A offseason de 2022 é crucial para os Jets

by João Gabriel Gelli

Um dos times mais interessantes para acompanhar durante a offseason de 2022 será o New York Jets. Nele, o GM Joe Douglas entrará em sua quarta temporada no comando da franquia. Por enquanto, ele acumula um retrospecto de 13-36, o que já teria derrubado muitos executivos na liga. Contudo, seus superiores entenderam que faria um trabalho de longo prazo e tiveram paciência. Agora, Douglas precisará começar a mostrar resultados.

Em termos de filosofia de construção de elenco, um de seus principais focos foi a linha ofensiva. Contratou diversos jogadores na free agency e escolheu Mekhi Becton e Alijah Vera-Tucker na primeira rodada, além de outros em escolhas mais baixas. Além disso, depois de ser amarrado a Adam Gase e Sam Darnold no começo da carreira, também já teve a oportunidade de escolher um treinador e um quarterback. Dessa forma, na última offseason contratou Robert Saleh para comandar o time e usou a segunda escolha geral no Draft para selecionar o QB Zach Wilson.

Estes movimentos fizeram com que as principais peças para a franquia estivessem posicionadas a partir da tomada de decisão de Douglas. Portanto, o time agora precisará de uma trajetória ascendente em termos de resultados para validar as escolhas de seu GM. Para auxiliar nesse processo, ele entrará em uma offseason fundamental, na qual terá bom espaço para trabalhar na free agency e no Draft.

A evolução de Zach Wilson

O primeiro passo para que o processo nos Jets tenha sucesso é que Zach Wilson demonstre evolução em relação ao seu ano de calouro. Ele foi titular em 13 partidas, vencendo apenas três. Nestes jogos, totalizou 55,6% dos passes para 2334 jardas (6,1 por tentativa), 9 touchdowns e 11 interceptações. Além disso, correu 29 vezes para 185 jardas e 4 TDs.

Os sinais não foram muito promissores. Wilson demonstrou os flashes de talento de braço e capacidade de vencer fora de estrutura, mas estas não são características muito estáveis na liga. Também exibiu problemas com um processamento lento para executar progressões e tomar decisões, além de um trabalho de pés que muitas vezes prejudicava sua tomada de decisão. Por isso, quando se alia o teste do olho com os números, é fácil dizer que teve uma temporada ruim.

Com um coordenador ofensivo promissor como Mike LaFleur no comando do ataque e com seu treinador pessoal como técnico de QBs da franquia, Wilson tem o ambiente e o talento para evoluir. Caso receba mais ajuda no restante do elenco, pode ter um grande salto em seu segundo ano.

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1 comentário

akilescruz 15 de janeiro de 2022 - 11:49
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