguma, nem esperar as progressões se desenvolverem ao redor do campo. Sua accuracy também não é das melhores. No jogo corrido sofreu muitos fumbles na temporada passada.
Tyler Allgeier, RB, BYU
5-11 (180 cm)
220 lb (99 kg)
Pontos Fortes
O camisa 25 é muito forte. Possui um porte físico ótimo para a posição (isso se dá ao fato de que era linebacker antes de se tornar um running back em 2020). Apesar do tamanho, é muito elusivo com a bola nas mãos após a recepção, sempre conquistando jardas. Quando localiza o buraco do playside, bota o pé no chão e não hesita em aproveitá-lo. É um RB muito objetivo em seus cortes, buscando sempre jardas positivas. O famoso RB de um corte.
Here is a little highlight appreciation of Tyler Allgeier. A full offseason at RB and more familiarity with the playbook should play well for his chances at significant playing time. pic.twitter.com/T71xtlCLs3
— Dionisio (@BYUAnime) July 23, 2020
Pontos Fracos
Surpreendentemente, não utiliza bem seu tamanho em situações de short yardage, demonstrando dificuldade em achar as pequenas brechas na OL e dificuldade em mover e ganhar batalhas contra os grandalhões da linha defensiva. Se a box estiver cheia, o junior não se dá bem. Mostrou-se, até agora, ser um atleta muito dependente do sistema. Não possui velocidade de chamar atenção, tendo velocidade acima dos 4.5s, provavelmente.
Durrell Johnson, EDGE, Liberty
6-4 (193 cm)
235 lb (106 kg)
Pontos Fortes
Um dos 2 pass rushers de Liberty da lista, é um atleta muito consistente. Extremamente explosivo e, acima de tudo, capaz de produzir. Muito eficiente também contra o jogo corrido, pois possui uma habilidade de perseguição muito boa e um motor que não para, muitas vezes alcançando RBs do outro lado do campo.
NFL Draft Prospect 2022 : If you haven’t already, it’s time to start paying attention to Liberty DL Durrell Johnson. He’s very productive, he just goes out and makes plays! @_Channel_9 pic.twitter.com/Xrjx5lmC8J
— Robert Cardona (@CARDONAFAM29) June 11, 2021
Pontos Fracos
Seu porte físico preocupa, visto que tem somente 235 libras (pouco peso para jogar como edge rusher). Sua capacidade atlética também é posta em xeque, já que seu impacto no jogo corrido é muito mais por esforço do que por talento técnico ou físico.
TreShaun Clark, EDGE, Liberty
6-1 (185 cm)
235 lb (106 kg)
Pontos Fortes
Assim como seu companheiro de time, tem um motor que não para. Joga mais forte que seu tamanho. Utiliza seus braços cumpridos para conseguir separação do bloqueador. Apesar do seu peso, jogou muitos snaps no interior da linha em situações de downs longos, demonstrando ligeira versatilidade e capacidade de jogar em outras techniques.
Pontos Fracos
Não apresenta muitos moves diferentes em seu pass rush, dependendo muito de um eventual bull rush bem-sucedido. Possui um first step lento, sempre tendo que compensar o tempo perdido em seus pass rushes.
Gunnerr Romney, WR, BYU
6-3 (190 cm)
195 lb (88 kg)
Pontos Fortes
O Robin de Dax Milne no corpo de recebedores de BYU nessa última temporada é um corredor de rotas muito bom e sai muito rápido de seus cortes. Mesmo não tendo velocidade de elite, é capaz de ser uma deep threat, pois ganha sempre as bolas no alto, os passes 50/50 (basta ver sua média de jardas por recepção na temporada de 2020). Possui ótimas mãos e nunca faz body catches. Talentoso o bastante para ser utilizado em jogadas variadas, como end arounds.
Pontos Fracos
Corre uma árvore de rotas muito limitada até o momento de sua carreira, trazendo preocupações sobre a capacidade de correr a árvore inteira. Demonstra dificuldade na saída quando confrontado por um CB que joga de maneira mais física, perde muito tempo tentando se desvencilhar.
Caros assinantes do On The Clock, é junho de 2021 e, sim, já iniciaremos nossas análises sobre os melhores prospectos de cada conferência do college para o Draft de 2022. Ora, os senhores estão aqui é para isso, não é mesmo?
Por aqui falaremos sobre os prospectos da Big Ten que farão impacto na temporada de 2021 e ajudarão muito seus stocks para o Draft do ano que vem. Esta é a conferência que, tirando a SEC claro, é a que sempre “revela” os melhores atletas para o próximo nível, com Ohio State puxando a fila com seu celeiro de talentos e o restante das universidades com programas bem blue collar, sempre recrutando e formando excelentes jogadores defensivos, de linha ofensiva e, ocasionalmente, ótimos receivers e running backs.
Para os amantes de college e scouting como somos, listar somente 5 prospectos é uma tarefa árdua porque queremos sempre falar de um monte, principalmente dos preferidos, e assim, obviamente, sempre ficam alguns jogadores de fora dessa lista. Abaixo, falaremos sobre os 5 prospectos da Big Ten que farão a maior diferença em campo nessa temporada e que serão alvos cedo no Draft de 2022.
Aidan Hutchinson, EDGE, Michigan
6-6 (198 cm)
269 lb (122 kg)
Pontos Fortes
O espécime de 6-6, 269, é bem versátil e traz muita força em suas mãos e é um dos EDGEs mais polidos da classe de 2022. Um exemplo claro que consigo me lembrar de uma de suas grandes atuações foi em 2019 contra Iowa, quando deu muito trabalho e venceu o combate diversas vezes contra o grande Tristan Wirfs. Hutchinson é muito bom contra o jogo corrido acumulando um grande número de run stops e, em 2019, registrou 46 pressures, comprovando sua capacidade de impactar no pass rush.
Aidan Hutchinson vs. Tristan Wirfspic.twitter.com/DzsNJOnEPj
— NFL Scout BR 🇧🇷 (@NFLScoutBR) August 27, 2020
Pontos Fracos
O camisa 97 ainda não produziu uma performance totalmente dominante do início ao fim nos 2 últimos anos em Michigan. Ora, um atleta dessa posição é cogitado e draftado na NFL para levar caos ao backfield dos ataques adversários, seja contra o jogo corrido ou contra o jogo aéreo. Hutchinson não receberá notas altas de primeira rodada se continuar sendo um jogador que é somente bom durante a temporada inteira, sem um momento qualquer de pico. EDGEs dessa natureza não se destacam no nível profissional e viram eternos jogadores de rotação nas DLs das equipes. Para isso, deverá usar mais de instintos de agressividade e trabalhar para que seu motor não pare ao longo das partidas.
Sevyn Banks, CB, Ohio State
6-1 (185 cm)
200 lb (90 kg)
Pontos Fortes
O camisa 7 sai muito rápido de seus breaks. Seu quadril também sempre abre com facilidade para qualquer direção quando está cobrindo um recebedor. Ele é muito bom na cobertura homem a homem e consegue grudar no recebedor. É ótimo para realizar tackles em campo aberto e tem uma ótima noção de estabelecer o edge quando alguma corrida vem em sua direção.
Pontos Fracos
Banks demonstrou que falha quando marca receivers que utilizam de seu porte físico para ganhar o topo das rotas. Em lances em que a bola deve ser recepcionada no high point (como em fade routes), os WRs sempre são mais agressivos que o senior de Columbus. Seu tempo de reação em rotas curtas também mostrou-se precário até esse ponto de sua carreira, não por causa de inabilidade física, mas por lento processamento mental mesmo.
Tyler Linderbaum, C, Iowa
6-3 (190 cm)
289 lb (131 kg)
Pontos Fortes
Sempre mantém seu leverage muito bem quando está engajado em seus bloqueios. Exibe um ótimo controle corporal e, por isso, sempre batalha bem em espaços apertados, seja no jogo corrido ou no pass protection. Ele dá todo seu esforço em todo snap e demonstra um instinto agressivo, de finalizar a jogada mesmo, algo essencial para IOLs.
#Iowa center Tyler Linderbaum is a fun run blocker to watch. Nasty finisher. Early in the process but should be a top IOL for 2022. pic.twitter.com/L7eNxzgTaz
— Vinnie Calderone (@CenzoNFL) June 1, 2021
Pontos Fracos
Pelo fato de ter iniciado sua carreira no college como um defensive tackle, é aparente sua inexperiência – até os dias de hoje – como center. Possui dificuldade para reconhecer os diferentes schemes defensivos que existem e, por isso, muitas vezes não sabe como atacá-los. Frequentemente, Tyler erra os alvos no jogo corrido quando chega ao segundo nível da defesa e em situações de campo aberto.
Garrett Wilson, WR, Ohio State
6-0 (183 cm)
193 lb (87 kg)
Pontos Fortes
Sai muito rápido de seus breaks, devido a imensa fluidez de quadris. Se adapta e acha espaços nas zonas de maneira muito fácil quando está correndo suas rotas. Sua capacidade de sair do chão é absurda e consegue ganhar as famosas bolas 50/50, logo, tem um grande controle corporal.
Pontos Fracos
O junior tende a usar moves preguiçosos no topo de suas rotas. No jogo corrido não contribui muito, pois não coloca esforço em seus bloqueios e, quando se encontra em situações de ajudar no jogo corrido em campo aberto, tende a, simplesmente, colocar seu corpo na frente.
Chris Olave, WR, Ohio State
6-1 (185 cm)
188 lb (85 kg)
Pontos Fortes
Olave é um exímio route runner e, claramente, possui um alto QI para a posição, isso fica claro em como ele joga. Obtém separação no topo de suas rotas facilmente, já que as corre com perfeição. Possui um release muito rápido e não deixa o seu menor porte físico atrapalhar seu desempenho contra press coverage.
Pontos Fracos
Seu porte físico não é dos melhores e precisa ganhar mais massa. Isso o prejudica, claramente, quando precisa fazer recepções em tráfego ou em bolas altas em situações de 50/50. Não exibe capacidade ganhar jardas depois da recepção, não sendo muito dinâmico com dribles ou agressividade após o catch.
Hoje falaremos sobre os prospectos da C-USA que farão impacto na temporada de 2021 e ajudarão muito seus stocks para o Draft do ano que vem. Como uma das conferências de muito baixa expressão da Division I do college, normalmente, suas universidades não oferecem muitos talentos para a NFL quando chega a época do Draft. Contudo, ainda assim existem prospectos que valem a pena conferir e que se destacam muito dentro da conferência em si. Na classe de 2022 temos, por exemplo, 2 atletas importantes que utilizaram o ano a mais de elegibilidade que a NCAA deu para os atletas devido à pandemia da COVID-19, para jogar mais uma temporada em alto nível e elevar seus stocks perante os olhos dos scouts .
Para os amantes do college e scouting como somos, listar somente 5 prospectos é uma tarefa árdua porque sempre queremos falar de um monte, principalmente dos preferidos, e assim, obviamente, sempre ficam alguns jogadores de fora dessa lista. Abaixo, falaremos sobre os 5 prospectos da C-USA que farão a maior diferença em campo nessa temporada e que serão alvos no Draft de 2022.
Hoje falaremos sobre os prospectos da AAC que farão impacto na temporada de 2021 e ajudarão muito seus stocks para o Draft do ano que vem. Essa é uma conferência que possui grandes equipes como UCF, Cincinnati e Memphis. Nos anos recentes, o representante do Group of 5 nos bowls de grande relevância sempre saem daqui e, consequentemente, os melhores prospectos também! Para essa próxima classe, percebemos um domínio de talento por parte dos Bearcats, visto que o técnico Luke Fickell vem construindo um forte programa em Ohio.
Para os amantes do college e scouting como somos, listar somente 5 prospectos é uma tarefa árdua porque sempre queremos falar de um monte, principalmente dos preferidos, e assim, obviamente, sempre ficam alguns jogadores de fora dessa lista. Abaixo, falaremos sobre os 5 prospectos da AAC que farão a maior diferença em campo nessa temporada e que serão alvos cedo no Draft de 2022.
Reggie Roberson Jr., WR, SMU
6-0 (183 cm)
200 lb (90 kg)
Pontos Fortes
É muito fluido saindo de seus breaks. Possui ótimas mãos e raramente faz body catches. Acha a bola com facilidade no ar e executa recepções difíceis. É muito bom em rotas verticais e utiliza muito bem sua velocidade para ganhar dos marcadores em rotas deste tipo. Demonstrou variedade de moves para sair de press coverage.
Pontos Fracos
Tem problemas com lesões: sofreu uma no pé que o fez perder jogos na temporada de 2019 e jogou apenas 5 partidas no ano de 2020. Não demonstrou habilidade para correr todas rotas possíveis da árvore, bem limitado quanto isso e quanto a seu posicionamento, visto que pouquíssimas vezes alinha em outro lugar sem ser no lado esquerdo da formação.