A evolução das posições – Linebackers

by Alexandre Castro

Semana passada falamos sobre a evolução da função de Tight Ends. Hoje iremos falar sobre os Inside Linebackers, que inclusive, tem suas mudanças causadas pelas mudanças das funções de TE, saindo de apenas bloqueadores para recebedores no meio do campo tão prolíficos que em alguns times contribuem como um WR1. O embate entre ataque e defesa é uma grande partida de xadrez, o ataque evolui um conceito novo, a defesa tem que mudar também, e vice-versa.

A evolução das posições – Tight Ends

Vamos lá!

A posição de Libnebacker

Por definição, o linebacker MIKE é o defensor do meio do campo. Esse jogador costuma ser conhecido como o quaterback da defesa e geralmente é responsável por fazer ajustes com base na formação ofensiva, descida e distância.

No passado, o linebacker era excelente no suporte de corrida, mas não era o melhor na hora de defender o passe, isso porque, como dito no texto sobre os TEs, eles basicamente não eram ameaças. Esses caras pesavam na faixa de 245-260, e sua responsabilidade de passe eram bem simples, marcando as zonas de hook ou curl, ou atuando como QB spy para quaterbacks adversários mais móveis. Ao longo dos tempos, a posição evoluiu e, na NFL de hoje, é quase impossível para a defesa ter um defensor do tipo que só defende a corrida, sem contribuir nas tarefas de cobertura.

A primeira mudança

Vamos pegar caras como Brian Urlacher, Patrick Willis e Ray Lewis, destaques dos anos 90/2000, como exemplo:

Urlarcher: 6’4, 258lbs e 4.57s nas quarenta jardas;

Willis: 6’1, 240lbs, 4.56s nas quarenta jardas;

Lewis: 6’1, 240lbs e 4.58s nas quarenta jardas;

Agora, alguns destaques da década de 2010:

Bobby Wagner: 6’0, 242lbs e 4.46s;

Roquan Smith: 6’1, 236lbs e 4.51s;

Fred Warner: 6’3”, 236lbs e 4.64s;

A primeira mudança foi tornar os LBs mais leves e mais rápidos. Ganharam cada vez mais atribuições de cobertura, mas sem perder o poder o de defender sideline a sideline e atacar os gaps tendo força suficiente para fazer frente aos OLs.

Hoje, devido à prevalência de formações em nickel, o MIKE muitas vezes tem que cobrir um tight end verticalmente na seam, cobrir running backs vindo do backfield e até mesmo ter que marcar no 1v1 algum slot receiver em situações específicas de blitz.

Segunda mudança

Nos drafts dos anos 2020’s vimos outras mudanças, com LBs ainda mais leves e mais velozes. Mesmo que no meio disso você tenha caras como Jack Campbell (249), Micah Parsons (245), Zaven Collins (260).

Eis aqui alguns exemplos:

Patrick Queen: 237lbs, 4.5s;

Jordyn Brooks: 240, 4.5s;

Kenneth Murray: 241, 4.5s;

Isaiah Simmons: 239, 4.39s;

Chad Muma:  239, 4.6s;

Troy Andersen: 235, 4.4s;

Daiyan Henley: 225, 4.5s;

Drew Sanders: 233, 4.66s;

Esta é a responsabilidade mais difícil do MIKE, já que ele ainda é um defensor focado na corrida, e o play action frequente pode causar aquela pausa de um segundo fatal que permite que um recebedor, tight end ou running back ganhe espaço. Por causa disso, o MIKE de hoje deve ser capaz de ler/diagnosticar, abrir os quadris e entrar em sua zona ou seguir de perto sua marcação individual.

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