Confirmando (ou não) o report: Maurice Hurst

by Felipe Vieira

Continuando a série que deu início com o WR Courtland Sutton, hoje voltaremos no primeiro guia do Draft do OTC para analisarmos o iDL Maurice Hurst, draftado pelos Raiders na quinta rodada de 2018. Nossa nota final para ele era de primeira rodada e foi o primeiro grande steal da era On The Clock, pois muitos deixaram de escolhê-lo por ele possuir um problema no coração e isso causou um certo receio de ele não conseguir entrar em campo como profissional. Entrando em sua temporada, Hurst ainda não teve nenhum problema quanto a isso e hoje é uma peça fundamental para a linha defensiva dos Raiders.

Hurst foi escolhido na quinta rodada e para nós foi o grande steal do Draft, porém os Raiders o trataram como uma escolha de quinta rodada e mesmo tendo mostrado claramente ser superior a PJ Hall (2a rodada daquele mesmo Draft), os Raiders continuavam a priorizar Hall, até que ele se lesionou e Hurst assumiu. E nunca mais saiu.

Habilidade atlética

O que escrevemos na época: Hurst possui altura sólida e peso abaixo do ideal para a sua posição. Exibe muito boa habilidade atlética e mostra muito boa agilidade lateral, explosão e equilíbrio.

O que aconteceu: Obviamente sua altura não podia ser feito muita coisa a respeito e seu peso se manteve estável em relação ao que apresentou no Combine (292 libras). Seu atleticismo traduziu bem para a liga e a explosão foi sua principal qualidade.

Processamento mental

O que escrevemos na época: Jogador inteligentíssimo e consegue processar o que está acontecendo rapidamente, conseguindo identificar screens imediatamente e fazer stunts com timing perfeito. Exibe alta competitividade perseguindo adversários mesmo quando teoricamente estão longe do seu alcance. Não para até o apito final.

O que aconteceu: Jogador com uma intensidade invejável e com muita inteligência. Absolutamente tudo o que descrevemos no seu report se traduziu como profissional.

Explosão

O que escrevemos na época: Os três primeiros passos de Hurst são fantásticos. Sua explosão é elite e consegue estressar a OL tanto contra a corrida quanto contra o passe.

O que aconteceu: Sua principal característica como prospecto também se manteve como profissional. Explosão dele segue sendo de elite com muita capacidade de estressar verticalmente.

Uso das Mãos

O que escrevemos na época: Possui bons rip e swim moves que usa bem principalmente no pass rush. No jogo corrido, precisa manter a integridade melhor usando as suas mãos por dentro.

O que aconteceu: Hurst evoluiu nesse quesito e adicionou mais movimentos em seu arsenal. Segue tendo mãos rápidas e firmes que o colocam em boa posição para parar a jogada.

Pass Rush

O que escrevemos na época:  Possui planos de pass rush e movimentos para variar o ataque. Exibe habilidade para fechar no QB usando principalmente sua velocidade. Hurst vence alinhando em 3 ou 4 technique.

O que aconteceu: Apesar de ter tido apenas 3.5 sacks em 2019, Hurst foi responsável por 38 pressões em apenas 355 tentativas. Jogador com muita capacidade de colapsar o pocket de maneiras diferentes, inclusive na jogada abaixo vemos o seu bend que para um inside defensive lineman é excelente.

vs Corrida

O que escrevemos na época: Hurst é um jogador que gosta de invadir o backfield adversário alinhado como 3-technique, porém algumas vezes ele se compromete demais e dá overrun no RB, deixando o seu gap exposto.

O que aconteceu: Teve 15 run stops em 2019, número apenas mediano para a sua posição e hoje acaba sendo o grande ponto de interrogação do seu jogo, apesar de ter pontos positivos.

Leverage

O que escrevemos na época:  Joga com o pad bem baixo mostrando que possui um leverage muito bom e consegue manter esse leverage, raramente sendo empurrado para trás e conseguindo penetrar no backfield com frequência mantendo os pés ativos durante o bloqueio.

O que aconteceu: Já vimos em algumas jogadas separadas aqui que conseguiu mostrar bend e ótimo leverage. Ainda precisa pensar identificar melhor o jogo terrestre e ancorar para este tipo de jogada ao invés de ser agressivo demais e perder o running back por conta disso.

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2 comentários

VICTOR BASTOS 27 de agosto de 2020 - 15:29

Haja coração, amigo;

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akilescruz 28 de agosto de 2020 - 15:06

Um dos melhores post que já vi no site. Muito bacana o texto com os vídeos mostrando exatamente o comentado.

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